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Anatomia das Vias Ascendentes • A medula espinal faz parte do SNC • É um tecido nervoso que fica abrigado no interior do canal vertebral • Limite Superior: Forame magno • Limite inferior: L2 • Intumescências (C4-T1; T11-L1) • Informação encéfalo ↔ periferia • Coordenação de atividades musculares e reflexos → A medula é um cilindro e ao longo do seu comprimento nas suas partes laterais, existem radículas nervosas que se unem e constituem uma raiz anterior (fibras motoras) e uma raiz posterior (fibras sensitivas) → Quando essas raízes se unem, tem a formação do nervo espinal → Em que cada nível a que se forma um nervo espinal, é determinado um segmento medular → Lesões medulares acima de L2 e L1 são mais graves pois comprometem a estrutura da medula como um todo ANATOMIA DA MEDULA ESPINAL → Constituída por substancia branca mais externamente e substancia cinzenta no centro → Fissura mediana anterior → Sulco mediano posterior → Sulcos intermédios posteriores → Sulcos póstero-laterais → Sulcos ântero-laterais → Canal central da medula • Coluna anterior • Coluna posterior • Coluna lateral (T e L2) → Cada segmento da medula espinal se relaciona a um dermátomo - área de pele inervada por um único nervo espinal INFORMAÇOES SENSITIVAS → As informações sensitivas são transportadas para o SNC pelas fibras nervosas aferentes que correm nos nervos cranianos e espinais Sensibilidade Somática Geral → Registro da informação sensitiva: feito pelos diferentes tipos de receptores → Transmissão: potencial de ação que vai ser conduzido pelas vias aferentes por um nervo craniano ou espinal → Percepção sensitiva: geralmente ocorre no tálamo e a interpretação do estimulo ocorre no córtex SUBSTÂNCIA CINZENTA SUBSTÂNCIA BRANCA • Funículo: Cordão, substância branca da medula. Contém vários fascículos • Trato: Feixe de fibras com aproximadamente a mesma origem, mesma função e mesmo destino • Fascículo: Trato mais compacto • Lemniscos: feixes de fibras sensitivas que levam impulsos para o tálamo Tratos ascendentes: → Funículo posterior • Fascículo grácil • Fascículo cuneiforme → Tratos espinocerebelares • Posterior • Anterior → Tratos espinotalamicos • Lateral • Anterior HOMÚNCULO DE PENFIELD → A informação sensitiva chega tem um lugar certo para chegar no córtex cerebral Via Ascendente TRATOS ESPINOTALÂMICOS LATERAL → Sinapse com o 2° neurônio no corno posterior da medula. → O axônio do 2° neurônio cruza o plano medial da medula em direção ao funículo oposto. A região onde cruza é chamada de comissura branca anterior (entre a substância cinzenta e a fissura mediana anterior). → Ascende em direção ao tálamo. → Reunião de axônios nessa região: trato espino-talâmico lateral ANTERIOR → Ascende e faz sinapse com o 2° neurônio no corno posterior da medula. → O axônio do 2° neurônio cruza o plano medial da medula em direção ao funículo oposto. A região onde cruza é chamada de comissura branca anterior (entre a substância cinzenta e a fissura mediana anterior). → Ascende em direção ao tálamo. → Reunião de axônios nessa região: trato espino-talâmico anterior DOR E TEMPERATURA Receptores → terminações nervosas livres VIA NEOESPINOTALÂMICA • Dor aguda e bem localizada na superfície do corpo → dor em pontada • A nível da ponte, o trato espinotalâmico lateral, encontra as fibras do trato espinotalâmico anterior formando o LEMNISCO ESPINAL. • As fibras não se anastomosam; Apenas caminham lado a lado • O lemnisco se direciona ao tálamo no núcleo ventral póstero lateral, onde se localiza o corpo celular do 3° neurônio. • Do tálamo, o axônio se projeta para o córtex semoatossensorial • Fibras Aδ VIA PALEOESPINOTALÂMICA • Dor crônica, não localizada (chega ao córtex de maneira difusa, em queimação • Dirige-se à formação reticular do bulbo, ponte e mesencéfalo. • IV Neurônio → Núcleos intralaminares do tálamo • Fibras do tipo C • Sinapse com o 2° neurônio no corno posterior da medula. • O axônio do 2° neurônio cruza o plano medial da medula em direção ao funículo oposto. A região onde cruza é chamada de comissura branca anterior (entre a substância cinzenta e a fissura mediana anterior). • Ascende em direção à formação reticular (ponte, bulbo, mesencéfalo), onde faz sinapse com o 3° neurônio. • Ascendem em direção ao tálamo e chega aos núcleos intralaminares, onde faz sinapse com um 4° neurônio, que ascende para o córtex • Fibras reticulo-talâmicas: axônios do 3° neurônio • Alguns neurônios de 2ª ordem não cruzam o plano mediano da medula, eles ascendem pelo mesmo lado em direção à formação reticular SIRINGOMIELIA • Trato espino-talâmico lateral • Anormalidade no desenvolvimento do canal central → se alarga e destrói o parênquima da medula • Região cervical e tronco encefálico • Perda de sensações de dor e temperatura; • Discriminação tátil, sensações vibratórias e proprioceptivas estão normais • Pode envolver tratos descendentes. PRESSÃO E TRATO PROTOPÁTICO (GROSSEIRO) → Trato espino-talâmico anterior → RECEPTORES: • Corpúsculo de Meissner • Corpúsculo de Ruffini • Receptor do folículo piloso → O neurônio I emite dois ramos: descendente e ascendente na medula espinal. → Depois da bifurcação, realiza a sinapse com o 2° neurônio que cruza o plano medial, formando o trato espino-talâmico anterior → No ramo ascendente, ele emite ramos colaterais→ Funículo posterior: fascículo grácil e cuneiforme → Lesão unilateral causa pequeno comprometimento → fibras da raiz dorsal que levam essa modalidade de sensibilidade dão ramos ascendentes muito grandes, que emitem colaterais em várias alturas antes de fazer sinapse na coluna posterior e cruzar para o lado oposto TATO EPICRÍTICO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA RECEPTORES DE TATO: • Corpúsculo de Ruffini • Corpúsculo de Meissner • Receptor do folículo piloso RECEPTORES DE PROPRIOCEPÇÃO: • Fusos neuromusculares • Órgão neurotendinosos SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA: • Vater Paccini → Fascículo grácil (T7 –S5): Raízes coccígeas, sacrais, lombares e torácicas baixas – Membros inferiores → Fascículo cuneiforme (C1 – T6): Raízes cervicais e torácicas superiores – Membros superiores → Lemnisco Medial → fasc. grácil + fasc. cuneiforme → Impulsos conscientes no córtex • O neurônio primário se dirige diretamente ao funículo posterior. Ascende ao bulbo em núcleos homônimos. No bulbo realiza sinapse e projeta-se anteriormente, cruzando o plano mediano e formando a fibra arqueada interna (axônio do 2° neurônio) ascende para o tálamo, no núcleo ventral póstero-lateral e depois ascende ao tálamo. TABES DORSALIS • A tabes dorsalis afeta o funículo posterior provocam perda da propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. • Nesses casos, o paciente, ao fechar os olhos, desequilibra-se por perda da noção da sua posição no espaço, podendo cair. • Perda do trato epicrítico e estereognosia PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE → Postura, grau de contração muscular → Os estímulos não chegam ao córtex, apenas ao cerebelo → RECEPTORES: • Fusos neuromusculares • Órgãos tendinosos de Golgi → LOCALIZAÇÃO DO NEURÔNIO I: • Gânglio espinal TRATO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR E ANTERIOR → Tronco e membros inferiores → O primeiro neurônio pode ter dois caminhos: • Ascendem ao cerebelo (sem cruzar) e chegam pelo pedúnculo cerebelar inferior → POSTERIOR • Cruzar para o mesmo lado (ipsilateral), em direção ao funículo lateral anterior, ascende para o cerebelo e chegam ao pedúnculo cerebelar superior → ANTERIOR Cruzam a medula, ascendem, cruzam novamente e chegam ao cerebelo → ANTERIOR → Neurônio II: Situados na coluna posterior (núcleo torácico) se dirigem para o funículo lateral do mesmo lado, formam o trato espinocerebelar posterior e chegam ao cerebelo pelo pedúnculo cerebelar. → Neurônio II: Base da coluna posterior, cruzam em direção ao funículo lateral do lado oposto, ou ascendem diretamente, formam o trato espinocerebelar anterior. Chega ao cerebelo, cruzando novamente, pelo pedúnculo cerebelar superior. TRATO CUNEOCEREBELAR → Membros superiores e pescoço → Neurônio II: Situados no núcleo cuneiforme acessório do Bulbo; seus axônios formam o trato cuneocerebelar. → Pedúnculo cerebelar inferior ORGANIZAÇÃO SEGMENTAR DOS TRATOS /
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