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Desenho Técnico - Sauerbronn

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DESENHO TÉCNICO
Filipe Ferreira Britto dos Santos
DRE: 121124941
Professor: Luíz Eduardo Azambuja Sauerbronn
Rio de Janeiro, 2022
Trabalho realizado para a disciplina de Desenho Técnico durante o período 2021.2, com data de entrega em 18/02/2022, englobando os trabalhos de nº 1 até 7, mais a prova (Trabalho nº 8).
Sumário:
1.	VISTAS ORTOGRÁFICAS:	3
2.	DESENHO ISOMÉTRICO:	4
3.	COTAGEM:	5
4.	CORTES E SESSÕES:	8
5.	DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS	11
6.	DESENHO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS:	14
7.	NOÇÕES DE CAD:	18
8. TRABALHO DA PEÇA CONFORME SOLICITADO.	19
VISTAS ORTOGRÁFICAS:
Vistas ortográficas, por definição da NBR 10647, é descrita como “figuras resultantes da projeção cilíndrica ortogonal do objeto sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão a forma do mesmo com seus detalhes". Para uma face mais explicativa, vistas ortográficas são formas resultadas de uma projeção de um objeto em um plano. As vistas podem ser classificadas em: comuns, secionais ou auxiliares.
Vistas Comuns: São obtidas a partir da projeção de um objeto sobre um plano de coordenadas (xy, xz, e yz). A projeção permite encontrar 6 vistas do objeto, que podem ser consideradas como as 6 faces de um paralelepípedo, representado pela figura 1.
Tais faces, chamadas de Planos de Vista, podem ser agrupadas em 3 segmentos: Os Planos de vista superior, frontal e lateral.Figura 1
Plano de Vista Superior: Também chamado de plano horizontal de projeção, oferece uma visão do ponto de vista superior do objeto, obtendo tanto a largura quanto o comprimento do mesmo.
Plano de Vista Frontal: Também chamado de plano vertical de projeção, oferece uma visão do ponto de vista frontal do objeto, obtendo seu comprimento e da altura do objeto.
Plano de Vista Lateral: Também chamado de plano de perfil de projeção, oferece uma visão das laterais do objeto, bem como a altura e comprimento.
A Figura 2 representa os planos de vista de maneira eficaz.
2
Figura 2
DESENHO ISOMÉTRICO:
Um desenho isométrico é a representação de um objeto em sua forma tridimensional, isto é, considerando os eixos das abcissas, ordenadas e cota.
Por definição, é baseada num sistema de três semirretas que têm o mesmo ponto de origem. Elas formam entre si três ângulos de 120°. Os eixos do objeto são desenhados de modo que os dois eixos horizontais possuam ângulos de 30º a partir da linha de suporte (ou régua de apoio) da prancheta, isto é, a linha de apoio que fornece linearidade ao desenho, como mostra a Figura 3. Figura 3
Para fazer um desenho isométrico, seguimos os seguintes passos:
I. Utilizando um esquadro de 45º, desenhamos a aresta central da perspectiva isométrica.
II. Utilizando um esquadro de 30º e 60º, desenhamos as duas arestas restantes, de modo que fiquem similares à figura 3.
III. Utilizando os demais esquadros e o transferidor, faça o esboço geométrico da figura (paralelepípedo, esfera, cubo, etc)
IV. Apague as partes do esboço e desenhe os detalhes da peça em seguida.
V. Finalize com sombreamento para ressaltar as cavidades e demais partes escuras do objeto em questão.
A conclusão dos passos acima resulta no desenho isométrico da peça em questão, mostrado na Figura 4.
Figura 4
COTAGEM:
A cotagem é uma representação gráfica em desenho das características de um objeto, onde são descritas suas medidas reais de forma simbólica ou numérica. Sua regulamentação é feita através da NBR 10126. A Figura 5 mostra uma espécie comum de cotagem.
Figura 5
As cotas são compostas por Linha auxiliar, Linhas de Cota, Limite da Linha de Cota e pela Cota. 
As linhas auxiliares são linhas perpendiculares à linha de cota e ultrapassam pelo menos 3 mm do desenho da peça. 
As Linhas de Cota são linhas retas ou arcos paralelos ao desenho do objeto representado, cuja dimensão será descrita
O limite da linha de cota é uma representação simbólica (geralmente em seta) dos extremos compreendidos pela linha de cota.
Por fim, a cota é o valor real (sem unidades descritas) da dimensão da peça.
Regras para a Cotagem:
	A cotagem possui cinco regras para facilitar a compreensão das dimensões do desenho:
1. As cotas indicadas são sempre os valores reais da peça
2. As cotas devem conter caracteres em tamanho legível.
3. Não pode ser omitida quaisquer cotas da peça, contudo, cotas em duplicidade estão erradas.
4. Os elementos devem ser cotados nas vistas que oferecem visão mais clara da dimensão cotada
5. Evite o cruzamento de linhas de cota.
6. As linhas de cota devem ser desenhadas expostas à peça.
7. Quando houver a necessidade de utilizar outra unidade na cota, que não a predominante, deve-se coloca-la ao lado da cota.
8. Quando o espaço para a cota não é suficiente, deve-se desenhar uma linha até a linha de cota e indicar a cota ao final dessa linha.
9. As cotas devem ser colocadas alinhadas, preferencialmente
10. A NBR 10126 afirma que as cotas devem ser desenhadas acima da linha auxiliar e a esquerda da linha auxiliar
11. As linhas de cota nunca devem ser interrompidas, 
12. As linhas de centro e de contorno podem ser utilizadas como linhas auxiliares, porém nunca como linhas de cota
13. A cotagem dos diâmetros deve, preferencialmente, serem desenhadas dentro do orifício, senão, fora dele, mas sempre próximo ao círculo. 
Tipos de Cotagem:
· Cotagem em Série: As cotas em mesma direção são referenciadas entre si (Figura 6)
· Cotagem em Paralelo: As cotas devem ser colocadas tendo um único elemento de referência (Figura 7)
· Cotagem Aditiva: Soma de cotagens (Figura 8).Figura 6
· Cotagem por Coordenadas: Utiliza um eixo de coordenadas cartesianas para aplicar a cotagem, dados em uma tabela. (Figura 9)
Figura 7
Figura 7
Figura 8
Figura 9
Casos especiais de Cotagem:
Há cinco casos especiais de cotagem. Eles são: elementos equidistantes, 
Elementos Equidistantes: Há a simplificação das cotas quando estas são equidistantes entre si. (Figura 10)
Cotagem de Elementos Repetitivos: Elementos repetitivos são associados à um número acompanhado de “x”, para representar o número de vezes que essa cota é aplicada. (Figura 11)
Cotagem de Chanfros e Furos Escareados: Chanfros são representados com listras, bem como os furos. (Figura 12)
Cotas fora de escala: É um artifício usado no desenho técnico. recomenda-se colocar um traço abaixo da cota para ressaltar que ela não está na escala indicada conforme mostra a Figura 13.
Cotas em peça interrompida: A representação da cota deve ser real, independentemente do tamanho da peça interrompida. (Figura 14)
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
CORTES E SESSÕES:
O Corte é um recurso utilizado para detalhar o interior de peças complexas. Esses cortes são regulamentados pela NBR 10067 e consiste em basicamente 3 passos:
1º - Imaginar a peça cortada por um ou mais planos, suprimindo uma das partes.
2º - Fazer a Projeção da parte remanescente, utilizando as regras de disposição de vistas.
3º - Fazer as hachuras nas superfícies das partes da peça cortadas pelos planos de corte
Em todo o caso, há seis regras gerais que devem ser seguidas para a realização do corte da peça
1. A representação da vista cortada é dada pela superfície obtida pelo plano de corte e tudo o que pode ser visto além dela.
2. A porção da peça omitida não pode ser apagada nas demais peças.
3. As zonas em que a peça é cortada são feitas por meio de hachuras (traços oblíquos eqüidistantes, formando com o eixo da peça ou contornos principais, ângulos de 45º)
4. Os planos de corte devem passar pelos eixos de simetria da peça
5. Não se deve usar Linhas de Contorno Invisível (traços interrompidos), se não trouxerem nada de fundamental à representação da peça;
6. As superfícies de corte são sempre delimitadas por Linhas de Contorno Visível (traço contínuo grosso), por Linhas de Traço Misto, ou por Linhas de Fratura
Hachuras:
As Hachuras podem ser usadas para representar os tipos de materiais. A representação é regulamentada pela NBR 12298 (Figura 15)
Figura 15
Os cortes podem ser divididos em tipos. Eles são: Corte Total,Meio Corte e Corte Parcial.
No Corte total, a peça é atingida em toda a sua extensão, incluindo nas partes maciças, as quais serão hachuradas, como mostra a 
No Meio Corte, apenas metade da peça passa pelo corte, mostrando tanto o interior quanto o exterior
O Corte Parcial é delimitado pela Linha de Ruptura, que pode ser representado por uma linha contínua fina, a mão livre, ou linha contínua fina em ziguezague.
Todos os cortes podem ser vistos na Figura 16.
Figura 16
Além dos três tipos de corte, também podem haver cortes compostos, utilizados quando há muitos detalhes em uma peça, que requereriam o uso de dois ou mais planos
Nas peças de revolução que apresentam alguns elementos que um só plano secante não esclarece, podem ser utilizados cortes por dois planos concorrentes (planos que se cruzam) no eixo da peça. (Figura 17)
Figura 17
SEÇÕES:
As seções são semelhantes aos cortes e são definidas como uma reta secante que atravessa o objeto, porém sua principal diferença está no fato de mostrarem somente a intersecção do plano secante com a peça, não englobando as demais partes além desse plano. As diferenças entre corte e seção podem ser observadas com mais detalhes na Figura 18.
Figura 18
DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
As tubulações industriais são um conjunto de tubos, acessórios, válvulas e dispositivos que participam de um processo em uma área ou em uma unidade.
Os tubos são seções vazadas, normalmente cilíndricas e com seção constante , utilizados no transporte de fluidos.
A Norma NB-59 Rev.C – Set. 99 da Petrobrás indica que os tubos devem ser desenhados de dois modos: Tubos até 12” de diâmetro (Figura 19) e Tubos maior que 12” de diâmetro (Figura 20).
Figura 19
Figura 20
O desenho do tubo, em si, pode ser observado nas Figuras 21, 22 e 23, que reúnem os respectivos desenhos do tubo, das extremidades dos tubos e das ligações dos tubos 
Figura 21
Figura 22
Figura 23
DESENHO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS:
Os fluxogramas de processos são elaborados para representar o escoamento, armazenamento, bombeamento, etc de fluidos em uma indústria. A Norma da Petrobrás N-58 apresenta os símbolos gráficos utilizados, enquanto que a norma da Petrobrás N-1692. Como regra geral deve-se adotar um número máximo de 15 equipamentos principais por fluxograma, acrescentando-se em cada desenho uma tabela com seus dados principais. (Figura 24). Em todas as instalações industriais deve existir um sistema de identificação para todas as tubulações, vasos, equipamentos e instrumentos. As siglas convencionadas podem ser vistas na Figura 25, Enquanto que as convenções do desenho de fluxograma de processos podem ser vistas na Figura 26.
Os Fluxogramas de engenharia obrigatoriamente devem conter os seguintes conteúdos:
a) Todos os equipamentos principais de caldeiraria (tanques, torres, vasos, reatores, caldeiras, fornos e permutadores de calor) e de máquinas (bombas, compressores, ventiladores, sopradores e ejetores), com sua identificação e características básicas. 
b) Todos os equipamentos secundários (filtros, purgadores, figuras 8) que tenham alguma função no processo, manutenção, operação ou montagem. 
c) Indicações de qualquer exigência de serviço, como por exemplo, equipamentos que devam ficar próximos ou elevações relativas que devam ser mantidas. 
d) Todas as tubulações principais, de utilidades e auxiliares, com suas identificações, sentido de fluxo e, se existirem, condições especiais de serviço (declividade constante, fluxo por gravidade ou termossifão, inexistência de pontos altos ou baixos, obrigatoriedade de traçado retilíneo, exigências de mínima perda de carga ou de arranjo simétrico ou especial, existências de dupla fase de escoamento ou de vibrações).
e) Todas as válvulas consideradas indispensáveis para o processo. 
f) Todos os instrumentos com suas identificações, estações de controle e sistema de acionamento dos atuadores de controle. 
g) Indicações de isolamento térmico e/ou sistema de aquecimento (a vapor ou elétrico) para tubulações e equipamentos. 
h) Pontos onde haja alteração de padronização de material de tubulação (mudança de SPEC). 
i) Linhas de drenos e suspiros considerados indispensáveis ao processo.
Figura 24
Figura 25
Figura 26
O Layout das instalações industriais é de grande importância na produção, pois facilita as etapas do processamento e minimiza eventuais problemas com os variados fluxos dessa indústria, sejam eles pessoas, matérias-primas, transporte ou outros. Um exemplo do Layout pode ser visto na Figura 27 
Figura 27
NOÇÕES DE CAD:
AutoCAD é um software do tipo CAD — computer aided design ou projeto assistido por computador. É utilizado principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões (2D) e para criação de modelos tridimensionais (3D).
Os comandos iniciais do AutoCAD são: Line, Polyline, Circle, Offset, Extend, Rectangle, Arc, Rotate, Trim, Fillet e Hatch.
1. Line — Permite criar um segmento de reta do tamanho desejado; 
1. Polyline — Permite criar retas ou curvas, não de forma contínua como na função Line; 
2. Circle — Permite criar um círculo com o raio desejado, a partir do ponto especificado como o centro desse círculo; 
3. Offset — permite fazer um objeto similar a um outro, especificando apenas a distância de um ao outro
A partir desses comando, podemos utilizar a Barra do Object Snap para ter controle da peça:
4. Rectangle — É semelhante ao polyline. Permite criar umm retângulo à partir de duas polylines
5. Extend — Estende uma linha ou objeto até um ponto determinado.
6. Arc, Polygon, Ellipse — figuras criadas a partir de parâmetros definidos pelo usuário; 
7. Rotate — rotaciona o desenho; 
8. Trim — secciona partes do desenho; 
9. Fillet — arredonda vértices nos desenhos; 
10. Hatch — cria hachuras em objetos de contorno fechado;
8. TRABALHO DA PEÇA CONFORME SOLICITADO.

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