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Estabelecem a comunicação escrita de informações pertinentes às condições de saúde-doença do paciente e dos cuidados que são necessários a este. Registros de Enfermagem ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM X EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Dados brutos Dados analisados Elaborada por toda a equipe de enfermagem Privativo do enfermeiro Referente a um momento Referente ao período de 24h Dados pontuais Dados processados e contextualizados Registra uma observação Registra a reflexão e análise de dados ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM As Anotações de Enfermagem devem ser referentes à: - Sinais e sintomas (os sinais vitais mensurados devem ser registrados pontualmente, ou seja, os valores exatos aferidos, e nunca utilizar somente os termos “normotenso, normocárdico, etc.”) - Todos os cuidados prestados; - Intercorrências: fatos ocorridos com o paciente e medidas adotadas; - Respostas dos pacientes às ações realizadas; O registro deve contribuir para a continuidade e o planejamento dos cuidados de enfermagem. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM A evolução de enfermagem é o registro feito pelo enfermeiro, após avaliar o estado geral do paciente frente aos cuidados prestados e resultados alcançados, após um período preestabelecido. Geralmente é efetuada a cada 24h, ou quando ocorre modificação no estado do paciente. O que compõe uma evolução de Enfermagem? - Síntese dos dados analisados (entrevista, exame físico com o paciente, anotações feitas pela equipe de enfermagem e de saúde desde a última avaliação realizada até aquele momento); - Fatos relevantes que ocorreram no período de aplicação do processo de enfermagem; - Resultados de exames laboratoriais. Estrutura da Evolução de Enfermagem • Data, hora, nome, idade • Subjetivo S: Relatos do paciente/familiar. • Objetivo O: Exame físico do paciente, foco nos sinais e sintomas que sustentam diagnósticos de enfermagem. • Impressão I: Diagnósticos de enfermagem - (informar se melhorado, mantido ou piorado) • Conduta C: Encaminhamentos e cuidados realizados Céfalo caudal + Sistemas Exemplo de Evolução de Enfermagem 28/02/2018 – 12h - MSF, 55 anos. Subjetivo: paciente relata ser divorciado. Trabalha em um serviço de mecânico. Relata que foi demitido no dia de hoje, dizendo estar com sensação de morte, com muitas palpitações. Refere que já é hipertenso, consome dois maços de cigarro/dia, não pratica atividade física e teve um infarto há dois meses. Não conheceu seus familiares. Objetivo: Paciente lúcido e orientado em tempo e espaço, extremamente ansioso. Pupilas isofotorreagentes, mucosas hidratadas, coradas. Apresentando sudorese intensa. Ventilando espontaneamente em ar ambiente, FR 29mpm, SatO2 95%. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares bilaterais. Ausculta cardíaca, 2T, bulhas normofonéticas, ritmo regular. FC 115bpm, PA 160x100mmHg. Está em NPO no momento. Abdômen globoso, mas depressível à palpação, RHA presentes e normofonéticos. Diurese espontânea, clara e presente nas últimas seis horas (SIC). Extremidades frias, perfusão periférica <3s, pulsos palpáveis, cheios e regulares. Ausência de lesões de pele e/ou cicatrizes. Paciente obeso, IMC > 30. Em coleta de exames laboratoriais (CK MB e troponina) ausência de alterações e ECG normal. Impressão: Ansiedade, relacionada a crise situacional (demissão) e estresse evidenciada por palpitação, transpiração aumentada, angustia, dificuldades respiratórias, aumento da pressão arterial e pulso aumentado. Conduta: Recebo paciente na unidade de emergência, sala amarela. Tranquilizo paciente e explico procedimentos a serem realizados na sua assistência. Tento compreender sua perspectiva situacional. Oriento que familiar fique acompanhando paciente e explico tal importância. Controle rigoroso de sinais vitais. Atentar para sinais e sintomas de infarto agudo do miocárdio. Observo efetividade das intervenções e mantenho para posterior avaliação.
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