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Exame físico de tórax

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1 Fernanda E. Bocutti T6 
Exame Físico na Pneumologia 
1) Facies 
 pletora facial (bronquítico) 
 Cushingóide: corticóide 
 Dor: na embolia pulmonar, no pneumotórax 
 Lesão cutânea em asa de borboleta: LUES 
 Enoftalmia, ptose palpebral e miose unilateral: Síndrome 
de Claude BernardHorner 
2) Peso 
 Obeso Bronquítico: Blue bloater 
 Magro Enfisematoso: Pink puffer 
 Emagrecimento: doenças consuptivas: TBC, CA, HIV 
3) Cianose 
 Lábios, nariz, orelhas bilaterais: insuficiência respiratória 
4) Batimento de asa do nariz 
 Indica dificuldade ventilatória severa, sendo mais comum 
em crianças 
5) Lesões cutâneas 
 Eritema nodoso: TBC e neoplasias 
 Manchas café com leite: neurofibromatose 
 Lesões em “vespertílio”: LUES 
6) Mucosa oral e nasal 
 Lesão moriforme: paracoccidiodomicose 
 Lesão hipercrômica: Doença de Addison secundária a 
TBC Herpes labial: pneumonia pneumocócica 
 Lesão de mucosa nasal: Granulomatose de Wegener 
7) Pescoço 
 Turgência jugular em bronquíticos crônicos: cor pulmonale 
 Gânglios cervicais e supraclaviculares: TBC, 
paracoccidiodomicose, linfomas, metástases de carcinoma 
brônquico 
 
 Inspeção 
 Palpação 
 Percussão 
 Ausculta 
Inspeção Estática: Observar a presença de cicatrizes e 
manchas, abaulamentos e retrações, lesões cutâneas e más 
formações 
 Ex 1: abaulamento unilateral no derrame pleural 
 Ex 2: Cicatriz: trauma, punção, cirurgia 
 Ex 3: Pectus escavatum 
 Ex 4: Pectus carinatum 
 Ex 5: Tórax em tonel: enfisematoso 
Inspeção Dinâmica: 
 Padrão respiratório abdominal: indicativo inicial de 
dificuldade respiratória 
 Respiração paradoxal: retração do gradil costal a 
inspiração 
 Ortopneia: dispneia aliviada com a posição ortostática: 
Insuf. cardíaca ou respiratória 
 Trepopneia: dispneia relacionada com os decúbitos laterais 
(derrame pleural volumoso) 
Inspeção Dinâmica: 
 Respiração de Kussmaul: acidose metabólica (diabetes 
descompensado) 
 Respiração de Cheyne Stokes: neuropatias centrais 
graves, insuf. Respiratória grave agudizada, alguns casos de 
distúrbios do sono 
 Respiração de Biot: Ritmo respiratório anárquico: TCE, HIC, 
Insuf. Cardiorrespiratória 
Palpação: 
 Elasticidade: Diminuição da complacência pulmonar 
(enfisema e fibrose pulmonar intersticial difusa) 
Exame Físico do Tórax 
 
2 Fernanda E. Bocutti T6 
 Expansibilidade: Diminuída nas patologias que causam 
restrição pulmonar (derrame pleural, pneumotórax, sequela 
de TBC, enfisema, fibrose pulmonar intersticial difusa 
 Frêmito toracovocal: Gerado pela vibração das cordas 
vocais do paciente (trinta e três). 
a) Diminuído: enfisema pulmonar, derrame pleural, 
pneumotórax, atelectasia. 
b) Aumentado: consolidação pulmonar 
Percussão: 
 som claro-pulmonar: som grave e intenso, semelhante à 
percussão de um tambor recoberto, que se produz ao 
percutir o tórax de indivíduos normais; 
 som submaciço e maciço: som mais agudo, menos intenso 
e mais curto que o som claro-pulmonar. Acontece nas 
atelectasias, derrames pleurais e condensações. Indivíduos 
obesos ou muito musculosos podem ter menor sonoridade 
pulmonar por causa dos obstáculos à transmissão do som; 
 som hiper sonoro: mais intenso, mais grave e mais 
duradouro que o som claro-pulmonar; é observado no 
enfisema; 
 som timpânico: assemelha-se ao som do tambor, no 
pneumotórax. 
Ausculta pulmonar: 
 O ciclo respiratório normal: 1/3 inspiratório e 2/3 
expiratório. 
 Os sons inspiratórios são mais audíveis que os 
expiratórios. 
 Os sons são mais intensos quando próximos das grandes 
vias aéreas. 
 Depende da quantidade de panículo adiposo do doente, e 
por isso sons são menos intensos nos obesos 
Ausculta pulmonar: 
Murmúrio vesicular: É o som que se ausculta em indivíduos 
normais. Assemelha-se ao som do sopro por um canudo e 
não é homogêneo em relação às diversas áreas de ausculta. 
Cornagem, traqueísmo ou estridor: Indicativo de obstrução 
alta: estenoses traqueais e laringites agudas 
Roncos: Estreitamento em vias aéreas de grosso calibre por 
edema ou secreção. Muda de timbre ao tossir 
Estertores Bolhosos: Presença de secreção em vias aéreas. 
Podem ser de finas, médias ou grossas bolhas. Audíveis na 
inspiração e expiração 
 Estertores crepitantes: Audíveis ao final da inspiração 
(velcro) 
 Sibilos: estreitamento das vias aéreas (asma) 
 Sopro Tubário: Consolidação pulmonar 
 Sopro cavitário: turbilhonamento do ar dentro de uma 
cavitação pulmonar 
 Atritos Pleurais: Roçar dos folhetos pleurais 
 Ausculta da voz murmurada: Trinta e três 
a) Normal: Incompreensível 
b) Broncofonia: Ressonância da voz aumentada, nitidez do 
som: consolidação 
c) Egofonia: som com timbre metálico ou anasalado 
(consolidação com broncograma aéreo)

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