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Tatiane Gabrielle Arêas Ramos 9D O Brasil República é uma fase da história do Brasil que começou com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, e dura até os dias atuais. O regime republicano pôs fim ao Antigo Império. Como entender? Ruptura ou continuidade? Após o golpe de 15 de novembro de 1889 três grupos republicanos passaram a disputar o poder quais eram esses grupos e cada uma de suas propostas, são eles: Regime instaurado com a Proclamação da República: Desde que teve início, o Brasil República passou por cinco diferentes fases: • República Velha, • Era Vargas, • República Populista, • Ditadura Militar • Nova República. Fases do Brasil República: Durante o período do Brasil República (vigente desde 1889) o país passou por diferentes governos, incluindo períodos de Ditadura Militar. • positivistas: exercito defendiam o fim do estado centralizador • jacobinos: formado por grupos sociais urbanos com ideias da Revolução Francesa • liberais: formados pela elite agropecuária, queriam manter sua autonomia e garantir seus interesses econômicos República Velha (1889 a 1930) Também chamada de República Oligárquica, a República Velha teve início com Proclamação da República em 1889. Essa primeira fase do Brasil República foi marcada pelo domínio político das elites agrárias e ficou dividida em dois períodos: Durante esses anos o Brasil foi governado pelos militares Deodoro da Fonseca (1891) e Floriano Peixoto (1891- 1894). Por isso o nome de República da Espada. https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/presidentes-do-brasil https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/republica-velha • Também chamada de Política do Café com Leite, a política nesse fase foi dominada pelas elites mineira e paulista que se alternavam no poder. Essa dominação oligárquica só teve fim com a Revolução de 1930. Nesse período, o Brasil foi governado por: Prudente Moraes (1894-1898); Campos Salles (1898-1902), Rodrigues Alves (1902-1906), Affonso Pena (1906-1909), Nilo Peçanha (1909-1910), Marechal Hermes da Fonseca (1910-1914), Wenceslau Bráz (1914-1918), Delfim Moreira da Costa Ribeiro (1918-1919), Epitácio Pessoa (1919- 1922), Artur Bernardes (1922-1926), Washington Luiz (1926-1930). • Iniciada com a Revolução de 1930, que expulsou a oligarquia cafeeira do poder, na segunda fase do Brasil República o país foi governado por Getúlio Vargas durante 15 anos. A Era Vargas foi dividida em: 1. - Governo Provisório (1930-1934): nesse período, o presidente Getúlio Vargas centralizou o poder e eliminou os órgãos legislativos. Em oposição às ações de Vargas, as oligarquias paulistas exigiram a elaboração de uma Assembleia Constituinte, originando a chamada Revolução Constitucionalista de 1932. Vargas derrotou as forças oposicionistas e, em 1934, promulgou uma nova Constituição que dava maiores poderes para o Executivo. Assim ele garantiu mais um mandato. 2.- Governo Constitucional ou Presidencial (1934-1937): no segundo mandato, Getúlio Vargas manteve a centralização do poder, perseguiu seus oponentes e desarticulou o movimento comunista brasileiro, cancelou uma eleição prevista para 1937, anulou a Constituição de 1934, acabou com o Poder Legislativo e passou a governar com amplos poderes, dando início ao chamado Estado Novo. A Ditadura Militar no Brasil chegou ao fim após campanhas da sociedade brasileira pelas Diretas Já, para realização de eleições presidenciais. - República Populista (1945-1964) Essa fase do Brasil república começou com a posse de Eurico Gaspar Dutra. No mesmo ano houve promulgação da quinta Constituição do Brasil, que garantia direitos civis e eleições livres. Marcada por fortes tensões políticas e pela política desenvolvimentista, durante a República Populista, o Brasil foi governado por: Eurico Gaspar Dutra (1946-1951); Getúlio Vargas (1951-1954); Café Filho (1954-1955); Carlos Luz (1955); Nereu Ramos (1955-1956); Juscelino Kubitschek (1956-1960); Jânio Quadros (1961); e João Goulart (1961-1964). Em 1º de 1964, o Golpe Civil-Militar colocou fim à fase democrática do Brasil, dando início à Ditadura Militar. O Regime Militar se instalou no país em abril de 1964. Durante essa fase do Brasil República, os militares que tomaram o poder cassaram mandatos políticos, retiraram a estabilidade de funcionários públicos, suspenderam direitos políticos dos cidadãos, ampliaram a repressão e intensificaram a censura. Durante 21 anos, o Brasil foi governado por militares que ;estabeleceram um regime totalitário e centralizador. Os presidentes desse período foram: Marechal Castelo Branco (1964-1967); General Costa e Silva (1967- 1969); General Médici (1969-1974); General Ernesto Geisel (1974-1979); General Figueiredo (1979-1985). Estado Novo (Regime Ditatorial de 1937-1945) • Durante a ditadura de Vargas ele impôs a censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu seus inimigos políticos. Também nesse período Vargas criou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e publicou os Códigos Penal e de Processo Penal, que ainda hoje estão em vigor. A Era Vargas chegou ao fim quando o presidente se viu obrigado a convocar eleições que elegeram Gaspar Dutra. Ditadura Militar (1964-1985) Governo Provisório (1889-1891) A elevação das províncias à categoria de Estados, a adoção do federalismo e a própria designação de “Estados Unidos” adotada para o país foram características que aproximaram a nova República brasileira ao Estados Unidos da América do Norte. ... Decretou-se a separação entre Estado e Igreja. https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/ditadura-militar-no-brasil A Constituição de 1891 está inserida no contexto da mudança da forma de governo que o Brasil passou no final do século XIX, A derrubada da monarquia do Brasil foi a conclusão de um processo de insatisfação que se estendeu durante décadas, período em que o pensamento republicano começou a ganhar força no Brasil. Os historiadores consideram o ano de 1870 como ponto de partida da difusão desse pensamento por conta da publicação do Manifesto Republicano. A Constituição de 1891 foi promulgada durante o governo do primeiro presidente do Brasil, o marechal Deodoro da Fonseca. Com isso, formou-se rapidamente um governo provisório. As duas prioridades iniciais desse governo provisório era 1-o de garantir a ordem pública, realizar a substituição dos símbolos monárquicos por novos símbolos que representassem a república. de uma Assembleia Constituinte que teria duas tarefas: • Elaborar uma nova Constituição; • Eleger um novo presidente. As eleições foram realizadas em setembro de 1890 e, segundo o historiador Elio Chaves Flores, refletiram os grupos que estavam à frente da república brasileira. Ele categoriza em três grupos: Elio Chaves Flores ainda descreve a posição social dos membros da Constituinte, mostrando que “128 eram bacharéis, muitos dos quais filhos e representantes da classe senhorial e proprietária de terras; As duas prioridades iniciaisdesse governo provisório era: o de garantir a ordem pública, realizar a substituição dos símbolos monárquicos por novos símbolos que representassem a república. de uma Assembleia Constituinte que teria duas tarefas: As eleições foram realizadas em setembro de 1890 e, segundo o historiador Elio Chaves Flores, refletiram os grupos que estavam à frente da república brasileira. Ele categoriza em três grupos: os republicanos históricos, aqueles que apoiavam a causa desde 1870; os adesistas, aqueles que aderiram às ideias republicanas “em cima da hora” aqueles que ainda eram monarquistas| Esse sistema político implantou em nosso país uma grande descentralização política, uma demanda de décadas de alguns grupos da política brasileira. Essa descentralização da política deu força a uma das características mais marcantes da Primeira República: o poder dos coronéis. Os governantes dos estados passaram a ter grande autonomia na administração das questões de governo relacionadas ao seu espaço de jurisdição, passaram a deter “a propriedade das minas e das terras devolutas situadas em seus respectivos territórios […]. Podem legislar, também, sobre qualquer assunto que não lhes for negado, expressa ou politicamente, pelos princípios constitucionais da União”|, Assim, os estados garantiam autonomia para formular leis, cobrar impostos e propor diversos tipos de ações. A implantação do federalismo, apesar de ter resultado na descentralização do poder, contribuiu para que o Brasil, durante a Primeira República, ficasse dominado pelo poder das oligarquias, grupos regionais ligados a interesses, grandes proprietários rurais, que dominavam a política de nosso país. Estrutura da Constituição de 1891 . Foi a primeira Constituição republicana do Brasil e a segunda de nossa história. Ao todo, a Constituição de 1891 contava com 91 artigos e 8 artigos de disposições transitórias, A Constituição de 1891, enquanto instrumento que ratificou a mudança da forma de governo do Brasil, trouxe mudanças significativas para nosso país ,são eles: • Ratificou o republicanismo como forma de governo e estipulou que o presidencialismo seria o sistema de governo da república brasileira. • O nome do país ficou decidido por “Estados Unidos do Brasil”, uma demonstração da influência norte- americana na política brasileira. • A grande inovação da Constituição de 1891 é o federalismo, um sistema que foi implantado de maneira inédita a partir de 1891. • O federalismo é um sistema político marcado pela união de todas as federações que formam uma nação. No caso do Brasil, o Distrito Federal (União), os estados e os municípios unem-se de maneira a formar o Brasil como nação, mas, apesar de unidos, esses entes federativos mantêm cada qual a sua autonomia política. ––––– https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm As transformações trazidas pela Constituição de 1891 não ficaram reclusas às questões relativas ao federalismo e à forma de governo. Com a nova Carta, o Brasil deu garantias de diversas liberdades individuais, São elas: • a liberdade de reunião, • de culto, • de expressão, • de direito à propriedade privada • aconteceu também com a garantia do direito ao habeas corpus. • a separação oficial entre Estado e Igreja. Sendo assim, o catolicismo deixa de ser a religião oficial do Estado, impondo-se o princípio do estado laico Estabeleceu-se também o princípio do: • Executivo, Legislativo e Judiciário. • Extinguiu-se o cargo de senador vitalício, o presidente e o vice- presidente seriam eleitos para um mandato de quatro anos, sem o direito de reeleição. • Na questão do voto, impunha-se o sufrágio universal masculino, mas com algumas limitações. • Na questão dos direitos sociais, a Constituição de 1891, não faz nenhum tipo de abordagem. Características gerais da Constituição de 1891 https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/estado-laico.htm https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/estado-laico.htm Constituição de 1891 não tratou da questão da: • Reforma agrária • Não criou nenhuma disposição legal para atender ou dar garantias aos escravos recém-libertos. • A questão do voto, merece algum destaque, pois demonstra perfeitamente o grau da desigualdade social no Brasil, uma vez que o direito à cidadania ficou delimitado a um grupo muito pequeno. Regras para o voto • A Constituição de 1891 determinou o fim do voto censitário. Assim, não era mais necessário comprovar uma renda mínima para poder votar. Além disso, determinou o sufrágio universal masculino para todos os homens maiores de 21 anos, mas impedia que mendigos, analfabetos, militares de patente baixa e religiosos que faziam voto de obediência, tivessem direito ao voto. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/reforma-agraria.htm https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/desigualdade-social.htm A nova Constituição não fez menção às mulheres, o que significa que esse grupo não tinha direito ao voto. como cidadãs, isto é, indivíduos dotados de direitos políticos. No Brasil, os políticos, membros e representantes das elites econômicas do Brasil anteciparam-se e acabaram aprovando uma lei que reduziu a quantidade de votantes de 10% para 1% . Essa lei ficou conhecida como a Lei Saraiva, sendo aprovada em 1881 e criando um cenário no qual o direito ao Um fator que afastava uma série de votantes era a violência que marcava as eleições no Brasil. O voto nessa época não era obrigatório, sendo necessário que o votante se alistasse Rui Barbosa, que foi Ministro da Fazenda de Deodoro da Fonseca, defendia a necessidade de industrialização do Brasil para que o país pudesse se desenvolver mais rapidamente. voto no Brasil ficou recluso a uma minoria privilegiada. Voto de cabresto A utilização do voto de cabresto para eleger os representantes das oligarquias e outras práticas de manipulação dos resultados foram comuns durante todo o período. Somente a partir da década de 1930 que o Brasil começou a criar dispositivos para controlar a fraude eleitoral. Como foi a política econômica de Rui Barbosa no Brasil: Rui Barbosa, que foi Ministro da Fazenda de Deodoro da Fonseca, defendia a necessidade de industrialização do Brasil para que o país pudesse se desenvolver mais rapidamente. Para tentar cumprir este objetivo, criou uma política de emissão de moedas que pretendia fazer com que houvesse mais dinheiro em circulação e crédito mais fácil, de modo que pudessem ser feitos mais investimentos em contratações e compra de materiais. Esta política, hoje conhecida como encilhamento, teve consequências desastrosas para o país, tendo aumentado a inflação e mergulhado o país em uma crise séria. Essa proposta provocou uma acelerada inflação, desvalorização da moeda nacional, aumento da dívida externa, boicote de empresas fantasmas (créditos livres sem fiscalizações), arrocho salarial, aumento do desemprego e juros, falências e especulação financeira, sobretudo na Bolsade Valores do Rio de Janeiro, a partir de 1890, que ficou conhecida como a “crise do encilhamento”. No ano de 1894, os grupos oligárquicos, principalmente a oligarquia cafeeira paulista, estavam articulando para assumir o poder e controlar a República. Os paulistas apoiaram Floriano Peixoto. Dessa aliança surgiu o candidato eleito nas eleições de março de 1894, Prudente de Morais, filiado ao Partido Republicano Paulista (PRP). A partir de então, o poder político brasileiro ficou restrito às oligarquias agrárias paulista e mineira, de 1894 a 1930, período conhecido como República Oligárquica. Assim, o domínio político presidencial durante esse intervalo de tempo prevaleceu entre São Paulo e Minas Gerais, efetivando a política do café- com-leite. Durante o governo do presidente Campo Sales (1898-1902), a República Oligárquica efetivou o que marcou fundamentalmente a Primeira República: a chamada política dos governadores, que se baseava nos acordos e alianças entre o presidente da República e os governadores de estado, que foram denominados Presidentes de estado. Estes sempre apoiariam os candidatos fiéis ao governo federal; em troca, o governo federal nunca interferiria nas eleições locais (estaduais). Como foi a política econômica no período da republica oligarquia Como São Paulo era um grande produtor de café e Minas Gerais maior produtor de leite na época, a República Oligárquica também era chamada de política do Café com Leite. As elites agrárias dos estados de Minas e São Paulo eram compostas pelos grandes coronéis, donos de fazenda. A politica econômica no período da republica oligarquia Apesar de ser o maior produtor mundial de café, o Brasil não era o único. Com os altos preços, mais países passaram a produzir, fazendo o preço do café cair. Essa situação levou a proposta do Convênio de Taubaté ao fracasso, e o Estado brasileiro, ao endividamento. A dependência dos preços do mercado mundial, estipulados pela Bolsa de Nova Iorque, cobraria sua fatura em 1929. A Crise de 1929 derrubaria drasticamente o preço do produto, causando uma quebradeira generalizada entre os cafeicultores e atingindo profundamente a economia do país. Com esse fato, tinha fim a República Oligárquica no Brasil. Princípios tradicionais da política externa brasileira O Barão de Rio Branco e a diplomacia brasileira nos tempos da República Velha Kygkyh,j Soberania: O Brasil acredita que cada Estado deve ter autoridade para governar dentro de seu território e na relação com os demais Estados. • Autonomia: Na mesma linha que a soberania, o Brasil defende que os Estados devem ser autônomos para tomar decisões e agir por conta própria, sem influência ou domínio por parte de outros Estados. Desenvolvimento Nacional: Um dos principais objetivos do Brasil nas relações internacionais é a busca por acordos ou parcerias que auxiliem na promoção do desenvolvimento nacional. Não-intervenção: Também relacionado ao princípio de autonomia e soberania, o Brasil acredita que nenhum país tem o direito de intervir em questões de outro Estado – a não ser que seja autorizado pela ONU. Considerado o “pai da diplomacia brasileira”, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, foi advogado, jornalista, político e diplomata brasileiro, entre os séculos XIX e XX. Sua gestão à frente do Ministério das Relações Exteriores, no início da República (entre 1902 e 1912), é marcada por grandes feitos, como: 1. a negociação para o estabelecimento das fronteiras territoriais 2. uma arquitetura política relativamente estável e mais amistosa com os países vizinhos da América do Sul. O Barão é também reconhecido por iniciar uma aproximação estratégica com os Estados Unidos e a inserção internacional do Brasil moderno de modo geral, quebrando com a política externa voltada para a Europa, que marcou época no Império. Não à toa, a escola preparatória de diplomatas leva o seu nome: o Instituto Rio Branco. A atuação do Barão do Rio Branco e a transferência do centro diplomático brasileiro de Londres para Washington marcaram a PEB no período da chamada República Velha (1889-1930). As ações externas do Brasil foram direcionadas para a maior inserção do país na política e na economia internacionais, orientada principalmente pelos interesses dos cafeicultores e do setor agroexportador. http://www.politize.com.br/monarquia-e-republica-qual-a-diferenca/ Manuel Ferraz de Campos Sales presidente antecessor (Prudente de Morais), foi um republicano histórico. Participou da fundação do Partido Republicano Paulista, em 1872, e nas décadas de 1870 e 1880 elegeu-se diversas vezes como vereador e deputado geral. Com a instauração da República tornou-se ministro da Justiça, durante o mandato presidencial de marechal Deodoro da Fonseca. Após a vitória com larga diferença no computo de votos, Campos Sales dirigiu-se para a Europa junto ao ministro da fazenda Bernardino Campos para renegociar as dívidas com o maior credor do Estado brasileiro, a Casa Rothschild. Dessas negociações acordou-se um empréstimo de consolidação que ficou conhecido como "funding loan". A política econômica do governo foi intermediada pelo ministro da Fazenda Joaquim Murtinho e promoveu o aumento de impostos, a redução de despesas com os serviços públicos, o controle dos salários do funcionalismo, dentre outras medidas. Outra característica importante do governo foi a busca pelo apoio dos governadores dos Estados ao governo federal O antecessor de Campos Sales na presidência da República e o primeiro presidente civil do país, Prudente de Morais enfrentou os partidários florianistas que almejavam o retorno da República da Espada; já no segundo governo civil da presidência esses embates cessaram. O Governo Campos Salles, é parte do período da história política brasileira que se inicia com a posse de Manuel Ferraz Campos Salles em 15 de novembro de 1898, e termina no dia 15 de novembro de 1902. Campos Salles marca o início da República do Café-com-Leite e a Política dos Governadores no Brasil. https://www.infoescola.com/historia/governo-de-prudente-de-morais/ https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/proclamacao-da-republica/ https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/proclamacao-da-republica/ https://www.infoescola.com/historia/governo-de-deodoro-da-fonseca/ https://www.infoescola.com/historia/governo-de-deodoro-da-fonseca/ https://www.infoescola.com/historia/funding-loan/ https://www.infoescola.com/historia/republica-da-espada/ Foi um acordo firmado entre os governadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro prevendo a colheita de uma safra recorde. com o objetivo de encontrarem uma política estatal para garantir a rentabilidade da cafeicultura brasileira. Essa política de garantiu os lucros privados através de instituições públicas mostrava a verdadeira função do Estado brasileiro: a garantia das condições necessárias para a atividade econômica da classesocial que o controlava. Para garantir essa política de valorização, o Estado contrairia um empréstimo de 15 milhões de libras esterlinas para garantir a viabilidade da proposta. Cobraria ainda um imposto sobre as sacas de café, com o objetivo de equiparar o valor do empréstimo realizado. Criar-se-ia ainda uma Caixa de Conversão que tinha como função manter o equilíbrio de valorização monetária, com o intuito de não fugir ao controle as consequências da política. Desvantagens • O Convênio de Taubaté conseguiu alcançar a valorização do café, beneficiando os grandes produtores. • Foi evitada uma forte crise no setor, fato que poderia prejudicar toda economia nacional. • O acordo gerou um forte aumento da dívida dos estados com bancos estrangeiros.
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