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mapa mental - A construção da república

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Tatiane Gabrielle Arêas 
Ramos 9D 
 
 O Brasil República é uma fase 
da história do Brasil que começou com a 
Proclamação da República, em 15 de 
novembro de 1889, e dura até os dias 
atuais. O regime republicano pôs fim ao 
Antigo Império. 
 
Como entender? Ruptura ou 
continuidade? 
 Após o golpe de 15 de novembro de 1889 
três grupos republicanos passaram a 
disputar o poder quais eram esses grupos 
e cada uma de suas propostas, são eles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regime instaurado com a 
Proclamação da República: Desde 
que teve início, o Brasil República 
passou por cinco diferentes fases: 
 
• República Velha, 
• Era Vargas, 
• República Populista, 
• Ditadura Militar 
• Nova República. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fases do Brasil República: 
 
Durante o período do Brasil República 
(vigente desde 1889) o país passou por 
diferentes governos, incluindo períodos de 
Ditadura Militar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• positivistas: exercito defendiam o fim 
do estado centralizador 
• jacobinos: formado por grupos sociais 
urbanos com ideias da Revolução 
Francesa 
• liberais: formados pela elite 
agropecuária, queriam manter sua 
autonomia e garantir seus interesses 
econômicos 
 
República Velha (1889 a 1930) Também 
chamada de República Oligárquica, 
a República Velha teve início com 
Proclamação da República em 1889. Essa 
primeira fase do Brasil República foi 
marcada pelo domínio político das elites 
agrárias e ficou dividida em dois períodos: 
 
 
 
Durante esses anos o Brasil foi 
governado pelos militares Deodoro da 
Fonseca (1891) e Floriano Peixoto (1891-
1894). Por isso o nome de República da 
Espada. 
 
 
 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/presidentes-do-brasil
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/republica-velha
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Também chamada de Política do Café 
com Leite, a política nesse fase foi 
dominada pelas elites mineira e paulista 
que se alternavam no poder. Essa 
dominação oligárquica só teve fim com a 
Revolução de 1930. Nesse período, o 
Brasil foi governado por: Prudente 
Moraes (1894-1898); Campos Salles 
(1898-1902), Rodrigues Alves (1902-1906), 
Affonso Pena (1906-1909), Nilo Peçanha 
(1909-1910), Marechal Hermes da 
Fonseca (1910-1914), Wenceslau Bráz 
(1914-1918), Delfim Moreira da Costa 
Ribeiro (1918-1919), Epitácio Pessoa (1919-
1922), Artur Bernardes (1922-1926), 
Washington Luiz (1926-1930). 
 
 
• Iniciada com a Revolução de 1930, que expulsou 
a oligarquia cafeeira do poder, na segunda fase 
do Brasil República o país foi governado por 
Getúlio Vargas durante 15 anos. 
 
 
A Era Vargas foi dividida em: 
 
1. - Governo Provisório (1930-1934): nesse 
período, o presidente Getúlio Vargas 
centralizou o poder e eliminou os órgãos 
legislativos. Em oposição às ações de 
Vargas, as oligarquias paulistas exigiram a 
elaboração de uma Assembleia 
Constituinte, originando a chamada 
Revolução Constitucionalista de 
1932. Vargas derrotou as forças 
oposicionistas e, em 1934, promulgou uma 
nova Constituição que dava maiores 
poderes para o Executivo. Assim ele 
garantiu mais um mandato. 
 
2.- Governo Constitucional ou 
Presidencial (1934-1937): no segundo 
mandato, Getúlio Vargas manteve a 
centralização do poder, perseguiu seus 
oponentes e desarticulou o movimento 
comunista brasileiro, cancelou uma 
eleição prevista para 1937, anulou a 
Constituição de 1934, acabou com o 
Poder Legislativo e passou a governar 
com amplos poderes, dando início ao 
chamado Estado Novo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Ditadura Militar no Brasil chegou ao fim 
após campanhas da sociedade brasileira 
pelas Diretas Já, para realização de 
eleições presidenciais. 
- República Populista (1945-1964) Essa 
fase do Brasil república começou com a 
posse de Eurico Gaspar Dutra. No mesmo 
ano houve promulgação da quinta 
Constituição do Brasil, que garantia 
direitos civis e eleições livres. 
 
 
 
Marcada por fortes tensões políticas e pela 
política desenvolvimentista, durante a 
República Populista, o Brasil foi governado 
por: Eurico Gaspar Dutra (1946-1951); 
Getúlio Vargas (1951-1954); Café Filho 
(1954-1955); Carlos Luz (1955); Nereu 
Ramos (1955-1956); Juscelino Kubitschek 
(1956-1960); Jânio Quadros (1961); e João 
Goulart (1961-1964). Em 1º de 1964, o Golpe 
Civil-Militar colocou fim à fase 
democrática do Brasil, dando início à 
Ditadura Militar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Regime Militar se instalou no país em 
abril de 1964. Durante essa fase do Brasil 
República, os militares que tomaram o 
poder cassaram mandatos políticos, 
retiraram a estabilidade de funcionários 
públicos, suspenderam direitos políticos 
dos cidadãos, ampliaram a repressão e 
intensificaram a censura. Durante 21 anos, 
o Brasil foi governado por militares que 
;estabeleceram um regime totalitário e 
centralizador. Os presidentes desse 
período foram: Marechal Castelo Branco 
(1964-1967); General Costa e Silva (1967-
1969); General Médici (1969-1974); General 
Ernesto Geisel (1974-1979); General 
Figueiredo (1979-1985). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estado Novo (Regime Ditatorial 
de 1937-1945) 
• Durante a ditadura de Vargas ele impôs 
a censura aos meios de comunicação, 
reprimiu a atividade política, perseguiu 
e prendeu seus inimigos políticos. 
Também nesse período Vargas criou a 
CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) 
e publicou os Códigos Penal e de 
Processo Penal, que ainda hoje estão em 
vigor. A Era Vargas chegou ao fim 
quando o presidente se viu obrigado a 
convocar eleições que elegeram Gaspar 
Dutra. 
 
Ditadura Militar (1964-1985) 
 
Governo Provisório (1889-1891) 
A elevação das províncias à categoria 
de Estados, a adoção do federalismo e 
a própria designação de “Estados 
Unidos” adotada para o 
país foram características que 
aproximaram a nova República 
brasileira ao Estados Unidos da 
América do Norte. ... Decretou-se a 
separação entre Estado e Igreja. 
 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/ditadura-militar-no-brasil
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Constituição de 1891 está inserida no 
contexto da mudança da forma de 
governo que o Brasil passou no final do 
século XIX, A derrubada da monarquia do 
Brasil foi a conclusão de um processo de 
insatisfação que se estendeu durante 
décadas, período em que o pensamento 
republicano começou a ganhar força no 
Brasil. Os historiadores consideram o 
ano de 1870 como ponto de partida da 
difusão desse pensamento por conta da 
publicação do Manifesto Republicano. 
 
 
A Constituição de 1891 foi 
promulgada durante o governo 
do primeiro presidente do 
Brasil, o marechal Deodoro da 
Fonseca. Com isso, formou-se 
rapidamente um governo 
provisório. 
As duas prioridades iniciais 
desse governo provisório era 
1-o de garantir a ordem pública, 
realizar a substituição dos 
símbolos monárquicos por novos 
símbolos que representassem a 
república. de uma Assembleia 
Constituinte que teria duas tarefas: 
• Elaborar uma nova 
Constituição; 
• Eleger um novo 
presidente. 
 
As eleições foram realizadas em setembro 
de 1890 e, segundo o historiador Elio 
Chaves Flores, refletiram os grupos que 
estavam à frente da república brasileira. 
Ele categoriza em três grupos: Elio Chaves 
Flores ainda descreve a posição social dos 
membros da Constituinte, mostrando que 
“128 eram bacharéis, muitos dos quais 
filhos e representantes da classe senhorial 
e proprietária de terras; 
 
 
 
 
 
As duas prioridades iniciaisdesse governo 
provisório era: o de garantir a ordem 
pública, realizar a substituição dos 
símbolos monárquicos por novos símbolos 
que representassem a república. de uma 
Assembleia Constituinte que teria duas 
tarefas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As eleições foram realizadas em 
setembro de 1890 e, segundo o 
historiador Elio Chaves Flores, 
refletiram os grupos que estavam à 
frente da república brasileira. Ele 
categoriza em três grupos: 
os republicanos históricos, aqueles 
que apoiavam a causa desde 1870; 
os adesistas, aqueles que aderiram 
às ideias republicanas “em cima da 
hora” aqueles que ainda 
eram monarquistas| 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse sistema político implantou em nosso 
país uma grande descentralização política, 
uma demanda de décadas de alguns 
grupos da política brasileira. Essa 
descentralização da política deu força a 
uma das características mais marcantes 
da Primeira República: o poder dos 
coronéis. 
 
Os governantes dos estados 
passaram a ter grande autonomia na 
administração das questões de governo 
relacionadas ao seu espaço de jurisdição, 
passaram a deter “a propriedade das 
minas e das terras devolutas situadas em 
seus respectivos territórios […]. Podem 
legislar, também, sobre qualquer assunto 
que não lhes for negado, expressa ou 
politicamente, pelos princípios 
constitucionais da União”|, Assim, os 
estados garantiam autonomia para 
formular leis, cobrar impostos e propor 
diversos tipos de ações. 
 
A implantação do federalismo, apesar de 
ter resultado na descentralização do 
poder, contribuiu para que o Brasil, durante 
a Primeira República, ficasse dominado 
pelo poder das oligarquias, grupos 
regionais ligados a interesses, grandes 
proprietários rurais, que dominavam a 
política de nosso país. 
 
Estrutura da Constituição de 
1891 
 
. Foi a primeira Constituição republicana do 
Brasil e a segunda de nossa história. Ao 
todo, a Constituição de 1891 contava com 91 
artigos e 8 artigos de disposições 
transitórias, 
A Constituição de 1891, enquanto 
instrumento que ratificou a mudança da 
forma de governo do Brasil, trouxe 
mudanças significativas para nosso país 
,são eles: 
 • Ratificou o republicanismo como 
forma de governo e estipulou que 
o presidencialismo seria o sistema 
de governo da república brasileira. 
 
• O nome do país ficou decidido por 
“Estados Unidos do Brasil”, uma 
demonstração da influência norte-
americana na política brasileira. 
 
• A grande inovação da Constituição de 
1891 é o federalismo, um sistema que 
foi implantado de maneira inédita a 
partir de 1891. 
 
• O federalismo é um sistema político 
marcado pela união de todas as 
federações que formam uma nação. 
No caso do Brasil, 
o Distrito Federal (União), 
os estados e os municípios unem-se 
de maneira a formar o Brasil como 
nação, mas, apesar de unidos, esses 
entes federativos mantêm cada 
qual a sua autonomia política. 
 
 
––––– 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm
 
 
 
 
As transformações trazidas pela 
Constituição de 1891 não ficaram reclusas 
às questões relativas ao federalismo e à 
forma de governo. 
Com a nova Carta, o Brasil deu garantias 
de diversas liberdades individuais, São 
elas: 
 
• a liberdade de reunião, 
• de culto, 
• de expressão, 
• de direito à propriedade privada 
 
• aconteceu também com a garantia 
do direito ao habeas corpus. 
• a separação oficial entre Estado e 
Igreja. 
Sendo assim, o catolicismo deixa de 
ser a religião oficial do Estado, 
impondo-se o princípio do estado 
laico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estabeleceu-se também o 
princípio do: 
 
• Executivo, Legislativo e 
Judiciário. 
 
• Extinguiu-se o cargo de senador 
vitalício, o presidente e o vice-
presidente seriam eleitos para um 
mandato de quatro anos, sem o 
direito de reeleição. 
 
• Na questão do voto, impunha-se 
o sufrágio universal masculino, mas 
com algumas limitações. 
 
• Na questão dos direitos sociais, a 
Constituição de 1891, não faz 
nenhum tipo de abordagem. 
 
 
 
 
 
Características gerais da 
Constituição de 1891 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/estado-laico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/estado-laico.htm
 Constituição de 1891 não 
tratou da questão da: 
 
• Reforma agrária 
 
• Não criou nenhuma disposição legal 
para atender ou dar garantias aos 
escravos recém-libertos. 
 
• A questão do voto, merece algum 
destaque, pois demonstra 
perfeitamente o grau 
da desigualdade social no Brasil, 
uma vez que o direito à cidadania 
ficou delimitado a um grupo muito 
pequeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regras para o voto 
 
• A Constituição de 1891 determinou 
o fim do voto censitário. Assim, não 
era mais necessário comprovar 
uma renda mínima para poder 
votar. Além disso, determinou o 
sufrágio universal masculino para 
todos os homens maiores de 21 
anos, mas impedia que mendigos, 
analfabetos, militares de patente 
baixa e religiosos que faziam voto 
de obediência, tivessem direito ao 
voto. 
 
 
 
 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/reforma-agraria.htm
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/desigualdade-social.htm
A nova Constituição não fez menção às 
mulheres, o que significa que esse grupo 
não tinha direito ao voto. como cidadãs, 
isto é, indivíduos dotados de direitos 
políticos. 
 
 
No Brasil, os políticos, membros e 
representantes das elites econômicas do 
Brasil anteciparam-se e acabaram 
aprovando uma lei que reduziu a 
quantidade de votantes de 10% para 1% . 
Essa lei ficou conhecida como a Lei 
Saraiva, sendo aprovada em 1881 e 
criando um cenário no qual o direito ao 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um fator que afastava uma série de 
votantes era a violência que marcava as 
eleições no Brasil. O voto nessa época não 
era obrigatório, sendo necessário que o 
votante se alistasse Rui Barbosa, que foi 
Ministro da Fazenda de Deodoro da 
Fonseca, defendia a necessidade de 
industrialização do Brasil para que o país 
pudesse se desenvolver mais 
rapidamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
voto no Brasil ficou recluso a uma 
minoria privilegiada. 
 Voto de cabresto 
 
 
A utilização do voto de cabresto para 
eleger os representantes das 
oligarquias e outras práticas de 
manipulação dos resultados foram 
comuns durante todo o período. 
Somente a partir da década de 1930 
que o Brasil começou a criar 
dispositivos para controlar a fraude 
eleitoral. 
 
 
Como foi a política econômica de Rui 
Barbosa no Brasil: 
Rui Barbosa, que foi Ministro da Fazenda 
de Deodoro da Fonseca, defendia a 
necessidade de industrialização do Brasil 
para que o país pudesse se desenvolver 
mais rapidamente. Para tentar cumprir 
este objetivo, criou uma política de 
emissão de moedas que pretendia fazer 
com que houvesse mais dinheiro em 
circulação e crédito mais fácil, de modo 
que pudessem ser feitos mais 
investimentos em contratações e compra 
de materiais. 
 
 
Esta política, hoje conhecida como 
encilhamento, teve consequências 
desastrosas para o país, tendo aumentado 
a inflação e mergulhado o país em uma 
crise séria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa proposta provocou 
uma acelerada inflação, 
desvalorização da moeda nacional, 
aumento da dívida externa, boicote 
de empresas fantasmas (créditos 
livres sem fiscalizações), arrocho 
salarial, aumento do desemprego e 
juros, falências e especulação 
financeira, sobretudo na Bolsade 
Valores do Rio de Janeiro, a partir 
de 1890, que ficou conhecida como a 
“crise do encilhamento”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No ano de 1894, os grupos oligárquicos, 
principalmente a oligarquia cafeeira 
paulista, estavam articulando para 
assumir o poder e controlar a República. Os 
paulistas apoiaram Floriano Peixoto. Dessa 
aliança surgiu o candidato eleito nas 
eleições de março de 1894, Prudente de 
Morais, filiado ao Partido Republicano 
Paulista (PRP). A partir de então, o poder 
político brasileiro ficou restrito às 
oligarquias agrárias paulista e mineira, de 
1894 a 1930, período conhecido como 
República Oligárquica. Assim, o domínio 
político presidencial durante esse intervalo 
de tempo prevaleceu entre São Paulo e 
Minas Gerais, efetivando a política do café-
com-leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante o governo do presidente Campo 
Sales (1898-1902), a República Oligárquica 
efetivou o que marcou fundamentalmente 
a Primeira República: a chamada política 
dos governadores, que se baseava nos 
acordos e alianças entre o presidente da 
República e os governadores de estado, 
que foram denominados Presidentes de 
estado. Estes sempre apoiariam os 
candidatos fiéis ao governo federal; em 
troca, o governo federal nunca interferiria 
nas eleições locais (estaduais). 
 
 
Como foi a política econômica no 
período da republica oligarquia 
 
Como São Paulo era um grande produtor de café e 
Minas Gerais maior produtor de leite na época, 
a República Oligárquica também era chamada 
de política do Café com Leite. As elites agrárias dos 
estados de Minas e São Paulo eram compostas 
pelos grandes coronéis, donos de fazenda. 
 
A politica econômica no período 
da republica oligarquia 
 
Apesar de ser o maior produtor 
mundial de café, o Brasil não era o 
único. Com os altos preços, mais 
países passaram a produzir, fazendo 
o preço do café cair. Essa situação 
levou a proposta do Convênio de 
Taubaté ao fracasso, e o Estado 
brasileiro, ao endividamento. A 
dependência dos preços do mercado 
mundial, estipulados pela Bolsa de 
Nova Iorque, cobraria sua fatura em 
1929. A Crise de 1929 derrubaria 
drasticamente o preço do produto, 
causando uma quebradeira 
generalizada entre os cafeicultores e 
atingindo profundamente a 
economia do país. Com esse fato, 
tinha fim a República Oligárquica no 
Brasil. 
 
Princípios tradicionais da 
política externa brasileira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Barão de Rio Branco e a 
diplomacia brasileira nos 
tempos da República Velha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kygkyh,j 
 
Soberania: O Brasil acredita que cada 
Estado deve ter autoridade para 
governar dentro de seu território e na 
relação com os demais Estados. 
• Autonomia: Na mesma linha que 
a soberania, o Brasil defende 
que os Estados devem ser 
autônomos para tomar decisões 
e agir por conta própria, sem 
influência ou domínio por parte 
de outros Estados. 
Desenvolvimento Nacional: Um dos 
principais objetivos do Brasil nas 
relações internacionais é a busca por 
acordos ou parcerias que auxiliem na 
promoção do desenvolvimento 
nacional. 
Não-intervenção: Também 
relacionado ao princípio de autonomia 
e soberania, o Brasil acredita 
que nenhum país tem o direito de 
intervir em questões de outro 
Estado – a não ser que seja 
autorizado pela ONU. 
 
 
Considerado o “pai da diplomacia 
brasileira”, José Maria da Silva Paranhos 
Júnior, o Barão do Rio Branco, foi 
advogado, jornalista, político e diplomata 
brasileiro, entre os séculos XIX e XX. Sua 
gestão à frente do Ministério das Relações 
Exteriores, no início da República (entre 
1902 e 1912), é marcada por grandes feitos, 
como: 
 
1. a negociação para o estabelecimento das 
fronteiras territoriais 
2. uma arquitetura política relativamente 
estável e mais amistosa com os países 
vizinhos da América do Sul. 
 
O Barão é também reconhecido por 
iniciar uma aproximação estratégica com 
os Estados Unidos e a inserção 
internacional do Brasil moderno de modo 
geral, quebrando com a política externa 
voltada para a Europa, que marcou 
época no Império. Não à toa, a escola 
preparatória de diplomatas leva o seu 
nome: o Instituto Rio Branco. 
 
A atuação do Barão do Rio Branco e a 
transferência do centro diplomático 
brasileiro de Londres para Washington 
marcaram a PEB no período da 
chamada República Velha (1889-1930). 
As ações externas do Brasil 
foram direcionadas para a maior 
inserção do país na política e na 
economia internacionais, orientada 
principalmente pelos interesses dos 
cafeicultores e do setor 
agroexportador. 
 
http://www.politize.com.br/monarquia-e-republica-qual-a-diferenca/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manuel Ferraz de Campos Sales presidente 
antecessor (Prudente de Morais), foi um 
republicano histórico. Participou da fundação 
do Partido Republicano Paulista, em 1872, e 
nas décadas de 1870 e 1880 elegeu-se 
diversas vezes como vereador e deputado 
geral. Com a instauração da 
República tornou-se ministro da Justiça, 
durante o mandato presidencial de marechal 
Deodoro da Fonseca. 
 
Após a vitória com larga diferença no 
computo de votos, Campos Sales dirigiu-se 
para a Europa junto ao ministro da fazenda 
Bernardino Campos para renegociar as 
dívidas com o maior credor do Estado 
brasileiro, a Casa Rothschild. Dessas 
negociações acordou-se um empréstimo de 
consolidação que ficou conhecido como 
"funding loan". 
A política econômica do governo foi 
intermediada pelo ministro da Fazenda 
Joaquim Murtinho e promoveu o 
aumento de impostos, a redução de 
despesas com os serviços públicos, o 
controle dos salários do funcionalismo, 
dentre outras medidas. 
 
Outra característica importante do 
governo foi a busca pelo apoio dos 
governadores dos Estados ao governo 
federal 
 
O antecessor de Campos Sales na 
presidência da República e o primeiro 
presidente civil do país, Prudente de 
Morais enfrentou os partidários 
florianistas que almejavam o retorno 
da República da Espada; já no segundo 
governo civil da presidência esses 
embates cessaram. 
 
 
 
O Governo Campos Salles, é parte do 
período da história política brasileira que 
se inicia com a posse de Manuel Ferraz 
Campos Salles em 15 de novembro de 
1898, e termina no dia 15 de novembro de 
1902. Campos Salles marca o início da 
República do Café-com-Leite e a Política 
dos Governadores no Brasil. 
https://www.infoescola.com/historia/governo-de-prudente-de-morais/
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/proclamacao-da-republica/
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/proclamacao-da-republica/
https://www.infoescola.com/historia/governo-de-deodoro-da-fonseca/
https://www.infoescola.com/historia/governo-de-deodoro-da-fonseca/
https://www.infoescola.com/historia/funding-loan/
https://www.infoescola.com/historia/republica-da-espada/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foi um acordo firmado entre os 
governadores dos estados de São 
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro 
prevendo a colheita de uma safra 
recorde. com o objetivo de 
encontrarem uma política estatal 
para garantir a rentabilidade da 
cafeicultura brasileira. 
 
Essa política de garantiu os lucros 
privados através de instituições 
públicas mostrava a verdadeira 
função do Estado brasileiro: a 
garantia das condições necessárias 
para a atividade econômica da 
classesocial que o controlava. 
 
Para garantir essa política de 
valorização, o Estado contrairia um 
empréstimo de 15 milhões de libras 
esterlinas para garantir a 
viabilidade da proposta. Cobraria 
ainda um imposto sobre as sacas de 
café, com o objetivo de equiparar o 
valor do empréstimo realizado. 
Criar-se-ia ainda uma Caixa de 
Conversão que tinha como função 
manter o equilíbrio de valorização 
monetária, com o intuito de não 
fugir ao controle as consequências 
da política. 
 
Desvantagens 
 
• O Convênio de 
Taubaté conseguiu 
alcançar a valorização do 
café, beneficiando os 
grandes produtores. 
• Foi evitada uma forte crise 
no setor, fato que poderia 
prejudicar toda economia 
nacional. 
• O acordo gerou um forte 
aumento da dívida dos 
estados com bancos 
estrangeiros.

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