Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Semiologia Farmacêutica e Anamnese na Avaliação Clínica Prof. André Schmidt Suaiden andresuaiden@usp.br @andresuaiden Possui graduação em Farmácia pela UNESP Especialista em Atenção Farmacêutica - Formação Farmácia Clinica Mestrado em Farmacologia pelo ICB/USP Doutorado em Farmacologia pelo ICB/USP Preceptor em Farmácia Clínica Hospital Sírio Libanês Desenvolve pesquisa relacionada à Asma Desenvolve pesquisa em farmácia clínica (acompanhamento farmacoterapêutico, semiologia farmacêutica e clínica farmacêutica no HC/INCOR) Membro titular da comissão de ética (CEUA-USP) Coordenador Geral do Curso de Verão em Farmacologia do ICB/USP Membro da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE) Membro da Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária (SBFC) Membro da Comissão Assessora de Farmácia do CRF-SP, CRF-PR, CRF-MG e CRF RO Membro da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) Membro da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica Professor de Graduação e Pós Graduação na área de Farmacologia, e Farmácia Clínica (Mackenzie, UMC e ICTQ). André Schmidt Suaiden Objetivo da aula • Desenvolver competências que permitam ao Farmacêutico identificar sinais e sintomas apresentados pelo paciente a fim de desenvolver uma análise crítica no processo de cuidado primário a saúde. Além de proporcionar ao Farmacêutico subsídios, para uma avaliação clínica e ferramentas para o processo de anammnse e semiologia . • Conhecimentos técnicos para auxiliar na elaboração de anamneses em atenção farmacêutica e na elaboração e discussão de casos clínicos. •Habilitar profissionais a reconhecer condições potencialmente graves ou que necessitem de atendimento por outros profissionais da saúde. •Saber identificar condições dentro do âmbito da atenção farmacêutica (PRM, por exemplo) e identificar outras condições associadas. Ao final do curso o Farmacêutico estará apto a: •Saber encaminhar um paciente a um serviço de emergênciaou de seguimento ambulatorial, se necessário. •Estar preparado para trabalhar em equipe com os demais profissionais de saúde e para discutir condutas com embasamento farmacêutico e baseado em evidências científicas. Conteúdo Programático • Reconhecer e aplicar comunicação e acolhimento entre Farmacêutico e paciente • Identificar e aplicar conceitos de semiologia e anamnese farmacêutica • Reconhecer e identificar as fases do método clínico • Realizar coleta de dados • Realizar exames físicos • Registrar dados coletados MATERIAIS PARA EXAMES FÍSICOS INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA ATENÇÃO ● Ambiente silencioso ● Posição do paciente (decúbito dorsal, sentado, decúbito lateral esquerdo...) ● Instruções ao paciente (alterações na respiração) ● Campânula (frequência baixa) x Diafragma (alta frequência) TIPO MORFOLÓGICO (Fonte: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, pág. 1567 , 2ª edição –Editora Nova Fronteira) • Ciência geral dos signos (sinais) • Estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas de signos (imagens, gestos,vestuários, ritos, etc.) • Sistemas de significação •Semiótica–“a arte dos sinais” = estudo e descrição dos sinais de uma doença SEMIOLOGIA (Isabela M. Benseñor, Milton de Arruda Martins e José Antônio Atta; Editora Sarvier, 2002) “Estudo de sinais, sintomas e conjuntos de sinais e sintomas com a finalidade de se fazer o diagnóstico ou os diagnósticos clínicos” • Referem – se a o que o paciente sente • Não são absolutos, sendo influenciados por culturas, comunicabilidade, inteligência, vivência e base sócio - econômica •São individuais •Exemplo: DOR– diferentes limiares SINTOMAS • Referem- se àquilo que o examinador encontra • Podem ser observados e quantificados SINAIS Sinais e sintomas TEMPERATURA Denise Mota, 2009 Valores normais • Temperatura 0C Classificação Variação Hipotermia <36 Normotermia 36-37 Febrícula 37-37,5 Febre baixa 37,5-38,5 Febre moderada 38,6-39,5 Febre alta 39,6-405 Hiperpirexia >40,5 PULSO ● É a onda de expansão e contratação das artérias, resultante dos batimentos cardíacos; ● Técnicas de aferição; Denise Mota, 2009 Valores normais • Frequência cardíaca (mpm) Idade Variação Recém-nascido 120-160 Lactente 90-140 Pré-escolar 80-110 Escolar 75-100 Adolescente 60-90 CLASSIFICAÇÃO ● Taquicardia - > 100 bpm; ● Bradicardia - < 60 bpm; ● Normocardia – 60 a 80 bpm (até 100 bpm*); ALTERAÇÃO ● Frequência: relações sexuais, atividade física, sono, respiração, pós prandial, hemorragia, febre, miocardiopatia, ICC, etc...; ● Volume - hipotireoidismo, insuficiência aórtica. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA OBESIDADE Palestras em empresas com convênio, associações de bairro, igrejas escolas etc... ADMIRÁVEL MUNDO NOVO ? Inglaterra, 1932 A obesidade é uma doença crônica multifatorial e complexa. Fatores: Psicológicos Psicossociais Genéticos Hábitos de Vida ■ A obesidade é uma doença metabólica crônica definida por desbalanceamento energético e acúmulo excessivo de tecido adiposo; ■ Nas últimas décadas a prevalência da obesidade vem apresentando um aumento em vários países ao redor do mundo; ■ Este fato torna-se preocupante , já que o excesso de gordura corporal, principalmente a abdominal, esta diretamente relacionado com várias alterações; ■ A obesidade conduz a um estado de inflamação crônica de baixo grau; ■ Nos últimos anos, o tecido adiposo deixou de ser considerado apenas um reservatórios de energia para ser reconhecido como órgão de múltiplas funções; Adipose tissue IL-6 e IL-8 adiponectina ↑ leptina TNF-α Estrógeno ↑ inibidor de ativação do plasminogênio-1 (PAI-1) ↑ resistina ↑ AGL ↑ insulina ↑ cortisol ↑ lipoproteína-lipase adrenalina inflamação diabetes do tipo 2 hipertensão Dislipidemia aterogênica trombose aterosclerose Lyon 2003; Trayhurn et al 2004; Eckel et al 2005 Efeitos metabólicos adversos dos produtos dos adipócitos asma Baixa ingesta calórica Aumento de gasto energético Exercícios físicos Tratamento farmacológico Tratamento cirúrgico (bariátrica) Tratamento comportamental Tratamento O QUE FALAR NA CONSULTA ? MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Peso (P) – Pacientes deverão ser pesados descalços, em posição ereta, com o mínimo de roupas possível e após esvaziarem a bexiga. A balança deverá ter precisão de 0,1 Kg devidamente calibrada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Estatura (E) – Os pacientes devem ser medidos no inicio do acompanhamento, descalços em posição ereta, braços estendidos ao longo do corpo e olhar fixo em um ponto no horizonte. O estadiômetro deve ter precisão de 1 mm. IMC- O índice de massa corporal deve ser calculado (IMC = peso / altura ²) como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002). Os seguintes pontos de corte são utilizados para classificar as pessoas de acordo com o IMC (kg / m²): baixo peso IMC <18, normal ≥ 18,5 e <25, pré-obesidade ≥ 25 e <30, obeso ≥ 30. Circunferência Abdominal (CA) – A circunferência abdominal deve ser obtida em todos os pacientes do acompanhamento a fim de prevenir ou acompanhar a obesidade abdominal. Deverá ser utilizada fita métrica inelástica posicionada na cintura natural ou menor curvatura localizada entre ao rebordo costal inferior e a crista ilíaca, conforme preconizado pela I-DBTSM (Sociedade Brasileira de Hipertensão, 2010). Para a tomada da CA o paciente permanecerá de pé, com os braços estendidos ao longo do corpo e os pés juntos. Consulta Farmacêutica MEDIÇÃO PRESSÃO ARTERIAL 1. Na Farmácia... paciente entra..., mede a P.A. 2. Recebe o resultado da medição,... 3. ??? 4. O que é feito com o resultado ? OPORTUNIDADE O profissional de saúde deve saber o que fazer com o resultado da medição. Para isso é preciso ter “Conhecimento” Hipertensão ArterialA Hipertensão Arterial (HAS) representa um dos maiores desafios em saúde pública, particularmente pela complexidade dos recursos necessários para seu controle como doença . Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) Hipertensão e Dislipidemia são os fatores de risco aterogênicos mais importantes para morbimortalidade relacionada à doenças crônicas (SBC, 2004), e o controle destes fatores reduz o risco de doença coronariana (NCEP, 2002). MEDIÇÃO PRESSÃO PRESSÃO ARTERIAL ARTERIAL Populações acima de 35 anos de idade. HAS, pode chegar a 4 em cada 10 pessoas. Aproximadamente 60% de pacientes apresentam algum tipo de complicação. Geralmente desconhecida pela metade dos pacientes. 50% dos pacientes não conhecem seu problema e dos 50% que conhecem seu problema, somente a metade deles recebe algum tipo de assistência médica para seu controle. Deixamos 75% de todos os casos sem nenhum tipo de atenção ou serviços médicos. Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) MEDIÇÃO PRESSÃO ARTERIAL O controle de PAS em idosos reduziu mortalidade total em 13%, a mortalidade cardiovascular em 18% e o risco de cardiovascular em 23% (STAESSEN et.al.; 2000), A redução de 2 mmHg na PA média em qualquer faixa etária acompanha uma redução de até 10% nos eventos cardiovasculares (LEWINGTON et al.,2002); A redução de 3 mmHg na PAS está associada a redução em 22% risco cardiovascular (HOPE, 2000); Como a farmácia é um estabelecimento de saúde, de fácil acesso, onde o farmacêutico está disponível em período integral; é oportuno para que possa contribuir com a saúde pública na prevenção, identificação, triagem, orientação e acompanhamento com intuito de controle da P.A e redução das complicações de saúde da Hipertensão Arterial. Triagem Monitoramento Técnica Registro Orientação VALOR PAGO R$ 8,00 MEDIÇÃO PRESSÃO ARTERIAL Tabela 1 - Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos) Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe* (normal alta) 130–139 85–89 Hipertensão estágio 1 140–159 90–99 Hipertensão estágio 2 160–179 100–109 Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90 Fonte:VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (SBC,2010). Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial. * Pressão normal-alta ou pré-hipertensão são termos que se equivalem na literatura. AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL 1 – Explicar o procedimento ao paciente e deixa-lo em repouso por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo; ● Não conversar durante a verificação; 2 – Certificar-se de que o paciente NÃO: ● Esta com a bexiga cheia; ● Praticou exercícios físicos ha pelo menos 60 minutos; ● Ingeriu bebidas alcoólicas, cafés ou alimentos; ● Fumou nos 30 minutos anteriores; 3 –Posicionamento do paciente: Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso na recostado na cadeira e confortável, o braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou quarto espaço intercostal), livre de roupas desconfortáveis, apoiado com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido. 1 – Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida, selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço*; 2 – Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; 3 – Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; 4 –Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial; 5 - Palpar a artéria braquial na fossa cubital, e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva; 6 – Inflar rapidamente até ultrapassar em 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação; 7 – Proceder a deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); 8 – Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral fraco, seguida de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; 9 – Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). 10 – Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa; 11 – Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero; 12 – Sugere –se esperar em torno de 1 minuto para a nova medida, embora esse aspecto seja controverso; 13 – Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente; 14 – Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço na qual a pressão arterial foi medida. Denise Mota, 2009 Valores normais • Pressão arterial • Varia de acordo com: • Sexo • Idade • Altura • Tabelas com percentis de PA de acordo com percentis de altura, sexo e idade Denise Mota, 2009 Pressão arterial • Técnica: • Criança na posição sentada, braço direito, em repouso • Borracha inflável do manguito deve circundar o braço e deve cobrir 40% da distância do olécrano ao acrômio • Estoscópio não pode ficar sob o manguito • Pressão sistólica e diastólica • Necessário 3 aferições em diferentes ocasiões Denise Mota, 2009 Locais de medida de PA • Cubital ■ Poplítea ■ Pediosa • Bexiga cheia? • Perna cruzada? • Posição do paciente na cadeira • Paciente esta bem sentado? Denise Mota, 2009 Valores normais • Pressão arterial Manguito Largura(cm) Comprimento(cm) RN 2,5-4 5-9 Lactente 4-6 11,5-18 Criança 5-9 17-19 Adulto 10,5-13 22-26 Braço grande de adulto 14-15 30,5-33 Coxa de adulto 18-19 36-38 Report of the 4nd Task Force Conhecimento da Técnica • Aparelho eletrônico de pulso Geralmente 10mmHg à maior • Para uso no domicilio • Estado do paciente - (deixar em repouso 10’) • Para uso em pesquisa clínica: Omron HEM-705 (automático). Validado por protocolos estabelecidos e critérios de precisão pela Association for the Advancement of Medical Instrumentation (AAMI). Cliente veio a farmácia, pediu para verificar a PA e o FARMACÊUTICO verificou 160 X 100 mmhg o que fazer ? Paciente faz uso de medicação? ●Se faz? Faz uso regular ? ● Adesão ao tratamento ? ● Condição financeira do paciente; ● Saber se é possível bancar $ o tratamento sugerido pelo médico URGÊNCIA HIPERTENSIVA Aumento da P.A (≥160/100mmHg), não associados a quadros clínicos agudos como obnubilação (Estado vertiginoso caracterizado por ofuscação da vista e obscurecimento da conciência causada por um distúrbio da circulação do encéfalo), vômitos, dispnéia, dor no peito, insuficiência cardíaca, retenção urinária não apresentam risco imediato de vida ou de dano a órgãos-alvo; A redução deve ser realizada em até 3h e controle da PA em até 24h; Tranquilizar o paciente e monitorar a PA por 15-30 minutos; Caso permaneça nos mesmos níveis, preconiza-se uso via oral, de um dos medicamentos: diurético de alça, betabloqueador, inibidor da ECA, ou antagonista dos canais de cálcio (usar se já foram prescritos pelo médico). Não deve-se usar medicamento sublingual como nifedipina ou vasodilatador; Avaliar se é hipertenso em uso de medicação (adesão, stress..) ou se necessita de diagnóstico (encaminhar para atendimento médico). Marcar retorno em até 24 horas para reavaliar a pressão arterial • Hipertensão Arterial em geral não é emergência • Baixar muito rápidoa P.A. – pode ser um Risco • Adalat sublingual / Sustrate / Captopril sublingual - como anti- hipertensivo de emergência !!! EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA PA (≥ 180/120mmHg) com lesões em órgãos-alvo em progressão como: encefalopatia hipertensiva, acidente vascular encefálico, edema agudo de pulmão, infarto do miocárdio e evidências de hipertensão maligna ou de dissecção aguda da aorta. Os pacientes devem ser encaminhados para hospitalização para serem submetidos a tratamento com vasodilatadores de uso endovenoso, tais como nitroprussiato de sódio ou hidralazina. Redução de 25% da PA em 1h. Depois de obtida a redução imediata dos níveis de pressão, iniciase terapia anti-hipertensiva de manutenção com interrupção da medicação parenteral. CONDUTA Conhecimento • Cuidado – paciente com IR não pode baixar muito; • O nefrologista deseja ~130X80 ; • P.A. em pacientes com IR – 110X65 (é baixo) • A perfusão não é suficiente quando. P.A. é baixa. Orientação e Acompanhamento Um único medicamento + Mudança hábito de vida • Pode reduzir até 30mmHg em 6 meses de tratamento • Orientação: Dieta, Estilo de vida, Lazer, Prática de atividade física frequente (~ 200’ de caminhada por semana) • Avaliar se existe RNM, melhorar adesão ao tratamento ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO POCIENTE ASMÁTICO INVERNO DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Palestras Campanhas de Vacinação Uso de medicação e dispositivos inalatórios * Técnica, Registro e Orientação TRIAGEM PULMONAR NA FARMÁCIA PODEMOS DETECTAR UM PROBLEMA PULMONAR COM UM SIMPLES EXAME DE MEDIDA DE PICO EXPIRATÓRIO. ESTE PROCEDIMENTO PODE PREVENIR DOENÇAS PULMONARES MAIS GRAVES. NESTES CASOS ENCAMINHA-SE O PACIENTE IMEDIATAMENTE AO MÉDICO. AO TRATAR O PACIENTE PRECOCEMENTE PODE-SE AMENIZAR OS CUSTOS DE SAÚDE PÚBLICA E SOFRIMENTO DO PACIENTE E DE SEUS FAMILIARES. TRATAMENTO O objetivo do tratamento é manter o controle da asma por períodos prolongados, levando sempre em consideração os efeitos adversos potenciais, interação medicamentosa e custos dos medicamentos • Controlar os sintomas; • Permitir atividades habituais – trabalho, escola, lazer; • Evitar crises, idas à emergências e hospitalizações; • Reduzir a necessidade de uso de broncodilatadores para alivio; • Manter a função pulmonar normal ou melhor possível; • Minimizar efeitos adversos da medicação; • Prevenir a morte. *Tratamento não farmacológico envolve a educação do usuário e sua família o controle ambiental e a mudança de hábitos como fumo, atividade física e alimentação. TABAGISMO Pulmões sadios X Pulmões fumantes 147 CESSAÇÃO TABÁGICA CAMPANHAS Aumento de gasto energético Exercícios físicos Tratamento farmacológico Tratamento comportamental Tratamento Anamnese Farmacêutica Fonte: Resolução 586 do CFF de 08/2013 Fonte: Resolução 586 do CFF de 08/2013 • problema de saúde auto-limitante; • de cura espontânea; • com menos de sete dias; • não está relacionado com outra doença ; • não é causado por outro medicamento; • Relacionada as patologias em acompanhamento (OBESIDADE, TABAGISMO, NÃO FARMACOLÓGICA); A farmacoterapia deve atender três requisitos: ► Ter indicação (necessidade) ► Ter efetividade ► Ter segurança Caso contrario resulta - PRM Caso clínico Acompanhamento farmacoterapêutico QP: Sentindo muito cansaço, sede excessiva, sonolência, boca amarga, dor de cabeça e diarreia. Paciente sexo masculino, 60 anos de idade, não tabagista bebe socialmente aos finais de semana, HAS diagnosticado desde 2005, PA 110 x 80 mmHg. Não fumante, vegetariano há 4 anos, faz uso de dieta cetogênica, consome 10 xicaras de café ao dia. Faz uso de água alcalina 4x ao dia e água morna com cúrcuma e limão pela manhã. Mãe teve AVC aos 45 anos de idade, Pai falecido por IAM a 20 anos. Após separação voltou para a religião, acredita na cura pelo milagre da fé. Sua alimentação baseia se em lanches rápidos e fast food, joga futebol as finais de semana, mas sofreu uma luxação e foi receitado cetoprofeno 100mg (1 - 0 - 1).Teve um resfriado onde passou pelo convênio médico e foi lhe receitado Amoxicilina 500 mg (1 – 1 – 1) e Nimesulida 100mg (1 – 0 – 1), e o balconista da Farmácia ainda lhe vendeu um Multigripe® e um Redoxon®. Paciente após a separação teve uma crise de ansiedade e procurou um psiquiatra que lhe receitou Valeriana 50 mg (0 – 0 – 2) e diazepan 10mg para dormir (0 – 0 – 1). Para HAS utiliza os seguintes medicamentos prescrito pelo seu cardiologista Aradois H® 50/12,5 mg (1 – 0 – 1), Enalapril 10mg (1 – 0 – 1), Propranolol 10 mg (1 – 0 – 1). Paciente relata ser alérgico a poeira, ácaro, e mofo, fazendo uso de Prometazina quando crise 25mg, e hidroxizina 25mg para rinite. Ao ser perguntado se utiliza mais algum medicamento, diz que utiliza Linagliptida 5mg (Trayenta), não utiliza por ser caro para, mas não esta tomando pois achou caro, e Metformina 850 mg (2x ao dia antes do café da manhã e antes do jantar). Seus exames são os seguintes: EXAMES: Glicemia de jejum 180 mg/dL Hemoglobina Glicada 5,6% Ureia 31mg/d/L – VR 15 - 45 mg/dL Creatinina 1,03mg/dL – VR 0,4 – 1,3 mg/dL Acido Urico 8,1 mg/dL – VR 2,4 – 4,7 mg/dL Colesterol Total 228 mg/dL – VR até 200 mg/dL HDL 27 mg/dL – VR bom > 60 mg/dL LDL 1104 mg/dL – VR 130 – 159 mg/dL Límitrofe Triglicerideos 315 mg/dL – VR menor que 200 mg/dL Potassio 4,6 mmol/L – VR 3,5 5,1 mmol/L Transaminase Pirúvica (Amino Transferase Alanina) (ALT/TGP) 51 U/L – VR de 10 a 40 Transaminase Oxalacética (amino transferase aspartato) (TGO/AST) 45 U/L – VR 15 a 40 “ Não basta conhecer os sintomas é preciso conhecer as pessoas...” ÁS C www.facebook.com/andreschmidt.suaiden andresuaiden@usp.br @andresuaiden Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 TEMPERATURA Valores normais Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Valores normais Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 ADMIRÁVEL MUNDO NOVO ? Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 Número do slide 89 Número do slide 90 Número do slide 91 Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94 Número do slide 95 Número do slide 96 Número do slide 97 Número do slide 98 Número do slide 99 Número do slide 100 Número do slide 101 Número do slide 102 Número do slide 103 Número do slide 104 Número do slide 105 Número do slide 106 Número do slide 107 Número do slide 108 Número do slide 109 Número do slide 110 Número do slide 111 Número do slide 112 Número do slide 113 Valoresnormais Pressão arterial Locais de medida de PA Número do slide 117 Valores normais Número do slide 119 Número do slide 120 Número do slide 121 Número do slide 122 Número do slide 123 Número do slide 124 Número do slide 125 Número do slide 126 Número do slide 127 Número do slide 128 Número do slide 129 Número do slide 130 Número do slide 131 Número do slide 132 Número do slide 133 Número do slide 134 Número do slide 135 Número do slide 136 Número do slide 137 Número do slide 138 Número do slide 139 Número do slide 140 Número do slide 141 Número do slide 142 Número do slide 143 Número do slide 144 Número do slide 145 Número do slide 146 Pulmões sadios X Pulmões fumantes Número do slide 148 Número do slide 149 Número do slide 150 Número do slide 151 Número do slide 152 Número do slide 153 Número do slide 154 Número do slide 155 Número do slide 156 Número do slide 157 Número do slide 158 Número do slide 159 Número do slide 160 Número do slide 161 Número do slide 162 Número do slide 163 Número do slide 164 Número do slide 165 Número do slide 166 Número do slide 167 Número do slide 168 Número do slide 169 Número do slide 170 Número do slide 171 Número do slide 172 Número do slide 173 Número do slide 174 Número do slide 175 Número do slide 176 Número do slide 177 Número do slide 178 Número do slide 179 Número do slide 180 Número do slide 181 Número do slide 182 Número do slide 183 Número do slide 184 Número do slide 185 Número do slide 186 Número do slide 187 Número do slide 188 Número do slide 189
Compartilhar