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Aula 05 - Prematuridade

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PREMATURIDADE 
Aula 05 – Profº Drauzio + Aula Medcel 
 
Conceito: nascimento antes de 37 semanas completas de gestação ou 259 dias 
 
Classificação 
 
Idade gestacional Peso RN 
RN prematuro tardio: IG entre 34 e 36,6 semanas Baixo peso: menos de 2.500g 
RN prematuro precoce: IG de 31 a 33,6 semanas Muito baixo peso: Menos de 1.500g 
RN muito prematuro: IG entre 28 e 30,6 semanas Baixo peso extremo: menos de 1.000g 
RN prematuo extremo: RN com menos de 28 semanas 
 
 
Causas: 
 
Indicações obstétricas (30%): 
 DHEG (43%) 
 Sofrimento fetal (27%) 
 CIUR (10%) 
 DPP (7%) 
 
Trabalho de parto espontâneo: 
 Rotura prematura das membranas (25%) 
 
 
Fatores de risco: 
 
Obstétricos: 
 Parto prematuro anterior – é o principal 
o 1 parto prematuro espontâneo anterior: 
chance de 37% de outro 
o 2 partos prematuros anteriores: 70% de 
chance de novo TPP 
 Infecção amniótica 
 RPMO 
 Síndromes hipertensivas da gravidez 
 Alterações hormonais 
 Sangramentos vaginais – 1º e 2º trimetre 
 Descolamento prematuro de placenta 
 Placenta prévia 
 Incoetência istmocervical 
 Gestação gemelar/ polidrâmnio 
 Malformações fetais e placentárias 
 
Iatrogênicos: 
 Erros de IG, partos eletivos 
 
Clínicos: 
 Doenças maternas 
 Procedimentos cirúrgicos na gravidez 
 Infecções: trato urinário, vias aéreas, odontológicas 
 
 
 
Processo inflamatório e infeccioso  
cascata de eventos  produção de ácido 
aracdônico  liberação de prostaglandinas 
 
Ginecológicas: 
 Infecções vaginais 
 Traquelectomia – amputação do colo do útero 
 Miomas 
 Malformações uterinas 
 
Epidemiológicos: 
 Gestação indesejada 
 Estresse 
 Excesso de tividade física 
 Baixo nível socioeconomico 
 Assistencia pré-natal inadequada 
 Tabagismo 
 Drogas ilícitas 
 Desnutrição 
 Higiene inadequada 
 
Síndrome do colo curto 
 Quanto menor o colo, maior o risco de TP prematuro 
 Colo abaixo de 25 mm 
 Sensibilidade maior que 90% e valor preditivo negativo < 95% 
 Colo abaixo de 15 mm: risco eleadíssimo de prematuridade 
 Colo curto + afunilamento: pior prognóstico 
 Rastreio de rotina: a avaliação transvaginal do colo do útero 
deve ser realizada no exame morfológico do segundo 
trimetre, preferencialmente entre 20 e 24 semanas de 
gestação. O acompanhamento deve ser a cada 2 semanas. 
 
 
Sludge 
 Um agregado espesso de partículas no 
líquido amniotico, próximo ao orifício 
interno do colo uterino 
 Presente em diversas gestações 
saudáveis 
 Colo curto + sludge= antibioticoterapia 
 
 
 
 
Morbidade neonatal precoce 
 
 
 Sequela neurológica 
 Lesão de retina 
 Deficiência auditiva 
 
 
 
 
 
 
 
Rastreamento e prevenção 
 
 Monitorização ambulatorial das contrações 
 US: medida do colo uterino (em torno das 20-24 semans), ausência de 
ecogenicidade cervical 
 Avaliação clínica do colo uterino (toque) 
 Fibronectina fetal – não há entre 24 e 35 semanas 
 Cerclagem: técnica de Mc Donald 
I. Rastreamento e prevenção 
II. Inibição do TP – garantir boas condições de 
vitalidade do feto 
III. Assistência parto/RN 
 Suplementação com progestágeno: pacientes com histórico de parto 
prematuro anterior, colo curto detectado na US  ação que irpa bloquear 
a prostaglandina 
 Pessário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critério diagnóstico 
 
Índice de risco de partoprematuro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INIBIÇÃO/ TOCÓLISE 
 
Terapia uterolítica 
 Conhecimento adequado 
o Mecanismo de ação (ex.: sulfato de magnésio) 
o Metabolismo 
o Dosagem 
 Contraindicação relativa e absoluta 
 Efeitos adversos 
 Principais motivo 
0-4 pts – não está em TP prematuro 
5-9 pts – TPP suscetível a inibição 
9-12 pts – TPP com baixas chances de inbição 
 
Quando posso fazer tocólise? 
- Contrações rítmicas – TPP verdadeiro 
- Menos que 3 cm (fase de latência) 
- Esvaecimento não pronunciado 
- IG até 34 semanas 
- Viabilidade – depende do serviço 
Trabalho de Parto Prematuro 
 
 Contrações uterinas regulares (U.M.) 
 Colo uterino esvaecido em pelo menos 80% 
 Dilatação ≥ 2 cm 
 Colo curto à US 
 Progressão das alterações cervicais 
 
Drogas uterolíticas: 
 
 Bloqueadores do canal de cálcio – NIFEDIPINA VO 10 mg, a cada 20 min 
 Inibidores da prostaglandina: indometacina VO 
 Beta-agonistas: terbutalina, salbutamol, inibina, isoxsurina, fenoterol, 
ritodrina  diversos efeitos colaterais 
 Inibidores da ocitocina: atosibano. Efetiso colaterais mínimos. Caro. 
Não é superior a nifedipina. 
 Sulfato de magnésio: não é muito utilizado, mas é considerado um 
uterolítico 
 Nitroglicerina 
 Etanol 
 
 
 
CUIDADOS RN 
 
Corticoides: 24ª a 34ª semana 
 
24-28 semanas 29-34 semanas 34-36,6 semanas 
↓ gravidade da SDR 
↓ incidência de hemor IV 
↓ mortalidade 
↓ 40-60% da membrana hialina 
Melhor resposta ao surfactante pulmonar 
Menos hemorragia intracraniana 
Menos enterocolite necrotizante 
↓ gravidade da SDR 
↓ mortalidade 
↓ morbidade respiratória 
 
- Os efeitos atingem seu benefício máximo se o parto ocorre entre 24 horas e 7 dias, após a útima dose do 
medicamento 
- Se o parto oorrer fora desse prazo, ainda existem benefícios 
- Contraindicações: evidências clínicas de infecção e/ou parto iminente 
 
 Betametsona: 12 mg IM 1x/ dia por 2 dias 
 Dexametasona: 6 mg IM 2x/ dia (12/12h) por 2 dias 
 
Efeitos colateria da corticoterapia: 
 Leucocitose: desvio à esquerda  perdemos alguns parâmetros laboratoriais de infecção 
 Hiperglicemia materna 
 Alterações significativas nos parâmetros de avaliação do bem-estar fetal 
o Diminuição ou aumento da FC fetal 
o Diminuição ou aumento da variabilidade 
o Diminuição dos movimentos fetais 
 
 
 
 
 
Quando não posso fazer tocólise? 
- Corioamnionite 
- Rotura de membranas ovulares 
- Sangramento grave (DPP,PP) 
- Condições clínicas maternas 
desfavoráveis 
- Morte fetal/ anomalias fetais 
incompatíveis com a vida 
- Sofrimento fetal 
- Contraindicações relacionadas às 
drogas 
Nifedipina (1ª escolha) 
- 10 mg VO a cada 20 minutos até quatro doses OU 
 20 mg VO em dose única. Caso a atividade uterina persistir, 20 mg após 90-120 minutos. 
- Se após a 2ª dose mantiver atividade uterina, considerar falha terapêutica e utilizar outro agente 
Manutenção: 20 mg VO a cada 4 a 8 horas por, no máximo 72 horas 
Contraindicações: hipotensão materna (PA < 90/50 mmHg) e bloqueio atrioventricular 
 
 1 ciclo – ideal 
 2 ciclos – individualizar 
 3 ciclos – MS orienta apenas com 
acompanhamento de betametasona 
– muito difícil de acontecer 
 
Sulfato de magnésio 
 
 Reduz a frequência e gravidade de paralisia cerebral 
 Indicado entre 28 a 32 semanas em trabalho de parto ativo 
 Ao iniciar deve suspender tocolítico 
 Se o parto prematuro for efetivo, administrar 4 horas antes do mesmo 
 
 
Profilaxia de Infeccção neonatal pelo estreptococo do grupo B (agalactiae) 
 
Bactéria comumente encontrada na vagina e no reto da mulher – 10 a 30% das mulheres possuem. Principal agente 
etiológico de: 
 Sepse neonatal 
 Meningite 
 Pneumonia 
 
Mínimo 2 doses 
 
 Penicilina G 
o 5 milhõs UI EV (ataque) 
o 2,5 milhões UI a cada 4 horas até o parto 
 
 Ampicilina 
o 2g IV (ataque) 
o 1g EV a cada 4 horas até o parto 
 
Quando fazer a profilaxia: 
 Cultura positiva: sempre 
 Cultura não realizada 
o Prematuros 
o RPMO > 18h 
o Bacteriúria por ECB 
o História de RN prévio infectado por EGB 
o Febre intraparto 
 Não fazer em partos (cesárea) eletivos 
 
 
 
Assistência ao parto/ RN 
 
 
 Transferir a gestante (se necessário) 
 Estimar adequadamente o peso fetal 
 Alívio da dor 
 Uso liberal, mas não universal, da cesariana 
 Assistência neonatal adequada 
 Evitar ao máximo: anóxia, trauma fetal 
 
Cuidados no parto: 
 
 Evitar posição supina 
 Administrar oxigênio a mãe 
 Monitorização clínica constante 
 Monitorização eletrônica externa (CTG) 
Alérgica a penicilina: clindamicina 
900 mg IVde 8/8h 
Pesquisa emgestantes entre 35 e 37 semanas 
- Validade 5 semanas 
- Swab anal e vaginal

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