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Estudo de caso A.C.L., sexo feminino, 46 anos, merendeira, casada, 3 filhos. Paciente chega à Unidade Básica de Saúde para ser atendida em uma primeira consulta, mas encontra dificuldades desde a recepção por não conseguir se comunicar com os funcionários do local. A.C.L. é surda, tenta se comunicar através da libras, mas não é compreendida porque ninguém no local tem o domínio dessa linguagem. Entretanto, por ser alfabetizada em língua portuguesa, A.C.L. informa que possui uma consulta agendada por meio da escrita. Ao iniciar a consulta com a médica, também há uma grande dificuldade com a comunicação que novamente é estabelecida por meio da escrita. Assim, foi possível identificar o seguinte quadro: poliúria, polidipsia, polifagia e cansaço excessivo há cerca de três meses. Diante dos sintomas relatados, a médica solicitou os seguintes exames: hemograma completo, dosagem da glicemia sérica em jejum, glicemia 2 horas após teste de tolerância oral à glicose e exame parasitológico de fezes. Quanto ao exame físico: Peso: 76 kg - Altura: 164 cm - IMC: 28,3 kg/m² - Temperatura axilar: 36,5 °C Pressão arterial: 130x90 mmHg - Frequência cardíaca: 98 bpm - Frequência respiratória: 17 irpm. Contudo, vale ressaltar que o atendimento foi comprometido pela dificuldade em estabelecer a comunicação. Por isso, a anamnese foi prejudicada. Isso fez com que a equipe de saúde dessa unidade notasse a importância da libras para promover um cuidado integral para essa paciente. A.C.L. irá retornar para uma nova consulta com os resultados dos exames para a confirmação do diagnóstico. A médica suspeita que a paciente apresente um quadro de diabetes mellitus tipo 2, pois além dos sintomas há idade de risco e sobrepeso.
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