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Toxicologia e Intoxicação

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SP1 - POLUIÇÃO Página 1
1. Conceitue intoxicação exógena, aguda e crônica, xenobiótico, veneno e 
antídoto. 
TOXICOLOGIA 
É a ciência que estuda a natureza e o mecanismo das lesões tóxicas nos 
organismos vivos expostos aos venenos. 
VENENO 
É toda substância que incorporada ao organismo vivo, produz por sua 
natureza, sem atuar mecanicamente, e em determinadas concentrações, alterações 
da fisico-química celular, transitórias ou definitivas, incompatíveis com a 
saúde ou a vida. 
“Todas as coisas são venenosas, é a dose que transforma algo em veneno”. 
 
INTOXICAÇÃO AGUDA 
É a intoxicação decorrente de um único contato (dose única) ou múltiplos 
contatos (doses repetidas) em um período de 24 horas. Os efeitos podem 
surgir de imediato ou no máximo no decorrer de alguns dias (duas semanas), 
dependendo do princípio ativo. A depender da quantidade de produto absorvida, a 
intoxicação pode ocorrer e forma leve, moderada ou grave. 
A intoxicação aguda pode ocorrer por abuso de medicamentos, 
intoxicações oculares, dermatológicas e inalatórias (principalmente por 
monóxido de carbono em incêndios). Seus sinais e sintomas incluem 
características marcantes, como alteração nos seus sinais vitais, avaliação 
das pupilas, pele e ruídos intestinais. 
INTOXICAÇÃO SUBAGUDA 
Os sintomas são vagos e subjetivos e podem surgir após horas ou dias 
após a exposição. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 2
INTOXICAÇÃO CRÔNICA 
Surgimento tardio, após meses ou anos de exposição, acarretando 
danos muitas vezes irreversíveis. Os sintomas são subjetivos, o diagnóstico 
e nexo causal são difíceis de serem estabelecidos. Uma intoxicação crônica 
comum na população é a intoxicação pro chumbo. 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA OU ENVENENAMENTO 
É o resultado da contaminação de um ser vivo por um produto químico, excluindo 
reações imunológicas tais como alergias e infecções.Para que haja a ocorrência do 
envenenamento são necessários três fatores: substância, vítima em potencial e situação 
desfavorável. 
Esses agentes tóxicos são substâncias químicas capaz de lesionar o 
sistema biológico ao alterar suas funções e provocar até morte. Assim, a 
intensidade da ação do agente tóxico é proporcional à sua concentração e ao tempo 
de exposição. Como exemplo das substâncias tóxicas, podemos citar os pesticidas, 
medicamentos, produtos químicos industriais ou de uso domiciliar. Assim, a intoxicação 
resulta em distúrbios no nível de consciência, cognição, percepção, julgamento, afeto 
ou comportamento. 
AGENTE TÓXICO, TOXICANTE OU XENOBIÓTICO 
Substância química estranhas ao organismo humano, de estrutura 
química definida, capaz de produzir um efeito nocivo (efeito tóxico) através de 
sua interação com um organismo vivo.
OS PRINCIPAIS XENOBIÓTICOS INCLUEM: 
• AGROTÓXICOS: são produtos químicos sintéticos que incluem os pesticidas, 
herbicidas, fungicidas e biocidas, capazes de causar diversas doenças. 
Seus efeitos agudos são na pele (irritação, ardência, desidratação e 
alergias), respiração (ardência no nariz e boca, tosse, coriza, dor no 
peito e dificuldade de respirar), boca (irritação na boca e garganta, 
dor de estomago, náuseas, vômitos e diarreia), além de sintomas 
inespecíficos como dor de cabeça, transpiração anormal, fraqueza, 
câimbras, tremores e irritabilidade. Seus efeitos crônicos incluem 
dificuldade de dormir, esquecimento, aborto, impotência, depressão, 
problemas respiratórios graves, alteração no funcionamento do 
fígado e dos rins, anormalidades na tireoide, ovários e próstata. 
• BISFENOL A E SEUS ANÁLOGOS: composto utilizado na fabricação de 
policarbonato e resina. São utilizados na fabricação de potes e garrafas de 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 3
plástico. 
• FTALATOS: são compostos usados na fabricação de plásticos, 
revestimentos, cosméticos e itens hospitalares, podendo contaminar o 
meio ambiente. Essas substâncias (bisfenol A e flatos) são lipofílicas, o que leva 
a uma tendencia de acúmulo no tecido adiposo. 
• NITRATOS E NITRITOS: são aditivos alimentares utilizados para a 
fixação da cor avermelhada da carne, além de ter um efeito 
bacteriostático. Dentre os alimentos com nitrato, destacam-se a salsicha, 
linguiça, bacon, salame, carne seca e mortadela. Esses agentes 
apresentam efeitos carcinogênicos por conta da sua transformação em 
nitrosamina. 
• AMINAS HETEROCÍCLICAS: são substâncias produzidas durante a 
exposição a alimentos em altas temperaturas. Elas são substâncias 
mutagênicas, as quais afetam a replicação e a transcrição do DNA, 
levando ao desenvolvimento de câncer. 
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLICÍCLICOS: são formadas em 
processos de combustão e pirólise de matérias orgânicas, como o carvão e o 
petróleo, sendo um grupo altamente carcinogênico. As fontes de HAP em são 
fontes naturais (queimadas), ambiental (contaminação de solo e água), materiais 
de embalagens) e alguns tipos de processamento (defumação, secagem direta e 
torrefação). 
• METAIS PESADOS: são capazes de desencadear reações químicas não 
metabolizáveis, se acumulando ao longo da cadeia alimentar. Eles incluem o 
mercúrio, cádmio e alumínio. Como eles se acumulam no organismo, 
podemos observar alterações hematológicas e no sistema nervoso 
central e periférico, levando a hiperatividade e interferindo na 
absorção de cálcio, ferro e cobre. 
• SULFITOS: são aditivos alimentares que preservam os alimentos, 
como em vinhos, frutas, hortaliças e produtos cárneos. Os sulfitos podem 
desencadear reações asmáticas em indivíduos sensíveis, além de cefaleia, dor 
abdominal, sensação de saciedade rápida, náusea, urticária, hipotensão, 
irritação gástrica local, distúrbio de comportamento, erupções cutâneas e 
diarreia. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 4
TOXICIDADE 
Capacidade inerente de a substância química produzir efeito nocivo após 
interação com organismo. 
INTOXICAÇÃO 
Conjunto de sinais e sintomas que evidenciam o efeito nocivo produzido 
pela interação entre agente químico e organismo. 
VENENO 
Conceitua-se veneno como toda substâncias incorporada no organismo vivo, o que 
produz alterações da físico-química celular, transitórias ou definitivas, incompatíveis com 
a saúde ou a vida. 
ANTÍDOTOS 
Podemos conceituar o antídoto como sendo o medicamento ou produto 
químico que age sobre o veneno, ou concomitantemente, opondo-se aos seus 
efeitos, através de diferentes mecanismos. 
O veneno, como qualquer outro fármaco, para desempenhar sua ação, 
necessita ser absorvido, distribuído a um ou vários locais no organismo, sofrer uma 
biotransformação e posterior excreção. Em qualquer uma destas fases, o 
antídoto pode agir contra o veneno, através de ações físicas e químicas. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 5
h t t p : / / w w w . s a u d e . b a . g o v . b r / w p - c o n t e n t / u p l o a d s / 2 0 17 / 0 8 /
Apostila_CIAVE_Ago_2009_A4.pdfhttp://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/
2017/08/Apostila_CIAVE_Ago_2009_A4.pdf 
h t t p s : / / i q m . u n i c a m p . b r / s i t e s / d e f a u l t / fi l e s /
11.05_Toxicologia_Sueli%20Moreira%20Mello.pdf 
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Intoxicacao-Aguda-por-Agrotoxicos 
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Antidotos_2017.pdf 
2. Discorra os tipos de agentes poluidores e tipos de poluição. 
Podem se considerar dois tipos de fontes de poluição, que são: 
➡ Fontes específicas: são fixas em determinado território, ocupam uma 
comunidade limitada e permite a avaliação na base de fonte por fonte. 
Ex.: indústrias. 
➡ Fontes múltiplas: podem ser fixas ou móveis, as quais se dispersam 
pela comunidade, apresentando dificuldade de ser avaliada na base de fonte 
por fonte. Ex.: casa (múltiplas fixas) e carros (múltiplas móveis). 
De acordo com a origem do poluente, podemos classificar a poluição em: 
➡ Fontes naturais 
➡ Fontes industriais 
➡ Queima de combustíveis 
➡ Queima de resíduos sólidos 
➡ Evaporação de produtos de petróleo➡ Atividades produtoras de odores 
➡ Fontes de radiações 
➡ Outras fontes 
 
	 Assim, os agentes poluidores são as refinarias de petróleo, fábricas de 
papel e de produtos químicos, fundições, veículos motorizados, atividades 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Apostila_CIAVE_Ago_2009_A4.pdfhttp://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Apostila_CIAVE_Ago_2009_A4.pdf
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Apostila_CIAVE_Ago_2009_A4.pdfhttp://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Apostila_CIAVE_Ago_2009_A4.pdf
https://iqm.unicamp.br/sites/default/files/11.05_Toxicologia_Sueli%20Moreira%20Mello.pdf
https://iqm.unicamp.br/sites/default/files/11.05_Toxicologia_Sueli%20Moreira%20Mello.pdf
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Intoxicacao-Aguda-por-Agrotoxicos
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Antidotos_2017.pdf
SP1 - POLUIÇÃO Página 6
domésticas, queimadas de florestas e lixo e fontes naturais com a síntese 
de gases, vapores e materiais particulados. Isso leva a emissão em poeira, 
fumaça negra, cheiro ou odor e vapores gasosos. 
 
FONTES NATURAIS 
A poluição natural é originada de fenômenos biológicos e geoquímicos, tendo 
como fonte o solo (emissão de N2O, NH3, CH4, NO e H2S), a vegetação (emissão de 
pólen), os oceanos (armazéns químicos de CO, CO2, CH4, N2O, etc), vulcões (SO2) e 
fontes naturais de líquidos, gases e vapores. 
FONTES ANTRÓPICAS 
As fontes antrópicas incluem a atividade industrial, responsável por emitir resíduos 
à atmosfera de forma incontrolada e constante. 
QUEIMADAS 
As queimadas e poeira das vias não-pavimentadas são uma das 
principais fontes de poluição no Brasil. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 7
As queimadas podem ser provenientes de indústrias, como a indústria de petróleo, 
de metais, têxtil, etc; e por combustão a partir dos meios de transporte. 
INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
A queima de resíduos sólidos é proveniente da incineração ao ar livre, o que 
provoca a poluição do ar por emissão de gases e partículas lançadas livremente. 
COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS 
Uma forma de poluição é a evaporação dos produtos de petróleo. O uso de 
etanol hidratado e gasolina visa reduzir as emissões de CO na atmosfera, porém 
aumenta a emissão de aldeídos. 
ODORES 
Os odores são fontes de poluição, principalmente em fábricas que liberam gás 
sulfídrico, mercaptanas, tióis e outros gases mal cheirosos; torrefadoras; oficinas de 
pintura, odores de esgoto e decomposição de resíduos; matadouros; granjas, etc. 
RADIAÇÃO 
As radiações, principalmente aquelas emitidas pelas indústrias, como a de raios 
infravermelhos, ultravioletas, etc. produzem efeitos na poluição ao ar livre. 
DIVERSAS FONTES 
Muitas atividades humanas podem provocar poluição atmosférica, como a 
aplicação de inseticidas na lavoura por via aérea, poeira de ruas sujas ou 
não pavimentadas, demolições, etc. 
3. Discutir sobre os “padrões de intoxicação” (síndromes). 
Síndromes tóxicas 
✦ Hipnótica Sedativa Narcótica 
✦ Colinérgica- Relacionada com o parassimpático: síndrome colinérgica. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 8
✦ Anticolinérgica 
✦ Simpatomimética 
✦ Extrapiramidal 
• NARCÓTICO: aquilo que faz adormecer, causar sono. São exemplos de 
narcóticos as drogas ilícitas (heroína, codeína, morfina e tramadol). 
• COLINÉRGICA: ativação do sistema nervoso autônomo parassimpático. 
• ANTICOLINÉRGICA: tem como características a inibição da acetilcolina, sendo 
antagonistas dos receptores muscarínicos, inibindo o reflexo colinérgico de 
broncoconstrição e reduzindo o tônus vagal das vias aéreas. 
• SIMPATOMIMÉTICOS: atuam sobre os receptores estimulados pela adrenalina 
e noradrenalina (catecolaminas), ativando o sistema nervoso autônomo 
simpático. 
• EXTRAPIRAMIDAL: sistema parte do sistema motor envolvido na coordenação 
dos movimentos voluntários. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 9
4. Sobre a intoxicação por monóxido de carbono: 
A. Epidemiologia. 
As estatísticas exatas sobre a intoxicação por monóxido de carbono são difíceis 
de determinar, sobretudo devido a dados epidemiológicos incompletos. A 
maioria dos casos está relacionada a incêndios. 
Os casos de intoxicação não intencional e não associados a incêndios são mais 
frequentes no inverno quando se usam com maior frequência aquecedores a gás, 
fornos a lenha e outras formas que aumentam o risco da exposição ao monóxido de 
carbono. Existem, provavelmente, muitos casos de intoxicação que são leves e podem 
não ser diagnosticados. 
No passado, as emissões de veículos eram a principal fonte desse tipo de 
intoxicação em adultos. Atualmente, outras tornaram-se mais comuns, pois o uso de 
conversores catalíticos reduziu as emissões de monóxido de carbono pelo escapamento 
de veículos automotores. 
Outra fonte de intoxicação por monóxido de carbono é o uso do cloreto de 
metileno, que é encontrado em vernizes e em ornamentos de Natal. 
B. Fisiopatologia. 
O monóxido de carbono (CO) é um gás inodoro, insípido e incolor, 
produzido pela combustão incompleta de qualquer substância que contenha 
carbono. Suas manifestações clínicas dependem da quantidade e tempo de 
exposição. 
A fonte mais comum de monóxido de carbono inalado é a combustão 
incompleta de combustíveis fósseis, o que ocorre em incêndios domésticos, 
uso de fornos domésticos, fogões, aquecedores residenciais e de água, além 
do escape dos veículos. Na inalação de fumaça pode haver associação inalatória 
do CO com o sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) e o cianeto. 
Mecanismo de efeitos tóxicos 
• O CO liga-se à hemoglobina com afinidade 300 vezes superior ao oxigênio, 
formando uma complexo denominado de carboxiemoglobina. Desta forma, 
há diminuição da distribuição do oxigênio para as células, levando à 
hipóxia celular. Além disso, o CO se liga à citocromo-oxidase 
(diminuindo a quantidade de NAD e FAD na célula - os quais são 
responsáveis por fazer a captura do elétron livre), causando estresse 
oxidativo com consequente dano mitocondrial, além de eventos inflamatórios 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 10
culminando em alterações isquêmicas cerebrais e miocárdicas; 
• No cérebro, simultaneamente ao estresse oxidativo perivascular, há 
ativação de aminoácidos excitatórios e morte de células neuronais; 
• No músculo cardíaco, o CO liga-se à mioglobina com afinidade 60x 
superior ao oxigênio, com risco de arritmias e piora do quadro 
isquêmico; 
• A hipotensão é resultante da depressão miocárdica e vasodilatação. 
Dose Tóxica 
➡ A toxicidade depende tanto da concentração de CO inalado quanto da 
duração da exposição. 
➡ As manifestações em relação à inalação sofrem influência de fatores como idade 
do paciente, taxa metabólica, atividade física, função pulmonar e a presença de 
doença pulmonar ou cardiovascular; 
➡ O nível de CO no ambiente de 100 ppm geralmente está relacionado a níveis de 
carboxiemoglobina de 16%, o que já é capaz de produzir sintomas. 
Farmacocinética 
ABSORÇÃO 
O CO é rapidamente absorvido através dos pulmões e atinge nível 
sanguíneo em um tempo variável, relacionado com a concentração de CO no ambiente 
e à taxa de ventilação alveolar. 
DISTRIBUIÇÃO 
Depois de ter sido absorvido, o CO é transportado no sangue , 
principalmente ligado à hemoglobina. Desta forma, o CO está praticamente 
concentrado no compartimento intravascular, mas, eventualmente, até 15% do 
CO pode estar no tecido, ligado à mioglobina. 
METABOLISMO 
Hepático. 
ELIMINAÇÃO 
 o Pulmonar; 
	 	 o Meia-vida: 252 min. 
C. Sinais e sintomas. 
Manifestações clínicas 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 11
INTOXICAÇÃO LEVE A MODERADA 
A manifestação clínica mais comum é a cefaleia. Também é frequente a presença 
de tonturas, náuseas, vômitos, fraqueza, confusão e letargia. 
INTOXICAÇÃO GRAVE 
Os efeitos graves relacionados à intoxicação são:síncope, convulsões, 
alteração do estado neurológico, ataxia, arritmias cardíacas, isquemia 
miocárdica, acidose metabólica, coma e óbito. 
Efeitos neurocognitivos podem se desenvolver entre 2 e 40 dias da 
exposição, podendo ocorrer demência, síndromes amnésicas, psicose, 
parkinsonismo, coreia, apraxia, neuropatias, dificuldade de concentração 
e alterações de personalidade. 
D. Fator de risco. 
➡ exposição à combustão incompleta de material contendo carbono 
➡ exposição ao fogo com inalação de fumaça 
➡ exposição ao cloreto de metileno 
E. Exames diagnósticos. 
Diagnóstico 
CLÍNICO 
O diagnóstico clínico não é difícil quando há história de exposição. Porém, sem história 
epidemiológica, pode haver dificuldade na suspeita, já que os sintomas são 
inespecíficos. 
COMPLEMENTAR 
➡ Laboratorial específico: Dosar o nível de carboxiemoglobina. Não-
fumantes geralmente têm níveis de carboxiemoglobina inferiores a 2%, 
enquanto que fumantes crônicos têm níveis entre 6% a 10%. 
➡ Laboratorial geral: Monitorar hemograma, eletrólitos, lactato, 
glicose, função hepática e renal, ECG, enzimas cardíacas, 
gasometria. 
Diagnóstico Diferencial 
OUTRAS INTOXICAÇÕES 
➡ Gás cianeto deve ser considerado quando paciente em coma após incêndio em 
residência, na falência do tratamento com oxigênio em alto fluxo. A possibilidade 
de terapia concomitante deve ser cuidadosamente avaliada. 
➡ Outras condições: 
‣ Influenza, infecções virais, cefaleia e intoxicação alimentar; 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 12
‣ O diagnóstico de intoxicação por CO deve ser considerado em pacientes 
com náuseas, vômitos, ou dor de cabeça, especial- mente se estes ocorrem 
em grupos familiares ou no início do tempo frio. 
F. Tratamento. 
MEDIDAS DE SUPORTE 
➡ Desobstruir vias aéreas e administrar oxigênio a 100%. 
• Lembrar que a oximetria de pulso medirá saturações normais de oxigênio, 
mesmo na presença de níveis de carboxiemoglobina significativos; 
➡ Monitorizar sinais vitais; 
➡ Manter acesso venoso calibroso; 
➡ Hidratação adequada. 
Descontaminação 
 Remover o paciente da fonte de intoxicação e administrar oxigênio em alto fluxo. 
ANTÍDOTO 
➡ Oxigênio a 100% deve ser administrado através de máscara não-reinalante 
até que o paciente es teja assintomát ico e com níveis de 
carboxihemoglobina inferiores a 5%. 
• Obs.: O feto é mais vulnerável à intoxicação por CO do que a mãe. 
Gestantes precisam ser tratadas por períodos maiores de tempo, visto que a 
carboxihemoglobina fetal geralmente é mais elevada (eleva-se mais 
lentamente e geralmente em até 10% a mais) e de eliminação mais lenta 
comparada à carboxihemoglobina materna (meia-vida de eliminação 
aproximadamente 5 vezes maior, no feto). A exposição ao CO durante a 
gravidez é teratogênica dependendo do estágio gestacional. 
MEDIDAS DE ELIMINAÇÃO 
➡ Oxigenioterapia a 100%; 
➡ Câmara hiperbárica: a oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade 
terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é 
submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do 
mar, no interior de uma câmara hiperbárica. É indicada em pacientes em 
coma, com alterações importantes do estado mental ou déficits neurológicos, com 
evidência de isquemia, com acidose metabólica persistente, gestantes com 
sofrimento fetal ou em pacientes com níveis de carboxiemoglobina acima de 25%. 
‣ Obs.: A meia-vida do CO é de 4 a 6 horas; com a terapia com 
oxigênio a 100%, ela diminui para 6 a 75 minutos; e com a terapia 
com câmara hiperbárica, ela diminui para 20 minutos. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 13
SUPORTE 
Critérios para admissão e liberação do paciente: 
➡ Critérios para LIBERAÇÃO: pacientes assintomáticos e não gestantes podem 
ser observados na residência, desde que confirmado que a fonte de 
exposição foi eliminada e o paciente foi transferido para um ambiente livre de CO; 
➡ Critérios para OBSERVAÇÃO: pacientes com sintomas leves a moderados 
devem permanecer em unidade de saúde para avaliação e tratamento até o 
desaparecimento dos sintomas; 
➡ Critérios para INTERNAÇÃO: pacientes que permanecem sintomáticos apesar 
do tratamento adequado, pacientes com exame neurológico alterado ou lesão 
miocárdica, gestantes com sofrimento fetal. 
• Tratar hipotensão e arritmias cardíacas com protocolo padronizado; 
• Manter monitoramento fetal em gestantes. 
G. Prevenção. 
Para prevenir uma intoxicação, fontes de combustão no interior das casas, como o 
aquecimento a gás e aquecedores que queimam madeira, é necessária uma 
instalação com ventilação adequada. Se não for possível este tipo de ventilação, 
uma janela aberta pode limitar o acúmulo de monóxido de carbono, permitindo que 
este escape do edifício. Os tubos de ventilação colocados em fornos e outros aparelhos 
de calefação requerem inspeções periódicas para se detectarem fendas e fugas. 
Comercializam-se detectores químicos domésticos que podem identificar 
o monóxido de carbono no ar, bem como alarmes sonoros que são ativados 
em sua presença. Se existir suspeita de monóxido de carbono em uma casa, as janelas 
devem ser abertas e a casa deve ser evacuada e a origem do monóxido de carbono 
deve ser detectada. A vigilância constante com detectores pode permitir, portanto, 
detectar o monóxido antes que ocorra uma intoxicação. Como ocorre com detectores 
de fumaça, recomenda-se detectores de monóxido de carbono em todas as casas. 
https://sbmh.com.br/medicina-hiperbarica/o-que-e/ 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
SP1 - POLUIÇÃO Página 14
5. Conceitue, exemplifique e dê utilizações para os radionuclídeos (incluir MINTI). 
Um nuclídeo ou radionuclídeo radioativo é um nuclídeo instável e que, portanto, 
degenera emitindo radiação ionizante. 
Os radionuclídeos são caracterizados por terem meia-vida finita, que pode variar 
de pequenas frações de segundo a milhares de anos. Na verdade, alguns deles têm 
meia-vida tão longa que ainda não foi quantificada experimentalmente. 
Os radionuclídeos são aplicados na tecnologia de energia nuclear para obtenção 
de energia elétrica, na indústria (controles de qualidade, etc.), medicina nuclear 
(radioterapia, etc.) e para armas nucleares (basicamente para propulsão de veículos e 
ferramentas para matar). 
O uso de radionuclídeos implica sérios riscos ambientais (contaminação 
radioativa) e saúde (radiotoxicidade, envenenamento por radiação, etc.). 
Medicina Nuclear 
Se fundamenta na utilização de energia nuclear para fins médicos de diagnóstico e 
terapia mediante o uso de substâncias que emitem radiação, também conhecidas como 
isótopos radioativos. 
É um recurso de diagnóstico por imagem, considerado um meio seguro e eficiente, em 
geral indolor, e um método não invasivo. Possui alta sensibilidade para encontrar 
anormalidades na estrutura e, especialmente, na função dos órgãos estudados, com a 
facilidade de identificar precocemente inúmeras alterações orgânicas e funcionais. Esse 
método pode avaliar recidivas, acompanhar a evolução, a remissão ou a progressão 
de certas enfermidades, exemplo cardíacas, endócrinas, oncológicas, entre outras. 
Utiliza vários equipamentos e acessórios para a formação de imagens, que são 
formadas através de captação da radiação ionizante produzida pelos radioisótopos. A 
radiação emitida pelos radioisótopos pode ser detectada por um equipamento 
conhecido como câmara de cintilação (gama câmara). Existe um cristal detector que, 
em contato com a radiação gama, cintila. O procedimento completo, na sequência, 
envolve a emissão de raios gama pelo paciente, cintilação do cristal detector, geração 
de pulsos elétricos, e formação da imagem. 
CAMILA JOINHAS QUEREMOS
https://pt.energia-nuclear.net/que-e-a-energia-nuclear/radioatividade
https://pt.energia-nuclear.net/que-e-a-energia-nuclear/radioatividade/radiacao-ionizante
https://pt.energia-nuclear.net/energia/energia-eletrica
https://pt.energia-nuclear.net/aplicacoes/medicina-nuclear
https://pt.energia-nuclear.net/aplicacoes/medicina-nuclear/radioterapiahttps://pt.energia-nuclear.net/aplicacoes/armas-nucleares
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Os materiais radioativos são administrados por via venosa, oral, inalatória ou 
subcutânea, apresentam distribuição para órgãos ou tipos celulares específicos, não 
havendo risco de reações alérgicas. 
Para a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), a medicina nuclear é uma 
espe- cialidade médica que utiliza métodos seguros, praticamente indolores, não 
invasivos e de relativo baixo custo para fornecer informações que outros exames 
diagnósticos não conseguiriam, através do emprego de fontes abertas de 
radionuclídeos. 
Conceito de Radiação 
É um termo da física que significa a propagação de energia de um ponto a outro no 
espaço ou em um meio material, com certa velocidade. Os elementos condutores de 
energia determinam as formas de radiação, seja ela eletromagnética ou corpuscular. 
Modalidades de aquisição de imagens 
As modalidades de aquisição de imagens referem-se ao modo como as imagens são 
adquiridas no aparelho. Os métodos são imagens estáticas, dinâmicas, SPECT, gated, 
PET. 
Estática 
As contagens são acumuladas em uma única imagem até que seja atingido um 
determinado intervalo de tempo ou nível de contagens. São imagens localizadas ou 
varreduras (spots ou scans). 
Dinâmica 
Técnica empregada quando o fenômeno a ser estudado é variável no tempo. São feitas 
várias imagens sequenciais (várias imagens em pequeno intervalo de tempo), cada uma 
das quais é composta de contagens acumuladas em um período prefixado de tempo 
(cintilografia dinâmica). 
SPECT 
Técnica da tomografia por emissão de fóton único, que gera imagens em planos dentro 
de um volume radioativo. As projeções desse volume são obtidas em diferentes 
ângulos, e as imagens são imagens tomográficas em plano axial, podendo ser 
reconstruídas no plano tridimensional. 
Gated (sincronizado) 
É o método de aquisição de imagem sincronizada com algum sinal fisiológico, por 
exemplo o eletrocardiograma. 
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PET 
Método mais complexo: nas técnicas da tomografia por emissão de pósitrons, injetam-
se radiofármacos emissores de pósitrons no paciente, e, como o pósitron é a 
antimatéria do elétron, ele rapidamente se anula com um dos inúmeros elétrons das 
moléculas do paciente. Essa interação gera dois raios gama com mesma direção e 
sentidos opostos, que são detectados por um circuito eletrônico (colimador eletrônico). 
Algoritmos de reconstrução tomográfica estimam a distribuição dessa energia dentro 
dos volumes corporais e auxiliam na identificação de lesões. 
6. Cite as políticas públicas e identifique o papel dos órgãos governamentais na 
vigilância no gerenciamento ambiental. 
Em termos de políticas públicas no Brasil temos a estrutura do Sistema Nacional 
do Meio Ambiente – SISNAMA, que é conduzida por um órgão superior 
governamental com a função de formular diretrizes governamentais ambientais para o 
país. O SISNAMA possui um órgão consultivo e deliberativo denominado de 
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, sendo o órgão executivo 
representado pelo IBAMA – Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis. 
Os demais princípios básicos da gestão ambiental pública brasileira, derivados 
dos três primeiros, são estabelecidos na lei 6938/81, em seu Artigo 2°, como segue: 
Art. 2o. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, 
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no 
País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança 
nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: 
I - Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o 
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e 
protegido, tendo em vista o uso coletivo; 
II - Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 
III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; 
IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; 
V - Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 
VI - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso 
racional e a proteção dos recursos ambientais; 
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
VIII – recuperação++o de áreas degradadas; 
IX - Proteção de áreas ameaçadas de degradação; 
X - Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da 
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio 
ambiente. 
Curiosidades 
Enzima p450 - responsável por metabolizar o álcool não fígado 
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➡ Geralmente pessoal que não ficam bêbadas, mas bebem muito tem uma 
elevação nessa enzima. Ou é algo geneticamente adquirido ou é pelo fato 
da pessoa beber um pouquinho a cada dia - gerando uma tolerância. 
➡ Orientais geralmente apresentam uma diminuiria fisiológica da enzima p450 - 
por isso acabam ficando bêbados mais rapidamente. 
Pacientes fumantes 
‣ Quando vc fuma vc tira a contratibilidade do alvéolo - o alvéolo não contrai - isso 
não volta mesmo que paciente pare de fumar. 
‣ Cigarro entopem as papilas - quando vc para de fumar os alimentos ficam mais 
saborosos - por isso que quando para de fumar o paciente sente muita fome. 
‣ Quando vc fuma os cílios diminuem, mas quando vc para de fumar a motilidade 
dele começa a retornar - por isso que no primeiro mês que o paciente para de 
fumar começa a tossir muito. 
‣ Papagaio - criptococose: ocasionada pela poeira acumulada nas penas do 
papagaio: quando ele dorme em cima da pessoa - acaba eliminando essa poeira e 
gerando uma exposição crônica: a qual o primeiro passo seria levar uma DPOC. 
‣ Intolerante a glúten é diferente de celíaco: intolerante a glúten podem consumir 
ainda uma quantidade e enquanto o celíaco tem restrição absoluta. 
‣ Pacientes que estão em estado crônico podem agudizar essa intoxicação - dai entra 
com um antídoto para tirar ele da fase aguda e dessa forma retornar para a 
crônica: pois nos casos de intoxicação crônica - não tem muito o que fazer. 
Carvão ativado 
‣ Carvão ativado é muito utilizado por intoxicação por medicamento 
(benzodiazepinicos) - é colocado esse carvão via sonda para o paciente - esse 
carvão ao entrar no estômago vira uma pedra e com isso para a absorção daquele 
medicamento - depois ele é eliminado pelas fezes - as fezes fica bem escuro. 
‣ Flumazenil é um antídoto utilizado para intoxicação com benzodiazepinicos - após 
administrar ele vc acorda com 2 min - ele te acorda, mas fica sonolento. 
‣ Atropina pode ser feito de 4 em 4 horas - também tem uma ação bem rápida em 
torno de 2 min já apresenta efeito. 
‣ Colírio de atropina - muitas vezes acaba sendo pingada de forma errada (no olho) 
e com isso o paciente faz midríase - as vezes pensamos em morte encefálica, mas na 
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verdade é que o colírio que era pra ser pingado no canto da boca foi pingado no 
olho. 
‣ Atropina é utilizado no oftalmo - para dilatar pupila. 
Graus de intoxicação pelos sintomas 
‣ Intoxicação grave: Arritmia, alteração de consciência, coma e óbito 
‣ Intoxicação moderada: Fraqueza generalizada, dispneia, sudorese 
‣ Intoxicação leve: Cefaléia, náuseas e discreta tontura. 
‣ Ex: paciente com cefaléia, fraqueza generalizada, náuseas e alteração de 
consciência - intoxicação grave. Não porque um paciente está em um nível de 
intoxicação que ele não vaio sentir os sintomas dos outros níveis. 
‣ Contraste utilizado para fazer exames é muito nefro tóxico - por isso é muito 
importante o paciente estar hidratado antes e após o exames - pois o contraste fica 
até 15 dias no corpo. 
‣ Hemodiálise não é muito utilizado em intoxicações - a não ser por intoxicação de 
lítio. A dose terapêutica e toxica de lítio é uma linha tênue(terapêutica 1, toxica 
1,2). 
‣ Hemoperfusão não é tão utilizada 
‣ Geralmente a maioria dos pacientes chegaram para a gente na fase clínica. 
Intoxicação por álcool 
‣ Soro glicosado - energia para conseguir metabolizar o álcool. 
‣ Porque você acorda parecendo que foi atropelado depois de um porre - o álcool 
busca açúcar no músculo - por isso vc acorda com dor no corpo no outro dia. 
‣ Coma alcoólico acontece quando vc não consegue fazer a quebra 
‣ Beber água faz com que vc elimine o álcool pela urina - sem ele ser quebrado - com 
isso o álcool sai mais rápido do corpo. 
‣ Quando vc entra com náusea e bebe outra dose para “melhorar” vc anestesia o seu 
estômago - o peristaltismo para - com isso para a náusea. O corpo fica anestesiado 
- fase moderada “fraqueza”. 
Intoxicação por cocaína 
‣ A cocaína gera taquicardia e agitação 
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‣ Intoxicação por cocaína da dose de diazepam (principal via de administração é I.M 
- atuação de 3 a 5 min - pois causa menos risco de depressão respiratória) a via 
E.V é indica em hospital, pois tenho facilidade para fazer a entubação dele. 
CONTRAINDICADO/ PROIBIDO beta bloqueador pra ele - morre em segundo 
em sua frente: pois vc bloqueia o coração dele. 
Intoxicação por CO 
‣ Rabdomiolise 
‣ Diagnóstico é clínico e pode se fazer gasometria arterial - pois ela é uma exame 
rápido: pronto com 1,5 minutos. Padrão outro - mais rápido acesso. 
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