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AULA 3 ELETROCARDIOGRAMA NORMAL

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AULA 3 ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
· 
· Nó sinusal dispara numa frequência de 50-100x/minuto = marca passo fisiológico (frequência mais alta) viagem até o nó AV = despolarização dos átrios = ONDA P
· Estímulo que chega no Nó AV e tem um atraso = segmento PR 
· Nó AV para feixe de His despolarização e contração dos ventrículos = complexo QRS (fase de maior amplitude elétrica, pela massa ventricular)
· Despolarização dos ventrículos = segmentos ST (importante nas doenças isquêmicas)
· Sístole e diástole ventricular = segmento QT (fase de instabilidade elétrica)
· Diástole ventricular ou repolarização do ventrículo = onda T
· Aparece em pessoas sadias e jovens Onda U
O PAPEL DO ECG
(N)
O eixo horizontal do traçado equivale ao tempo que o exame está sendo feito. O papel corre a 25mm/s cada quadradinho equivale a 0,04 segundos e cada quadradão tem 0,2s
O eixo vertical mostra a força elétrica da atividade registrada, em mm/Mv. Cada quadradinho tem 10mm/mV e um quadradão tem 0,5mV. 
Calibração (N) = 10mm/mV e 25mm/s. Se ondas muito longas, pode reduzir pela metade (N/2). Se muito pequenas, dobrá-las (2N). 
FREQUÊNCIA CARDÍACA
FC normal: entre 50 e 100 bpm. 
O RITMO 
ONDA P 
· Onda arredondada, simétrica e formada por dois componentes 
· Átrio direito (despolariza primeiro) 
· Átrio esquerdo 
· Até 2,5mm (2 quadradinhos e meio) de amplitude
· Até 2,5 quadradinhos de duração (até 0,11s)
· Positiva em DI e AVF e negativa em AVL 
· Seguida de QRS 
Se no DII amplo temos várias morfologias de onda P = Ritmo atrial caótico OU marca passo migratório. 
Ausência de onda P = taquicardia paroxística supraventricular 
“Ondas P” bem pequenas e seguidas = f = fibrilação atrial
Várias ondas P para cada QRS = Bloqueio atrioventricular total 
Serrilhado na linha de base (F) = Flutter atrial 
O INTERVALO PR 
Quando o potencial chega dentro do nó AV possui canais de cálcio ao invés de sódio = são mais lentos = cria o intervalo. Isso também ocorre para que átrio e ventrículo não contraiam simultaneamente.
Segmento PR é diferente do Intervalo PR. Segmento é uma linha isodifásica e é de difícil análise. Então damos maior importância ao intervalo PR. 
· 120 a 200ms (0,12 – 0,20) = 3 a 5 quadradinhos 
· Se > 5 quadradinhos = BAV de primeiro grau (todo o estímulo atrial chega ao ventrículo)
· Se < 3 quadradinhos = síndrome de pré-excitação (passa por um feixe anômalo que transmite o estimulo mais rapidamente – exemplo: Wolf-Parkinson-White)
O COMPLEXO QRS
A primeira parte do ventrículo a ser ativada é o septo, mais próximo do nó AV (lado esquerdo é mais grosso). Além disso, o vetor do ventrículo esquerdo é maior do que do dinheiro, pela massa. Depois disso, despolariza as bases ventriculares
Q 			R 		S
Usar minúscula e maiúscula depende da amplitude das ondas e sua comparação. 
Eixo
O eixo normal costuma ser entre +90° e -30° (inclui obesidade) = DI e AVF positivos. 
Dá para identificar o eixo ao procurar a derivação frontal mais isodifásica (uma fase positiva e outra negativa) e traçar uma perpendicular a ela.
· QRS em V1 tem que ser predominantemente negativo e vai se positivando à medida que as derivações vão chegando mais pra esquerda
· D1 e AFF positivos = tá no eixo normal
Amplitude
Ondas com amplitude muito elevada = sobrecarga ventricular. 
· Baixa amplitude (baixa voltagem) = < 5mm PF e < 10mm PH = significa que tem alguma coisa interposta entre o eletrodo e o coração.
Duração
· < 120ms (ou < 3 quadradinhos)
· Se QRS >/= 120ms Bloqueio completo de ramo! 
O SEGMENTO ST 
Começa analisando o Ponto J = onde termina o QRS e começa o segmento ST. Depois disso, comparamos com a linha de base (= onde está a onda P).
· Ponto J deve estar nivelado com a linha de base 
· Supradesnivelamento = se acima da linha de base. Pode ser causado por um IAM 
· Síndrome de Brugada 
· BRE
· HVE
· Repolarização precoce
· Takotsubo 
· IAM 
· Pericardite
· Aneurisma de VE 
· Hipercalemia 
· Embolia pulmonar 
· Infradesnivelamento = se abaixo da linha de base 
ONDA T 
Onda T representa o descanso do ventrículo (repolarização). Não é visto amplitude nem duração. Vemos sua composição assimétrica: tem uma fase lenta e outra mais rápida. 
· Negativa em AVR e pode ser negativa em DIII, AVL e V1
· Assimétrica: primeira fase lenta e segunda fase rápida 
· Acompanha a polaridade do QRS 
· Se inversão da onda T 
· Primária (invertida e simétrica) = problema na fase 3 do potencial de ação 
· Isquemia miocárdica
· Miocardite 
· Uso de drogas 
· DHE 
· Secundária (invertida e assimétrica)= problema está na despolarização 
· BRE
· Sobrecarga de VE
· Pré-excitação ventricular 
· Ritmo de marca-passo 
O INTERVALO QT 
É medido do início do QRS até o final da onda T. Nesse intervalo ainda temos fibras contraindo na sístole e fibras relaxando na diástole = fase de instabilidade elétrica = expõe o miocárdio à processos de taquiarritmias malignas.
· Quanto maior o QT, maior o risco de taquiarritmias ventriculares malignas 
· Divide o intervalo na metade. Se onda T está para esquerda é normal. Caso invadir a divisão = intervalo longo. Isso se a frequência for até 60
· Quanto maior a frequência, menor o intervalo QT deve fazer o intervalo corrigido 
 Se FC diferente de 60. Divide pela raiz quadrada de RR (fórmula de Basett – FC entre 60 e 90).
Valor normal para homens até 450ms. Para mulheres 470ms e crianças 460ms.

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