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Trabalho de parto prematuro

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1 
6º SEMESTRE 2022.1 – UNIFTC Obstetrícia 
JULIANA OLIVEIRA 
 TRABALHO DE 
PARTO PREMATURO 
DEFINIÇÃO 
Nascimento que ocorre antes de 37 semanas de IG (> 20-
22 semanas). 
 
➔ É uma epidemia global com incidência de 5 a 18% dos 
nascimentos do mundo. 
➔ Cerca de 50% dos casos tem etiologia desconhecida. 
CLASSIFICAÇÃO 
➔ Prematuro externo: < 28 semanas 
➔ Muito pré-termo: 28 a 30, 6 dias. 
➔ Pré-termo precoce 31 a 33,6 dias. 
➔ Pré-termo tardio 34 a 36 semanas. 
A prematuridade está relacionada com a idade gestacional e 
não com o peso ao nascimento. 
DIAGNÓSTICO 
Pelo menos 6 contrações em uma hora, associado a 
modificação no colo: 
▪ Dilatação cervical ≥ 3cm 
▪ Apagamento cervical > 80% 
 
FATORES DE RISCO 
➔ História de prematuridade 
➔ Gravidez gemelar 
➔ Colo curto em USG 
➔ Intervalo entre as gestações < 6 meses 
➔ Malformações uterinas 
➔ Cirurgias cervicais 
➔ Infecção sistêmica 
➔ Doença periodontal 
➔ Tabagismo/Uso de drogas 
➔ Baixo peso materno 
CAUSAS 
➔ Indicação médica (30%) 
➔ TPP (40%) 
➔ RPMO (30%) 
 
MÉTODOS DE PREDIÇÃO 
Como prever que essa paciente pode ter um trabalho de 
parto prematuro? 
➔ Ultrassonografia: 
Avaliação realizada entre 18-24 semanas (período da 2ª 
morfológica): 
▪ Se colo < 25 mm: Risco de parto antes de 35 semanas. 
▪ Se colo < 20 mm: Risco de parto antes de 32 semanas. 
 
➔ Dosagem de fibronectina fetal: 
Fibronectina fetal presente: 
▪ Se < 22 semanas: Junção entre bolsa e útero. 
▪ Se > 35 semanas: Preparo para o parto. 
 
Atenção! 
Entre 22-35 semanas a fibronectina não deve ser detectável. 
Se positivo, se associa a parto em 07 dias em 30% dos 
casos. 
MÉTODOS DE PREVENÇÃO 
➔ Pré-concepcional: 
▪ Planejamento familiar 
▪ Vacinação prévia 
▪ Interrupção do uso de drogas 
▪ Controle de doença materna 
▪ Atividade física 
▪ Uso adequado de ácido fólico 
▪ Tratamento de doenças infecciosas 
 
➔ Prevenção secundária: 
▪ Progesterona via vaginal: 
Indicação: Passado de TPP 
 Colo < 25mm em paciente sem passado de TPP 
 
Atenção! 
Nesses casos começamos a fazer a medida do colo uterino 
dessa paciente com 16 semanas, se na 1ª USG o colo 
estiver entre 25-30 mm, devemos repetir a USG a cada 15 
dias, se der < 25mm devemos realizá-la semanalmente e se 
o colo continuar a encurtar, devemos costurar. 
 
Redução em até 45% na incidência de parto prematuro. 
 
▪ Cerclagem uterina: 
Utilizado para tratamento de incompetência istmo cervical 
(IIC). 
É uma importante causa de abortamento no 2º T 
Realizada entre 12 e 14 semanas após a morfológica do 1º 
trimestre porquê se esse bebê tiver alguma mal formação 
não iremos realizar a cerclagem. 
TRATAMENTO 
➔ Tocólise: 
São aqueles agentes responsáveis por inibir a contração 
uterina. 
 
2 
6º SEMESTRE 2022.1 – UNIFTC Obstetrícia 
JULIANA OLIVEIRA 
 ▪ Objetivo: Ganhar tempo necessário para realização do 
corticóide (só realizada se IG < 34 semanas) 
▪ É preciso ter uma boa vitalidade fetal para uso, que 
deve ser avaliada através da USG ou cardiotocografia. 
▪ Deverá ser feita apenas com uma medicação. 
 
Contraindicação: 
 
1ª opção: Nifedipino, via oral. 
Contra indicações: Hipotensão materna 
 Bloqueio átrio ventricular 
2ª opção: Terbutalina, via endovenosa. 
Contra indicações: Taquicardia materna (> 120 bpm) 
 Doenças cardíacas 
 Descontrole glicêmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISANDO A CONDUTA 
 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES

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