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06 - Vesícula e Vias Biliares (Vitor Dantas) 1
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06 - Vesícula e Vias Biliares 
(Vitor Dantas)
Anatomia
A vesícula é uma saculação que armazena a bile
Localizada na porção inferior do fígado 
Dividada em
Fundo
Corpo
Infundíbulo
Ducto cístico 
A vesícula mede 4cm de diâmetro (acima disso → obstrução = vesícula 
hidrópica)
Parede tem até 4mm de espessura (acima disso = parede espessada → 
colecistite)
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USG
Melhor método (parede e conteúdo)
Aparece como saculação anecoica (alta teor de água)
TC
Estrutura na face inferior do fígado com densidade de água
Não é bom para avaliar as patologias vesiculares
Vesícula - formato de saculação anecoica
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RM
Principalmente a T2 permite uma boa visualização
Brilha → líquido 
Colangiopancreatografia → melhor opção 
Estrutura inferior ao fígado com intensidade de água 
1) Vesícula em T2, 2)Colangiopancreatografia por RM 
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🚨 Principal variação anatômica: principal é vesícula em Barrit Frígio 
(dobradura no fundo)
Patologias 
Colelitíase 
Principal patologia decorrente da formação de cálculos na vesícula. Assim, 
pode-se ter um cálculo único ou vários cálculos
Quando se tem muitos cálculos preenchendo a vesícula, ocorre a formação 
de uma sombra tão intensa que não é possível visualizar a parede posterior 
da vesícula
Um cálculo grande também pode ocupar toda circunferência 
USG
Cálculo: estrutura hiperecogênica, móvel e com sombra acústica 
posterior
Sinal das pedras que movem → pedras mudam de posição 
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TC
Menos comum visualizar na TC se comparado com USG
Composição principal de colesterol → depende da quantidade 
1) Cálculo grande que ocupa toda vesícula, 2) 2 Cálculos, 3) Vesícula preenchida por cálculos 
(parede sumiu)
Múltiplos pequenos cálculos na vésicula
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🚨 Degeneração dos cálculos: produção de nitrogênio → ar → imagem 
hipoatenuante e irradiada → sinal da Mercedes Benz 
RM
Sensibilidade maior (supera USG)
Vesícula brilhante em T2
Os cálculos aparecem como falha de enchimento da vesícula → 
hipoatenuação 
1) Vesículas brilhantes e cálculos como "falhas de enchimento" - T2
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Síndrome de Mirrize
Rara
Cálculo passa pelas vias biliares → impacta no infundíbulo ou ducto cístico → 
compressão do ducto hepático comum → destruição das vias acima do ducto + 
processo inflamatório (colangite + icterícia)
Lama Biliar
Bile espessa com alta teor de colesterol e sais de bilirrubinato de cálcio → 
deposição → conteúdo ecogênico dentro da vesícula 
Pode sumir ou dar origem a cálculos
Não tem sombra 
Aparece em jejum prolongado, nutrição parenteral, gestantes → Estase 
2) Cálculo no ducto cístico comprimindo o ducto hepático 
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Pólipos
Lesões fixas a mucosa da vesícula e 95% das vezes são benignas 
(constituídas por colesterol → colesterolose = macrófagos + colesterol)
Não costumam passar de 5mm
De 5-10mm: chance de ser adenomatoso (pré-maligno)
Acompanhar com imagem de 6-12 meses
Se maior que 10 mm: colecistectomia
1) Ecogenicididade maior que a bile, sem gerar sombra; 2) RM em T2, lama com maior sinal que 
outras estruturas e menor que a bile; 3)RM em T1 lama com sinal maior que a bile
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Vesícula em Porcelana
USG
Não tem boa visualização da parede
Utiliza-se assim o RX ou TC
RX
Parede calcificada devido a deposição de cálcio
TC
Parede brilhante
Vias biliares
Essas vias são divididas entre intrahepáticas e extrahepáticas; O ponto de 
confluência é entre os ductos hepáticos direito e esquerdo
1) Vesícula calcificada em hipocôndrio direito (RX); 2) Calcificação da vesícula
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Variação anatômica
Avaliação de imagem → Colangioressonância
Padrão ouro, principalmente, via extrahepática
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Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
Técnica que utiliza simultaneamente a endoscopia digestiva e a imagem 
fluoroscópica para diagnosticar e tratar doenças associadas ao sistema 
biliopancreático
Colangioressonância → Em T2, bom contraste de vias biliares
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Coledocolitíase
Pode decorrer de um cálculo que migrou da vesícula como também pode ser 
um cálculo que foi formado na via biliar
Sinal da crescente: desenho de lua crescente → obstrução do colédoco + bile
Endóscopio passando pelo duodeno cateterizando a ampola e aplicando o contraste
Indicada quando se pode faze a CPRE em casos de procedimento terapêuticos 
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🚨 A cada década acima dos 60 anos (6 mm) ocorre o aumento de 1 mm de 
espessura para o colédoco. Em casos de colescitecomia é aceitável até 
10 mm, caso esses valores sejam ultrapassados → Dilatação das vias 
biliares extra-hepáticas
Dilatação das vias biliares intra-hepáticas
Acima da bifurcação e elas acompanham os vasos intrahepático
Imagem hipoatenuante acompanhada de vasos portais
1) Colédoco cheio de cálculos (não tem mais vesícul); 2) Colédoco com cálculos
1) Falhas de enchimento → cálculos no colédoco; 2) Sinal da crescente: desenho de lua crescente 
→ obstrução do colédoco + bile
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Geralmente não é normal visualizar, já que vias biliares tem 2mm de 
espessura ou 40% diâmetro do vaso que ela acompanha → NÃO SE 
VISUALIZA
Se vista = DILATAÇÃO
2) Dilatação de via biliar intra-hepática (aumento comparado ao vaso)

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