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RESUMO Enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) Nathalia Cezario Prematuridade e suas implicações fisiopatológicas ●A classificação do neonato ou recém-nascido, conforme a World Health Organization (WHO), que nomeia os diferentes períodos de gestação (IG) e também de peso ao nascimento. Classificação de idade gestacional (IG) ●Pré-termo- < 37 semanas é subdividido em: ●Limítrofe: 36 semanas. ●Moderado: entre 31 e 35 semanas e 6 dias. ●Tardio: entre 34 e 36 semanas e 6 dias. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Classificação de idade gestacional (IG) ●Termo- De 37 a 41 semanas e 6 dias. ●Pós-termo - 42 semanas Classificação por peso de nascimento ●Baixo peso < 2.500 ●Muito baixo peso < 1.500 ●Extremo baixo peso < 1.000 Sepse neonatal ●Trata-se de uma síndrome clínica caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica e bacteremia. Classificação da sepse neonatal ●Precoce -Relacionada com fatores de risco materno: ●- Febre materna 48 horas antes do parto. ●- Infecção urinária nas últimas 72 horas (não tratada). ●- Bolsa rota > 18 horas. ●- Infecção do trato genital. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Classificação da sepse neonatal ●Tardia- Relacionada com a assistência à saúde do neonato: ●- Prematuridade. ●- Procedimentos invasivos como: cateter venoso central (CVC); ventilação mecânica (VM). ●- Nutrição parenteral. ●- Procedimentos cirúrgicos. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Classificação sepse neonatal ●Manifestações clínicas: ●- Desconforto respiratório. ●- Instabilidade térmica. ●- Apneia. ●- Distensão abdominal. ●- Taquicardia, bradicardia. ●- Baixa perfusão periférica. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Sinais de desconforto respiratório no neonato ●Padrão respiratório Ritmo e periodicidade: ●- Taquipneia ●- Apneia ●- Respiração periódica (pausa) ●Cor ● - Palidez ●- Cianose ●- “Rendilhado Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Sinais de desconforto respiratório ●Trabalho respiratório - Batimento de asas nasais ●- Gemência ●- Head bobbing (movimento da cabeça durante a respiração) ●Retrações torácicas: ●- Intercostal ●- Subcostal ●- Supraesternal ●- Esternal Taquipnéia transitória (TTR) ●É uma doença aguda caracterizada por um desconforto respiratório que pode ser leve e moderado, ocorre devido à absorção incompleta do líquido pulmonar após o nascimento, deixando desse modo o pulmão em uma condição conhecida como Síndrome do pulmão úmido. Síndrome do desconforto respiratório (SDR) ●É a afecção respiratória mais frequente no recém-nascido prematuro (RNPT) com menos de 28 semanas de IG, que sofreu asfixia ao nascimento ou é filho de mãe diabética. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Síndrome da aspiração de mecônio (SAM) ●De 10 a 20% das gestações podem apresentar líquido amniótico meconial e de 1 a 2% dos neonatos apresentarão SAM. ●Os fatores de risco são: neonato > 40 semanas; asfixia perinatal. ●A taxa de mortalidade é de 35 a 60% dos neonatos que necessitam de Ventilação mecânica (VM). Hipertensão pulmonar (HP) ●É uma síndrome clínica caracterizada por hipoxemia grave. Ocorre em um a dois casos para 1000 neonatos nascidos vivos. É caracterizada pelo aumento da pressão da artéria pulmonar de forma primária ou associada a inúmeras doenças cardiorrespiratórias neonatais. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Hipoglicemia e icterícia neonatal ●A hipoglicemia neonatal ocorre quando os níveis de glicose estão < 40 mg/dl, comum em neonato pequeno para idade gestacional (PIG), em neonato grande para a idade gestacional e filho de mãe diabética. Anomalias congênitas ●As anomalias congênitas mais frequentes são malformação cardíaca, defeitos do tubo neural e síndrome de Down. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Principais anomalias congênitas ●Atresia de esôfago- Caracteriza-se pela ausência de um ●segmento do esôfago, associado ou não à comunicação com a traqueia. ●Onfalocele e gastrosquise - É um defeito no fechamento da parede abdominal. ●Meningomielocele e meningocele- É um defeito no fechamento do tubo neural. Seção 2.1- Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais Nutrição enteral (NE) e nutrição parenteral (NP) ●A NE refere-se à administração de nutrientes por via gastrointestinal, já a NP é por via intravenosa. ●As vias de administração da NE são: oral, gavagem e gastrostomia. ●A NP é especialmente desenvolvida por um serviço de farmácia que manipula os nutrientes conforme a prescrição médica. ●As vias de administração parenteral são: cateteres periféricos ou centrais. Seção 2.2- terapia nutricional e farmacologia neonatal Cateter venoso periférico ●São acessos venosos em veias periféricas, conhecidos como acesso venoso periférico (AVP), utilizados mais em caso de transição de dieta ou quando a osmolaridade da solução é baixa. ●Cateter venoso central ●São acessos em veias centrais, como jugular e subclávia, através de cateteres venosos centrais (CVC). Em neonatologia, os CVCs mais utilizados são: cateter umbilical (CU) e cateter central de inserção periférica (PICC). Seção 2.2- Terapia nutricional e farmacologia neonatal Vias de administração medicamentosa ●Um dos processos mais importantes durante a assistência neonatal se refere à terapia medicamentosa. ●Os medicamentos podem ser administrados por via enteral (oral, sonda gástrica; enteral ou gastrostomia) ou por via parenteral (cateter periférico ou central) ou ainda através de injeções intramusculares (IM) ou subcutâneas. Seção 2.2- Terapia nutricional e farmacologia neonatal Principais fármacos utilizados em neonatologia ●Enfermeiro deve estar atento às vias de administração, às dosagens dos medicamentos, que em neonatos se baseiam em miligrama (mg), quilograma (kg), dose ou micrograma (mcg), e, sobretudo, nas diluições de cada medicamento. ●Sistema nervoso central (SNC) - Acetaminofeno; Fenitoína; Fenobarbital; ●Fentanil; Midazolam; Morfina; e Tramadol Seção 2.2- Terapia nutricional e farmacologia neonatal Sistema cardiovascular - Adrenalina; Alprostadil; Captopril; Digoxina; Dobutamina; Dopamina; Ibuprofeno; e Milrinone Sistema respiratório - Aminofilina; e Citrato de cafeína. Diuréticos - Espironolactona; Furosemida; Hidroclorotiazida. Corticoides - Hidrocortisona; e Dexametasona Antimicrobianos - Amicacina; Anfoterecina B; Cefotaxima; Fluconazol; Gentamicina; Meropenem; Metronidazol; Oxacilina; Penicilina G Cristalina; Vancomicina; Zidovudina Seção 2.2- Terapia nutricional e farmacologia neonatal ● ● ● ● ● Incidente, chamado flebite, que significa inflamação da veia, e é classificada em: flebite mecânica, química e infecciosa. ●Cateter fixado de forma inadequada (pressionando a pele e causando lesão); cateter com calibre maior que a veia, técnicas de inserção e manutenção do cateter. ●Condições do curativo -O curativo precisa ser trocado conforme protocolo (por exemplo: CVC troca-se a cada sete dias ou antes, se houver sujidade. Já o AVP, sempre que necessário). Seção 2.2- Terapia nutricional e farmacologia neonatal Prevenção da flebite • Implantação de protocolo multiprofissional de terapia intravenosa (TIV) ou protocolo medicamentoso. • Padronização de todas as técnicas. • Capacitação da equipe multiprofissional. • Acompanhamento da qualidade da assistência por meio de indicadores de qualidade Seção 2.2- Terapia nutricional e farmacologia neonatal Ambiência da neonatologia ●A unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) é destinada para a reabilitação do neonato de 0 a 28 dias de vida que esteja na condição de prematuroou enfermo. ●É um serviço muito especial e, de certa forma, funciona como um grande e complexo “útero artificial”, pois os equipamentos podem controlar as funções fisiológicas, como a temperatura corporal, mas cuidados com ruídos e iluminação. Seção 2.3- Humanização em neonatologia Métodos de controle da dor ●Como saber se um neonato está com dor? ● As escalas de avaliação da dor, que consideram o choro, as expressões faciais e as alterações dos sinais vitais (SSVV) do neononato. ●A escala Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), conhecida como escala comportamental da dor do neonato. Seção 2.3- Humanização em neonatologia Métodos de controle da dor ●Os medicamentos são fármacos ,precisam ser metabolizados pelo fígado e excretados pelos rins e, por não serem um processo fisiológico, podem causar danos a esses órgãos. ●As medicações usadas como sedativos (fentanil) e analgésicos podem causar a síndrome da abstinência neonatal (SAN) após a interrupção do uso. ●Os principais sinais de abstinência neonatal são: agitação psicomotora, irritabilidade, aumento da frequência respiratória (FC) e cardíaca. Para evitar a SAN, é muito interessante refletir sobre a prática dos métodos não farmacológicos para alívio da dor Seção 2.3- Humanização em neonatologia Seção 2.3- Humanização em neonatologia Métodos não farmacológicos para alívio da dor Seção 2.3- Humanização em neonatologia Métodos não farmacológicos pra alívio da dor Morte e o luto em neonatologia ●A perda perinatal é uma tragédia para os pais e familiares, eles passam pelos estágios da reação de pesar e precisam do apoio da equipe multiprofissional para enfrentar este momento. ● Seção 2.3- Humanização em neonatologia Seção 2.3- Humanização em neonatologia Estágio de reação ao pesar e enfrentamento
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