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EBOOK GENERICO - VADE MECUM POLÍCIA PENAL-CE

Pré-visualização | Página 8 de 50

bombeiros militares. 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se 
a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em 
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas 
entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional 
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de 
outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da 
União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e 
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da 
lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e 
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da 
lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, 
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia 
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da 
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições 
definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do 
sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a 
segurança dos estabelecimentos penais. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças 
auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as 
polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência 
de suas atividades. 
 
 
VADE MECUM • POLÍCIA PENAL/CE 
Organização: Professor Victor Vieira 
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§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à 
proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos 
relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública 
e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além 
de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o 
direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 82, de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus 
agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VADE MECUM • POLÍCIA PENAL/CE 
Organização: Professor Victor Vieira 
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DIREITO PENAL 
 
CÓDIGO PENAL 
TÍTULO II 
DO CRIME 
Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é 
imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou 
omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela 
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Superveniência de causa independente (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a 
imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, 
entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
Relevância da omissão (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e 
podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a 
quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do 
resultado. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 14 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Crime consumado (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua 
definição legal; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por 
circunstâncias alheias à vontade do agente. (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
Pena de tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa 
com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a 
dois terços.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz (Redação dada pela 
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na 
execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos 
atos já praticados.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à 
pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da 
denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será 
reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio 
ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o 
crime.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 18 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Crime doloso (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de 
produzi-lo;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, 
negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser 
punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica 
dolosamente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Agravação pelo resultado (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde 
o agente que o houver causado ao menos culposamente.(Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº
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