Buscar

Prova de embriologia cardiovascular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EMBRIOLOGIA
TAREFA AVALIATIVA – Sistema Cardiocirculatório
Raquel Barcelos Tavares de Azevedo – DRE: 120134870 - Enfermagem
1. Descreva a circulação embrionária. Qual região (vaso) embrionária
possui o maior teor de oxigênio?
A circulação embrionária é bombeada pelo coração primitivo (tubo
endocárdico único), em direção cefálica. Nesse processo, o sangue chega ao
coração pela veia vitelínica (drenado do saco vitelínico), pela veia umbilical
(drenado da placenta) e pelas veias cardinais comuns (drenado do corpo,
sangue sistêmico). Esses vasos desembocam no seio venoso e, assim, o
sangue chega ao átrio primitivo e, por consequência, no ventrículo primitivo.
Dessa forma, pelo ventrículo primitivo, o sangue é impulsionado para o corpo
passando pelo bulbo aórtico e bulbo cardíaco. Então, pelos arcos aórticos, atinge
a aorta dorsal e é distribuído para a circulação sistêmica (pelas artérias
segmentares), para a circulação vitelínica (pela artéria vitelínica) e para a
circulação placentária (pelas artérias umbilicais).
Desse modo, pelas artérias umbilicais, o sangue parcialmente oxigenado
chega até a placenta, onde é reoxigenado nos espaços intervilosos. Nesse local
há a presença de sangue materno e, então, o oxigênio do sangue da mãe passa
para o do feto. Esse sangue totalmente oxigenado é transportado pela veia
umbilical até o seio venoso. Por isso, afirma-se que o sangue com maior teor de
oxigênio encontra-se na veia umbilical, haja vista que, após desembocar no seio
venoso, todo o sangue transportado pelos vasos do feto se mistura e passa a ser
parcialmente oxigenado.
2. Descreva septação atrial.
O tubo endocárdico único, em determinado momento do desenvolvimento
embrionário, é segmentado em câmaras cardíacas pelo processo de septação.
Primeiramente, ocorre a septação do canal atrioventricular. Nesse processo, a
parede dorsal da região do canal começa a crescer originando estruturas chamadas
de coxins endocárdicos (ventral e dorsal). Os coxins se fundem na linha média, mas
deixam dois orifícios que permitem a comunicação atrioventricular (átrio direito com
ventrículo direito e átrio esquerdo com ventrículo esquerdo).
Simultaneamente, cresce o septo interventricular (no assoalho da linha média do
ventrículo comum em direção ao coxim endocárdico) para separar os ventrículos
(direito e esquerdo).
De forma diferente dos ventrículos, os átrios não podem ser totalmente
separados por conta da oxigenação placentária (o sangue não é oxigenado nos
pulmões), há necessidade de passagem do sangue do átrio direito para o esquerdo.
Desse modo, a septação atrial se inicia com o crescimento do septo primum em
direção ao coxim endocárdico, delimitando a abertura do forame primum. Com o
crescimento do septo primum, o forame primum vai se fechando. Como há a
necessidade de comunicação entre os átrios, na medida em que o forame primum
se fecha uma nova estrutura é delimitada: forame secundum. Então, ao lado do
septo primum se desenvolve o septo secundum que cresce e ultrapassa a borda
inferior do septo primum. Entretanto, ainda há a passagem porque o septo primum é
flexível. Com o aparecimento da aba inferior do septo secundum delimita-se o
forame oval.
3. Que estrutura embrionária é conhecida como a válvula do forame oval?
Explique como funciona essa válvula e sua importância na circulação
fetal e neonatal.
A válvula do forame oval é a aba inferior do septo primum. A válvula permite
a passagem de sangue do átrio direito para o esquerdo com o aumento da
pressão, pois ela é empurrada liberando o fluxo sanguíneo nesse sentido.
Essa válvula é de extrema importância porque o sangue oxigenado chega no
átrio direito e precisa passar rapidamente para o átrio esquerdo, sendo
necessário que haja um espaço entre eles (e não uma separação total). Pois, na
circulação embrionária o sangue não passa pelos pulmões, mas ocorre a
oxigenação placentária. Entretanto, ao nascer, essa passagem não pode mais
acontecer e, por isso, essa válvula se fecha no nascimento (pela inversão da
pressão).
4. Pesquise e resuma a malformação conhecida como “Tetralogia de
Fallot”.
A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita configurada por quatro
alterações cardíacas: presença de comunicação interventricular, obstrução do trato
de saída do ventrículo direito, desvio da origem da aorta para a direita
(cavalgamento da aorta) e hipertrofia concêntrica do ventrículo direito. Todas as
alterações são consequências de um defeito do fechamento do septo
interventricular, pois o fechamento defeituoso dessa estrutura faz com que haja
comunicação entre os ventrículos e altera o funcionamento cardíaco como uma
forma de “compensar” essa malformação. Como consequência, a quantidade de
sangue bombeada é reduzida, chegando menos oxigênio aos tecidos. Por essa má
oxigenação, um dos sintomas dessa cardiopatia é a cianose.
5. Explique a formação da veia porta.
A veia porta se forma a partir de duas anastomoses das veias vitelínicas
(direita e esquerda) e degeneração de parte dessas estruturas. Isto é, se forma uma
anastomose ventral ao duodeno e uma anastomose dorsal ao duodeno (com as
porções distais das veias vitelínica direita e esquerda). Após a formação dessas
anastomoses, há a degeneração: da porção pré-anastomose esquerda, da porção
entre a anastomose direita e da porção pós-anastomose esquerda.
6. Que vasos embrionários/fetais contribuem na formação da veia cava
inferior?
A veia cava é formada por quatro principais segmentos: segmento hepático
(porção proximal da veia vitelínica direita), segmento pré renal (veia subcardinal
direita), segmento renal (anastomose das veias subcardinal e supracardinal) e
segmento pós renal (veia supracardinal direita).
7. Enumere os derivados dos arcos aórticos.
Dos arcos aórticos são derivados seis pares:
O 1° e o 2° arcos aórticos se formam e se conectam com as aortas dorsais direita
e esquerda e distribuem o sangue na circulação primitiva para o bulbo aórtico, mas
logo depois se degeneram, sendo substituídos pelos 3°, 4°, 5° e 6° pares.
3º par: artérias carótidas comuns e artérias carótidas internas.
4º par: forma parte do arco da aorta e parte da artéria subclávia direita.
5º par: se degenera.
6º par: parte da artéria pulmonar esquerda e ducto arterial.

Outros materiais