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Jorgiana da Costa Santos
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICA PEDAGOGICAS 
NA ESCOLA INCLUSIVA
Universidade Estácio de Sá
Serra – 2015
Jorgiana da Costa Santos
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICA PEDAGOGICAS 
NA ESCOLA INCLUSIVA
 
 Trabalho apresentado a curso de Pedagogia, 
 da Faculdade Estácio de Sá, com objetivo
 de Relacionar conteúdos trabalhados ao
 longo da disciplina com o cotidiano 
 escolar e a prática pedagógica.
 Orientador: Ana Elisabete Rodrigues de 
 Carvalho Lope
Universidade Estácio de Sá
Serra – 2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 03
2 PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICA PEDAGOGICAS 
NA ESCOLA INCLUSIVA 
2.1 Educação Inclusiva ........................................................................................................ 04
2.2 Desafios da Educação Inclusiva ................................................................................... 04
3 TRABALHO DO EDUCADOR NO CONTEXTO
DA ESCOLA INCLUSIVA ................................................................................................ 04
4 FORMAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PEDAGOGICA: 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
4.1 Na Escola Regular/sociedade ..................................................................................... 05
4.2 Na relação Professor/aluno ........................................................................................ 05
5 Conclusão ....................................................................................................................... 06
6 Bibliografia .................................................................................................................... 07
INTRODUÇÃO
    Na escola inclusiva todos devem participar da vida escolar, onde deve ser desenvolvido um trabalho pedagógico que sirva para todos os alunos, pensando em suas capacidades e necessidades de aprendizagem, podendo o aluno apresentar em certo momento do seu período escolar dificuldade na aprendizagem.
    Buscando desvendar questões como escola/sociedade, professor/aluno a pesquisa voltou-se as dificuldades que a escola enfrenta para se adaptar a um novo modelo de sociedade, e as dificuldades do professor na sua formação, quanto da sua percepção pessoal.
A pesquisa evidenciou a participação da escola, da família e os demais profissionais envolvidos com o aluno com necessidades especiais. 
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICA PEDAGOGICAS
NA ESCOLA INCLUSIVA
Educação Inclusiva 
Na perspectiva de uma ação educacional democrática, humanista, amorosa, não piedosa, o sistema educacional brasileiro, que até o século 21 funcionava com dois tipos escolas (regular ou especial), passa por mudanças, integrando a proposta inclusiva na proposta pedagógica da escola regular constituindo um único tipo de escola que acolhe todos os alunos, promovendo atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais.
No sentido amplo a educação e para todos. A escola inclusiva tende a considerar que o educado em algum momento do seu período escolar pode ter necessidades especiais. 
Desafios da Educação Inclusiva
Uns dos desafios na aprendizagem do aluno com necessidade especial é que o mesmo não seja rotulado. Quando dizemos que alguém é, damos a ele uma identidade, principalmente o que têm necessidade especial de aprendizagem. Neste caso, fica vulnerável o professor cometer o erro de separar, isolar deixar de lado o aluno mortificando-o ao aprendizado, incluindo em seu currículo escolar a prática de exclusão e de segregação. 
É um grande desafio sócio-político garantir a participação de todos a todas as oportunidades. Assim a escola inclusiva deve abster-se da prática de exclusão e de segregação substituindo por práticas de aprendizagem coletiva, aceitação, valorização e convivência, incluindo todos os alunos em salas de aula comuns, ira garantir o acesso, a permanência e a afetividade participativa do aluno incluso. 
TRABALHO DO EDUCADOR NO CONTEXTO DA ESCOLA INCLUSIVA
Algumas estratégias de ensino podem facilitar o trabalho no contexto escolar inclusivo e, dentre elas, destacamos a necessidade de elaboração de um Plano Individualizado de Ensino para o aluno com transtornos globais de desenvolvimento. Esse plano deve ser elaborado em conjunto, envolvendo a participação da escola, da família e de outros profissionais envolvidos com o aluno, e deve conter tanto objetivos acadêmicos quanto objetivos funcionais. Dentre os objetivos funcionais, deve-se abranger o desenvolvimento de habilidades sociais; habilidades na linguagem/comunicação perceptiva e expressiva; habilidades cognitivas (atenção, processamento de informações); comportamentos adaptativos (controle do estresse, independência, convívio em grupo); habilidades sensoriais (MARTINS & PIRES, 2008).
 De acordo com a Professora Shara graduada em Pedagogia, que atua em uma escola inclusiva particular de Vitória-ES, o educando deve ser recebido com muito amor, criando um relacionamento de respeito e confiança, assim como os demais alunos, a diferença esta na forma de conduzir esta criança, que acima de tudo, deve ser pautada na concepção de que, mesmo com necessidades educacionais especiais, também conseguem evoluir, mesmo que de forma mais lenta.
 A mesma diz que a instituição escolar realiza adaptações agregando transmissão do conhecimento, se conseguir proporcionar ao aluno um ambiente de acolhimento. Este ambiente precisa se estender aos pais que geralmente também estão inseguros em relação à aprendizagem que seu filho irá adquirir. A pedagoga Shara relatou que as atividades e avaliações com Amanda que não foram alteradas uma vez que compreendeu que a aluna ouvia aquilo que ela dizia, mesmo não falando, ela conseguia demonstrar isto através de desenhos e com escritas espontâneas que demonstravam claramente seu avanço.
As avaliações de Amanda eram sempre classificadas (através de nota) com metade do valor da prova. Por exemplo, se a prova valia 20, eu dava 10 e registrava que o valor era devido à intervenção docente. Isso porque Amanda tinha uma tutora que a auxiliava no dia a dia.
A família, a princípio se mostrou temerosa diante da forma que a educadora usava para avaliar Amanda, eles achavam que Amanda não compreendia aquilo que eu falava. Mas, em uma reunião com a mãe da aluna, logo no inicio do ano, a educadora fez a leitura da história de Branca de Neve e pedi que Amanda ilustrasse, ela fez um lindo desenho da personagem principal com os sete anõezinhos. A educadora com apóia de toda equipe pedagógica provou na prática que estavam enganados, ganhando então a confiança dos pais, que junto com a escola apoiaram e auxiliaram na prática educacional da educadora, para que juntos desenvolvessem uma metodologia que pudesse ajudar Amanda na aprendizagem.
O aluno com necessidade especial precisa de uma rotina rigorosa, e Shara tinha uma grande dificuldade com Amanda, que era lidar com os improvisos, que são freqüentes em um ambiente escolar. 
FORMAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PEDAGOGICA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Na Escola Regular/sociedade
Através da “Declaração de Salamanca” surgea inclusão escolar que rompe com os paradigmas educacionais e com a estrutura curricular fechada, que ocasionava isolamento e segregação as pessoas com necessidades especiais.
No contexto de uma escola inclusiva, a educação é para todos, e a inclusão escolar desafia mudança de atitude do educador diante de alunos com necessidades especiais que estudam em escola regular, em uma sala comum e o demais aluno, a mudança deve acorre não só por parte do educador, mas com todos envolvidos no processo de aprendizagem do aluno e mudança na estrutura física da escola. Elaborando um currículo a parti do Projeto Político Pedagógico da escola, criando adaptações no currículo que possam atender os alunos com necessidades especiais. O Educador deve contemplar o que o aluno deve aprender, como e quando aprender, sendo indispensável então o investimento na formação docente e nos recursos especializados, tornando um ambiente acessível para o aluno com necessidades especiais incluídos na escola regular, seja a necessidade do aluno deficiência física, intelectual, sensorial, e de alunos com altas habilidades ou com transtornos globais de desenvolvimento. 
Mas na realidade, o que muitas escolas apresentam, é dificuldade para adequar o ambiente físico acessível para atender algumas necessidades especiais, falta de preparo da equipe gestora e a falta de educadores com base para trabalhar com educação inclusiva. Como declarou a pedagoga Shara “uma grande dificuldade com Amanda, era lidar com os improvisos, que são freqüentes em um ambiente escolar”. No entanto, quando a escola apresenta estas dificuldades ela fica vulnerável a trabalhar com improvisos,
Na relação Professor/aluno
È importante que o professor trate todos os alunos com igualdade, recebendo todos com muita ternura, fazendo com que os alunos se sentem acolhidos, antes de avaliar quem consegue quem não consegue ou quem é, quem não é, formando um pré-julgamento que impeça o desenvolvimento pessoal criando uma barreira na relação professor/aluno impedindo a desenvolvimento na aprendizagem. O bom relacionamento faz com que o aluno se sinta seguro.
CONCLUSÃO
O estudo apresentou dados de uma entrevista com a professora Shara graduada em Pedagogia e o aprendizado abordado ao decorre da disciplina de Educação Especial. A coleta de informações permitiu investigar a prática pedagógica de uma escola inclusiva e a relação professor/aluno com necessidades especiais, sendo possível observar as dificuldades que a escola e os profissionais envolvidos no desenvolvimento da aprendizagem do aluno com necessidade especial ainda enfrentam para atendê-lo e trabalham muitas vezes com improvisos. 
A proposta de inclusão social de alunos com necessidades especiais, no ensino regular, é hoje garantida pela legislação educacional brasileira. Contudo, a inclusão social com garantia de direitos e qualidade de educação ainda é um sonho a ser alcançado, um caminho a ser construído, para o qual, várias mudanças serão necessárias: estruturais, pedagógicas e de capacitação de professores no que se diz respeito a lidar com situações corriqueiras do dia a dia de sala de aula
BIBLIOGRAFIA
Educação Inclusiva/Caderno de Estudo 2ª Edição - Editora Grupo UNIASSELVI
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-734436.shtml

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