Buscar

JORNAL IMEC - JUNHO 2015 - VERSÃO WEB (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1990 a 2015 Ano V junho/julho de 2015Órgão Oficial do Instituto Mineiro de Engenharia Civil
Os desafios da construção civil 
em Minas Gerais
NESTA EDIÇÃO
Conheça as atribuições 
profissionais da 
engenharia civil
Concreto conserta suas 
próprias fissuras
com a luz solar
IMEC disponibiliza peritos 
para convênios com 
prefeituras
Página 02 Página 06 Página 07
Coloque o
código 0419 no
campo 34 da
ART-CREA
Em entrevista coletiva concedida no final do 
ano passado, o Sindicato da Indústria da Cons-
trução Civil no Estado de Minas Gerais (Sin-
duscon-MG) divulgou o balanço do setor em 
2014. Durante a conversa, os dirigentes e espe-
cialistas do Sindicato analisaram o cenário do 
mercado naquele momento em Minas Gerais 
e no Brasil e apontaram perspectivas para este 
ano diante de alguns cenários possíveis.
Intitulado “Construção Civil (Brasil e Mi-
nas Gerais) e Mercado Imobiliário de Belo 
Horizonte: Desempenho em 2014 e perspec-
tivas”, o balanço foi elaborado pela Assesso-
ria Econômica do Sinduscon-MG. O estudo 
apresenta vários indicadores setoriais, entre 
os quais os de nível de emprego, custos de 
construção, financiamentos imobiliários, lan-
çamentos e vendas de unidades habitacionais 
em Belo Horizonte, além de dados atualizados 
do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Durante o evento o presidente do Sindus-
con-MG, Luiz Fernando Pires defendeu a 
necessidade de medidas que promovam o re-
torno da credibilidade no Brasil e que possibi-
litem aos empresários planejar a longo prazo.
Já o vice-presidente da Área Imobiliária 
do Sinduscon-MG, Lucas Guerra Martins, 
ressaltou que o mercado imobiliário de Belo 
Horizonte apresentou uma evolução. No perí-
odo de janeiro a outubro de 2014, foram lan-
çadas 3.062 unidades, incremento de 23,07% 
em relação a igual período do ano anterior. Já 
as vendas cresceram 2,89% na mesma base de 
comparação, acumulando 2.275 apartamentos 
comercializados de janeiro a outubro de 2014.
Apesar dos números positivos, Lucas des-
tacou que é preciso estímulos para que a In-
dústria da Construção e o mercado imobiliá-
rio se mantenham em expansão em 2015. O 
dirigente aproveitou para reforçar que aumen-
tos de tributos, como o ITBI e o ISSQN, e mais 
restrições no coeficiente de aproveitamento 
em Belo Horizonte são prejudicais a toda a so-
ciedade e, se implementadas, vão aumentar os 
custos e os valores de imóveis na capital.
De acordo com a Fundação Getúlio Var-
gas (FGV), atualmente, o déficit habitacional 
no Brasil está em cinco milhões de moradias. 
Ainda segundo o estudo, estima-se que, com a 
formação de 16,8 milhões de novas famílias nos 
próximos dez anos, a demanda por habitação 
de baixa renda será de 20 milhões de unidades 
até 2024. Entretanto, André ressaltou que são 
necessários ajustes no programa para que cres-
ça ainda mais, principalmente na regularização 
dos pagamentos às construtoras sem atrasos.
Nesse ponto, a continuidade e aprimora-
mento do programa Minha Casa, Minha Vida 
se faz fundamental para a ampliação de uma 
política habitacional que vem dando certo. Em 
2014, até novembro, foram 11.573 unidades 
contratadas na Região Metropolitana de Belo 
Horizonte. Em Minas, esse número sobe para 
53.274. No acumulado de 2009 até novembro 
de 2014, mais de 370,5 mil unidades foram 
contratadas em Minas Gerais, representando 
montante superior a R$ 25,3 bilhões em inves-
timentos. Números significativos.
Segundo o vice-presidente de Comunica-
ção do Sinduscon-MG, assim, com a demanda 
em expansão e com uma política habitacio-
nal sólida, as perspectivas são positivas. “Isso 
porque, apesar dos desafios impostos pela 
conjuntura macroeconômica, o mercado da 
construção civil tem se mostrado hábil em en-
contrar e desenvolver novas oportunidades de 
negócios”, afirmou.
Informativo IMEC
Ano V - junho/julho de 20152
Conheça as atribuições profissionais da engenharia civil
Estudo de Impacto de 
Vizinhança - EIV
O engenheiro civil tem atribuição para fazer EIV.
Fundamentação:
Decisão normativa do Confea de n° 83 de 
23/09/2008
Decisão da câmara especializada de engenharia 
civil n°4.280/2013.
Atividades de restauração e 
conservação de patrimônio 
histórico, sítios de valor cultural 
e seu entorno ou ambiência
Fundamentação:
A decisão normativa n° de 23/09/2008 dá 
atribuição aos engenheiros civis com o decreto 
23.569 de 11/12/1933.
 
Sistema de Proteção para 
Descarga Atmosférica (SPDA)
Fundamentação:
Conforme decisão de primeira instância da 
Justiça Federal de n°0805/2002-b, processo 
n°2002.34.00.006739-4 os engenheiros civis 
associados da Abenc ganharam o direito de 
fazer SPDA.
Os engenheiros civis, com o decreto 23.569/33, 
também têm atribuição para fazer SPDA. 
 
Assuntos sobre aerofotos, 
ortofotos e imagens de satélite, 
inclusive análise de fotos aéreas 
para laudos para decadência de 
INSS na Receita Federal
Fundamentação: 
conforme decisão normativa de n°47 de 
16/12/1992 do CONFEA, o engenheiro civil 
possui atribuições para temas acima.
 
Projetos Arquitetônicos
Fundamentação: 
Os engenheiros civis já faziam projetos 
arquitetônicos antes de existir os arquitetos. 
E, em cima desta questão, a Justiça deu 
ganho de causa aos engenheiros civis em 
24/07/2014 na 20° vara cível de MG - 
processo:0056507-71-2014-4.01.3800
 
Projetos elétricos em 
baixa tensão
Fundamentação:
Conforme resolução do CONFEA de 
n°1048/2013, são competência do engenheiro 
civil o estudo do projeto, direção, fiscalização 
e construção de edifícios, com todas as suas 
obras complementares. Os projetos elétricos 
estão nos projetos complementares. 
Em análise sobre o assunto de projeto elétrico, 
pode-se dizer que os engenheiros civis 
possuem total competência, pois possuem 
várias matérias, inclusive instalações elétricas 
domiciliares. Matéria que os engenheiros 
eletricistas não fazem na sua grade curricular.
Projetos de parcelamento 
do solo
Fundamentação:
Os engenheiros civis que possuem a resolução 
218/73 artigo 7°, como os que possuem o 
decreto n° 23569/33 artigo 28. Ou seja, todos os 
engenheiros civis estão aptos a fazer de acordo 
com a decisão normativa de 29/10/2014 n°104.
 
Projeto e utilização de 
explosivos para desmonte 
de rochas e dá outras 
providencias, conforme 
decisão normativa de n° 71 de 
14/12/2001 do Confea
 
ART 1°, lll: os engenheiros civis com atribuições 
conferidas pelo decreto n° 23569 de 1933, 
nas obras civis a céu aberto e subterrâneas, 
possuem atribuição. 
A Resolução 1048 do Confea de 
14/08/2013 consolidou as resoluções dos 
profissionais do sistema e estabeleceu 
que todos engenheiros civis possuem os 
artigos 28 e 29 do decreto 23569/33 e, 
portanto, possuem atribuição em todos 
os itens anteriores. Informa também que 
apenas o Confea tem o poder de aprovar 
resoluções que afetem as profissões dos 
engenheiros civis.
MERCADO DE TRABALHO
Informativo IMEC
3Informativo IMEC 3
Prazo para municípios apresentarem planos de 
mobilidade urbana encerrou dia 12 de abril
Terminou, no dia 12 de abril, o prazo para que os 
municípios com mais de 20 mil habitantes apresentas-
sem seus planos de mobilidade. A exigência está prevista 
na lei 12.587/12, que criou a Política Nacional de Mobi-
lidade Urbana que estabelece que, sem esse documento 
- que fixa as diretrizes das ações voltadas para o tema em 
cada cidade - as prefeituras não terão acesso a recursos 
do OGU (Orçamento Geral da União) para investimen-
tos nesse segmento. 
 O impedimento, no entanto, é temporário e quando 
as administrações apresentarem seus planos ao Ministé-
rio das Cidades, novos contratos poderão se celebrados. 
Segundo a pasta, contratos de obras e projetos de mobi-
lidade urbana apoiados pelo órgão que estão em anda-
mento não serão interrompidos paraos municípios que 
ainda não cumpriram as exigências da lei e até o mo-
mento há expectativa de prorrogação do prazo.
Além disso, o ministério esclarece que a lei impede 
apenas repasse de recursos do OGU, de modo que a rea-
lização de financiamentos via FGTS (Fundo de Garantia 
por Tempo de Serviço) ou outro tipo de financiamento 
não são impedidos. A vedação de disponibilização de 
recursos federais orçamentários também se estende a 
emendas parlamentares, exceto aquelas voltadas para 
elaboração ou revisão de planos de mobilidade.
 O secretário nacional de Transportes e Mobilida-
de Urbana do Ministério das Cidades, Dario Rais Lo-
pes, esclarece que as prefeituras poderão buscar outras 
fontes de financiamento, que não recursos do OGU, 
para custeio de projetos e que a legislação não afetará 
outros setores da administração pública. “É importan-
te que aproveitemos este ano, que é de restrição orça-
mentária, para trabalharmos em novos projetos”, disse 
o secretário.
Conforme a Política Nacional de Mobilidade Ur-
bana, os planos municipais devem ser debatidos com 
a comunidade, priorizar o transporte não motorizado 
e coletivo, com planejamento da infraestrutura urbana 
destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta, e estar 
de acordo com o plano diretor das cidades.
A Praça Raul Soares, na Região Central de Belo Ho-
rizonte, recebe fluxo pesado de veículos de quatro ave-
nidas, sendo quatro entradas e oito saídas. Pela praça, 
passam as avenidas Amazonas, Olegário Maciel, Bias 
Fortes e Augusto de Lima. Naquele local, cada segundo 
é precioso e precisa ser bem aproveitado, para evitar en-
garrafamentos que podem repercutir longe. 
Em 2008, a praça foi reformada e ganhou quatro ele-
vações de piso para travessia de pedestre, com o intuito 
de mostrar que a cidade é para as pessoas. Este jargão, 
utilizado pelos idealizadores do projeto, permanece até 
hoje equivocadamente. 
De fato, a cidade é para as pessoas, as que estão a 
pé, de ônibus, bicicleta e para as que estão ao volante de 
quase dois milhões de veículos, se considerada a frota 
flutuante e a frota da cidade, que já ultrapassou a marca 
de 1,5 milhão de carros. 
Para cada pessoa que atravessa a pé as pistas da Praça 
Raul Soares, 50 automóveis passam no mesmo espaço, 
ao mesmo tempo. O volume de carros é muito maior 
do que o de pedestres e, naquele local, não deveria haver 
nenhum obstáculo que influenciasse negativamente a 
fluidez do transito. 
Esta é uma questão de bom senso e lógica. Seria ma-
ravilhoso ter todos os pisos elevados se a nossa realidade 
permitisse este capricho e a cidade não tivesse o número 
de carros crescendo a taxa de 10% ao ano. 
O buraco, infelizmente, é bem mais embaixo. Os ur-
banistas que copiaram esta ideia devem compreender que 
não é na Europa que estão os exemplos que devem servir 
de inspiração. Talvez fosse muito mais coerente buscar ex-
periências bem-sucedidas em cidades dos Estados Unidos, 
cuja cultura do carro tem muito mais a ver com a nossa.
 Com efeito, as elevações de pisos nas travessias da 
Praça Raul Soares precisam ser rebaixadas para evitar 
que segundos preciosos sejam perdidos, diminuindo a 
fluidez do tráfego em toda a região central da cidade. 
Lembro, ainda, que o piso rebaixado no nível da pista de 
rolamento não traz qualquer prejuízo para a segurança 
ou conforto do pedestre. Trata-se apenas de um capri-
cho para agradar urbanistas.
MOBILIDADE URBANA
www.imecmg.org.br
São necessárias mudanças para melhorar o trânsito 
na Praça Raul Soares em BH
ARTIGO
*Marcelo Fernandes - Engenheiro civil e Presidente do IMEC 
Informativo IMEC
Ano V - junho/julho de 20154
Mútua oferece auxílio e diversos benefícios aos 
profissionais de engenharia
Saúde Mútua
PREVIDÊNCIA
A Mútua é a Caixa de Assistência dos 
Profissionais dos Creas e foi criada pelo 
Conselho Federal de Engenharia, Arquite-
tura e Agronomia (Confea) em 1977. Seu 
principal objetivo é oferecer aos seus as-
sociados planos de benefícios sociais, pre-
videnciários e assistenciais. 
Em Minas Gerais, a entidade é dirigida 
pelo engenheiro civil Maurício Fernandes 
da Costa, que também é diretor do IMEC. 
Maurício foi eleito pelos profissionais li-
gados ao Crea-MG em novembro de 2014 
e tomou posse para o cargo de diretor ge-
ral da Mútua em janeiro de 2015. A atual 
gestão estará à frente da entidade até o fim 
de 2017.
O “Saúde Mútua” nasceu da percepção de 
que profissionais tinham dificuldades para 
encontrar um plano de saúde adequado às 
suas necessidades. Com isso, foi buscada, 
no mercado, uma solução que alia qualida-
de de atendimento e condições acessíveis.
Para tanto, a Mútua convocou as prin-
cipais empresas brasileiras que atuam no 
setor para que entendessem a demanda e 
desenvolvessem uma proposta diferencia-
da. O processo foi realizado através de cha-
mada pública, dentro de todas as normas 
exigidas pela legislação.
Hoje, a Mútua-MG trabalha em parce-
ria com a Aliança Administradora de Be-
nefícios de Saúde para oferecer condições 
especiais a seus associados no plano Uni-
med-BH.
Informativo IMEC
5Informativo IMEC 5
Para novo diretor da Mútua, o grande desafio 
é ampliar o atendimento
ENTREVISTA
Maurício Fernandes
O engenheiro civil e diretor do IMEC, Maurício Fernandes assumiu a diretoria da Mútua 
para um mandato de três anos. A capacidade do engenheiro ficou evidente nas participações 
em importantes projetos do Crea-Minas durante as últimas gestões. 
A nova diretoria também conta com o engenheiro eletricista Augusto Pirassinunga e o 
técnico em Eletrotécnica Otávio Dutra. Com esta nova direção, novos tempos estarão por vir 
para a caixa de assistência. Na entrevista abaixo, Maurício Fernandes esclarece a importância 
da Mútua para os profissionais e seus planos para o próximo triênio.
INFORMATIVO IMEC - Como fun-
ciona a Caixa de Assistência?
Maurício Fernandes - Na Mútua, temos 
três tipos de sócios: os contribuintes, que 
são aqueles que pagam anuidade, os corpo-
rativos, que fazem parte de alguma entidade 
de classe ou são funcionários do Crea, e os 
institucionais. 
Os sócios corporativos e institucionais 
podem utilizar os convênios oferecidos pela 
Mútua, como planos de saúde com preços 
diferenciais. Já os contribuintes têm acesso 
a uma ampla variedade de benefícios sociais 
- como o pecuniário, o pecúlio e o auxílio 
funeral - e reembolsáveis, que englobam 
benefícios agropecuários, ajuda em caso de 
desemprego, custeio de despesas pessoais 
variadas, auxílio para construção, educação, 
empreendedorismo entre diversos outros. 
Em nosso site, os interessados podem 
encontrar todas as informações sobre cada 
um destes benefícios e conhecer mais sobre 
as vantagens em ser um associado.
 
INFORMATIVO IMEC - Quais são os 
planos da atual gestão para a Caixa de As-
sistência?
Maurício Fernandes - A Mútua de Mi-
nas Gerais é considerada uma das melhores 
do Brasil, com altos índices de desempenho 
e um atendimento eficiente a todos que nos 
procuram. Oferecemos atendimento por te-
lefone, através de nosso site e também pes-
soalmente em nossa sede.
Um de nossos projetos para a gestão é 
ampliar este atendimento, garantindo que 
profissionais do interior não tenham que 
se deslocar até Belo Horizonte nos casos 
em que tenham que entregar documentos. 
A ideia é permitir que os profissionais en-
treguem sua documentação nas inspetorias 
ou entidades de classe de seus respectivos 
municípios e que estas unidades locais pos-
sam atuar também na divulgação de nossos 
benefícios.
Além disso, a Mútua tem, em Minas 
Gerais, em torno de 7.000 associados atu-
almente, sendo o maior número entre todos 
os estados brasileiros. Nosso objetivo é que 
este número chegue a 20.000 e que possa-
mos auxiliar muito mais profissionais.
De formageral, desejamos ampliar a 
divulgação de nossos serviços e produtos, 
melhorar os canais de atendimento aos pro-
fissionais e aumentar o número de convê-
nios, garantindo ainda mais benefícios aos 
associados mineiros.
INFORMATIVO IMEC - O que é ne-
cessário para se tornar um associado?
Maurício Fernandes - Os interessados 
devem entrar em nosso site (www.mutua-
-mg.com.br), fazer sua inscrição e impri-
mir um boleto no valor de R$ 10. Após o 
pagamento, o profissional já passa a ser as-
sociado e receberá pelos Correios o boleto 
da anuidade. Lembramos que, para usufruir 
dos benefícios, há um prazo de carência de 
um ano.
 
INFORMATIVO IMEC - O que mais 
gostaria de destacar neste início de ges-
tão?
Maurício Fernandes - Gostaria de 
agradecer a todos os mutualistas e aos 
profissionais que votaram em mim e con-
fiaram em minha capacidade para estar 
à frente desta grande e importante insti-
tuição, que auxilia milhares de profissio-
nais mineiros nas mais diversas áreas de 
suas vidas. Também agradeço a confiança 
daqueles que votaram para eleger nosso 
diretor Administrativo, Augusto Pirassi-
nunga, e nosso diretor Financeiro, Otá-
vio Dutra.
Coloque o
código 0419 no
campo 34 da
ART-CREA
Acesse nosso site:
www.imecmg.org.br
Informativo IMEC
Ano V - junho/julho de 20156
Emenda que promove alterações na norma de 
reformas em edificações é aprovada
IMEC disponibiliza peritos para convênios com prefeituras
Comissão de perícia entrega parecer sobre 
obras em BH
LEGISLAÇÃO
INFRAESTRUTURA
MOBILIDADE URBANA
No dia 21 de maio, a Comissão de Estudos de Re-
formas em Edificações, do comitê brasileiro de cons-
trução civil da Associação Brasileira de Normas Téc-
nicas (ABNT), aprovou a emenda que irá promover 
alterações na NBR 16.280 Reforma em Edificações.
 Entre as alterações, o destaque é que a norma não 
vai mais exigir que o síndico contrate um profissional 
para analisar e aprovar o plano de reforma.
A proposta de emenda estava em consulta pública 
e recebeu maioria de votos favoráveis.
A normativa estabelece requisitos para a elabora-
ção de plano de reforma, considerando alterações em 
áreas privativas das edificações.
A revisão do texto contempla a inclusão da Emen-
da 1, elaborada pela Comissão de Estudo de Reformas 
em Edificações da ABNT, que determina, entre outras 
coisas, a preservação dos sistemas de segurança exis-
tentes na edificação durante a reforma; apresentação 
de toda e qualquer modificação que altere ou com-
prometa a segurança da edificação ou do seu entorno 
e sistemas comuns da edificação à análise da incor-
poradora, construtora e do projetista; descrição dos 
processos de reforma de forma clara e objetiva, aten-
dendo aos regulamentos exigíveis para a execução das 
obras; e previsão de recursos necessários para o pla-
nejamento da reforma, tais como materiais, técnicos, 
financeiros e humanos.
Ainda sobre a segurança, a nova emenda estabe-
lece para as áreas privativas que, durante a realização 
das obras de reforma, todos os sistemas de segurança 
da edificação devem permanecer em funcionamento 
ou, se necessário, devem ser previstos sistemas alter-
nativos; e que não deve ocorrer obstrução, mesmo 
que temporária ou parcial, das saídas de emergência 
da edificação.
A engenharia em sua função precípua é a ciência 
que instrui como projetar e construir da melhor forma o 
nosso habitat, visando melhorá-lo a cada dia, buscando 
uma forma mais racional, econômica, segura e agregan-
do qualidade, melhorando continuamente os métodos 
anteriores.
Isto implica em constante movimento no sentido 
de atualização, modernização e estudos visando uma 
maior eficiência em cada novo projeto.
Infelizmente, este contexto não é o que temos visto 
ao longo dos anos em nosso país. Pelo contrário, temos 
presenciado uma sequência de desvios financeiros, ele-
vando consideravelmente os preços das obras, nos mais 
diversos projetos executados em nosso país. Sendo no-
tório que, quanto maior o preço, maior o gap marginal 
produzido indiretamente ou diretamente às partes inte-
ressadas.
Verificamos, a cada dia, uma crescente demanda de 
denúncias oriundas dos vários ministérios públicos, que 
se acumulam em processos nos gabinetes, pendentes de 
verificações periciais que os concluam. É notório o tra-
balho que vem sendo elaborado pelos ministérios públi-
cos e Polícia Federal em todo o país de forma a dar mais 
transparência e credibilidade a ações de governo neste 
sentido.
Igualmente notório é o resultado do trabalho, onde 
temos presenciados inúmeros representantes de gover-
no e de empreiteiras respondendo a inquéritos policiais 
e mesmo reclusos em presídios federais.
Vivemos, hoje, em um país democrático e cami-
nhando para uma democracia onde o cidadão e o 
ministério têm acompanhado com lupas as ações de 
governo, seja na esfera federal, estadual ou municipal. 
Entendemos ser muito difícil para qualquer um ocultar 
deslizes cometidos durante o desenvolvimento de pro-
jetos que venham a passar despercebidos aos olhos de 
um especialista, deixando exposto qualquer um na linha 
sucessória de responsabilidade civil.
Sabemos, ainda, que a lei vem produzindo o cer-
ceamento da liberdade de muitos, em diferentes níveis 
hierárquicos e de áreas indistintas como pública ou pri-
vada. A alegação de ignorância não prevalece sobre a de 
responsabilidade civil imposta pelo cargo que o mesmo 
ocupa. Sabemos, ainda, que a limitação de recursos dos 
governo implica em trabalhos com baixa qualidade, dei-
xando lacunas e arapucas que levarão a questionamen-
tos quanto à legalidade de aditivos futuros em contra-
tações.
Desta forma, o IMEC - Instituto Mineiro de Enge-
nharia Civil vem disponibilizando seu corpo de peritos 
a disposição para convênios com prefeituras visando o 
assessoramento nos acompanhamentos dos projetos, 
focando em neutralizar os riscos e dando mais transpa-
rências e credibilidade às ações de governança ao con-
tratante. Um exemplo claro desta ação foi a assinatura do 
convênio CREA/IMEC 046/2013, que foi responsável 
pela resposta ao Ministério Público mineiro, através do 
procurador Eduardo Nepomuceno, quanto à existência 
de desvios nas obras do BRT de Belo Horizonte tão mos-
trada na mídia impressa e televisiva. 
A comissão de perícia do IMEC en-
tregou, no final de 2014, o parecer téc-
nico sobre as obras do BRT em Belo Ho-
rizonte.
O trabalho executado pelos diretores 
Haidn Amaral e Carlos Eduardo Ayres 
teve boa repercussão e recebeu elogios 
da revista Veja.
Informativo IMEC
7Informativo IMEC 7
INOVAÇÃO
Confira abaixo alguns dos próximos cursos oferecidos pelo IMEC:
O IMEC mantém sua tradição como uma entidade forte e oferece cursos que permitem aos profissionais se 
aperfeiçoar e ir além dos conhecimentos adquiridos na academia. Com uma grande variedade de ementas, os 
cursos do IMEC já se afirmaram como propulsores na carreira de engenheiros, à medida que permitem maior 
contato com o que há de novo no mercado em diversas áreas de atuação.
• Alvenaria Estrutural não Armada para Edifícios - 27/06/2015
• Noções de Desenvolvimento Imobiliários - Introdução às Incorporações Imobiliá-
rias - 29/06 30/06, 01, 02 e 03/07/2015
• Geologia Aplicada à Engenharia Geotécnica - 04/07/2015
• PBQP-H e PMQP-H - Interpretação e Auditoria - 07/07/2015
• Gestão de Projetos - 29/06 a 10/07/2015
• Parcelamento do Solo - 04 a 11/07/2015
• 5S - Organização e Limpeza na Construção Civil - 14/07/2015
• Oratória: Aprenda a Falar Bem em Público - 13, 14 e 15/07/2015
• Excel Avançado 2010 - 06 a 16/07/2015
• Orçamento de Obras Pesadas - 13 a 16/07/2015
Concreto conserta suas próprias fissuras
com a luz solar
CURSOS IMEC
Resistente e durável, o concreto é a escolha ideal 
na hora de construir prédios, casas, calçadas, pon-
tes eestradas. Mas, como qualquer outro material, o 
concreto também sofre com a ação do tempo, prin-
cipalmente por ser utilizado para aguentar peso e 
impacto em excesso. 
Pequenas rachaduras podem se transformar em 
problemas graves na estrutura de uma edificação 
e, todos os anos, bilhões de reais são gastos com a 
manutenção de vias e construções, que precisam ser 
interditadas antes que acidentes aconteçam. 
A boa notícia é que pesquisadores da Holanda 
desenvolveram um tipo de concreto com um siste-
ma de auto-cura das suas próprias rachaduras. Ao 
invés de reforçar o concreto, a tecnologia busca pro-
teger sua superfície impedindo que água, dióxido de 
carbono e outras substâncias corrosivas penetrem 
na estrutura e aumentem as rachaduras e os danos.
 O novo concreto possui microcápsulas polimé-
ricas preenchidas com uma solução bacteriana que 
se transforma em sólido resistente à água quando 
exposta à luz. Assim, quando as rachaduras surgem, 
as cápsulas se abrem e liberam a solução e as bacté-
rias, preenchendo o buraco da rachadura e endure-
cendo com a luz do sol. 
O novo material representa a possibilidade 
de construções mais resistentes e com baixo 
custo de manutenção a longo prazo, trazendo 
benefícios para a arquitetura e o planejamen-
to urbano das grandes cidades. A expectativa é 
que o concreto chegue ao mercado nos próxi-
mos dois ou três anos.
Para mais informações sobre cada um dos cursos, outras turmas e inscrições, os 
interessados podem acessar o Portal do IMEC
www.imecmg.org.br
ou entrar em contato pelo telefone (31) 3292-9940.
Informativo IMEC
Ano V - junho/julho de 20158
Coloque o código 0419 no campo 34 da ART-CREA
VALOR POR m² PARA OBRAS ATÉ VALOR POR m² PARA OBRAS ACIMA 
400 m² DE 400 m²
1 - Projeto Arquitetônico de Aprovação R$ 20,00 R$ 17,00
2 - Projeto Definitivo de Arquitetura R$ 20,00 R$ 17,00
3 - Projeto Estrutural R$ 20,00 R$ 17,00
4 - Projeto de Instalações Elétricas de Baixa Tensão R$ 12,00 R$ 10,00
5 - Projeto do Padrão de Entrada de 
Energia
6 - Projeto de Instalação Telefônica
7 - Projeto de Instalação de 
Comunicação
8 - Projeto de Instalações Hidráulicas, Sanitárias. Pluviais e Gás R$ 12,00 R$ 10,00
9 - Projeto de Instalação de 
Prevenção e Combate à Incêndio
10 - Levantamento Plani-altimétrico R$ 4,00 R$ 3,00
11 - Locação do Lote R$ 4,00 R$ 3,00
12 - Visita Técnica à Obra
13 - Aprovação do Projeto na 
Prefeitura
14 - Baixa de Construção
15 - Consultoria Técnica
16 - Responsabilidade Técnica de 
Execução
17 - Administração da Obra
18 - Responsabilidade Técnica 
de Controle Tecnológico
19 - Responsabilidade Técnica de 
Fiscalização
22 - Laudo Técnico
23 - Perícia de Engenharia
24 - Avaliação de Bens
25 - Vistoria Cautelar
TABELA DE HONORÁRIOS DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA
* Valor referente à instalação com extintor de incêndio. 
** Valor referente à instalação com hidrante/sprinkler 
*** Está incluída uma visita quinzenal à obra.
Valores para serviços com andamento normal e sem alterações após a aprovação. 
Para pavimento tipo descontar acumulativo de 7%, a partir do 4º pavimento tipo.
R$ 350,00 por hora
SERVIÇOS
R$280,00 por Consumidor
R$280,00 por Consumidor
R$ 8,00 R$ 6,00
• Extintor:4 salários mínimos* 
• Hidrante: 5,00 m²** 
• Sprinkler: 6,00 m²**
R$ 250,00 por hora
04 salários mínimos
04 salários mínimos
20 - Recebimento de Obra
• Até 200 m²: 4 salários mínimos 
• De 200 a 400 m²: 6 salários mínimos 
• Acima de 400 m²: a combinar
• Até 200 m²: 2 salários mín./mês*** 
• De 200 a 400 m²: 5 sal. mín./mês*** 
• De 400 a 1200 m²: 6 sal. mín./mês*** :
• Acima de 1200 m²: a combinar
% Sobre os custos a combinar
• Até 200 m²: 2 sal. mín./mês*** 
• De 200 a 400 m²: 3 sal. mín./mês*** 
• Acima de 400 m²: a combinar***
• Até 200 m²: 2 sal. mín./trimestre 
• De 200 a 400 m²: 4 sal. mín./trimestre 
• Acima de 400 m²: a combinar
Valor estimado em hora técnica trabalhada, com valor de R$220,00 por hora, considerando um valor mínimo de R$3.520,00, por perícia, e 16 horas trabalhadas, 
acrescido de despesas (locomoção, estadia, taxas, impostos).
Valor estimado em hora técnica trabalhada, com valor de R$220,00 por hora, considerando um valor mínimo de R$2.200,00, por LAUDO, acrescido de despesas 
(locomoção, estadia, taxas, impostos).
21 - Manutenção de Edificações
• Até 400 m²:2 sal. mínimo/ semestre 
• De 400 a 1200 m²: 6 sal. mín/semestre 
• Acima de 1200 m²: a combinar
Valor estimado em hora técnica trabalhada com valor mínimo de R$220,00 por hora, acrescido de despesas. (locomoção, estadia, taxas e impostos).
Valor estimado em hora técnica trabalhada, com valor de R$220,00 por hora, considerando um valor mínimo de R$3.520,00, por perícia, e 16 horas trabalhadas, 
acrescido de despesas (locomoção, estadia, taxas, impostos e serviços de terceiros). No caso de assistente técnico, o valor é até 80% do valor do perito oficial.
EXPEDIENTE
INFORMATIVO IMEC
Uma publicação do Instituto Mineiro de Engenharia 
Civil – IMEC-MG - Av. Álvares Cabral, 1600 – 2º Andar 
– Tel: (31) 3292-9940 Site: www.imecmg.org.br - cur-
sos@imecmg.org.br
Presidente: Marcelo Fernandes
1º Vice Presidente: Ivan Carlos da Costa
2º Vice Presidente: Roberto Keller Carvalho Gonçalves
3º Vice Presidente: Ivo Silva de Oliveira Júnior
1º Secretário: Haydn Amaral
2º Secretário: Maurício Fernandes
1º Tesoureiro: Luiz Thadeu de Castro Barreto
2º Tesoureiro: Getúlio Alves
Conselho Fiscal:
Cyrano Vitali Viotti
Teodoro José Bahia de Vasconcelos Costa
Iano Rodrigues
Aline Inácio Monteiro
Geraldo Fernandes 
Santelmo Xavier Filho
Departamentos:
Dir. de Valorização Profissional: Salustiano Teixeira
Diretoria Social e de Desenvolvimento: Ivan Flecha
Diretoria Comercial: Sheila Meire Resende
Diretoria Administrativa: Geraldo Magela da Silva
Dir. de Marketing e Logística: Aguinaldo Vieira Maciel
Suplente: Juliano Martins Alecrin
Diretoria de Eventos: Getúlio Alves da Silva e Souza, 
Haydn Amaral Fernandes
Dir. de Relações Institucionais: Anderson Silva Lima
Adjunto: Maurício Fernandes
Diretoria de Expansão e Interior: Jean Marcus Ribeiro
1º Suplente: Jobson Nogueira de Andrade
2º Suplente: Ismael Figueiredo Dias da Costa Cunha
Diretoria de Fiscalização: Marcela Paula Grobério
Diretoria de Transporte: Getúlio Alves da Silva e Souza
Diretoria de Cursos: Luiz Thadeu de Castro Barreto
Dir. de Meio Ambiente: Alaíze Elizabeth Gonçalves
Dir. de assuntos Internacionais: Ivo Silva de Oliveira Jr
Dir. de Rel. Públicas: Carlos Henrique Amaral Rossi
Dir. Reg. Metropolitana Ouro Preto: Carlos Henrique
Dir. Reg. Metrop. Juiz de Fora: Carlos Mendes Ferreira
Dir. Regional Metropolitana Uberaba: Hafes Hallal
COORDENAÇÃO EDITORIAL: 
Fábrica de Ideias Comunicação e Arte (fabricabh@yahoo.
com.br), tel. (31) 2535-9691. Jornalista Responsável: José 
Wilson Barbosa Mtb 3.226/MG. Edição e Redação: José 
Wilson Barbosa e Glauber Guimarães. Projeto Gráfico, Edi-
toração Eletrônica e Arte: Luís Cláudio de Freitas Ferreira. 
Tiragem: 4.000 exemplares. Impressão: Bigráfica.

Outros materiais