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Estagio 2 reclamação trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE LINHARES/ES 
HEITOR AGULHAS, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da CTPS nº..., série..., inscrito no CPF nº..., inscrito no PIS nº...,nascido em..., filho de..., residente e domiciliado na rua, nº..., bairro..., cidade..., UF..., CEP..., com endereço eletrônico..., vem por suas advogadas infra-assinado, com endereço profissional situado na rua, nº..., bairro..., cidade...,UF..., CEP..., com endereço eletrônico..., para fins do art. 77, V do CPC, perante Vossa Excelência, na forma do art. 840 da CLT, propor
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito ordinário, em face de PORCELANAS ORIENTAIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº..., com endereço na rua..., n°..., bairro..., Linhares, ES,CEP..., com endereço eletrônico..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
No julgamento, em sede de liminar, das ADIn´s 2139/2160, o STF afastou
a obrigatoriedade de submissão dos litígios trabalhistas às Comissões de Conciliação Prévia como condição para o acesso Judiciário. Ante ao efeito vinculante do julgamento, requer seja a presente Reclamatória regularmente processada independente da submissão ou não às referidas Comissões.
II - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O Reclamante requer os benefícios da Justiça Gratuita previstos nos arts. 790, §3º e §4º da CLT c/c art. 98 e 99, §2º e 3º do CPC/2015, pois não possui condições financeiras de arcar com as despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
III - DOS FATOS
Heitor Agulhas trabalhava na sociedade empresária Porcelanas Orientais Ltda. desde 26/10/2020, exercendo a função de vendedor na unidade localizada em Linhares/ES e recebendo, em média, quantia equivalente a 1,5 salário-mínimo por mês, a título de comissão. Em janeiro de 2022, o dono do estabelecimento resolveu instalar mais duas prateleiras na loja para poder expor mais produtos e, visando economizar dinheiro, fez a instalação pessoalmente. As prateleiras foram afixadas logo acima do balcão em que trabalhavam os vendedores. Ocorre que o dono da empresa tinha pouca habilidade manual, e, por isso, as prateleiras não foram fixadas adequadamente. No dia seguinte à instalação malfeita, com o peso dos produtos nelas colocadas, as prateleiras caíram com todo o material, acertando violentamente a cabeça de Heitor, que estava logo abaixo fazendo um atendimento. Heitor desmaiou com o impacto, foi socorrido e conduzido ao hospital público, onde recebeu atendimento e levou 50 pontos na cabeça, testa e face, resultando em uma grande cicatriz que, segundo Heitor, passou a despertar a atenção das pessoas, que reagiam negativamente ao vê-lo. Heitor teve o plano de saúde, que era concedido pela sociedade empresária, cancelado após o dia do incidente e teve de usar suas reservas financeiras para arcar com R$ 1.350,00 em medicamentos, para aliviar as dores físicas, além de R$ 2.500,00 em sessões de terapia, pois ficou fragilizado psicologicamente depois do evento. Heitor ficou afastado em benefício previdenciário por acidente do trabalho (auxílio por incapacidade temporária acidentária, antigo auxílio doença acidentário, código B-91), teve alta médica após 3 meses e retornou à empresa com a capacidade laborativa preservada, mas foi dispensado, sem justa causa, no mesmo dia. O reclamante encontra-se desempregado, sem dinheiro para se manter e precisa de tratamento médico e não possui reservas financeiras. Em anexo documentos comprobatórios do atendimento hospitalar, CTPS devidamente assinada pela sociedade empresária e o extrato do FGTS, onde não constam depósitos nos 3 meses de afastamento pelo INSS.
IV - DOS FUNDAMENTOS
· Ocorre que o reclamante tem direito aos danos materiais conforme previstos no Código Civil em seus artigos 186, 187 e 949
“Art. 186l. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. ”
 “Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. ”
· Danos morais 
“Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação. ”
· Fundo de garantia referente aos 3 meses de afastamento, uma vez que se trata de acidente de trabalho artigo 15 , paragrafo 5 da Lei 8036/90
· Reintegração devido a estabilidade por tratar-se de acidente de trabalho, artigo 118 Lei 8213/91 e sum 378. II do TST
· Plano de saúde sum 440 do TST 
· Tutela para reintegração e plano de saúde artigo 294 . 300 e 331 do CPC
· Honorários advocatícios 
“Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.”
V - DOS PEDIDOS
Desta forma requer:
1 - O deferimento da Gratuidade de Justiça;
2 - PROCEDÊNCIA dos pedidos para condenar a reclamada nas seguintes
obrigações:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
3 - A notificação da reclamada para comparecer a audiência que será
designada, sob pena de revelia.
4 - A condenação da reclamada ao pagamento de custas e honorários
advocatícios de 15%, na forma do art. 791-A da CLT.
VI - DAS PROVAS
Requer a produção de todos os meios de provas admitidos em direito, em
especial a testemunhal e documental suplementar, na forma do art. 369 do CPC.
VII - DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$
 
 Nestes termos, pede deferimento.
 Local/Data
 Advogado/OAB

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