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Abordagem clínica das anemias

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RAFAELLA BONFIM TXXIX 
Abordagem Clínica das Anemias 
CONCEITO 
• Anemia é definida como uma redução da massa eritrocitária, porém, na prática, é diagnosticada pela diminuição da 
hemoglobina ou diminuição do hematócrito 
 Hb/Ht reduzem de forma proporcional (exceto na talassemia) 
VALORES DE REFERÊNCIA ERITROGRAMA 
 
 
 
 
 
→ CHCM baixa: deficiência de ferro 
→ CHCM alta: esferocitose ou aglutinação de hemácias 
→ RDW: medida de variação no tamanho das hemácias 
ETIOPATOGENIA 
▪ Anemia relativa 
• É uma anemia secundária a algum problema, tais como 
✓ Hiperidratação (ICC e IRC) 
✓ Doenças crônicas 
✓ Hipoalbuminemia 
▪ Anemia verdadeira 
✓ Hemorragia aguda/Crônica 
✓ Anemia por menor produção de hemácias - hipoproliferativas (classificação fisiológica) 
• Diagnosticadas pela reticulocitopenia, resultam da baixa taxa de produção de hemácias, sendo as causas mais comuns: 
1. Deficiência de nutrientes essenciais por falta de absorção, ingestão inadequada ou perda crônica de ferro, ácido fólico, 
vitamina b12 
2. Distúrbios/supressão da medula óssea alguma patologia/medicamentos/quimioterapia/radioterapia 
3. Baixos níveis de hormônios tróficos estimulantes da eritropoiese, como EPO – IRC; TSH – hipotireoidismo; andrógenos 
4. Doenças crônicas secundárias a processos inflamatórias, infecciosos ou neoplásicas 
5. Eritropoiese ineficaz hiperplasia eritroide intensa na MO; redução na produção de reticulócitos; hemólise intramedular 
✓ Anemia por maior destruição das hemácias – hiper proliferativas (classificação fisiológica) 
DHL elevado, bilirrubina indireta aumentada, haptoglobina baixa, reticulocitose 
• Maior destruição das hemácias, sendo as causas mais comuns: 
1. Defeitos extra corpusculares (anticorpos, infecções, sequestro esplênico, drogas, agentes químicos/físicos, malária) 
2. Defeitos intracorpusculares (hereditários - talassemias ou adquiridos – HPN) 
 Hereditárias: alteração na formação da hb ou por processo enzimático ou por deficiência na produção de hb 
 Adquiridas: autoimunes 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• As manifestações clínicas dependem do grau da anemia, da velocidade da instalação e das necessidades de 02 do 
paciente 
✓ Por exemplo, se a anemia se instalou rapidamente, pode ser que a paciente não teve tempo de desenvolver 
mecanismos compensatórios, logo, apresentará muitos sintomas 
SINAIS/SINTOMAS 
o Devido à diminuição da oferta de 02: dispneia, fadiga, palpitação, letargia, confusão, angina, arritmia, IAM 
o Devido a hipovolemia (sangramento): fadiga, cansaço, câimbras musculares, tontura postural, letargia, síncope, 
hipotensão persistente, choque e morte 
o Outras: 
✓ Esplenomegalia/adenomegalia 
✓ Icterícia – principalmente em anemia hemolítica 
✓ Infecções 
✓ Dores ósseas – comum em neoplasias da medula 
DIAGNÓSTICO 
• O diagnóstico deve ser feito através da: 
o História clínica do paciente: 
→ Houve perda de apetite? Perda de peso? Febre? Sudorese noturna? Como está o hábito intestinal? (mudança na cor, 
forma, presença de sangue), Como está o hábito alimentar? Uso de álcool? 
→ Correlacionar com a etnia (negro= falciforme; europeu= talassemia), doenças pré-existentes (artrite reumatoide, 
insuficiência renal crônica), histórico familiar; uso de medicamentos (AINES, AAS); já teve anemia antes? 
o Exame físico: 
→ Palidez, icterícia, linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, taquicardia, febre, hipotensão postural → achados em 
pacientes com anemia 
o Exames laboratoriais: 
→ Hemograma completo 
→ Reticulócitos (são hemácias jovens) 
 Se estiver alto (reticulocitose): indicativo de produção compensatória de hemácias pela medula e joga esses 
reticulócitos para fora da medula mesmo sem estarem maduros devido a alta destruição de hemácias → anemia hiper 
proliferativa em resposta à uma anemia hemolítica 
→ Análise de sangue periférico 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA 
• Por meio da classificação morfológica, pode-se já pensar em algumas causas etiológicas e pedir exames específicos 
▪ Normocítica, normocrômica (VCM ENTRE 80-97 E HCM ENTRE 28-32) 
 Anemia de doença crônica/inflamatória - como DRC 
 Anemia associada a neoplasias - desencadeiam inflamação crônica 
 Síndrome mielodisplásica - doença clonal, considerada uma neoplasia hematológica que é frequente em idosos 
▪ Microcítica, hipocrômica (VCM < 80Fl E HCM <28) 
 Anemia ferropênica (ferropriva); talassemias – principal diagnóstico diferencial 
 Anemia de doença crônica 
 Anemia sideroblástica hereditária 
▪ Macrocítica, normocrômica (VCM > 100Fl HCM ENTRE 28-32) 
 Anemias megaloblásticas – deficiência de B12 e folato (alteração na síntese de DNA que faz com que as células 
imaturas sejam gigantes) 
 Alcoolismo; doença hepática; Hipotiroidismo; SMD 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
▪ Normocrômica 
 Valores de Hb corpuscular média (HCM) entre 28-32 
▪ Hipocrõmica 
 Valores de Hb corpuscular média (HCM) menores que 28 
▪ Anisocitose 
 RDW alto acima de 14,5% 
CONTAGEM DE RETICULÓCITOS 
▪ Classificação fisiológica 
o Reticulocitose: resposta medular hiper proliferativa (reticulócitos alto) – acima de 2% ou 101.000 
o Reticulopenia: resposta medular hipoproliferativa (reticulócitos baixo) – abaixo de 0,2% ou 39.000 
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANDO REALIZAR AVALIAÇÃO MEDULAR? 
• Deve-se realizar a avaliação medular sempre que há diminuição de outras células da MO (pancitopenia – redução do 
número de eritrócitos, leucócitos e plaquetas) além das hemácias 
 Suspeitar de alteração no tecido medular de forma global 
➢ Quando há leucopenia, plaquetopenia → solicitar dosagem de B12 e ácido fólico (porque a anemia megaloblástica 
altera todas as células da MO); se excluir deficiência de B12 e ácido fólico → biópsia de MO 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
ANÁLISE DE SANGUE PERIFÉRICO 
 
QUESTÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX

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