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Pessoa Juridica e Bens

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Pessoa Jurídica 
Elemento + ânimo + finalidade + objetivo = Pessoa 
Jurídica. 
Antes do registro existe PJ de fato, porem não tem 
personalidade. A personalidade e o CNPJ se adquire no 
momento do registro. 
Pessoa Jurídica → Público Interno (artigo 41) / Externo (artigo 42) 
 Privado → (artigo 44) 
 Associações Fundações 
 Desconsideração da pessoa jurídica; artigo 50 
• Confusão patrimonial 
• Desvio de finalidade 
Desconsideração direta; atingir o patrimônio da PF em 
razão do abuso patrimonial 
Associações 
• Finalidade não econômica ≠ não há lucros (não 
significa que não há lucros, o lucro volta para a 
associação) 
• Ausência de direitos e deveres 
Fundações 
• Escritura pública: vida 
• Testamento: pós morte 
Finalidade; artigo 62 
 
 
 
 
 
 Dos Bens 
DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS 
• Bens Imóveis e Bens Móveis; 
• Bens Fungíveis e Bens infungíveis; 
• Bens Consumíveis e Bens Inconsumíveis; 
• Bens Divisíveis e Bens Indivisíveis; 
• Bens Singulares e Bens Coletivos. 
Bens Imóveis: Compreende-se como bem imóvel 
aquele que não pode ser transportado de um local para 
o outro sem que haja destruição do local em que se 
encontra ou do bem. São considerados bens imóveis o 
solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou 
artificialmente. 
Bens móveis: São aqueles que podem ser movidos de 
um local para o outro sem que cause uma destruição 
do Bem ou do local 
· Bens Fungíveis: São bens móveis que podem ser 
substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. São exemplos de bens fungíveis o dinheiro, 
a água, caneta etc 
. Bens Infungíveis: Ao contrário dos bens fungíveis, são 
aqueles que não podem ser substituídos por outros em 
razão de determinadas características individuais 
especiais e específicas. É uma característica própria dos 
bens imóveis, mas também se encontra presente em 
alguns bens móveis como, por exemplo, os veículos 
automotores (individualizados por seu chassi, placa etc). 
A infungibilidade poderá resultar da natureza do bem ou 
mediante a vontade das partes. 
Bens consumíveis: Destinados à satisfação de 
necessidades e interesse das pessoas podendo ser de 
duas espécies: 
a) Consumíveis de fato: São os bens cujo uso para 
atender as necessidades humanas gera sua destruição 
imediata. Como exemplo pode ser citado as frutas, os 
legumes etc. 
b) Consumíveis de direito: São os bens cuja 
consuntibilidade se dá no âmbito jurídico. Também 
destinado a atender interesse das pessoas, mas por 
meio de alienações. Exemplo desse bem é a alienação 
de um automóvel. 
 Bens inconsumíveis: São os bens que podem ser 
usados de forma contínua e reiterados sem que isso 
importe na sua destruição imediata. Assim como no 
caso dos bens fungíveis e infungíveis, os bens 
consumíveis podem ser transformados em 
inconsumíveis. 
 Bens divisíveis: São aqueles bens que podem sofrer 
divisão em partes homogêneas e distintas sem a perda 
considerável de seu valor. 
Bens indivisíveis: São aqueles bens que não podem 
sofrer divisão sob pena de redução considerável de 
seu valor econômico, de sua substância, qualidade ou 
utilidade essencial. 
Bens singulares: são aqueles bens que, embora 
reunidos, consideram-se de per si, independente dos 
demais. 
s bens singulares podem ser classificados como: 
a) Simples: são aqueles bens cujas partes formam um 
todo homogêneo e estão agrupados em ração de sua 
própria natureza. Exemplos: árvore (bem material), 
crédito (bem imaterial) etc. 
b) Compostos: são aqueles bens que, reunidos, formam 
um só todo cujas partes não perdem suas condições 
jurídicas individuais. Exemplos: navio, material de 
construção utilizado em uma casa etc. 
Bens coletivos: são bens coletivos ou universais aqueles 
constituídos de bens singulares formam um todo 
(individualidade incomum), mas sem que desapareça a 
condição jurídica de cada parte (autonomia funcional). 
 DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS 
• Bens Principais e Bens Acessórios 
Bens principais: é o bem que existe sobre si, abstrata 
ou concretamente 
 Bens acessórios: Aquele cuja existência dependa da 
existência de um outro bem principal. (..Acessório, 
aquele cuja existência supõe a do principal.) 
DOS BENS PUBLICOS E PRIVADOS 
 
Bens públicos são todos os bens móveis ou imóveis 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios e 
suas respectivas autarquias e fundações públicas). 
 de manutençã 
 Segundo o ordenamento jurídico vigente, são 
considerados públicos os bens do domínio nacional 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público 
interno; sendo os demais considerados bens 
particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. 
 Bens públicos de uso comum: 
São bens destinados ao uso coletivo, ou seja, são bens 
de uso geral, que podem ser aproveitados por todos os 
indivíduos. 
Ex.: calçadas, praças, rios, praias, ruas etc. 
Geralmente são indisponíveis por natureza, pois são 
bens não patrimoniais e não podem ser alienados. 
Bens públicos de uso especial: 
 São os lugares usados pela Administração para que se 
consiga atingir seus objetivos (repartições públicas). 
Em outras palavras, são bens nos quais são prestados 
serviços públicos, tais como: hospitais públicos, escolas e 
aeroportos. 
São bens patrimoniais indisponíveis e não podem ser 
alienados. 
Bens públicos dominicais 
Constituem o patrimônio do Estado – pertencem ao 
Estado na sua qualidade de proprietário. 
 São bens disponíveis, sem destinação pública 
definida. Assim, podem ser aplicados para a obtenção 
de renda, ou seja, desde que obedecidas as 
determinações legais, tais bens podem ser alienados. 
Exemplo(s): terras devolutas e prédios públicos 
desativados e sem destinação pública específica. 
 
Benfeitorias 
Benfeitoria é toda obra realizada pelo homem na 
estrutura de um bem, com o propósito de conservá-lo, 
melhorá-lo ou proporcionar prazer ao seu proprietário. 
. 
Benfeitorias necessárias 
As benfeitorias necessárias são aquelas realizadas para 
garantir a conservação do imóvel e evitar sua 
deterioração. Por isso, são 
consideradas despesas absolutamente essenciais. 
É o caso de reparos em telhados, conserto de sistemas 
hidráulicos para combater infiltrações, substituição de 
instalações elétricas, entre outros serviços fundamentais 
para manter o espaço seguro e funcional. 
Benfeitorias úteis 
As benfeitorias úteis têm como propósito aumentar ou 
facilitar o uso do imóvel, ampliando as possibilidades de 
circulação e uso do espaço. Alguns exemplos são a 
construção de uma garagem, instalação de telas e 
grades protetoras em janelas e portas, fechamento de 
varandas, instalação de sistemas de segurança, entre 
outras melhorias que otimizam a utilidade do imóvel. 
Benfeitorias voluptuárias 
As benfeitorias voluptuárias não são estritamente 
necessárias ou funcionais, pois não são direcionadas à 
preservação ou aumento da utilidade do imóvel. Em vez 
disso, elas são focadas na estética, tornando o espaço 
mais bonito e agradável para os moradores. 
Entram nessa categoria benfeitorias como a troca de 
um piso, pinturas diferenciadas, implantação de colunas, 
cerca viva, obras de jardinagem, etc. — tudo que é 
voltado para o embelezamento, que também é um 
critério de valorização da propriedade. 
Análise da boa fé; acontece na posse 
 
• Restituição; necessárias e uteis 
• Voluptuárias; autorizado o levantamento 
Análise da má fé 
• Restituição; necessárias 
• Voluptuárias; autorizado o levantamento

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