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Anexo I - CP-S-501_Estruturas_Metalicas_Rev_12

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CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
1/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
 
REVISÕES 
TE: TIPO 
EMISSÃO 
A - PRELIMINAR 
B - PARA APROVAÇÃO 
C - PARA CONHECIMENTO 
D - PARA COTAÇÃO 
E - PARA CONSTRUÇÃO 
F - CONFORME COMPRADO 
G - CONFORME CONSTRUÍDO 
H - CANCELADO 
Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data 
0 C REVISÃO GERAL WCJ RSF EMV EMV 05/10/07 
1 C 
ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO 
PADRÃO PARA PROJETOS 
ETO WCJ EMV MP 29/02/08 
2 C 
REVISADO ITENS 2.0, 3.0, 5.0, 7.9, 
9.9,10 e 11 
ETO GC RSF MP 04/07/08 
3 C REVISADO ITEM 7.2 ETO GC RSF MP 17/07/08 
4 C REVISÃO GERAL AGR RVM MB PP 18/05/12 
5 C 
REV.GERAL PARA INCLUSÃO DE REQ. 
NOS PROJETOS DE FERROSOS, 
FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA 
AGR RVM MB PP 09/10/12 
6 C REVISÃO GERAL LMM EMG MB GJ 22/05/13 
7 C REVISADA TABELA 8.1 DO ITEM 8.2 LMM EMG MB WQ 02/04/15 
8 C 
REVISÃO DOS ITENS 4.0; 8.1 E 
INCLUÍDA A CLASSIFICAÇÃO DA 
INFORMAÇÃO 
LMM EMG MB GCC 11/07/16 
9 C INCLUSÃO DO ITEM 8.2.4 EMG LMM MB GCC 28/12/17 
10 C 
REVISÃO DOS ITENS 2.0; 3.0; 4.0; 7.4; 
7.5; 8.1; 8.1.1; 8.3.1; 8.4.7 E INCLUSÃO 
ITEM 9.0 (REF. PNR) 
ALB EMG MB CIU 10/02/21 
11 C 
REVISÃO DOS ITENS 3; 4; 8.2.1; 8.2.2; 
8.4.3 E 9 
ALB EMG MB CIU 24/03/21 
12 C 
REVISÃO DOS ITENS 3.0; 4.0; 7.5; 8.4.4; 
8.4.5; 8.4.6; 8.4.7; 8.4.8; 9.0 E 
EXCLUSÃO DO ITEM 8.2.4 
ALB EMG MB CIU 02/07/21 
 
 
 
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de 
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale. 
 
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com 
as devidas justificativas para aprovação. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
2/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
ÍNDICE 
 
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA 
 
1.0 OBJETIVO 3 
2.0 APLICAÇÃO 3 
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3 
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4 
5.0 DEFINIÇÕES 6 
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 6 
7.0 REQUISITOS GERAIS 7 
7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 7 
7.2 UNIDADES 7 
7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE 8 
7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO 8 
7.5 MATERIAIS 8 
7.6 SÍMBOLOS E CONVENÇÕES ESTRUTURAIS 10 
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 10 
8.1 CARREGAMENTOS 10 
8.2 DIMENSIONAMENTO 16 
8.3 LIGAÇÕES 20 
8.4 DIRETRIZES COMPLEMENTARES 22 
9.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 25 
10.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 25 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
3/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
1.0 OBJETIVO 
Estabelecer os requisitos para o desenvolvimento de projetos em estruturas metálicas a 
serem implantados pela Vale. 
 
 
2.0 APLICAÇÃO 
Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale. 
 
Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos 
critérios de projeto específicos do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do 
CP estão descritos no PR-E-027. 
 
 
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou 
contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão 
mais recente. 
 
PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -Geral 
PNR-000016 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -Tanques -
Líquidos Inflamáveis e Combustíveis 
PNR-000017 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndios (SPCI) - 
Transportadores 
PNR-000019 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Geral 
PNR-000020 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Pontes Rodoferroviárias 
PNR-000021 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Viadutos 
PNR-000047 Integridade Estrutural - Geral 
PNR-000048 Integridade Estrutural - Estruturas de Aço 
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas - RAC 
CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos 
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia 
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de 
Engenharia 
DT-S-602 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-corpo para Plataformas e 
Rampas 
DT-S-603 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-Corpo para Escada 
DT-S-605 Detalhe Típico para Escada Marinheiro Dimensões Gerais 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
4/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
DT-S-607 Detalhe Típico para Escada Marinheiro - Saída Lateral 
DT-S-608 Detalhe Típico para Escada Marinheiro - Saída Frontal 
DT-S-610 Detalhe Típico para Escada Inclinada 
DT-S-611 Detalhe Típico para Fixação de Corrimão e Guarda-corpo em 
Estrutura Metálica 
DT-S-612 Detalhe Típico para Fixação de Guarda-corpo em Concreto 
DT-S-613 Detalhe Típico para Fixação de Escada Inclinada 
EG-A-415 Especificação Geral para Coberturas e Tapamentos Laterais 
EG-C-403 Especificação Geral para Chumbadores 
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de 
Proteção e Acabamento 
EG-S-401 Especificação Geral para Fabricação de Estrutura Metálica 
ES-C-403 Especificação de Serviços para Montagem de Chumbadores 
GU-E-346 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico 
(FEL 3) – Estruturas Metálicas 
GU-E-362 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado 
(Execução) – Estruturas Metálicas 
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos 
GU-E-413 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual 
(FEL 2) - Estruturas Metálicas 
PE-C-601 Lista de Chumbadores 
PE-C-602 Lista de Insertos 
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de 
Projeto 
SE-S-701 Simbologia para Desenhos e Documentos de Estrutura Metálica 
 
 
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 
Os critérios estabelecidos nos códigos e normas, padrões da indústria e de fabricação, 
aplicáveis ao projeto, são considerados como requisitos mínimos. Deverão ser aplicados 
critérios mais conservadores e restritivos nas situações em que a Vale considere pertinente. 
 
A menos que seja indicado especificamente, o projeto de todos os sistemas de estruturas 
metálicas deverá considerar a última edição dos códigos e normas publicados pelas 
seguintes organizações: 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
5/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
AASHTO American Association of State Highway and Transportation 
Officials 
AISC American Institute of Steel Construction 
AISI American Iron and Steel Institute 
AIST Association for Iron and Steel Technology 
ASME American Society of Mechanical Engineers 
ASTM American Society for Testing and Materials 
AWS American Welding Society 
CEMA Conveyor Equipment Manufacturers Association 
DIN Deutsches Institut für Normung 
GB Chinese Standards 
ICC International Code Council 
IFI Industrial Fastener Institute 
ISO International Organization for Standardization 
NFPA National Fire Protection Association 
RCSC Research Council on Structural Connections 
SAE Society of Automotive Engineers 
SSPC Steel Structure Painting Council 
 
Os códigos e normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento 
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverãoser utilizados na sua 
revisão mais recente. 
 
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento 
NBR 6120 Ações para o cálculo de estruturas de edificações 
NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações 
NBR 6323 Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro 
fundido - Especificação 
NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento 
NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e 
concreto de edifícios 
NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios 
 
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=431706
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
6/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e 
concreto de edifícios em situação de incêndio 
NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de 
edificações - Procedimento 
NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis 
formados a frio 
NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos - Procedimento 
NBR 16696 Grades de piso e degraus de aço inoxidável e aço-carbono 
eletrofundidos e galvanizados por imersão a quente - Requisitos 
 
• SEPRT - Secretaria Especial de Previdência e Trabalho 
 
A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras – NRs da Consolidação 
das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria 
3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos 
de saúde e segurança da legislação local vigente. 
 
Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste 
documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos. 
 
NR 08 Edificações 
NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção 
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
NR 23 Proteção contra incêndio 
NR 26 Sinalização de Segurança 
NR 35 Trabalho em Altura 
 
 
5.0 DEFINIÇÕES 
As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser 
encontradas no GU-E-400. 
 
 
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 
O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução 
deste documento. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
7/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
 
Código Descrição 
A Critério fornecido pela Vale 
B Prática Industrial 
C Recomendação da Projetista 
D Critério do Fornecedor 
E Critério de Cálculo de Processo 
F Código ou Norma 
G Dado Assumido (com aprovação da Vale) 
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia 
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal 
 
 
7.0 REQUISITOS GERAIS 
Código de Fonte 
A/F/J 
 
Os projetos de estruturas metálicas deverão ser elaborados de acordo com as normas 
aplicáveis, sob a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência 
anterior comprovada. Entende-se por projeto o conjunto de documentos, especificações, 
manuais, dimensionamentos e desenhos necessários à implantação do empreendimento. 
 
7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
Os guias listados abaixo deverão ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto 
em suas diferentes fases: 
 
• Projeto Conceitual: GU-E-413; 
• Projeto Básico: GU-E-346; 
• Projeto Detalhado: GU-E-362. 
 
7.2 UNIDADES 
 Deverão ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto quando a Vale autorizar 
previamente outros sistemas de unidades de medidas. 
 
Itens como parafusos, barras e chapas poderão ser expressas em unidades inglesas desde 
que autorizado previamente pela equipe de projeto. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
8/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE 
Deverá ser definida a classe de agressividade ambiental a que a estrutura está sujeita. A 
agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam 
sobre as estruturas, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas 
de origem térmica e outras previstas no dimensionamento das estruturas. 
 
7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO 
As estruturas deverão ser projetadas e construídas de modo que, sob condições ambientais 
previstas e utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem a segurança, a 
estabilidade e a aptidão para serviço durante o período correspondente à sua vida útil. 
 
Por vida útil entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as características das 
estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os requisitos de uso e de 
manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução dos reparos 
necessários decorrentes de danos acidentais. 
 
O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma, 
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida 
útil diferente do todo. 
 
Os requisitos descritos no documento CP-M-501 deverão ser atendidos no desenvolvimento 
de projetos para Estruturas Metálicas, devendo ainda serem observados os aspectos de 
segurança relacionados nas NBR 8681, NBR 14323 e NBR 14432. 
 
7.5 MATERIAIS 
Os materiais deverão ser fornecidos conforme a EG-S-401. 
 
A tabela abaixo relaciona e descreve os materiais a serem considerados e as normas às 
quais estes deverão se adequar. 
 
Tabela 7.1 - Descrição de materiais e normas associadas 
DESCRIÇÃO NORMA 
Aço estrutural para perfis laminados 
ASTM A36; GB Q235B; ASTM A572 Gr 50; 
GB Q345B 
Aço estrutural para uso geral, referente a chapas e perf is 
soldados. 
ASTM A36; GB Q235B; ASTM A572 Gr 50; 
GB Q345B 
Aço estrutural para fabricação de perfis dobrados a frio. 
ASTM A36; GB Q235B; ASTM A570 Gr 33, 
ASTM A588; NBR 14762 
Aço estrutural para chumbadores 
(Ver EG-C-403; ES-C-403; PE-C-601; PE-C-
602) 
Aço estrutural para tirantes SAE 1020, ASTM A36, GB Q235B; 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
Nº VALE 
 
CP - S - 501 
PÁGINA 
9/25 
REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
DESCRIÇÃO NORMA 
Aço para parafusos comuns (ligações secundárias) ASTM A307 
Aço para parafusos de alta resistência (ligações principais) 
ASTM F 3125 Gr A325 
Proteção: Galvanização a fogo. 
ASTM F 3125 Gr A490 
Proteção: Zinc/Aluminum Coat ings, ASTM 
F1136; Dacromet ou equivalente, conforme 
IFI-144 e RCSC-ASTM F1136 Bulletin. 
Consumíveis e eletrodos para solda 
AWS A5.1, AWS A5.5, AWS A5.17, AWS 
A5.18, AWS A5.20, AWS A5.23, AWS 
A5.28, AWS A5.29 
Chapa xadrez, galvanizada a fogo ASTM A36, GB Q235B 
Grade de piso 
SAE 1020, ASTM A36, GB Q235B; NBR 
16696 
Alumínio comercial e naval, 
Plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) 
Chapa expandida SAE 1020, ASTM A36, GB Q235B; 
Telhas para cobertura e tapamento, 
(ver EG-A-415) 
ASTM A36, GB Q235B 
Calhas/Chapa galvanizada a fogo ASTM A588 
Tubos com e sem costura ASTM A53, A500, A501 
Perf is tubulares de seções não cilíndricas ASTM A53, A500, A501 
Grade de Piso em Fibra de Vidro Reforçada Fiberglass Reinforced Plastic 
Telhas em FRP, resinada em Vinilester, com inibidor de raios 
UV e em cor opaca. 
Fiberglass Reinforced Plastic, Fiber 
 
As chapas com espessura igual ou maior que 31,5 mm deverão ser 100% ensaiadas por 
ultrassom. Essa indicação deverá estar obrigatoriamente no projeto. 
 
O acabamento das grades de piso, chapas xadrez e expandidas,quando fabricadas em aço 
carbono, deverá ser feito por galvanização a fogo ou eletrólise. 
 
Deverão ser referenciados em condições especiais e com as justificativas técnicas, sob a 
aprovação da Vale, os aços especiais com proteção anticorrosiva, de maior resistência ou 
qualquer característica diferente das indicadas na tabela acima. 
 
As especificações dos materiais de parafusos, vigas, colunas etc. deverão ser compatíveis 
entre si, para evitar a formação de pilha galvânica e devem ter resistência estrutural e 
durabilidade compatíveis com as necessidades do projeto. 
 
A utilização de materiais não previstos nesses documentos deverá ser submetida à 
apreciação da Vale. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
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DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
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PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
7.6 SÍMBOLOS E CONVENÇÕES ESTRUTURAIS 
Os símbolos e convenções estruturais indicados nos desenhos e documentos do projeto 
deverão estar em conformidade com a simbologia SE-S-701 da Vale. 
 
Sempre que forem utilizados símbolos ou abreviaturas não convencionais ou não 
normalizados pela ABNT, estes deverão ser indicados nos desenhos e documentos do 
projeto. 
 
 
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 
Código de Fonte 
A/F/J 
 
8.1 CARREGAMENTOS 
As estruturas metálicas deverão ser projetadas para os mais diversos tipos de cargas e 
deformações que possam surgir e atender aos requisitos mínimos de capacidade resistente, 
desempenho em serviço e durabilidade durante sua construção e vida útil, não podendo 
apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada. 
 
O dimensionamento das estruturas próximas às áreas de mina e locais onde ocorrem 
detonações, deverá considerar a influência de pequenos ou moderados abalos sísmicos. 
Deverão ser observados os requisitos constantes na NBR 15421. 
 
8.1.1 Cargas Permanentes 
Deverão ser consideradas as cargas que sejam efetivamente permanentes, tais como: 
 
• Peso próprio da estrutura; 
• Peso das instalações, acessórios e equipamentos permanentes; 
• Peso de todos os elementos de construção permanentes suportados pela 
estrutura, tais como lajes, paredes, telhas de cobertura e fechamento, forros 
de revestimento, acabamentos, proteções contra fogo, entre outros; 
• Peso das tubulações e bandejas; 
• Peso de correias, roletes, passarelas e guarda corpos. 
 
O peso próprio da estrutura de concreto deverá ser estabelecido a partir de valores de peso 
específico, conforme determinados na NBR 6118. 
 
Os pesos específicos dos materiais comumente utilizados no projeto de estruturas de obras 
industriais e os pesos das instalações permanentes e equipamentos fixos podem ser 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
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CP - S - 501 
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REV. 
12 
 
 
PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
avaliados com base nas tabelas e valores indicados na NBR 6120 ou conforme 
recomendações do fornecedor. 
 
8.1.2 Sobrecargas (Cargas Acidentais) 
Seguem, abaixo, as sobrecargas mínimas que deverão ser consideradas caso não exista 
indicação no projeto mecânico ou indicação da Vale, que deverão ser avaliadas pela 
engenharia do projeto levando-se em conta as condições locais de implantação. 
 
Tabela 8.1 - Valores de sobrecargas de acordo com o local 
LOCAL SOBRECARGA (kN/m²) 
Coberturas – Áreas de processo (ver nota 1) 0,5 
Coberturas – Áreas auxiliares (ver nota 1) 0,25 
Plataformas de operação 5,0 
Plataformas de manutenção (ver nota 2) 5,0 
Plataformas de manutenção sujeitas a cargas de equipamentos móveis, 
em fase anterior a de projeto básico, nos casos em que tais cargas ainda 
não estejam definidas 
10,0 
Plataformas de manutenção sujeitas a cargas de equipamentos móveis 
(fases de projeto básico e detalhado) 
5,0 + carga acidental do 
equipamento carregado, 
considerada na posição mais 
crítica para cada elemento 
estrutural 
Plataforma de manutenção de moinhos, transportadores e britadores (ver 
nota 2) 
10,0 
Plataformas de salas elétricas sujeitas ao acesso de equipamentos 
elétricos 
5,0 + peso do maior 
equipamento previsto para ser 
montado e que utilizará a 
plataforma. 
Passadiço ao longo de transportadores de correias (ver nota 2) 3,0 
Escadas e passadiços, em geral (ver nota 3) 3,0 
Cabines de controle 10,0 
Salas de controle 5,0 
Salas de Cabos 5,0 
 
Notas: 
1 - Nas estruturas metálicas em que a cobertura se situe abaixo de equipamentos, 
transportadores ou outras estruturas sujeitas a derramamento e acúmulo de material, 
valores superiores de sobrecarga deverão ser adotados. 
 
 
 
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Em casos especiais, a sobrecarga na cobertura deverá ser determinada de acordo com a 
sua finalidade. 
 
Coberturas ou partes de coberturas utilizadas para objetivos especiais, seja como área de 
montagem, manutenção ou armazenamento de equipamentos, deverão ser dimensionadas 
considerando-se estas cargas atuando nestas regiões. 
 
Para todos os tipos de cobertura, as regiões sujeitas a acesso de pessoas para realização 
de pequenos reparos ou manutenção deverão ser dimensionadas para suportar também 
uma carga concentrada de acordo com as normas de referência. 
 
2 - Casos específicos deverão ser avaliados e calculados considerando as observações 
listadas abaixo: 
 
• Para plataformas de manutenção junto a moinhos e britadores, poderá ser 
definido um valor de sobrecarga maior que o da tabela 8.1, correspondente à 
operação a ser adotada para troca de placas dos moinhos ou revestimento 
dos britadores. Recomenda-se preparar uma área especialmente 
dimensionada e demarcada para receber este material; 
• Entende-se por plataformas de manutenção de transportadores os casos 
abaixo: 
- Regiões próximas aos tambores de acionamento, retorno e desvio; 
- Regiões próximas aos acionamentos em geral; 
- Plataformas de esticamento; 
• Para passadiços de transportadores, poderá ser definido um valor de 
sobrecarga maior que o da tabela 8.1, levando-se em consideração a 
possibilidade de transbordo de material das correias. Estes valores deverão 
estar baseados na densidade do material transportado e seu ângulo de 
repouso; 
• Para cálculo de estabilidade, os carregamentos das lanças das máquinas de 
pátio poderão ser considerados de acordo com a FEM Seção II e outras 
definições baseadas nas melhores práticas de operação e manutenção da 
Vale. Caso o Fornecedor venha a utilizar outra norma para cálculo, deverá 
submeter à aprovação da Vale. 
 
3 - Para as edificações: Sala Elétrica, Estação de Bombeamento, Inspeção e Manobra, 
Galpão de Estocagem, Carregamento de Vagões, Resíduos e Compostagem, Pipe Racks, 
Captação e Distribuição de Água, Ar Comprimido, Prevenção e Combate a Incêndio, 
Almoxarifados e Armazéns, a sobrecarga nos passadiços a ser considerada deverá ser de 
4,0 kN/m². 
 
 
 
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8.1.3 Impactos de Máquinas e Equipamentos 
Quando não especificados pela Vale, os impactos deverão ser, no mínimo, iguais a: 
 
• Máquinas rotativas (motores elétricos, redutores, transportadores, 
misturadores, etc.): 20% a mais da carga estática vertical máxima; 
• Suportes de equipamentos vibratórios quando não estiver disponível a 
magnitude da carga dinâmica: 
- Vertical: 100% a mais da carga estática correspondente ao peso em 
operação do equipamento; 
- Horizontal: 25% a mais do peso em operaçãodo equipamento; 
- Veículos com pneus: 30% a mais da carga vertical máxima; 
- Tirantes que suportam pisos: 33% a mais da carga vertical máxima. 
 
8.1.4 Pontes Rolantes 
As estruturas que suportam pontes rolantes deverão ser dimensionadas considerando-se as 
forças verticais, horizontais transversais e horizontais longitudinais conforme prescrições da 
NBR 8800. 
 
A força devido ao choque da ponte rolante contra os batentes deverá atender à 
recomendação da AIST - Association for Iron and Steel Technology - Technical Report nº 6. 
A recomendação do fabricante poderá ser aceita desde que mais restritiva que a norma 
citada. 
 
Para os casos de galpões de uma nave em que houver mais de uma ponte rolante sobre o 
mesmo caminho de rolamento e galpões de duas ou mais naves com ponte rolante, deverão 
ser adotados, para o cálculo e o dimensionamento, os procedimentos previstos na NBR 
8800. 
 
8.1.5 Monovias 
As monovias deverão ser projetadas como simplesmente apoiadas, considerando-se um 
impacto vertical de 20% a mais sobre a carga máxima levantada, acrescido de 10% a mais 
sobre a carga permanente referente às partes móveis (peso próprio + talha). 
 
Para a verificação das deformações das monovias, a majoração das cargas não deverá ser 
considerada. 
 
8.1.6 Ação do Vento 
Para análise e definição dos esforços do vento, deverão ser seguidos os parâmetros da NBR 
6123. 
 
 
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8.1.7 Ações Vibratórias 
Os elementos estruturais que suportam equipamentos que produzam cargas vibratórias, 
bem como a estrutura no seu todo, deverão ser dimensionados de forma que tenham as 
suas frequências próprias convenientemente afastadas das frequências de funcionamento 
dos equipamentos, levando-se em consideração os problemas devido à fadiga das peças e 
aos coeficientes de amplificação das cargas dinâmicas. A frequência própria do elemento 
que suporta cargas vibratórias deverá ser calculada para os seguintes carregamentos: 
 
• Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento vazio; 
• Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento carregado; 
• Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do equipamento 
vazio; 
• Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do equipamento 
carregado. 
 
A frequência própria da estrutura, para cada um dos carregamentos indicados acima, deverá 
satisfazer preferencialmente ao estimado abaixo: 
 
1,5 Nm > Ne > 1,25 Nm Frequência própria da estrutura suporte (Ne) 
 ou 
Ne > 2,5 Nm Acima da frequência do equipamento (Nm) 
 
 
NOTA: Ne não poderá ser múltiplo de Nm. 
 
Caso não seja possível usar elementos estruturais que obedeçam ao acima especificado 
devido a limitações de espaço, deve-se adotar o seguinte critério: 
 
0,8 Nm > Ne > 0,575 Nm Frequência própria da estrutura suporte (Ne) 
 ou 
Ne < 0,425 Nm Abaixo da frequência do equipamento (Nm) 
 
 
NOTA: Nm não poderá ser múltiplo de Ne. 
 
Para o cálculo das tensões atuantes, os valores dos esforços devido ao carregamento 
dinâmico deverão ser multiplicados pelo respectivo coeficiente dinâmico igual a: 
 
 = 1 , 
 1 - Nm² 
 Ne² 
quando Nm < Ne 
 ou 
 
 
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 = 1 , 
 1 - Ne² 
 Nm² 
quando Nm > Ne 
 
Abaixo, as amplitudes máximas, que garantem que as peças estruturais não apresentem 
tensões acima das admissíveis, não causem desconforto aos usuários e para que as 
amplitudes resultantes das ações vibratórias se encontrem dentro dos limites estabelecidos 
pelo fornecedor dos equipamentos, de forma a garantir o bom funcionamento dos mesmos. 
 
Limites das amplitudes de vibração vertical e horizontal: 
• Av  240/n 
• Ah  300/n 
Em que: 
 
Av = amplitude vertical admissível (mm) 
Ah = amplitude horizontal admissível (mm) 
n = velocidade angular do equipamento (rpm) 
 
8.1.8 Ação da Temperatura 
Em estruturas hiperestáticas, os esforços devido a variação de temperatura deverão ser 
considerados de acordo com as condições climáticas do local onde se encontra a edificação. 
 
8.1.9 Combinações de Cargas 
Nos casos em que a NBR 8800 for adotada para dimensionamento estrutural, deverão ser 
considerados, no mínimo, os seguintes casos de combinação de cargas, com os coeficientes 
de ponderação indicados na NBR 8800: 
 
• Carga Permanente + Sobrecarga + Equipamento + PRV + Monovia; 
• Carga Permanente + Sobrecarga + Equipamento + PRV +/- HT + Monovia; 
• Carga Permanente + Equipamento vazio + Vento; 
• Carga Permanente + Equipamento vazio + Sobrecarga + PRV + Monovia + 
Vento; 
• Carga Permanente + Equipamento vazio + Sobrecarga + PRV +/- HT + 
Monovia + Vento; 
• HL + Vento (Para contraventamento vertical). 
 
Em que: 
 
 
 
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PRV - Ponte Rolante Vertical. 
HT - Ponte Rolante Horizontal Transversal. 
HL - Ponte Rolante Horizontal Longitudinal. 
 
Para regiões sujeitas a abalos sísmicos, neve ou temperatura de congelamento, deverão ser 
reavaliados os critérios de combinações de cargas. 
 
8.2 DIMENSIONAMENTO 
8.2.1 Categoria de Corrosividade Atmosférica 
Deverão ser avaliados o ambiente local e seu microclima e ser classificados conforme 
categorias de corrosividade apresentadas na NBR 8800 e ISO 12944-2. 
 
8.2.2 Sobreespessura de Corrosão 
Todas as estruturas deverão ter proteção contra a corrosão, conforme a EG-M-402. 
 
Entretanto, em áreas de alta corrosividade, para proporcionar uma durabilidade adicional 
das estruturas, poderá ser considerada uma sobreespessura de corrosão mediante análise a 
ser feita pela engenharia de projeto, com base na categoria de corrosividade do ambiente ao 
qual as estruturas serão expostas. 
 
Deverá haver aprovação prévia da Vale para o uso de sobreespessura de corrosão. 
 
Essa informação deverá ser indicada no projeto. 
 
8.2.3 Cuidados para Evitar a Corrosão Prematura das Estruturas 
As estruturas metálicas deverão ser projetadas de modo a não permitir que a corrosão 
possa se estabelecer em locais específicos mais suscetíveis ao ataque de corrosão, 
principalmente em componentes de ligações e conexões de partes da estrutura e, na 
sequência, se espalhar para outras partes da estrutura. 
 
Para isso, deverão ser observados os cuidados recomendados na NBR 8800. 
 
8.2.4 Estruturas Independentes de Proteção Contra Queda de Material 
Para projeto de estruturas independentes de proteção contra queda de material (comumente 
chamadas de chapéu chinês), a equipe de engenharia deverá definir a concepção e os 
locais em que há a necessidade de proteção permanente sob transportadores (exemplo: em 
passagem de veículos, equipamentos, pessoas), devendo estas serem concebidas de forma 
independente da estrutura do transportador para que, no caso de acúmulo de material, o 
transportador não seja submetido a esta sobrecarga adicional não prevista no 
dimensionamento. 
 
 
 
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Tais proteções, deverão possuir inclinação maior ou igual ao ângulo de repouso do material, 
de forma que possibilite o seu escoamento, com uma ou duas águas, dependendo do vão. 
 
Não deverá estar previsto o uso de calhas para coleta de material ou dispositivo equivalente,de forma que não exista a possibilidade de acúmulo de material sobre a estrutura, 
acarretando a ocorrência de sobrecargas não previstas. Desta forma, qualquer material que 
porventura atinja a estrutura, deve escoar e ser direcionado para a lateral da passagem no 
chão 
 
Devem ser tomadas medidas preventivas para que não seja permitido o trânsito de pessoas 
e veículos ao lado da estrutura de proteção, somente sob a mesma. 
 
Em caso de ocorrência de obstáculos laterais à estrutura que possam causar ricocheteio de 
material em queda, deve ser avaliada a necessidade de mureta de proteção lateral ao longo 
da estrutura de proteção. 
 
Deverá estar prevista no dimensionamento da chapa de proteção inclinada e estrutura 
suporte, uma carga pontual proveniente do impacto de material a ser avaliada pela equipe 
de engenharia, caindo de uma altura equivalente à diferença de cotas entre a linha de centro 
da correia e o ponto de impacto sobre a proteção. 
 
8.2.5 Deformações Máximas Admissíveis 
8.2.5.1 Deformações Verticais 
A tabela abaixo apresenta os principais elementos estruturais e as deformações verticais 
máximas admissíveis. 
 
Tabela 8.2 - Elementos estruturais e deformação vertical máxima 
DESCRIÇÃO RELAÇÃO 
Vigas de cobertura L/250 
Vigas principais de piso L/350 
Vigas secundárias de piso L/300 – L/200 
Estruturas para apoio de correias transportadoras L/350 
Vigas de rolamento para pontes rolantes capacidade nominal < 20tf L/600 
Vigas de rolamento para pontes rolantes capacidade nominal ≥ 20tf L/800 
Vigas de rolamento para pontes rolantes siderúrgicas capacidade nominal ≥ 20tf L/1000 
Monovias L/500 
Terças L/180 – Max. 30mm 
Vigas que suportam equipamentos vibratórios (observar a condição de ações L/800 
 
 
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DESCRIÇÃO RELAÇÃO 
vibratórias) 
 
Notas: 
1 - L representa o vão livre da peça ou o dobro do comprimento do balanço. 
 
2 - As flechas de monovias, vigas de rolamento e estruturas para apoio de correias 
transportadoras deverão ser calculadas excluindo-se o coeficiente de impacto vertical. 
 
3 - As vigas de piso e de cobertura que suportarem equipamentos cujas características 
operacionais sejam incompatíveis com as deformações acima deverão ter as flechas 
admissíveis reduzidas. 
 
8.2.5.2 Deformações Horizontais 
A tabela abaixo apresenta os principais elementos estruturais e as deformações horizontais 
máximas admissíveis. 
 
Tabela 8.3 - Elementos estruturais e deformação horizontal máxima 
DESCRIÇÃO RELAÇÃO 
Vigas de rolamento L/400 
Vigas de rolamento para P.R. siderúrgica L/600 (< 50 mm) 
Colunas, no nível da cobertura. H/300 - Carga da ponte rolante ou vento 
Colunas, no nível do topo do trilho H/400 - Carga da ponte rolante ou vento 
 Travessas de fechamento L/180 - Máximo 30 mm 
Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos 
consecutivos (ver notas 5 e 6 abaixo) 
h/500 
 
Notas: 
1 - L representa o vão livre da peça ou o dobro do comprimento do balanço; 
 
2 - H é a altura total da coluna (do topo à base) ou a distância do nível da viga de 
rolamento à base; 
 
3 - h é a altura do andar (distância entre centros das vigas de dois pisos consecutivos ou 
entre centros da viga e a base no caso do primeiro andar); 
 
4 - Para pontes rolantes siderúrgicas, o deslocamento também deverá ser inferior a 50 
mm; 
 
 
 
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5 - O diferencial do deslocamento horizontal entre pilares do pórtico que suportam as vigas 
de rolamento não poderá ser superior a 15 mm; 
 
6 - Considerar apenas o deslocamento devido às forças cortantes no andar considerado; 
 
7 - Deslocamento perpendicular ao plano do fechamento; 
 
8 - Considerar apenas variáveis perpendiculares ao plano de fechamento (vento no 
fechamento); 
 
9 - Para os casos não previstos, deverão ser utilizados os deslocamentos admissíveis 
previstos nas normas/especificações técnicas; 
 
10 - Caso as recomendações dos fabricantes dos equipamentos sejam mais rigorosas, 
estas deverão ser consideradas em detrimento das apresentadas; 
 
11 - Para limites de deslocamentos de vigas de apoio de galerias ou pontes treliçadas de 
transportadores em edifícios, deverão ser observadas as prescrições dadas pela norma 
CEMA. 
 
8.2.6 Estabilidade Transversal 
Os pórticos transversais, simples ou múltiplos, serão preferencialmente projetados com 
colunas engastadas nas bases desde que as condições do terreno não onerem 
sobremaneira as fundações. 
 
8.2.7 Estabilidade Longitudinal 
A estabilidade longitudinal deverá ser conferida à estrutura por meio de contraventamentos 
nos planos da cobertura e nos eixos longitudinais. Deverão ser usados, sempre que 
possível, contraventamentos em “X”, com os membros trabalhando à tração. 
 
A distância total entre os furos das duas extremidades de cada peça deverá ser reduzida em 
função do comprimento da mesma, para se conferir a efetividade de protensão, como 
indicado na tabela abaixo: 
 
Tabela 8.4 - Redução da distância entre furos 
COMPRIMENTO DA PEÇA (Lp) REDUÇÃO 
Lp ≤ 3000 Reduzir 1 mm. 
3000 ≤ Lp ≤ 6000 Reduzir 2 mm. 
6000 ≤ Lp ≤ 10000 Reduzir 3 mm. 
 
Havendo previsão de passagem no vão contraventado, deverão ser empregados outros 
tipos de contraventamento, como os treliçados ou quadro em alma cheia. 
 
 
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8.2.8 Esbeltez Limite 
A esbeltez limite a ser aplicada deverá estar em conformidade com os critérios abaixo: 
 
• Barras tracionadas:   300. Não se aplica a barras redondas ou outras 
barras pré-tensionadas; 
• Barras comprimidas:   200. 
 
8.3 LIGAÇÕES 
As ligações de campo serão, de preferência, parafusadas, sendo permitida a solda de 
campo, desde que previamente aprovada pela Vale. Nesse último caso, deverão ser 
previstas peças auxiliares para facilitar o alinhamento e execução das soldas. As ligações de 
oficina deverão ser soldadas, sendo permitido o uso de parafusos em casos especiais. 
 
Medidas de proteção adicionais deverão ser adotadas para os pisos e atividades de 
soldagem e fixação de estruturas metálicas, de acordo com a norma regulamentadora NR 
18. 
 
8.3.1 Ligações Parafusadas 
Nas ligações principais, de elementos estruturais como vigas, colunas, contraventamentos, 
etc., deverão ser usados parafusos sextavados de alta resistência, ASTM F 3125 Gr A325, 
fabricados em aço de médio carbono, temperado e revenido, com rosca parcial incluída no 
plano de corte, conforme ASME B 1.1-2A, e com dimensões conforme ASME B 18.2.1, de 
acordo com a Specification for Structural Joints Using high-strength Bolts do RCSC - 
Research Council on Structural Connections; com proteção por galvanização a fogo. 
 
Em ligações especiais de elementos estruturais, como vigas e colunas, poderão ser usados 
parafusos sextavados de alta resistência, ASTM F 3125 Gr A490, com rosca parcial incluída 
no plano de corte, de acordo com a Specification for Structural Joints Using high-strength 
Bolts do RCSC - Research Council on Structural Connections, com proteção conforme 
ASTM F1136 - Zinc/Aluminum Coatings; Dacromet ou equivalente, conforme IFI-144 e 
RCSC-ASTM F1136 Bulletin. 
 
Nos casos em que houver ligações sujeitas à reversão de esforços, severas flutuações de 
tensões ou em que o deslizamento das peças for indesejável, as ligações deverão ser 
calculadas como sendo do tipo atrito. 
 
Nas ligações secundárias, tais como fixaçãode corrimãos, travessas de tapamento, terças e 
escadas, poderão ser usados parafusos ASTM A307. 
 
 
 
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As porcas deverão ser fabricadas em aço de médio carbono ASTM A 563, temperado e 
revenido, rosca UNC, conforme ASME B 1.1-2B, e com dimensões conforme ASME B 
18.2.2. 
 
Em ambientes sujeitos a alta taxa de corrosão, os parafusos e porcas deverão ter 
acabamento especial por galvanização a quente, conforme NBR 6323. 
 
Todas as ligações deverão ter, no mínimo, dois parafusos. Preferencialmente, será evitada a 
utilização de parafusos acima de 1 (uma) polegada. A protensão no parafuso deverá ser 
proporcional à seção do diâmetro nominal, sendo, no mínimo, 70% da resistência à ruptura 
do material do parafuso. 
 
As conexões projetadas deverão ser equivalentes às conexões padronizadas pelo AISC. 
 
Em tesouras, treliças e contraventamentos, quando as peças forem dimensionadas pela 
esbeltez ou não possuírem esforços indicados, a conexão deverá possuir uma capacidade 
de, no mínimo, 75% da resistência à tração da peça utilizada e não inferior a 3 toneladas. 
 
As conexões de extremidade das vigas deverão possuir capacidade de, no mínimo, 75% da 
carga total, uniformemente distribuída, conforme as tabelas Allowable Loads on Beams do 
AISC, exceto quando indicado em contrário nos desenhos de projeto. 
 
8.3.2 Ligações Soldadas 
Todas as soldas deverão obedecer às especificações da American Welding Society – 
Structural Welding Code Steel – AWS D1.1. 
 
Os desenhos de projeto detalhado deverão indicar a localização, o tipo, as dimensões e o 
comprimento de todas as soldas. Também deverão indicar as soldas de grande 
responsabilidade, que deverão ser submetidas a testes, definindo o tipo de teste a ser 
executado (ultrassom, líquido penetrante, etc.). 
 
Todas as juntas de topo deverão ser de penetração completa, usando-se para isso chanfro 
duplo ou simples ou cobre-junta, conforme as dimensões das peças e a posição da junta. 
 
No caso de juntas com características particulares, que não possam ser enquadradas dentro 
da simbologia padronizada, deverão ser feitos detalhes ampliados nos desenhos indicando 
todas as dimensões dos chanfros e das soldas. 
 
Atenção especial deverá ser dada às juntas sujeitas à fadiga, para as quais deverão ser 
indicados os tipos de acabamento, esmerilhado ou arredondado, para evitar concentração 
de tensões. 
 
 
 
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8.3.2.1 Espessura de Solda 
As espessuras mínimas dos filetes de solda deverão estar em conformidade com a tabela 
abaixo: 
 
Tabela 8.5 - Espessura mínima do filete de solda 
ESPESSURA DA CHAPA (mm) FILETE MÍNIMO (mm) 
Até 6,3 inclusive 3 
De 6,3 a 12,7 inclusive 5 
De 12,7 a 19,0 inclusive 6 
Acima de 19,0 8 
 
8.4 DIRETRIZES COMPLEMENTARES 
8.4.1 Espessuras e Diâmetros Mínimos 
As espessuras mínimas indicadas na tabela abaixo deverão ser respeitadas: 
 
Tabela 8.6 - Espessura mínima de peças metálicas 
ELEMENTOS ESPESSURA MÍNIMA 
Perf is soldados 6,35 mm 
Perf is laminados 4,80 mm 
Chapas de ligação/enrijecedores 6,35 mm 
Cantoneiras 4,80 mm 
Placas de base 16,0 mm 
Chumbadores Ø 5/8” 
Tirantes Ø 1/2” 
Parafusos Ø 5/8” 
Chapas de piso 6,35 mm 
Chapas para perfis dobrados a f rio 2,0 mm 
Cordões de solda 3,0 mm 
 
 
 
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8.4.2 Estruturas de Alma Cheia e Treliçadas 
Deverão ser utilizadas, preferencialmente, estruturas de alma cheia. 
 
Quando os vãos das estruturas de cobertura forem superiores a 25 metros, poderão ser 
adotadas estruturas treliçadas. 
 
8.4.3 Proteção Contra Corrosão 
As estruturas metálicas deverão ser protegidas contra a corrosão por meio de pintura ou de 
galvanização a fogo conforme a especificação EG-M-402 da Vale, bem como a ISO 12944. 
 
A parte inferior das placas de base e chapas de ligação por atrito não poderão ser pintadas 
nem galvanizadas. 
 
Parafusos de alta resistência A490 não poderão ser galvanizados. 
 
8.4.4 Viga de Rolamento 
O sistema estrutural a ser adotado para as vigas de rolamento é o de vigas em alma cheia, 
isostáticas, devendo ser consideradas no topo do trilho as cargas verticais, horizontais 
longitudinais e horizontais transversais. 
 
As cargas longitudinais são as decorrentes da aceleração ou frenagem da ponte rolante e 
seu choque contra os batentes. As cargas transversais são as decorrentes da aceleração ou 
frenagem do trole e da excentricidade na elevação e balanço da carga movimentada. 
 
Os batentes das vigas de rolamento deverão ser calculados para resistir ao impacto devido à 
ponte rolante, mais desfavorável no vão, considerando-se a ponte descarregada, a uma 
velocidade igual a 1/3 da sua velocidade nominal. 
 
Para a determinação dos carregamentos a serem impostos às vigas de rolamento, deverão 
ser consideradas as definições apresentadas no item “Carregamentos - Pontes Rolantes”. 
 
As verificações devido à fadiga deverão estar em conformidade com o AISC - Specification 
for Structural Steel Buildings. Os apoios verticais e as ligações laterais da viga de rolamento 
deverão sempre permitir a rotação da viga nos apoios decorrentes da flexão provocada pelo 
peso próprio e pela passagem da ponte rolante. 
 
A fixação dos trilhos deverá ser tipo Boltable Clips ou equivalente. 
 
Os sistemas de segurança das pontes rolantes deverão atender ao disposto no PNR-
000069. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
DE ENGENHARIA - SPE 
TÍTULO 
 
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS 
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PE-G-608_Rev_16 
 
 
 
8.4.5 Corrimão, Guarda-Corpo, Plataformas, Rampas e Escadas Inclinadas 
O projeto das estruturas para corrimão, guarda-corpo, plataforma e escadas deverá estar em 
conformidade com os detalhes típicos DT-S-602, DT-S-603 e DT-S-610, conforme as 
normas regulamentadoras NR 12, NR 18, NR22 e NR 35 – Trabalhos em Altura e ao PNR-
000069. 
 
Os detalhes para fixação deverão estar em conformidade com os detalhes típicos DT-S-611, 
DT-S-612 e DT-S-613. 
 
8.4.6 Escadas Marinheiro 
As escadas tipo marinheiro, deverão ser usadas somente quando não for possível a 
instalação de escadas inclinadas, plataformas, passarelas, elevadores, ou quando o seu uso 
seja reduzido. O projeto das estruturas dessas escadas deverá estar em conformidade com 
os detalhes típicos DT-S-605, DT-S-607 e DT-S-608, e atender o disposto nas normas 
regulamentadoras NR 12, NR 18, NR 22 e NR 35 – Trabalho em Altura. 
 
Nas áreas sujeitas a substâncias corrosivas poderão ser utilizadas escadas marinheiro em 
perfis pultrudados de resina reforçada com fibra de vidro (FRP), ou outros materiais desde 
que sejam previamente aprovados pela VALE. 
 
8.4.7 Saídas de Emergência, Corrimão e Guarda-Corpo 
Para saídas de emergência, corrimão e guarda-corpo nas plataformas, rampas e 
instalações, o projeto estrutural deverá estar em conformidade com os detalhes típicos DT-
S-602, DT-S-603 e DT-S-610, e atender ao disposto na norma NBR 9077 e as normas 
regulamentadoras NR 8, NR 12, NR 18, NR 22, NR 23, NR 26 e NR 35, bem como normas e 
portarias do Corpo de Bombeiros local. 
 
8.4.8 Pisos 
O material aplicado no piso das estruturas metálicas deverá atender às especificações do 
projeto quanto à segurança e operação da área, podendo ser em chapa xadrez ou chapa 
lisa, com espessuramínima de 6,35 mm, fixada com solda às vigas de apoio e entre cada 
placa. 
 
Onde for permitido o uso de grades de piso eletrossoldadas, estas deverão ser fixadas às 
estruturas com clipes, no padrão do fornecedor das grades, conforme NBR 16696. 
 
Os pisos deverão atender às especificações das normas regulamentadoras NR 8 e NR 18. 
Nas áreas sujeitas à corrosão deverão ser utilizadas grades pultrudadas de resina reforçada 
com fibra de vidro (FRP), dotadas de cobertura antiderrapante. 
 
Nas situações em que for possível a utilização de vigas mistas, deverá ser considerada no 
dimensionamento a possibilidade de utilização de escoramento da viga metálica até a cura 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
 
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO 
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TÍTULO 
 
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Nº VALE 
 
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total do concreto. Para vigas com vãos inferiores a 7,0 m deverá ser considerado, no 
mínimo, um escoramento no meio da viga; para vãos maiores, escoramento a cada quarto 
do vão. 
 
 
9.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 
Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir 
integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de 
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos 
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer. 
Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000016, PNR-000017, PNR-000019, PNR-000020, PRN-000021, PNR-
000047, PNR-000048 e PNR-000069. 
 
 
10.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 
Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise 
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com 
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido. 
 
Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e de meio ambiente descritos no 
CP-N-501 deverão ser contemplados na realização dos projetos. 
 
 
DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES 
Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde, 
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com 
 
Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE. 
 
 
mailto:spe@vale.com

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