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AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao Workshop de Formação Profissional Tecnologia, Humanização e Comunicação Carlos Alberto Silva Carolina Bocchi Maia Douglas F. Brunetta Richard Schwarz INTRODUÇÃO O homem desde os primórdios da humanidade tem o interesse em buscar novas ferramentas que os auxiliem no seu trabalho e melhorem sua condição de vida. Isso aconteceu com a descoberta do fogo onde o ser humano podia se aquecer e produzir ferramentais metálicos, de acordo com suas necessidades. As carroças, com o advento das rodas, auxiliaram o homem a carregar itens pesados e em maiores distâncias. Estes são alguns exemplos de tecnologias criadas pelo homem e que hoje são amplamente usadas. Você pode se questionar qual a relação desses exemplos com tecnologia, humanização e comunicação!? Bem, para compreendermos melhor essa relação podemos creditar totalmente ou parcialmente ao desenvolvimento da TI (Tecnologia de Informação), em resumo com a criação dos computadores. No início os computadores eram enormes feitos com válvulas, o processo de armazenagem de comunicação e programação eram tão complexos que poucos técnicos usavam esse equipamento. Com a evolução esses aparelhos se tornaram menores, mas seu manuseio ainda era para poucos, os profissionais de TI tinham que usar cartões perfurados para programarem os computadores. A partir do final da década de 70 e início de 80 temos os computadores pessoais, que ainda eram para poucas pessoas usarem. A interação com o computador devia ser feita com comandos na tela, tudo usando somente o teclado. Logo na sequência, vieram os primeiros computadores com o uso de imagens gráficas, com o uso de janelas. Para o manuseio do computador agora, além do teclado, tínhamos o mouse, essa AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao evolução fez com que pessoas que não eram profissionais de TI pudessem usar determinados programas de computador com maior facilidade. Hoje vários equipamentos possuem tecnologia de informação embarcada, em especial os celulares. Quem hoje não usa seu celular para se comunicar, pagar contas, estudar ou mesmo trabalhar? O início dos computadores demonstra como a tecnologia estava distante das pessoas. Nós profissionais, com ensino superior, devemos gerenciar nossas atividades pensando em aproximar as pessoas das tecnologias. Até mesmo porque a tecnologia hoje está presente em diversas situações, nos ajudando com nosso trabalho, nos nossos momentos de lazer e melhorando nossa comunicação. Outro enfoque muito importante é a tecnologia e humanização, com a comunicação. Podemos observar isso atualmente. Ainda estamos passando por uma pandemia onde, as autoridades orientavam que nós deveríamos ficar em casa, sem sair para trabalhar, estudar no polo ou lazer. Famílias perderam seu contato semanal ou diário, as empresas que podiam, mudaram seu trabalho para o home office, as que não podiam infelizmente tiveram que fechar suas portas. Sem as ferramentas de comunicação não conseguiríamos aproximar essas famílias e transferir o trabalho para que as pessoas o pudessem fazer em suas casas, as reuniões agora eram todas a distância. Não conseguiríamos isso sem os programas de computador, aplicativos de celular e a internet. HUMANIZAÇÃO CONCEITO DE HUMANIZAÇÃO Humanização é a ação ou efeito de humanizar, de tornar humano ou mais humano, de tornar benévolo, afável e amigável. A humanização é um processo que pode ocorrer em várias áreas, como as Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas ou Ciências Exatas, entre outras, visando criar condições melhores e mais humanas para trabalhadores de uma empresa ou utilizadores de um serviço ou sistema. AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO O processo de humanização implica a evolução do homem, pois ele tenta aperfeiçoar as suas aptidões através da interação com o seu meio envolvente. Para cumprir essa tarefa, os indivíduos utilizam recursos e instrumentos de apoio, como forma de auxiliar na busca de seus objetivos naquela atuação. Isto ocorre desde o surgimento da humanidade, com o desenvolvimento da inteligência de forma a ajudar o homem na sua relação com a natureza. O ponto mais importante da humanização é que o processo ou evento deve ser sempre visualizado, planejado ou compreendido pelo ponto de vista da utilização e da atuação do ser humano que está diretamente envolvido nesta atividade que se busca humanizar. HUMANIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO A comunicação é de fundamental importância na humanização. Isto ocorre porque ela dá suporte ao processo de compreensão por parte do receptor daquilo que o emissor se dispõe a transmitir. O sentido original da palavra comunicação é “pôr em comum”, ou seja, equacionar entre as partes aquilo que se compartilha de informação. Ela pressupõe dois pontos: o primeiro, é o conteúdo, a informação que efetivamente queremos passar, e o segundo é a nossa intenção, nossa postura, a forma com que transmitimos a informação a quem desejamos ajudar, e que também ajuda a demonstrar nossas emoções de forma genuína. O processo de comunicação envolve aspectos verbais, ou seja, de nossa fala, apoiados pela linguagem, e também os não-verbais, ligados ao modo como demonstramos nossas emoções através de nossas expressões faciais, nossa postura ou nossos gestos, por exemplo. Até mesmo o toque envolve aspectos de comunicação entre as pessoas. Também existe a denominada comunicação paraverbal, que está entrelaçada com as anteriores, e trata dos silêncios, pausas e entonações que utilizamos ao falar, que fazemos entre as frases e palavras, além da ênfase que colocamos na nossa voz. Quantas vezes alguém já não lhe respondeu com AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusãoe notificação ao um “Tudo bem...” vazio e apático quando você o cumprimentou, fazendo você refletir que não parece que está tudo realmente bem? Isto é um exemplo clássico da comunicação paraverbal. Estes aspectos devem ser complementares e estar alinhados, pois as pessoas tendem a compreender a comunicação não-verbal ou a paraverbal tanto, ou até mesmo mais, do que a verbal. É quando os nossos atos falam tão “alto” que praticamente acabam “abafando” as nossas palavras. Você pode compreender isto facilmente ao imaginar duas enfermeiras indo lhe dar uma injeção, ambas dizendo que não vai doer: digamos que a primeira esteja sorrindo e falando com uma voz clara, tranquila e suave, enquanto olha diretamente em seus olhos; e a segunda esteja com a cara fechada, aparentando mau humor e má vontade, sendo seca, fria e ríspida ao falar, sem olhar direito para você. Com qual das duas você preferiria tomar a sua injeção? Esta é base da compreensão da importância da comunicação neste processo de humanização de uma atividade. Ou seja, a forma como se comunica se revela tão importante quanto aquilo que se comunica, quando falamos em humanização. Estes diversos aspectos da comunicação devem se complementar e validar entre si, além de ajudar a demonstrar nossas verdadeiras emoções para aquele que desejamos envolver no nosso processo de humanização. HUMANIZAÇÃO, TECNOLOGIA E DESIGN Outro ponto muito importante ligado à humanização e à evolução das tecnologias é o design. Design pode ser conceituado como o processo de criação de produtos a partir da excelência técnica e estética, com o objetivo de se solucionar problemas e agregar valor. Um bom design busca sempre entregar a melhor experiência possível para o seu usuário, pois ambiciona atingir o melhor, tanto em funcionalidade quanto em beleza. E é aí que ele se torna tão importante para o processo de humanização, pois ele busca sempre adaptar os novos avanços tecnológicos para uma utilização mais confortável e satisfatória pelo ser humano, focando no seu uso, da forma mais amigável, vantajosa e eficiente possível. Como pensar o design de um telefone celular para idosos, que geralmente possuem menor acuidade visual e, AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao desta forma, precisarão de teclas com números maiores? Como planejar um curso de ensino à distância que possa ser plenamente inclusivo para também atender pessoas com diferentes limitações, como a surdez ou a cegueira? Automóveis atualmente são tecnologicamente planejados para permitir que pessoas com dificuldades físicas também possam dirigir. Imóveis devem ser concebidos de forma a facilitar a acessibilidade de todas as pessoas a seus espaços. E a tudo isto o design deve estar a serviço, pois a própria origem deste termo é “desenhar”, significando concomitantemente conceber, planejar, pensar, criar. Por isso, é um conceito tão amplo, especial e complexo, que passa pela arte, negócios, cultura, estética, comportamento e tecnologia, significando um tipo de trabalho que se revela tanto criativo como técnico. Ele visa gerar soluções mais eficientes, confortáveis, seguras e bonitas. E permeia atualmente tanto produtos e serviços físicos como digitais (vide o famoso web design, ou design para internet, por exemplo). Como curiosidade, apesar do design ter bebido diretamente da fonte artística, traduzindo suas manifestações estéticas para linguagens funcionais, ele não é considerado arte, pois esta não quer resolver nenhum problema ou aprimorar algo, como ele ambiciona. Um bom design humanizado para o usuário deve, portanto, ter utilidade (ser efetivamente útil), usabilidade (facilidade de uso), equidade (atendimento de todo seu público-alvo da melhor maneira possível) e desejabilidade (ser atraente a esse mesmo público-alvo). Ao criar algo para ser usado por alguém, pergunte-se: é fácil de ser usado? É intuitivo esse seu uso? É claro como funciona? E para que serve? O usuário tende a se adaptar rapidamente ao seu uso? Caso alguma resposta a estas questões seja não, continue trabalhando em seu projeto. Quantas vezes você não entrou em um site ou página que logo em seguida era coberto por um pop-up ou anúncio que você não conseguia fechar para ler o texto? Ou que trava sem parar? Ou que só fica carregando, por tempos e tempos e tempos? Todos estes são exemplos reais de péssima usabilidade. Já as telas touch screen, os serviços de pagamentos digitais e os equipamentos com comandos de voz são sucessos absolutos entre os seus atuais usuários. AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao TECNOLOGIA E HUMANIZAÇÃO A humanização para a área de TI envolve maior conscientização dos desenvolvedores de software, profissionais e gestores de diversas áreas sobre as necessidades de cada usuário. Os avanços nos meios de interação com a tecnologia da informação são inegáveis, porém o enfoque essencialmente técnico tende a desconsiderar as diferentes necessidades humanas. No contexto da usabilidade, existem alguns princípios, como: facilidade de uso, refere- se à facilidade com que o usuário faz uso da ferramenta, com menos etapas para chegar a seu objetivo proposto; facilidade de aprendizado, refere-se à facilidade com que novos usuários desenvolvem uma interação com o sistema ou produto; e flexibilidade, que trada das diferentes formas com as quais um usuário tem condições de executar uma mesma tarefa em um sistema (CURCIO, 2017). Para realizar a humanização nos ambientes virtuais, precisa-se considerar as diferentes necessidades de cada usuário, de modo que todas as pessoas tenham acesso pleno a uma informação e aos recursos digitais. Nesse contexto, os sistemas intuitivos contribuem muito para atender as necessidades de cada pessoa. Mas, antes de desenvolver uma tecnologia intuitiva, profissionais de TI precisam entender o público que vai usar a tecnologia, seu comportamento e suas necessidades. O intuito é o desenvolvimento de um sistema onde uma pessoa use seus recursos sem pensar, que o uso seja natural. Dessa forma, é importante que os sistemas não tenham obstáculos de navegação, impedindo o uso por pessoas com características diferentes, como usuários cegos, surdos ou idosos. Ou seja, trata-se da acessibilidade Web, que conta com diferentes recursos para serem implementados em ambientes virtuais. Como exemplo, no caso de usuários idosos, a interface precisa contar com informações e recursos amplificados; no caso de usuários surdos, conteúdo em vídeo precisa ter legenda e comunicação em libras; e no caso de usuários com deficiência visual, a tela de um sistema precisa ser compatível com programas leitores de tela, que oferecem a navegação por gestos em smartphones. Assim, a acessibilidade ao ambiente físico está relacionada à qualidade que os espaços disponibilizam a todos.Porém, mobilidade, proximidade e distância já não são aspectos AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao essenciais da definição de acessibilidade, ou melhor, a acessibilidade no espaço físico é agora complementada pela disponibilidade do espaço virtual, desafiando os princípios de distância, proximidade ou interação espacial (CURCIO, 2017). Para além de facilitar diversas atividades cotidianas, cabe observar que os meios digitais são recursos de comunicação, que transmitem, recebem e modificam a informação. Como exemplo, existem os aplicativos de banco, que normalmente exercem comunicação entre um determinado banco e seus clientes, mas também comunicam entre si e com instituições públicas. Logo, essa comunicação precisa considerar os usuários com características diferentes, como pessoas com deficiência visual. Nesse contexto, o Bradesco e o Nubank são bons exemplos de empresas que exercem uma boa comunicação com seus clientes por meio de ferramentas digitais. Seus aplicativos possuem uma acessibilidade Web de grande qualidade, pois usuários de leitores de tela conseguem interagir com seus recursos de forma plena, seja acessando informações, seja realizando transações. Portanto, no contexto da oferta de serviços em ambientes virtuais, gestores de diferentes áreas precisam analisar as expectativas e necessidades de seus clientes. O sucesso de uma empresa normalmente se dá pelo bom entendimento do que seus clientes esperam e necessitam. Por outro lado, organizações que oferecem serviços e produtos em ambientes virtuais imaginando que sabe as expectativas de seus clientes sem executar nenhuma análise ou pesquisa, certamente irão enfrentar dificuldades. HUMANIZAÇÃO E OS CONCEITOS DE TECNOLOGIAS NA SAÚDE A necessidade de humanização na saúde tende a ser mais necessário em comparação a outros ambientes. Isso em grande parte devido aos momentos delicados que o paciente ou mesmo a família passam nos momentos de doença. A humanização nesse contexto passa pela aproximação do paciente com o atendimento da clínica ou do profissional da saúde, sendo AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao um importante reflexo da humanização e comunicação. Para compreendermos melhor essas situações trazemos três conceitos de tecnologia para a área de hospitais (MEHRY, 2002): • Tecnologia dura: voltada na construção de equipamentos hospitalares. Foco na função do equipamento e não na relação dele com o paciente. • Tecnologia leve-dura: Voltada no atendimento ao paciente, como diretrizes de atendimento humanizado e a humanização dos equipamentos hospitalares por intermédio da sua utilização por profissionais da saúde. • Tecnologia leve: forte humanização e foco no relacionamento. Conexão mais forte entre o paciente e o profissional da saúde e com as tecnologias da saúde. HUMANIZAÇÃO E SAÚDE O problema da falta de competência ético-relacional na atenção à saúde é algo frequente e pode ser observado em instituições públicas, privadas e filantrópicas. A vida real dos serviços de saúde tem mostrado que, conforme os modelos de atenção adotados, nem sempre a produção do cuidado está efetivamente comprometida com a cura e a promoção. Muitas deles oferecem serviços sem os níveis requeridos de equidade, eficiência, eficácia e qualidade, o que faz com que a população não encontre resposta satisfatória aos seus problemas. Importante destacar que apesar da produção de atos de saúde ser um terreno em que predominam as tecnologias leves – relacionais, quando comparadas às tecnologias duras – equipamentos e saberes estruturados, o que se observa são usuários se sentindo inseguros, desamparados, desinformados, desrespeitados e desprezados (MEHRY, 2002). Somado a isto, na área da saúde a violência institucional decorre de relações sociais marcadas pela sujeição dos indivíduos, em que há pontos de tensão e conflitos de interesses, bem como as instituições não são orientadas para resultados. Entretanto, a condição indispensável para uma pessoa ou uma organização decidir mudar ou incorporar novos elementos à sua prática e aos seus conceitos é a percepção de AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao que a maneira vigente de fazer ou de pensar é insuficiente ou insatisfatória para dar conta dos desafios do trabalho em saúde. A humanização surgiu em resposta a esse cenário, na forma de ações localizadas, e foi se instituindo até chegar, hoje, à forma de uma Política Pública na área da Saúde. Com base nesta concepção, no ano de 2003 foi criada pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Humanização (PNH), atuando de forma transversal às demais políticas de saúde, a fim de impactá-las e interferir na qualificação da atenção e gestão do SUS. Sua criação se deve à necessidade de avanço e qualificação do sistema nacional de saúde, na relação e nos processos de atenção ao usuário, bem como no trabalho de gestores e trabalhadores da área, reconhecendo a singularidade e a capacidade criadora de cada sujeito envolvido (BRASIL, 2004). Embora importantes, não são necessariamente as ações ditas humanizadoras que determinam um caráter humanizado ao serviço como um todo, mas a consideração aos princípios conceituais que definem a humanização como a base para toda e qualquer atividade. Humanizar a saúde é um processo de reconstrução permanente de relações mais afirmativas dos valores que orienta a nossa Política Pública de Saúde, em que se exige atualização constante dos profissionais de saúde. O Humaniza SUS (2004) como também é conhecida a PNH A PNH, ao mesmo tempo em que reconhece os desafios do sistema público de saúde, parte e aposta em um “SUS que dá certo”. Está pautada em três princípios: inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde, transversalidade e autonomia e protagonismo dos sujeitos. A PNH tem sido vista como referência para se problematizar processos de trabalho em saúde e interrogar determinados fenômenos presentes no cotidiano da atenção como as filas desnecessárias, a descontinuidade dos tratamentos, a indiferença frente à dor e ao sofrimento, a falta de recursos, o descaso diante de situações dramáticas da vida. Isto passa a ser confrontado com pressupostos éticos como o direito à saúde, o direito à informação, o direitoà inclusão de redes sociais nos processos terapêuticos e o direito a ter tratamento respeitoso e digno (PASCHE; PASSOS; HENNINGTON, 2011). AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao Para os autores, no percurso da construção do SUS, há conquistas importantes, contudo, também é possível elencar alguns desafios da PNH: • Trabalhar no campo da subjetividade na área da Saúde; • Enfrentar e lidar com relações de poder, trabalho e afeto e não humanizar o humano; • Criar e manter uma nova cultura de funcionamento institucional e de relacionamentos em que, cotidianamente, se façam presentes os valores da humanização. • Utilizar a informação, a educação permanente, a qualidade e a gestão participativa, como instrumentos para assegurar o processo de humanização. • Promover o cuidado (pessoal e institucional) ao cuidador. • Haver compromisso permanente e real dos gestores que ultrapasse as promessas. • Realizar avaliações periódicas do processo para implementar melhorias. Considerando as particularidades existentes nas diversas regiões do Brasil, em que observam profundas desigualdades socioeconômicas, reconhecer o caráter de corresponsabilidade na relação é fator essencial para que a PNH aconteça de forma satisfatória, respeitando as diferenças individuais, tanto dos profissionais como da clientela, impondo a urgência, seja de aperfeiçoamento do sistema, seja de mudança de rumos (BRASIL, 2010). AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, estej a ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso, solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: grupo de trabalho de humanização: GTH / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 16 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde). _____. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – 4. ed. 4. reimp. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 72 p. : il. color. (Série B. Textos Básicos de Saúde) CURCIO, C. P. C. Qualidade e Usabilidade de Software. Curitiba: IESDE Brasil, 2017. Homem Máquina. Você sabe o que é um bom design de usabilidade? 2022. Disponível em https://www.homemmaquina.com.br/voce-sabe-o-que-e-um-bom-design-de-usabilidade/. Acesso em: 15 de março de 2022. MERHY, E. E. Saúde: Cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002. PASCHE, D.F; PASSOS, E; HENNINGTON, E A. Cinco anos da política nacional de humanização: trajetória de uma política pública. Ciênc. saúde coletiva vol.16 no. 11. RJ, Nov. 2011. Disponível em https://www.scielo.br/j/csc/a/hcgHbs6rBMNdsSww7PFbfhz/abstract/?lang=pt. PATEL, Neil. Design: O Que é e qual A Importância Para O Seu Negócio. Neli Patel, 2022. Disponível em https://neilpatel.com/br/blog/design-o-que-e/. Acesso em: 15 de março de 2022. https://www.homemmaquina.com.br/voce-sabe-o-que-e-um-bom-design-de-usabilidade/ https://www.scielo.br/j/csc/a/hcgHbs6rBMNdsSww7PFbfhz/abstract/?lang=pt https://neilpatel.com/br/blog/design-o-que-e/
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