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APELAÇÃO MODELO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL “V” DE SÃO MIGUEL PAULISTA, SÃO PAULO – CAPITAL.
Processo nº 1000813-68.2018.8.26.0005
Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
NELSON ALVES DE OLIVEIRA, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, que move em face do BANCO SANTANDER S/A, qualificação inserta na exordial, em trâmite perante essa Vara e respectivo Cartório, por seus advogados que esta subscreve, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, não se conformando com a r. Sentença proferida às fls. ..., nos autos, interpor tempestivamente o presente RECURSO DE APELAÇÃO, com supedâneo nos artigos 1.009 a 1.014, do Novo Código de Processo Civil, com as inclusas razões.
Requer seja o presente recurso recebido e processado nos efeitos devolutivo e suspensivo e remetido ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, para os devidos fins e efeitos de direito.
Outrossim, requer juntada do comprovante de pagamento da respectiva custa recursal, documento incluso.
Termos em que,
Pede o deferimento.
São Paulo, 24 de outubro de 2018.
Miranda S. L. Bispo
OAB/SP 189.046
RAZÕES RECURSAIS DA APELAÇÃO
Apelante: NELSON ALVES DE OLIVEIRA
Apelado: BANCO SANTANDER S/A
Processo: 1000813-68.2018.8.26.0005
Origem: 2ª Vara Cível do Foro Regional “V” de São Miguel Paulista, São Paulo – Capital.
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA
EMÉRITOS JULGADORES
DA SENTENÇA RECORRIDA
Em que pese o elevado saber jurídico do Douto Juízo a quo, todavia o Apelante ousa discordar de parte da r. Sentença, não agiu com o costumeiro acerto ao proferi-la, na qual acolheu os pedidos do Apelante, contudo os valores arbitrados para reparar o dano moral não se amoldam as circunstâncias de fato, conforme passaremos a demonstrar.
BREVE RETROSPECTO DA LIDE
No dia 16 de julho de 2012, ao solicitar serviços da Empresa NET, o Apelante constatou que seu nome estava incluso no rol de inadimplentes dos órgãos de proteção ao crédito SERASA, apontando débito junto ao Apelado no valor de R$937,36 (novecentos e trinta e sete reais e trinta e seis centavos), inclusão pelo Banco Apelado, no mês de agosto de 2011.
O Apelante compareceu na agência bancária do Apelado com o comprovante de inclusão do seu nome nos Órgãos de Proteção ao Crédito (SERASA), visando buscar informações e solucionar o problema, posto que sempre cumprisse rigorosamente as suas obrigações e jamais recebesse qualquer cobrança do Apelado.
Na agência bancária, inicialmente, recebeu informação de que não constava pendência, mas que se houvesse alguma restrição no nome do Apelante, esta seria pela parte Financeira do Banco.
O Apelante contatou o responsável pela parte financeira do banco Apelado, onde lhe foi informado haver pendências referente a um veículo financiado, constando 11 (onze) parcelas pendentes no valor de R$ 420,60 (quatrocentos e vinte reais e sessenta centavos) cada, do período de agosto de 2011 a junho de 2012.
O Apelante argumentou que o valor que gerou a negativação em seu nome era de R$937,36 (novecentos e trinta e sete reais e trinta e seis centavos), não estando de acordo com a informação prestada, ao que o atendente frisou que no sistema constavam 11 (onze) parcelas vencidas em aberto.
O Apelante afirmou e comprovou que as parcelas vencidas estavam todas pagas, que necessitava de documentos do que realmente era devido, pois se devidos os valores efetuaria o pagamento.
O Banco Apelado alegou que possuía o Contrato com o Apelante, afirmando que a dívida era pertinente e iria exibir os documentos, se o caso.
O Apelante tentou várias vezes uma solução amigável, buscou obter do Apelado informações mais seguras quanto ao débito apontado nas Restrições no SERASA, SCPC e Décimo Cartório. Inclusive onde possui conta corrente fez a solicitação de documentos, porém sem nenhuma concretização.
O Banco Apelado convidou o Apelante para participar do Evento “Conciliação Santander”, ocorrido nos dias 05 e 06 de dezembro de 2012, das 09h:00 as 18h:00, no Hotel Macksoud Plaza, situado na Alameda Campinas, nº 150, São Paulo – Capital, com objetivo de liquidar os débitos em aberto.
A conciliação restou infrutífera, haja vista que o Apelado argumentou que o débito fosse referente às parcelas pagas do veículo financiado ao Apelante, ademais não lhe foi fornecido nenhum documento comprovando a pendência.
Sem exatidão do que se tratasse, e sem poder dirimir dúvida acerca da dívida, o Apelante ingressou com Ação de Exibição de Documentos processo nº 0005224-50.2013.8.26.0005, em trâmite na 1ª Vara Cível do Foro Regional V – São Miguel Paulista, São Paulo - SP, deixando esclarecido que se comprovado o débito iria efetuar o pagamento, mas se não ficasse comprovado iria ingressar com ação cabível para reparação dos danos.
Cabe ressaltar que o Apelante quitou completamente o único contrato do veículo existente com o Banco Apelado e sempre manteve os pagamentos rigorosamente em dia, no entanto, há poucos meses, ainda continuava com inserção de seus dados no Cadastro dos Órgãos de Proteção ao Crédito – SCPC, SERASA e Décimo Cartório de Protestos, ou seja, há 7 anos, além de não ter sido fornecida documentação pelo Banco Apelado para a regularidade do veículo já quitado completamente.
O Apelante ingressou com o epigrafado Processo de Exibição de Documentos em face do Apelado, com a intenção de obter comprovação se havia pertinência a Restrição imposta ao seu nome no SERASA e SCPC a respeito das cobranças em seu nome enviadas pelo Apelado.
O Apelante juntou documentos comprobatórios de regularidade de pagamentos e do veículo adquirido através do Banco Financeiro Apelado, bem como o documento comprovando a Restrição.
Esgotado o prazo sem a exibição do aludido documento, houve a r. Sentença condenatória em desfavor do Apelado, entretanto o Apelado interpôs constantes recursos, sem, contudo, trazer qualquer comprovação quanto ao débito apontado ou que justificasse a Restrição ou pertinência dos recursos, fazendo com que o processo se arrastasse por longo período, procrastinatoriamente até decisão final.
O Apelante propôs Ação de Exibição de Documento processo nº 0005224-50.2013.8.26.0005 em face do Banco Apelado, tendo em vista que o Apelante procurou a Empresa NET com a intenção de obter produtos e serviços de seu interesse, entretanto não pode efetivar a contratação por constar restrição em seu nome conforme esclarecimento da Empresa Net.
A intenção do Apelante no processo nº 0005224-50.2013.8.26.0005 era pagar o valor se realmente fosse devido, pois desconhecia a verdadeira origem do débito. Ademais, o Banco Apelado buscou persuadir de todas as formas o Apelante a aceitar acordo com o mesmo, sob a alegação de que o débito era pertinente.
Esgotados todos os recursos ao aludido processo nº 0005224-50.2013.8.26.0005 e com a condenação do Banco Apelado, não restou alternativa que não fosse a presente Demanda.
O nome do Apelante continua com restrição nos Órgãos de Proteção ao Crédito: SCPC e no Décimo Cartório de Protesto no valor de R$4.560,18 (quatro mil, quinhentos e sessenta reais e dezoito centavos), documentos inclusos.
Débito indevido no valor de R$4.560,18 (quatro mil, quinhentos e sessenta reais e dezoito centavos), e de R$937,36 (novecentos e trinta e sete reais e trinta e seis centavos), totalizando o valor de R$5.497,54 (cinco mil, quatrocentos e noventa e sete reais e cinquenta e quatro centavos), em nome do Apelante.
O Apelante, depois de ter quitado completamente as parcelas do veículo, compareceu na administração do Apelado levando os documentos do veículo para regularização e requereu também a Carta de Quitação para baixa de gravame e efetiva transferência para seu nome sem qualquer restrição anotada. Ocorre que o Apelado reteve os documentos entregues pelo Apelante e não lhe forneceu o que lhe fosse de direito.
Ocorre que, ainda, mesmo sem nenhum elemento de comprovação, o Banco Apelado ainda mantém restrição em nome do Apelante desde o ano de 2011, junto ao SERASA, SCPC e DécimoCartório de Protesto, inibindo o Apelante de obtenção a crédito junto às instituições financeiras, bancos, comércios e fornecedores de produtos e serviços, além de reter os documentos do veículo e não fornecer a regularidade do mesmo ao Apelante. MESMO SABENDO QUE TUDO ESTÁ PAGO E JÁ ESCLARECIDO.
O Apelante já quis trocar o veículo, porém está impedido pelo Apelado até os dias atuais de qualquer alienação/transação sobre o mesmo. Recebeu propostas e ofertas de compra e troca do mesmo, entretanto não pode financiar, nem trocar, nem vender, nem transferir o veículo, nem doar, pois carece de regularização por falta de documentos retidos indevidamente pelo Apelado, além de ainda manter a restrição em nome do Apelante ilicitamente desde o ano de 2011 até a presente data. 07 (sete) ANOS
O Apelante não conseguiu regularizar a documentação do veículo de marca/modelo: VW/GOL 16V SPORT, cor: verde, de placas: DFV 2135, ano/modelo: 2002, Chassi: 9BWCA05X62P087547, Renavam: 00783049226, gerando vários transtornos ao Apelante, haja vista que quis trocar o veículo, não conseguiu porque o Apelado não entregou a Carta de Quitação para proceder à baixa no gravame e efetiva transferência para o nome do Apelante, o que culminou na impossibilidade de regularizar a documentação do veículo.
O Apelante, além da situação vexatória e do constrangimento, continua impedido de comprar na forma financiada desde o ano de 2011 até a presente data, ou seja, por mais de 07 (sete) anos, e continua também impedido de regularizar a documentação do veículo.
DA DEMANDA DEBATIDA
O Apelante requereu em primeiro grau a Ação Declaratória de Inexigibilidade de Valores, Dano Moral com Pedido de Tutela de Evidência.
Assim, o Douto Juízo a quo indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, constando na R. Decisão:
“(...)
Ante o exposto, INDEFIRO o requerimento de concessão do provimento jurisdicional de evidência, pois não se encontram presentes os requisitos previstos pelo artigo 311, inciso II, do Código de Processo Civil.”
DA R. SENTENÇA PROLATADA
Sobreveio, assim, a r. Sentença de fls. 210, que julgou procedente a demanda, que pede vênia para transcrever:
“(...)
Ante todo o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido para declarar a inexigibilidade dos débitos descritos na petição inicial e condenar a parte ré a cumprir a obrigação de fazer consistente na transferência do registro de propriedade do veículo automotor descrito na petição inicial à parte demandante, no prazo de 15 (quinze) dias. Esclareço que, decorrido o prazo para tanto estabelecido, a declaração de vontade da demandada no sentido da transferência da propriedade será suprida por esta sentença, que valerá como título hábil, nos moldes do artigo 536, “caput”, do Código de Processo Civil, e a reparar o dano moral ocasionado à parte autora, ora arbitrado no importe de R$ 7.000,00 (sete mil reais), com acréscimo de correção monetária calculada pelos índices da tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, a partir desse arbitramento, em conformidade com a Súmula n° 362 do Colendo Superior Tribunal de Justiça, e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, desde a citação. Tendo em vista que a parte demandante apresentou versão acompanhada por prova suficiente dos fatos constitutivos do direito dela quanto à inviabilidade de se manter a negativação creditícia, a que a parte demandada não opôs prova capaz de gerar dúvida razoável, concedo também provimento jurisdicional da evidência no que tange à obrigação de fazer, nos moldes do artigo 311, inciso IV, do Código de Processo Civil. Em virtude da sucumbência, imponho à parte ré o pagamento das custas processuais com acréscimo de correção monetária a partir do desembolso, e dos honorários do advogado da parte demandante, que, segundo os critérios previstos no artigo 85, §2º, do Código de Processo Civil, entre os quais se destacam o trabalho desenvolvido e o tempo necessário à sua realização, arbitro no importe de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação.”
Não obstante os fundamentos fáticos e jurídicos que formaram a convicção do ilustre julgador monocrático ao prolatar a r. Sentença, tem-se que a mesma não se coaduna com os parâmetros legais pertinentes, bem como da melhor doutrina e jurisprudência sobre a matéria, conforme será detalhadamente demonstrado a seguir.
DAS RAZÕES DA REFORMA DO ‘DECISUM’
PRELIMINARMENTE
Oportuno ressaltar Doutos julgadores que o Apelante juntou documentos comprobatórios nos autos, de que nada deve ao Apelado, pagou todas as parcelas do veículo dentro do prazo estabelecido, mas seu nome continua incluso no rol de inadimplentes, por mais de 07 (sete) anos.
A respeitável sentença condenou o Apelado a pagar o valor de R$7.000,00 (sete mil reais), como título de indenização por danos morais. Todavia, não foi acolhida a quantia almejada pelo Apelante nos pedidos da exordial, e dada à vênia ao vertente caso, a reforma da Sentença por “error in judicando”, é medida que se impõe, conforme os relatos de fato e de direitos aqui expostos.
Diante do constrangimento passado pelo Apelante, que sempre honrou com seu compromisso em favor do Apelado e cumpriu com todas as formalidades em seu exercício de consumidor, conclui-se que o valor fixado a título de indenização por danos morais, resulta em quantia desproporcional ao agravo da situação, devendo este, ser majorado para a quantia de indenização equivalente a 55 (cinquenta e cinco) salários mínimos, ou seja, R$52.470,00 (cinquenta e dois mil, quatrocentos e setenta reais).
Ante o exposto, demonstrou-se que o dano moral deve atender aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade no que tange a sua fixação, levando em conta a conduta do infrator, a lesão provocada interna e externamente na vítima, fatores sociais que se desencadearam da conduta primitiva, e as posições sociais das partes, aplicando o efeito punitivo sobre o infrator e o satisfativo sobre a vítima.
Oportuno ressaltar que o efeito punitivo, este estatal, deve se mostrar forte em sua imposição, deixando cristalino que é inadmissível a lesão ao direito alheio, e que a justiça existe para ser feita, mostrando assim, que com o direito do próximo não se brinca, motivo pelo qual proceder-se-á os pedidos.
No mesmo entendimento jurisprudências que pede vênia para transcrever:
	“1005102-70.2017.8.26.0428 (128 ocorrências encontradas no inteiro teor do documento)
	Classe/Assunto: Apelação / Bancários
	
	Relator(a): Nelson Jorge Júnior
	
	Comarca: Paulínia
	
	Órgão julgador: 13ª Câmara de Direito Privado
	
	Data do julgamento: 31/07/2018
	
	Data de publicação: 31/07/2018
	
	Data de registro: 31/07/2018
	
	Ementa: DANO MORAL – Inclusão indevida do nome do consumidor nos cadastros de restrição de crédito –Indenização – Cabimento – Danos presumidos na espécie: – A indevida inclusão do nome do consumidor nos cadastros de restrição de crédito gera, por si só, o dever de indenizar por danos morais, que são presumidos na espécie. DANO MORAL – Fixação que deve servir como repreensão do ato ilícito e reparação ao lesado – Enriquecimento sem causa do ofendido ou valor insuficiente à reparação do dano – Não ocorrência – Majoração – Necessidade: – A fixação de indenização por danos morais deve servir como repreensão do ato ilícito e reparação ao lesado, devendo ser majorado o valor fixado, quando o valor for irrisório, por não reparar o dano causado, e a majoração não terá o condão de gerar o enriquecimento sem causa do ofendido. RECURSO DO AUTOR PROVIDO. RECURSO DO RÉU NÃO PROVIDO.”
	“1075760-36.2017.8.26.0100 (65 ocorrências encontradas no inteiro teor do documento)
	Classe/Assunto: Apelação / Estabelecimentos de Ensino
	
	Relator(a): João Camillo de Almeida Prado Costa
	
	Comarca: São Paulo
	
	Órgão julgador: 19ª Câmara de Direito Privado
	
	Data do julgamento: 20/08/2018
	
	Data de publicação: 20/08/2018
	
	Data de registro: 20/08/2018
	
	Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL. Ação declaratória de inexigibilidade de débito cumulada com indenização por danos morais. Indevido registrodo nome do autor em cadastro de restrição ao crédito. Omissão da instituição de ensino na exibição do contrato impugnado pelo autor. Falta de prova da legitimidade do registro combatido. Ilícito caracterizado. Danos morais configurados por capítulo da sentença não impugnado. Indenização fixada em cinco mil reais em primeiro grau. Admissibilidade de sua majoração para o importe de R$ 15.000,00, corrigidos a partir da data da realização da sessão de julgamento (Súmula 362, do STJ). Juros de mora contados desde a data do evento danoso, por se tratar de hipótese de responsabilidade civil extracontratual, nos termos da Súmula n. 54, do Superior Tribunal de Justiça. Honorários advocatícios majorados para 15% sobre o valor atualizado da condenação. Sentença em parte reformada. Pedido inicial julgado procedente em maior extensão. Recurso parcialmente provido. Dispositivo: deram parcial provimento ao recurso.”
	“1099768-77.2017.8.26.0100 (64 ocorrências encontradas no inteiro teor do documento)
	Classe/Assunto: Apelação / Bancários
	
	Relator(a): João Camillo de Almeida Prado Costa
	
	Comarca: São Paulo
	
	Órgão julgador: 19ª Câmara de Direito Privado
	
	Data do julgamento: 20/10/2018
	
	Data de publicação: 20/10/2018
	
	Data de registro: 20/10/2018
	
	Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL. Ação de indenização por danos morais. Indevida inserção do nome da autora em cadastros de inadimplentes. Negligência do réu evidenciada, em razão da abusividade do registro. Falta de prova da legitimidade do débito. Apuração de que foi o réu o responsável pela restrição cadastral combatida e não suposto cessionário do crédito. Responsabilidade civil configurada. Danos morais configurados. Indenização fixada em R$ 7.000,00 na sentença. Possibilidade de sua majoração para o importe de R$ 20.000,00, corrigidos a partir da data do acórdão (Súmula 362, do STJ). Pedido inicial julgado procedente. Sentença parcialmente reformada. Recurso interposto pelo réu improvido, provido em parte o da autora. Dispositivo: negaram provimento ao recurso interposto pelo réu e deram parcial provimento ao recurso adesivo manifestado pela autora.”
Em que pesem as razões do Douto Juízo a quo, “data vênia”, entende que haverá de ser reformada a r. Sentença, para majorar o “quantum” de indenização moral fixado, para o valor requerido nos pedidos da exordial, qual seja, indenização equivalente a 55 (cinquenta e cinco) salários mínimos, ou seja, R$52.470,00 (cinquenta e dois mil, quatrocentos e setenta reais).
Destarte, data vênia, pede e espera o Apelante que se digne este Egrégio Tribunal em receber o presente recurso de apelação, dando-lhe provimento reformando a r. Sentença para majorar, com base nos argumentos acima expendidos, tudo como forma de se distribuir a mais lídima J U S T I Ç A!
São Paulo, 24 de outubro de 2018.
Miranda S. L. Bispo
OAB/SP 189.046

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