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Desordens Neuroimunológicas e Neuroinflamação NEUROINFLAMAÇÃO → O “conceito de neuroinflamação” inclui a resposta de células cerebrais em relação a infecções e outras causas de morte celular, bem como infiltração do cérebro e da medula espinal por células da RII e da RIA → As células da glia ou da neuroglia são basicamente constituídas por 4 principais grupos no central: • CÉLULAS EPÊNDIMAIS: • ASTRÓCITOS: • OLIGODENDRÓCITOS: • MICROGLIA: → Lesão progressiva neuronal e perda de funções motoras ou cognitivas. → Neurodegeneração (ND): é caracterizada por uma progressiva disfunção e morte de células em determinadas áreas do sistema nervoso. → Principais NDs: • Doença de Alzheimer (DA) • Doença de Parkinson (DP) • Doença de Huntington (DH) • Esclerose amiotrófica lateral (ELA); → Causas: 1) Proteínas maldobradas (mutações – falhas na tradução) 2) Alterações da apoptose; 3) Estresse oxidativo; 4) Inflamação (induz a neurotoxicidade) → PROTEÍNAS alteradas → gatilho → neurodegeneração MICRÓGLIA → Macrófagos residentes do cérebro → Células imunes primárias do SNC → Chave na “neuroinflamação” → Cérebro “saudável” → assinatura molecular homeostásica única (padrão de proteínas específicas) → “diferentes” → macrófagos dos tecidos periféricos” → Subpopulações: a) M1 → Pró-inflamatório → potencializa a lesão neuronal- ação fagocítica neurotóxica b) M2 → Anti-inflamatório → pró-regenerativo (ação fagocítica normal - neuroprotetora) Evento 1 – NEUROINFLAMAÇÃO AGUDA 1 – Na BHE, os LPS (naturezas diversas: vírus ou basctérias) são reconhecidos pelo TLR- 4 na superfície do monócito (este se diferencia efetivamente em micróglia) 2- Ocorre o aumento de citocinas (podemos chamar de “tempestade de citocinas” quando origina uma inflamação aguda resultando em um aumento da permeabilidade vascular local. 3 - Ocorre o aumento da secreção de citocinas como IL-1beta, IL-18, TNF-alfa e uma potente descarga e liberação de fatores nucleares da família dos interferos (genes estimuladores de IFNs – família ISGs). 4 - As citocinas migram da BHE em direção ao encéfalo, ao entrar em contato com outros monócitos imaturos, elas promovem a maturação e polarização dos mesmos e novas MICROGLIAS que ativam “gatilhos” patológicos relacionados a morte (apoptose ou necrose) ou perda de função dos neurônios (caracterizando uma neuroinflamação imunomediadas por componentes celulares humorais). INFLAMASSOMA → INFLAMASSOMA: complexo multiprotéico do sistema imune inato → Inflamassoma: mecanismo de explosão gerado no SNC onde a micróglia explode depois de chegar a um certo nível, se rompe, levando a um efeito em cadeia e são liberados os debris. → Debris: conjunto de neurônios e células da glia que morreram, potencializam a inflamação Microglia → explosão → extensa liberação de “debris” → mecanismo de feedback positivo Função: ativação de processos inflamatórios e pode induzir o processo de piroptose, uma morte celular programada → Resumo da formação do inflamassoma: 1 – Os TLRs sinalizam com DAMPs, toxinas ao passo que ocorrem paralelamente alterações nas bombas de NA+/K. 2 – Sinais a partir dos TLRs são disparados em direção a mitocôndria, lisossomos e núcleo celular. 3 – Gatilho dos eventos de somação: a) Fatores de transcrição nucleares, citocinas e quimiocinas são liberados no citosol. b) Fatores de transcrição do DNA mitocôndrias, ROS e catepsinas (proteases ativadas em baixo pH) são liberados pela mitocôndria. c) Os lisossomos liberam enzimas líticas que clivam proteliliticamente e ativam as catepsinas. 4 – O inflamassoma é montado pela associação de proteínas mitocondriais e nucleares (no caso da neuroinflamação, temos a linhagem NLRP3). 5 – O evento final será a explosão da micróglia na presença de citocinas: o núcleo libera (IL1beta e IL-18) que ativa a família da caspase-1 (presentes dentro do inflamassoma NLRP3) → causando a piroptose (imagine dinamites em um pedreira resultando na explosão) → o processo é semelhante. Como o glicocorticoide atua na inflamação? → Impede a formação do inflamassoma pois as citocinas não são traduzidas MECANISMO DE MORTE NEURONAL Evento 2 – EXCITOTOXICIDADE → Mitocôndrias → Morte celular neuronal → excesso de glutamato ou outros NTs → necrose ou apoptose a) ROS b) Alteração de Cálcio. → A mitocôndria altera a sinalização. Alguns neurotransmissores potencializam essa somação de eventos, como o glutamato, acelerando a apoptose e a necrose, pois aumentam produção de radicais livres (ROS) e promovem alterações em canais de cálcio OBESIDADE AVC → O AVC isquêmico pode ter surgido por um curto período de tempo, o bloqueio da oxigenação. Ele é menos grave do que o AVC hemorrágico, pois as consequências do AVC hemorrágico para o organismo a longo prazo podem levar a morte CD38 (NADase) - ENVELHECIMENTO Resumo → A neuroinflamação e a neurodegeneração são fenômenos que podem ser sobrepostos e podem atuar de forma isolada → Aumento do estresse oxidativo, desenvolvimento de inflamassomas a partir da sinalização da barreira hematoencefalica → Acumulo de M1 tem uma tendência de destruição do neurônio, mas geralmente não acontece a morte celular pois existem as enzimas antioxidantes e M2 que bloqueia o efeito e evitar a ativação do inflamassoma → Excitotoxicidade: acumulo de glutamato, alterações de cálcio CD200: se ocorrer uma super expressão associado ao macrófago M1, ocorre a morte neuronal, mas, se ocorrer a expressão de CD200 na presença de M2, impede que ocorra a ativação do inflamassoma
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