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RESUMO SP3 TROMBOSE VENOSA Fisiopatologia Tríade de Virchow (estase, lesão endotelial e hipercoagulabilidade) I) TROMBOFLEBITE (Trombose Venosa Superficial) Existência de cordão palpável, endurecido, hiperemiado, quente e doloroso, no curso de uma veia superficial (veia varicosa). Quando associado a febre, calafrios e flutuação, suspeitar de tromboflebite séptica. Se encontrar edema generalizado do membro, suspeitar da possibilidade de TVP. ● Patologia com incidência frequente, que pode evoluir pra TVE e EP ● Clínica varia de assintomático a muito sintomático ● Apresentação clínica de um processo inflamatório superficial: cordão palpável quente e doloroso e hiperemiado no curso de uma veia superficial [quase sempre em pcts que apresentam varizes nos MMII] ● Etiologia mais frequente: lesão endotelial associada a estase venosa encontrada nos pacientes portadores de varizes. Esse estado propenso a complicação trombótica pode ser agravado por desidratação, traumatismos e infecções locais, infusões venosas e por longos períodos de imobilidade, entre outros. ● Doença de Mondor (tromboflebite em região anterolateral de tórax) - mulheres, traumatismo, neoplasia, ACO), Doença de Buerguer (homens tabagistas; migratória) e Tromboflebite Migratória - trombose venosa desencadeada por neoplasia (trombofilia secundária), geralmente extensa e recorrente, apesar do tratamento anticoagulante. ● A tromboflebite migratória também pode sinalizar quadros de trombofilia e Sd paraneoplásicas como a de Trousseau ● TS dos MMII → 4 a 44% podem evoluir pra TVP ● Conduta: de acordo com a fase clínica ● varfarina na profilaxia II) TVP #NOAS O tempo depende da condição de base → 3 a 6 meses → para sempre • Assintomáticos (maioria) • Sintomáticos: − Edema assimétrico de MMII − Dor a palpação (unilateral) + aumento da temperatura − Empastamento das panturrilhas Sinal de Homans: desconforto ou dor na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé; Sinal de Moses: dor à compressão da musculatura da panturrilha contra o plano ósseo; Sinal de Bancroft: dor a palpação da panturrilha contra estrutura óssea; Sinal de Lowenberg: dor a compreensão da panturrilha com esfigmomanômetro; Sinal da Bandeira: menor mobilidade da panturrilha quando comparada com o outro membro; Sinal de Olow: dor ao pressionar o músculo da panturrilha contra superfície óssea; Sinal de duque: retificação do oco poplíteo (retificação do S. itálico); Sinal de Pratt: veias superficiais visíveis na face anterior da perna e do pé (sist. profundo comprometido faz regurgitamento para o sist. superficial). Sinal de godet ou cacifo: edema ao pressionar com o polegar a região pré-tibial e maleolar os membros inferiores por, pelo menos, cinco segundos. TTO Tratamento Inicial Preparações de heparina de baixo peso molecular (HBPM) (Cap. 38) são administradas por via subcutânea usando-se doses com base no peso para fornecer tratamento ambulatorial confiável da TVP, sem a necessidade de monitoramento laboratorial de rotina. Esquemas de dosagens diferem para as várias formulações de HBPM (Tabela 81-3), mas acredita-se que uma administração de HBPM por dia seja tão segura e eficaz quanto duas administrações por dia. Anticoagulantes orais diretos (DOACs) III) TEP Transição para Tratamento Oral: Derivados Cumarínicos (Varfarina) A varfarina é um antagonista da vitamina K que inibe a produção dos fatores de coagulação II (protrombina), VII, IX e X, bem como os anticoagulantes endógenos proteínas C e S. Em pacientes com TVP, o fármaco deve ser iniciado em 24 a 48 horas do início da heparina, com o objetivo de obter resultados de relação normalizada internacional (INR) entre 2,0 e 3,0. A dose é empírica, mas uma dose inicial de 5 a 10 mg é adequada para a maioria dos pacientes. As doses de varfarina são ajustadas de acordo com o tempo de protrombina, expresso sob a forma do INR, efetuado diariamente ou em dias alternados até que os resultados fiquem na faixa terapêutica durante pelo menos 24 horas. Após a administração inicial, a varfarina pode ser monitorada duas ou três vezes por semana durante 1 a 2 semanas e, a seguir, menos frequentemente, dependendo da estabilidade dos resultados do INR, até intervalos tão longos quanto 4 a 6 semanas.
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