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AMD - CONTROLE ADMINISTRATIVO

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Controle do Estado
2 espécies: controle político e controle administrativo. 
Controle político – exercido entre os poderes do Estado. Tem por 
base a necessidade de equilíbrio dos poderes estruturais da república 
– freios e contrapesos (checks and balances), estabelecendo normas 
que inibem o crescimento e compensem a fraqueza. Concebido por 
Montesquieu (teoria da separação dos poderes).
Controle político na CF – executivo vetando projetos oriundos do 
legislativo (art. 66, §1º). Legislativo rejeita o veto do chefe do executivo 
(art. 66, §4º). Judiciário controla ambos por meio da legalidade e 
constitucionalidade dos atos. É o chefe do executivo que, no exercício 
do controle político do Judiciário, nomeia os integrantes das mais altas 
Cortes de Justiça do pais (art. 101, §ú; art. 104, §ú; art. 107). 
Legislativo controla judiciário nos aspectos financeiros e orçamentários 
(art. 70).
Controle político – objetivo é a preservação e o equilíbrio das 
instituições democráticas do Pais. É matéria de dir. constitucional.
Controle administrativo – tem em mira os órgãos incumbidos da 
função administrativa. Fiscalização financeira das pessoas da adm. 
direta e indireta, verificação da legalidade dos atos administrativos.
Fundamentos do controle adm. da Adm. Pública
2 pilares de sustentação: o princípio da legalidade e das políticas 
administrativas. 
Legalidade - Necessidade de instrumentos eficientes para o controle 
da legalidade administrativa. Todos os atos devem obediência ao que 
a lei determina.
Políticas administrativas – poder da adm. de estabelecer suas 
diretrizes, suas metas, suas prioridades e seu planejamento para suas 
atividades mais eficientes e rápidas. Observância dos objetivos a 
serem alcançados por intermédio da gestão dos interesses coletivos.
Controle
Conceito – (i) conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos por 
meio dos quais se exerce o (ii) poder de fiscalização e de revisão (iii) 
da atividade administrativa em qualquer das esferas de poder.
(i) Conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos – formas de 
controle jurídico, como o controle judicial dos atos administrativos e 
formas administrativas de controle, como exerce a controladoria sobre 
os atos dos órgãos (controle interno).
(ii) Poder de fiscalização e de revisão – elementos básicos de controle 
– fiscalizar é verificar os atos dos agentes e órgãos e sua relação e 
comprometimento com o alcance e adequação da finalidade precípua 
da administração pública, o interesse coletivo. Revisão é o poder de 
corrigir atos viciados de ilegalidade (autotutela) ou para se adequar às 
políticas administrativas.
(iii) Atividade administrativa em qualquer das esferas de poder – todos 
exercem atividades administrativas e sobre elas, em qualquer esfera, 
haverá controle. 
Exemplo de controle – reforma do Judiciário (EC n. 45/2004) – criação 
do CNJ e do CNMP, com funções de fiscalizar as atividades 
administrativas e financeira do Judiciário e a zelar pela observância 
dos princípios do art. 37 (art. 103-B, §4º, da CRFB/88).
Objetivo
Assegurar as garantias dos administrados e da própria administração 
no sentido de ver alcançado o interesse coletivo e de não serem 
vulnerados direitos subjetivos e metas da própria administração, mas 
se ocorrer, fornecer os meios de controle adequados.
Natureza jurídica do controle
Possui natureza jurídica de princípio da Administração Pública, 
primeiramente a nível da União, por força do disposto no art. 6º, I a IV 
do DL 200/67 (planejamento, coordenação, descentralização, 
delegação de competência e controle), atualmente com observância 
aos demais entes federados pois a gestão de interesses alheios 
implica controle da atuação por meio da prestação de contas e ações 
dos resultados aos titulares dos mesmos interesses, a coletividade.
Classificação
1. Quanto a natureza do controlador – pode ser legislativo, judicial ou 
administrativo. 
a. Legislativo – executado pelo legislativo sobre os atos da 
administração pública. Ex. Tribunal de Contas (controle financeiro). 
b. Judicial – feito pelo poder judiciário. Decisão sobre a legalidade dos 
atos administrativos, principalmente quando houver conflitos de 
interesses. Ex. ações judiciais nas quais se discute a legalidade de 
atos administrativos.
c. Administrativo – executado pela própria administração por meio de 
suas controladorias e suas assessorias jurídicas. Autotutela (verbete 
n. 473). Ex. revogação de ato administrativo.
2. Quanto à extensão do controle – pode ser interno ou externo
a. Interno – feito por um órgão de um poder sobre condutas 
administrativas produzidas dentro se sua esfera. Ex. no Judiciário, 
Corregedoria sobre atos de serventuários da justiça. Previsão (art. 74 
da CF).
b. Externo – órgão fiscalizador se situa em administração diversa de 
onde o ato se originou. Dá a medida da harmonia entre os poderes. 
Deve estar previsto na CF, pois interfere na independência dos 
poderes. Ex. tribunais de contas sobre atos do executivo e judiciário.
3. Quanto a natureza do controle – pode ser de legalidade ou de 
mérito
a. Controle de legalidade – pode ser interno ou externo. Judiciário 
controla legalidade dos atos administrativos por meio do Mandado de 
segurança. O legislativo, pelo Tribunal de Contas, examina a 
legalidade na admissão de pessoal (art. 71, III).
O resultado deste controle será a confirmação do ato (homologação – 
licitação; aprovação – de contas; visto – em pareceres; outro 
inominado) ou sua invalidação (anulação). Ex. portaria que anula 
conduta administrativa anterior.
b. controle de mérito – verificação da conveniência (faz ou não faz) e 
da oportunidade (em que momento) da conduta administrativa.
Competência para exercer o controle de mérito – é privativo da 
Administração pública para se preservar certa margem de 
discricionariedade dos órgãos da administração. Não se submete a 
sindicabilidade no Poder Judiciário. Não se pode substituir a valoração 
de determinada conduta do administrador pela valoração do juiz, sob 
pena de afronta à separação dos poderes. Ao judiciário compete 
somente o controle da legalidade.
No controle de mérito dá-se a revogação, tendo em vista critérios de 
oportunidade e conveniência.
4. Quanto ao âmbito da administração – pode ser por subordinação ou 
por vinculação.
a. controle por subordinação – pressupõe relação de hierarquia. 
Tipicamente interno (os órgãos controlador e controlado pertencem a 
mesma pessoa. Órgão de hierarquia superior orienta, fiscaliza e revê 
atos de órgão de menos hierarquia. Ex. departamento administrativo 
municipal sobre suas divisões.
b. controle por vinculação – fiscalização e revisão feita por pessoa 
diversa. Tem caráter externo. Comum entre pessoas que integram a 
adm. indireta em relação a adm. direta. Ex. banco do Brasil (SEM), 
sofre controle por vinculação da União, através do MF. PREVIRIO 
autarquia, sofre controle por vinculação pela SMA.
5. Quanto a oportunidade – momento em que é exercido – pode ser 
prévio, concomitante ou posterior.
a. Controle prévio ou a priori – natureza preventiva. Executado antes 
de consumar-se a conduta administrativa. Ex. ato de engenharia que 
dependa de aprovação de órgão técnico superior.
b. controle concomitante – tem natureza preventiva e repressiva. 
Executado à medida que vai sendo desenvolvida a conduta adm.. ex. 
fiscalização dos agentes públicos no curso de execução de obras 
públicas.
c. controle posterior – confirma ou corrige os atos. Ex. ações judiciais 
e tribunal de contas sobre licitação.
6. Quantoà iniciativa – origem do controle – pode ser de ofício ou 
provocado.
a. controle de ofício – executado pela própria adm. no exercício 
regular de suas funções. Caracteriza o poder de autotutela da adm.
b. controle provocado – deflagrado por terceiros. Ex. recursos 
administrativos. Se deparar com ato ilegal ou inconveniente.
Controle administrativo
Falamos dele quando da classificação do controle em relação à 
natureza do órgão controlador.
É o exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do 
Legislativo e Judiciário, para confirmar, rever ou alterar condutas 
internas legalidade e conveniência.
Trata-se de controle interno – controlador e controlado mesma 
organização. Autotutela.
Objetivos do controle administrativo – confirmação, correção e 
alteração dos atos administrativos.
1. Confirmação (adequação e legitimidade) ex. confirmação de 
autuação fiscal impugnada pelo autuado por entender ilegal.
2. Correção – (compatibilidade com a legalidade e conveniência) ex. 
revogação de autorização de estacionamento.
3. Alteração – (ratifica parte e substitui outra) ex. alteração de data de 
edital de licitação.
Meios de controle – instrumentos jurídicos ou administrativos que 
concretizam o controle.
1. controle ministerial – exercido pelos ministérios sobre os órgãos de 
sua estrutura (se assemelha a hierarquia orgânica) ou sobre as 
pessoas da adm. Indireta. (eu entendo que se presta tb aos municípios 
e estados). Pode ser interno por subordinação ou externo por 
vinculação. Em relação as indiretas, supervisão ministerial (nome dado 
pela União).
2. hierarquia orgânica – alguns entendem ser poder administrativo. 
Carvalinho entende ser meio de controle administrativo. Idéia de 
escalonamento. 
3. direito de petição – administrados formulam aos órgãos públicos qq 
tipo de postulação. Está entre os direito e garantias fundamentais do 
art. 5º (XXXIV, a). Amplitude. O servidor deve sempre receber as 
petições, direito jurídico dos indivíduos, mesma absurdas. Petições 
anônimas (carvalinho não considera – eu considero CASO DE 
DENUNCIAS).
4. revisão recursal – reforma de determinada conduta. Materializada 
pelos recursos administrativos (matéria específica a ser estudada).
5. outros instrumentos – LC n. 101/2000 (lei de responsabilidade fiscal 
– normas de finanças públicas responsabilidade na gestão fiscal). 
Emenda 40/2003 – alterou redação do V do art. 163 – novos meios de 
controle administrativo voltados para a atividade financeira do Estado. 
Mais ampla que a 101, porém ainda não editada.

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