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Semiologia Farmacêutica

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Semiologia Farmacêutica 
e Anamnese na Avaliação 
Clínica
Prof. André Schmidt Suaiden
andresuaiden@usp.br
@andresuaiden
Possui graduação em Farmácia pela UNESP
Especialista em Atenção Farmacêutica - Formação Farmácia Clinica
Mestrado em Farmacologia pelo ICB/USP
Doutorado em Farmacologia pelo ICB/USP
Preceptor em Farmácia Clínica Hospital Sírio Libanês
Desenvolve pesquisa relacionada à Asma
Desenvolve pesquisa em farmácia clínica (acompanhamento farmacoterapêutico,
semiologia farmacêutica e clínica farmacêutica no HC/INCOR)
Membro titular da comissão de ética (CEUA-USP)
Coordenador Geral do Curso de Verão em Farmacologia do ICB/USP
Membro da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE)
Membro da Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária (SBFC)
Membro da Comissão Assessora de Farmácia do CRF-SP, CRF-PR, CRF-MG e CRF RO
Membro da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF)
Membro da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica
Professor de Graduação e Pós Graduação na área de Farmacologia, e Farmácia Clínica
(Mackenzie, UMC e ICTQ).
André Schmidt Suaiden
Objetivo da aula
• Desenvolver competências que permitam ao Farmacêutico
identificar sinais e sintomas apresentados pelo paciente a fim de
desenvolver uma análise crítica no processo de cuidado primário a
saúde. Além de proporcionar ao Farmacêutico subsídios, para uma
avaliação clínica e ferramentas para o processo de anammnse e
semiologia .
• Conhecimentos técnicos para auxiliar na elaboração de
anamneses em atenção farmacêutica e na elaboração e
discussão de casos clínicos.
•Habilitar profissionais a reconhecer condições
potencialmente graves ou que necessitem de atendimento
por outros profissionais da saúde.
•Saber identificar condições dentro do âmbito da atenção
farmacêutica (PRM, por exemplo) e identificar outras
condições associadas.
Ao final do curso o Farmacêutico estará apto a:
•Saber encaminhar um paciente a um serviço de
emergênciaou de seguimento ambulatorial, se
necessário.
•Estar preparado para trabalhar em equipe com os
demais profissionais de saúde e para discutir condutas
com embasamento farmacêutico e baseado em
evidências científicas.
Conteúdo Programático
• Reconhecer e aplicar comunicação e acolhimento entre
Farmacêutico e paciente
• Identificar e aplicar conceitos de semiologia e anamnese
farmacêutica
• Reconhecer e identificar as fases do método clínico
• Realizar coleta de dados
• Realizar exames físicos
• Registrar dados coletados
MATERIAIS PARA EXAMES FÍSICOS
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCULTA
ATENÇÃO
● Ambiente silencioso
● Posição do paciente (decúbito dorsal, sentado, decúbito lateral esquerdo...)
● Instruções ao paciente (alterações na respiração)
● Campânula (frequência baixa) x Diafragma (alta frequência) 
TIPO MORFOLÓGICO
(Fonte: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, pág. 1567 , 2ª edição –Editora Nova Fronteira)
• Ciência geral dos signos (sinais)
• Estuda todos os fenômenos culturais como se fossem 
sistemas de signos (imagens, gestos,vestuários, ritos, etc.) 
• Sistemas de significação 
•Semiótica–“a arte dos sinais” = estudo e descrição dos sinais 
de uma doença
SEMIOLOGIA
(Isabela M. Benseñor, Milton de Arruda Martins e José Antônio Atta; Editora Sarvier, 2002)
“Estudo de sinais, sintomas e conjuntos de
sinais e sintomas com a finalidade de se fazer o
diagnóstico ou os diagnósticos clínicos”
• Referem – se a o que o paciente sente
• Não são absolutos, sendo influenciados por culturas,
comunicabilidade, inteligência, vivência e base sócio -
econômica
•São individuais
•Exemplo: DOR– diferentes limiares
SINTOMAS
• Referem- se àquilo que o examinador encontra
• Podem ser observados e quantificados
SINAIS
Sinais e sintomas
TEMPERATURA
Denise Mota, 2009
Valores normais
• Temperatura 0C 
Classificação Variação 
Hipotermia <36
Normotermia 36-37
Febrícula 37-37,5
Febre baixa 37,5-38,5
Febre moderada 38,6-39,5
Febre alta 39,6-405
Hiperpirexia >40,5
PULSO
● É a onda de expansão e contratação das artérias, resultante 
dos batimentos cardíacos;
● Técnicas de aferição;
Denise Mota, 2009
Valores normais
• Frequência cardíaca (mpm)
Idade Variação 
Recém-nascido 120-160
Lactente 90-140
Pré-escolar 80-110
Escolar 75-100
Adolescente 60-90
CLASSIFICAÇÃO
● Taquicardia - > 100 bpm;
● Bradicardia - < 60 bpm;
● Normocardia – 60 a 80 bpm (até 100 bpm*);
ALTERAÇÃO
● Frequência: relações sexuais, atividade física, sono, 
respiração, pós prandial, hemorragia, febre, miocardiopatia, 
ICC, etc...;
● Volume - hipotireoidismo, insuficiência aórtica. 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
OBESIDADE
Palestras em empresas com convênio, 
associações de bairro, igrejas escolas 
etc...
ADMIRÁVEL MUNDO 
NOVO ?
Inglaterra, 1932
A obesidade é uma doença crônica multifatorial e
complexa.
Fatores:
Psicológicos Psicossociais
Genéticos Hábitos de Vida
■ A obesidade é uma doença metabólica crônica
definida por desbalanceamento energético e
acúmulo excessivo de tecido adiposo;
■ Nas últimas décadas a prevalência da obesidade vem apresentando
um aumento em vários países ao redor do mundo;
■ Este fato torna-se preocupante , já que o excesso de gordura
corporal, principalmente a abdominal, esta diretamente relacionado
com várias alterações;
■ A obesidade conduz a um estado de inflamação crônica de baixo
grau;
■ Nos últimos anos, o tecido adiposo deixou de ser considerado apenas
um reservatórios de energia para ser reconhecido como órgão de
múltiplas funções;
Adipose
tissue
IL-6 e IL-8
adiponectina
↑ leptina
TNF-α
Estrógeno
↑ inibidor de ativação
do plasminogênio-1
(PAI-1)
↑ resistina
↑ AGL
↑ insulina
↑ cortisol
↑ lipoproteína-lipase
adrenalina
inflamação
diabetes
do tipo 2
hipertensão
Dislipidemia
aterogênica
trombose
aterosclerose
Lyon 2003; Trayhurn et al 2004; Eckel et al 2005
Efeitos metabólicos adversos dos produtos dos 
adipócitos
asma
Baixa ingesta calórica
Aumento de gasto energético
Exercícios físicos
Tratamento farmacológico
Tratamento cirúrgico (bariátrica)
Tratamento comportamental
Tratamento
O QUE FALAR NA CONSULTA ?
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Peso (P) – Pacientes deverão ser pesados descalços, em posição
ereta, com o mínimo de roupas possível e após esvaziarem a bexiga.
A balança deverá ter precisão de 0,1 Kg devidamente calibrada pelo
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(INMETRO).
Estatura (E) – Os pacientes devem ser medidos no inicio do
acompanhamento, descalços em posição ereta, braços estendidos ao
longo do corpo e olhar fixo em um ponto no horizonte. O
estadiômetro deve ter precisão de 1 mm.
IMC- O índice de massa corporal deve ser calculado (IMC = peso /
altura ²) como recomendado pela Organização Mundial da Saúde
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002). Os seguintes pontos de
corte são utilizados para classificar as pessoas de acordo com o IMC
(kg / m²): baixo peso IMC <18, normal ≥ 18,5 e <25, pré-obesidade ≥ 25
e <30, obeso ≥ 30.
Circunferência Abdominal (CA) – A circunferência abdominal deve ser obtida
em todos os pacientes do acompanhamento a fim de prevenir ou
acompanhar a obesidade abdominal. Deverá ser utilizada fita métrica
inelástica posicionada na cintura natural ou menor curvatura localizada entre
ao rebordo costal inferior e a crista ilíaca, conforme preconizado pela I-DBTSM
(Sociedade Brasileira de Hipertensão, 2010). Para a tomada da CA o paciente
permanecerá de pé, com os braços estendidos ao longo do corpo e os pés
juntos.
Consulta 
Farmacêutica
MEDIÇÃO PRESSÃO ARTERIAL 
1. Na Farmácia... paciente entra..., mede a P.A. 
2. Recebe o resultado da medição,... 
3. ??? 
4. O que é feito com o resultado ? OPORTUNIDADE
O profissional de saúde deve saber o que fazer com o resultado da 
medição. Para isso é preciso ter “Conhecimento” 
Hipertensão ArterialA Hipertensão Arterial (HAS) representa um dos maiores desafios em
saúde pública, particularmente pela complexidade dos recursos
necessários para seu controle como doença .
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
Hipertensão e Dislipidemia são os fatores de risco aterogênicos mais
importantes para morbimortalidade relacionada à doenças crônicas
(SBC, 2004), e o controle destes fatores reduz o risco de doença
coronariana (NCEP, 2002).
MEDIÇÃO PRESSÃO PRESSÃO ARTERIAL ARTERIAL
Populações acima de 35 anos de idade.
HAS, pode chegar a 4 em cada 10 pessoas.
Aproximadamente 60% de pacientes apresentam algum tipo de complicação.
Geralmente desconhecida pela metade dos pacientes.
50% dos pacientes não conhecem seu problema e dos 50% que conhecem seu
problema, somente a metade deles recebe algum tipo de assistência médica para
seu controle.
Deixamos 75% de todos os casos sem nenhum tipo de atenção ou serviços
médicos. Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
MEDIÇÃO PRESSÃO ARTERIAL 
O controle de PAS em idosos reduziu mortalidade total em 13%, a mortalidade
cardiovascular em 18% e o risco de cardiovascular em 23% (STAESSEN et.al.; 2000),
A redução de 2 mmHg na PA média em qualquer faixa etária acompanha uma
redução de até 10% nos eventos cardiovasculares (LEWINGTON et al.,2002);
A redução de 3 mmHg na PAS está associada a redução em 22% risco
cardiovascular (HOPE, 2000);
Como a farmácia é um estabelecimento de saúde, de fácil acesso, onde o
farmacêutico está disponível em período integral; é oportuno para que possa
contribuir com a saúde pública na prevenção, identificação, triagem, orientação e
acompanhamento com intuito de controle da P.A e redução das complicações de
saúde da Hipertensão Arterial.
Triagem 
Monitoramento
Técnica
Registro
Orientação
VALOR PAGO R$ 
8,00
MEDIÇÃO PRESSÃO ARTERIAL
Tabela 1 - Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no 
consultório (> 18 anos) 
Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85 
Limítrofe* (normal alta) 130–139 85–89 
Hipertensão estágio 1 140–159 90–99 
Hipertensão estágio 2 160–179 100–109 
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 
Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90 
Fonte:VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (SBC,2010). 
Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve 
ser utilizada para classificação da pressão arterial. 
* Pressão normal-alta ou pré-hipertensão são termos que se equivalem na literatura. 
AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
1 – Explicar o procedimento ao paciente e deixa-lo em repouso por pelo 
menos 5 minutos em ambiente calmo;
● Não conversar durante a verificação;
2 – Certificar-se de que o paciente NÃO:
● Esta com a bexiga cheia;
● Praticou exercícios físicos ha pelo menos 60 minutos;
● Ingeriu bebidas alcoólicas, cafés ou alimentos;
● Fumou nos 30 minutos anteriores;
3 –Posicionamento do paciente:
Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no 
chão, dorso na recostado na cadeira e confortável, o braço deve estar na 
altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou quarto espaço 
intercostal), livre de roupas desconfortáveis, apoiado com a palma da mão 
voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.
1 – Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida, 
selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço*;
2 – Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
3 – Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
4 –Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial;
5 - Palpar a artéria braquial na fossa cubital, e colocar a campânula ou o diafragma 
do estetoscópio sem compressão excessiva;
6 – Inflar rapidamente até ultrapassar em 20 a 30 mmHg o nível estimado da 
pressão sistólica, obtido pela palpação;
7 – Proceder a deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo);
8 – Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de 
Korotkoff), que é em geral fraco, seguida de batidas regulares, e, após, aumentar 
ligeiramente a velocidade de deflação;
9 – Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de 
Korotkoff).
10 – Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e
completa;
11 – Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da
sistólica/diastólica/zero;
12 – Sugere –se esperar em torno de 1 minuto para a nova medida, embora
esse aspecto seja controverso;
13 – Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente;
14 – Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço na qual a
pressão arterial foi medida.
Denise Mota, 2009
Valores normais 
• Pressão arterial
• Varia de acordo com:
• Sexo
• Idade
• Altura 
• Tabelas com percentis de PA de acordo com 
percentis de altura, sexo e idade
Denise Mota, 2009
Pressão arterial
• Técnica:
• Criança na posição sentada, braço direito, em repouso
• Borracha inflável do manguito deve circundar o braço e 
deve cobrir 40% da distância do olécrano ao acrômio
• Estoscópio não pode ficar sob o manguito
• Pressão sistólica e diastólica
• Necessário 3 aferições em diferentes ocasiões
Denise Mota, 2009
Locais de medida de PA
• Cubital ■ Poplítea
■ Pediosa 
• Bexiga cheia?
• Perna cruzada?
• Posição do paciente
na cadeira
• Paciente esta bem
sentado?
Denise Mota, 2009
Valores normais
• Pressão arterial 
Manguito Largura(cm) Comprimento(cm) 
RN 2,5-4 5-9
Lactente 4-6 11,5-18
Criança 5-9 17-19
Adulto 10,5-13 22-26
Braço grande de 
adulto
14-15 30,5-33
Coxa de adulto 18-19 36-38
Report of the 4nd Task Force
Conhecimento da Técnica 
• Aparelho eletrônico de pulso
Geralmente 10mmHg à maior
• Para uso no domicilio 
• Estado do paciente - (deixar em repouso 10’) 
• Para uso em pesquisa clínica: Omron HEM-705 (automático). Validado por
protocolos estabelecidos e critérios de precisão pela Association for the
Advancement of Medical Instrumentation (AAMI).
Cliente veio a farmácia, pediu para verificar a PA e o 
FARMACÊUTICO verificou 160 X 100 mmhg o que 
fazer ?
Paciente faz uso de medicação? 
●Se faz? Faz uso regular ? 
● Adesão ao tratamento ?
● Condição financeira do paciente;
● Saber se é possível bancar $ o tratamento sugerido pelo médico 
URGÊNCIA HIPERTENSIVA 
Aumento da P.A (≥160/100mmHg), não associados a quadros clínicos agudos como obnubilação
(Estado vertiginoso caracterizado por ofuscação da vista e obscurecimento da conciência causada
por um distúrbio da circulação do encéfalo), vômitos, dispnéia, dor no peito, insuficiência cardíaca,
retenção urinária não apresentam risco imediato de vida ou de dano a órgãos-alvo;
A redução deve ser realizada em até 3h e controle da PA em até 24h;
Tranquilizar o paciente e monitorar a PA por 15-30 minutos;
Caso permaneça nos mesmos níveis, preconiza-se uso via oral, de um dos medicamentos: diurético
de alça, betabloqueador, inibidor da ECA, ou antagonista dos canais de cálcio (usar se já foram
prescritos pelo médico). Não deve-se usar medicamento sublingual como nifedipina ou vasodilatador;
Avaliar se é hipertenso em uso de medicação (adesão, stress..) ou se necessita de diagnóstico
(encaminhar para atendimento médico).
Marcar retorno em até 24 horas para reavaliar a pressão arterial
• Hipertensão Arterial em geral não é emergência
• Baixar muito rápidoa P.A. – pode ser um Risco
• Adalat sublingual / Sustrate / Captopril sublingual - como anti-
hipertensivo de emergência !!!
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
PA (≥ 180/120mmHg) com lesões em órgãos-alvo em progressão
como: encefalopatia hipertensiva, acidente vascular encefálico, edema
agudo de pulmão, infarto do miocárdio e evidências de hipertensão
maligna ou de dissecção aguda da aorta.
Os pacientes devem ser encaminhados para hospitalização para serem
submetidos a tratamento com vasodilatadores de uso endovenoso, tais
como nitroprussiato de sódio ou hidralazina. Redução de 25% da PA em
1h.
Depois de obtida a redução imediata dos níveis de pressão, iniciase
terapia anti-hipertensiva de manutenção com interrupção da medicação
parenteral.
CONDUTA Conhecimento
• Cuidado – paciente com IR não pode baixar muito;
• O nefrologista deseja ~130X80 ;
• P.A. em pacientes com IR – 110X65 (é baixo) • A perfusão não é
suficiente quando. P.A. é baixa.
Orientação e Acompanhamento 
Um único medicamento + Mudança hábito de vida 
• Pode reduzir até 30mmHg em 6 meses de tratamento
• Orientação: Dieta, Estilo de vida, Lazer, Prática de atividade física 
frequente (~ 200’ de caminhada por semana)
• Avaliar se existe RNM, melhorar adesão ao tratamento
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
AO POCIENTE ASMÁTICO
INVERNO DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Palestras
Campanhas de
Vacinação
Uso de medicação
e dispositivos 
inalatórios
* Técnica, Registro e Orientação
TRIAGEM PULMONAR
NA FARMÁCIA PODEMOS DETECTAR UM PROBLEMA
PULMONAR COM UM SIMPLES EXAME DE MEDIDA DE PICO
EXPIRATÓRIO. ESTE PROCEDIMENTO PODE PREVENIR
DOENÇAS PULMONARES MAIS GRAVES. NESTES CASOS
ENCAMINHA-SE O PACIENTE IMEDIATAMENTE AO MÉDICO. AO
TRATAR O PACIENTE PRECOCEMENTE PODE-SE AMENIZAR
OS CUSTOS DE SAÚDE PÚBLICA E SOFRIMENTO DO
PACIENTE E DE SEUS FAMILIARES.
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é manter o controle da asma por
períodos prolongados, levando sempre em consideração os
efeitos adversos potenciais, interação medicamentosa e custos
dos medicamentos
• Controlar os sintomas;
• Permitir atividades habituais – trabalho, escola, lazer;
• Evitar crises, idas à emergências e hospitalizações;
• Reduzir a necessidade de uso de broncodilatadores para alivio;
• Manter a função pulmonar normal ou melhor possível;
• Minimizar efeitos adversos da medicação;
• Prevenir a morte.
*Tratamento não farmacológico envolve a educação do usuário e sua família
o controle ambiental e a mudança de hábitos como fumo, atividade física e
alimentação.
TABAGISMO
Pulmões sadios X Pulmões fumantes
147
CESSAÇÃO TABÁGICA
CAMPANHAS
Aumento de gasto energético
Exercícios físicos
Tratamento farmacológico
Tratamento comportamental
Tratamento
Anamnese Farmacêutica
Fonte: Resolução 586 do CFF de 08/2013
Fonte: Resolução 586 do CFF de 08/2013
• problema de saúde auto-limitante;
• de cura espontânea;
• com menos de sete dias;
• não está relacionado com outra doença ;
• não é causado por outro medicamento;
• Relacionada as patologias em acompanhamento 
(OBESIDADE, TABAGISMO, NÃO FARMACOLÓGICA);
A farmacoterapia deve atender três requisitos:
► Ter indicação (necessidade)
► Ter efetividade
► Ter segurança
Caso contrario resulta - PRM
Caso clínico 
Acompanhamento 
farmacoterapêutico
QP: Sentindo muito cansaço, sede excessiva,
sonolência, boca amarga, dor de cabeça e diarreia.
Paciente sexo masculino, 60 anos de idade, não tabagista bebe
socialmente aos finais de semana, HAS diagnosticado desde 2005, PA
110 x 80 mmHg. Não fumante, vegetariano há 4 anos, faz uso de dieta
cetogênica, consome 10 xicaras de café ao dia. Faz uso de água alcalina
4x ao dia e água morna com cúrcuma e limão pela manhã. Mãe teve AVC
aos 45 anos de idade, Pai falecido por IAM a 20 anos. Após separação
voltou para a religião, acredita na cura pelo milagre da fé. Sua
alimentação baseia se em lanches rápidos e fast food, joga futebol as
finais de semana, mas sofreu uma luxação e foi receitado cetoprofeno
100mg (1 - 0 - 1).Teve um resfriado onde passou pelo convênio médico e
foi lhe receitado Amoxicilina 500 mg (1 – 1 – 1) e Nimesulida 100mg (1 –
0 – 1), e o balconista da Farmácia ainda lhe vendeu um Multigripe® e um
Redoxon®. Paciente após a separação teve uma crise de ansiedade e
procurou um psiquiatra que lhe receitou Valeriana 50 mg (0 – 0 – 2) e
diazepan 10mg para dormir
(0 – 0 – 1). Para HAS utiliza os seguintes
medicamentos prescrito pelo seu cardiologista
Aradois H® 50/12,5 mg (1 – 0 – 1), Enalapril 10mg
(1 – 0 – 1), Propranolol 10 mg (1 – 0 – 1). Paciente
relata ser alérgico a poeira, ácaro, e mofo, fazendo
uso de Prometazina quando crise 25mg, e
hidroxizina 25mg para rinite. Ao ser perguntado se
utiliza mais algum medicamento, diz que utiliza
Linagliptida 5mg (Trayenta), não utiliza por ser
caro para, mas não esta tomando pois achou caro,
e Metformina 850 mg (2x ao dia antes do café da
manhã e antes do jantar). Seus exames são os
seguintes:
EXAMES:
Glicemia de jejum 180 mg/dL
Hemoglobina Glicada 5,6% 
Ureia 31mg/d/L – VR 15 - 45 mg/dL
Creatinina 1,03mg/dL – VR 0,4 – 1,3 mg/dL
Acido Urico 8,1 mg/dL – VR 2,4 – 4,7 mg/dL
Colesterol Total 228 mg/dL – VR até 200 mg/dL
HDL 27 mg/dL – VR bom > 60 mg/dL
LDL 1104 mg/dL – VR 130 – 159 mg/dL Límitrofe
Triglicerideos 315 mg/dL – VR menor que 200 mg/dL
Potassio 4,6 mmol/L – VR 3,5 5,1 mmol/L
Transaminase Pirúvica (Amino Transferase Alanina) (ALT/TGP) 51 U/L – VR de 10 
a 40
Transaminase Oxalacética (amino transferase aspartato) (TGO/AST) 45 
U/L – VR 15 a 40
“ Não basta conhecer os 
sintomas é preciso 
conhecer as pessoas...” 
 ÁS C
www.facebook.com/andreschmidt.suaiden
andresuaiden@usp.br
@andresuaiden
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	Valoresnormais 
	Pressão arterial
	Locais de medida de PA
	Número do slide 117
	Valores normais
	Número do slide 119
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	Número do slide 121
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	Número do slide 142
	Número do slide 143
	Número do slide 144
	Número do slide 145
	Número do slide 146
	Pulmões sadios X Pulmões fumantes
	Número do slide 148
	Número do slide 149
	Número do slide 150
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