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SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE I 1. Agentes Públicos No conceito de agentes públicos, podemos incluir todos aqueles que, a qualquer título, exercem uma função pública como representantes do Estado, quer seja de forma remunerada ou gratuita, definitiva ou transitória, política ou técnica. Trata-se de uma denominação ampla. O art. 2º da Lei n. 8.429/92 melhor definiu os agentes públicos. 2. Classificação Por sua amplitude conceitual, podemos agrupar os agentes públicos em 3 categorias distintas: (i) agentes políticos; (ii) particulares em colaboração e (iii) servidores públicos. (i) Agentes políticos – responsáveis, constitucionalmente, pela execução das metas e diretrizes públicas. Ex. Chefes do Executivo e seus auxiliares e membros eletivos do Poder Legislativo. Caracterizam-se por desempenharem funções de direção e execução de metas públicas e fixação de estratégias de ação e por possuírem funções normalmente transitórias. Sua investidura se dá por eleição ou indicação. (ii) Particulares em colaboração – Executam certas atividades especiais, classificadas como públicas, como resultado do vínculo jurídico que os prende ao Estado. Em regra, a colaboração não é remunerada e a contraprestação é por meio de benefícios colaterais (apostilamento no prontuário funcional, descanso remunerado etc.) ex.: jurados, serviços eleitorais. Em relação aos titulares de registro e oficio de notas, que podem ser considerados como agentes particulares em colaboração (delegatários do Poder Público, art. 236 da CRFB/88), aplica-se um regime jurídico singular, previsto na Lei n. 8.935/94. Apesar de a função caracterizar-se como de natureza privada, sua investidura depende de prévia aprovação
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