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1 Dos Processos e seus Procedimentos Ação: é o direito de invocar a tutela jurisdicional. Processo: conjunto de atos que se praticam com a finalidade de fazer atuar a vontade concreta da lei, é a materialização do procedimento. Procedimento: é a sequencia que os atos processuais devem obedecer. Representa o ordenamento dos atos processuais. O procedimento segundo o artigo 394 do CPP será comum ou especial. 1)Comum a) Ordinário: pena máxima em abstrato igual ou superior a quatro anos. b) Sumário: pena máxima em abstrato superior a dois anos e inferior a quatro anos. c) Sumaríssimo: Criado com o advento da Lei 9.099/95, artigo 60 em diante Juizados Especiais Criminais. As contravenções penais, os crimes de menor potencial ofensivo – são os crimes cuja pena máxima em abstrato não seja superior a dois anos, e não siga rito especial. 2) Especiais a) Júri (crimes dolosos contra a vida consumados ou tentados) b) Crimes de Funcionários Públicos no exercício de suas funções ou em razão dela c) Crimes contra a honra d) Crimes contra a Propriedade Imaterial e) Entorpecentes Art. 394 O procedimento será comum ou especial. § 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. § 2o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário deste Código ou de lei especial. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). § 3o Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as disposições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código. § 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código. § 5o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. 2 Procedimento comum - artigo 394 CPP Critérios para determinação do Rito Processual: O CPP prevê dois tipos de procedimento o comum e o especial. O procedimento comum pode ser ordinário, sumário ou sumaríssimo. Nos termos do novo art. 394 o procedimento comum será: I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. O procedimento especial está previsto no Código de Processo ou em legislação especial: Crimes dolosos contra vida (HISA) Crimes contra a honra Crimes praticados por funcionários públicos Crimes contra a propriedade imaterial Lei de drogas – 11.343/06 Rito Ordinário Denuncia do MP Recebimento da Denuncia pelo juiz Citação do réu Resposta Acusação Absolvição Sumária *Recebe a Denuncia Audiência instrução e julgamento 5 preso 15 solto Art. 395 Art. 396 Pessoal, Hora Certa ou Edital Vide tbem arts. 351 ao 369 e 366 CPP Art. 396 A 10 dias Art. 397 Art. 399 Art. 400 CPP 60 dias 1.Oitiva da vítima 2.Testemunhas de Acusação e Defesa (8 test. Artigo 401 CPP) 3.Produção de provas 4.Interrogatório do réu 5.Debates orais - acusação e defesa (20 minutos + 10) 6.Sentença 5.1 Entrega de Memoriais - 5 dias – artigo 403 paragrafo 3 CPP 3 Rito Sumário Denuncia do MP Recebimento da Denuncia pelo juiz Citação do réu Resposta Acusação Absolvição Sumária Recebe a Denuncia Audiência instrução e julgamento 5 preso 15 solto Art. 395 Art. 396 Pessoal, Hora Certa ou Edital Vide tbem arts. 351 ao 369 e 366 CPP Art. 396 A 10 dias Art. 397 Art. 399 Art. 531 30 dias 1.Oitiva da vítima 2.Testemunhas de Acusação e Defesa (5 test. – 532 CPP) 3.Produção de provas 4.Interrogatório do réu 5.Debates orais - acusação e defesa (20 minutos + 10) 6.Sentença 5.1 Entrega de Memoriais - 5 dias - artigo 403 paragrafo 3 CPP 4 Rito Sumaríssimo – Lei 9.099/95 – artigo 61 e seguintes. Contravenções penais e os crimes de menor potencial ofensivo (crimes pena máxima abstrato não superior 2 anos). 1. TC. Termo circunstanciado - artigo 69 2. Composição civil – artigo 74 e seguintes 3. Transação penal – artigo 76 4. “sursis” processual - artigo 89 RITO SUMARÍSSIMO – art. 60 da lei 9.099/95 Artigo 61 – crime de menor potencial ofensivo e contravenções penais. Vide artigos 77,78,79, 80 e 81 1 2 3 4 4.1 4.2 Oferecimento Denúncia Queixa Crime Reduz a termo e entrega cópia para o acusado Citação Audiência de Instrução e Julgamento Defesa preliminar Recebimento da Denúncia ou Queixa 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 Inquirição da vítima Inquirição das testemunhas da Acusação Inquirição das testemunhas da Defesa Interrogatório do acusado Debates orais Sentença definitiva 5 Procedimento Sumaríssimo (Juizados Especiais Criminais) O art. 98/CF diz que os Estados, DF e Municípios devem criar juizados especiais (juízes togados e leigos), competentes para a conciliação, julgamento e execução de infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante procedimento oral e sumaríssimo – Lei nº 9.099/95. Art. 61/Lei 9.099, regula as infrações de menor potencial ofensivo. - Termo circunstanciado - Art. 69, visando maior celeridade, dispensou a instauração do Inquérito Policial para apurar as infrações de menor potencial. O Inquérito Policial foi substituído pelo termo circunstanciado (menos formal e sem colheita de prova minuciosa) a autoridade policial deve lavrar assim que tomar conhecimento da ocorrência do ilícito. Concluído o termo, a autoridade deverá encaminhá-lo ao Juizado. - Da audiência preliminar Devem estar presentes: juiz e conciliador, o representante do Ministério Público, o autor (se menor de 21 anos, acompanhado de seu representante legal) da infração e seu defensor e a vítima. Instalada a audiência, o procedimento seguirá de acordo com a ação: a) Ação pública incondicionada: o juiz esclarecerá sobre a possibilidade de composição dos danos civis e da proposta de aplicação imediata de pena através do instituto da transação, que, no entanto, não impedirá a propositura da ação penal. Dará início à tentativa de conciliação. Efetivada a composição civil e sendo ela homologada pelo magistrado, será reduzida a termo e valerá como título executivo judicial. O Ministério Público terá oportunidade de se manifestar, podendo requerer o arquivamento ou propor a imediata aplicação da pena de multa ou restritiva de direitos, caso presentes os seguintes requisitos: I – Não ter o agente sido condenado em definitivo pela prática de crime a pena privativa de liberdade. II – Não ter o agente sido contemplado com outra transação penal no prazo de 05 anos, contado até a data da audiência preliminar. III – Terem a personalidade, conduta social do agente, os seus antecedentes, os motivos e as circunstâncias do delito indicado que a medida é suficiente para a repressão e prevenção do delito. Se o Ministério Público não fizer a proposta, o juiz não poderá fazê-la, uma vez que a titularidade da ação é exclusiva do Ministério Público (art. 129, I/CF). - Daaceitação da Proposta do Ministério Público pelo Autor da infração Se o autor aceitar a proposta do Ministério Público, será ela submetida à homologação do juiz, que não poderá alterar o acordo das partes, exceto se for pena de multa (art. 76, §1º). Caso não homologue o acordo, por entender que não cabe transação, o juiz deverá encaminhar os autos ao procurador-geral, podendo este concordar com o juiz e determinar o oferecimento da denúncia ou insistir na proposta, sendo o juiz obrigado a homologá-la (art. 29/CPP – em analogia). - Da recusa da Proposta do Ministério Público pelo Autor da infração Se o autor não comparecer, não estiverem presentes os requisitos para transação ou se o autor recusar a proposta, o Ministério Público deverá oferecer denúncia oral, prosseguindo-se na instrução criminal de acordo com o rito sumaríssimo (Arts. 77 e s.). b) Ação pública condicionada à representação: Será tentada composição civil. Se a 6 composição for feita e homologada pelo juiz, automaticamente haverá renúncia à representação, com extinção da punibilidade do agente (art. 74, §ú). Se houver 02 autores, a composição com um deles não representa renúncia quanto ao outro. É a homologação do acordo que extingue a punibilidade, assim, se o autor não honrar o acordo, nada poderá mais ser feito na esfera criminar, restando à vítima executá-lo no cível (art. 74, "caput"). Se não houver acordo ou não existir dano a ser indenizado, o procedimento terá andamento (art. 75, "caput") e a vítima ou seu representante legal poderá ou não representar oralmente na própria audiência ou no prazo decadencial de 06 meses. Se oferecer a representação, o Ministério Público deverá analisar o termo circunstanciado. Não havendo indícios suficientes sobre a autoria, deverá requerer o arquivamento. Havendo indícios, o Ministério Público, antes de oferecer a denúncia, deverá analisar a possibilidade de oferecer proposta de imediata aplicação de pena de multa ou restritiva de direitos (transação). Feita a proposta, aceita pelo autor, homologada pelo juiz, extingue-se a punibilidade. Se o autor não fizer jus a transação, se não estiver presente ou se não aceitar a transação, o Ministério Público oferecerá denúncia oral, prosseguindo-se com o rito sumaríssimo (Arts. 77 e seguintes.). c) Ação penal privada: Será tentada composição civil. Se a composição for feita e homologada pelo juiz, haverá renúncia ao direito de queixa, com extinção da punibilidade do agente (art. 74, §ú). Caso não seja feita a composição dos danos civis, a queixa poderá ser oferecida, oralmente, na própria audiência ou, por escrito, em seis meses. Segundo a CF também cabe a transação criminal. - Rito sumaríssimo (Arts. 77 a 81) - Só se iniciará se não houver transação na audiência preliminar. 1 - Oferecimento da Denúncia ou Queixa - O Ministério Público oferecerá denúncia oral, exceto se houver novas diligências a serem realizadas, onde os autos serão remetidos ao juízo comum. Se a ação for privada, a vítima poderá optar pela queixa oral ou escrita (art. 77, §3º). 2 – Citação - Oferecida a inicial serão reduzidas a termo na própria audiência preliminar e o autor da infração receberá uma cópia e estará citado. Sairão citados: Ministério Público, ofendido e defensores (art. 67). Se o autor não estiver presente, será citado pessoalmente por mandado (art. 68). Caso seja feita a citação, o procedimento terá prosseguimento no Juizado. Se o autor não for encontrado, o procedimento será enviado à justiça criminal comum, para adoção do rito sumário (art. 66), pois é incabível citação por edital pelo Juizado. 3 – Audiência -Se não houver transação, o juiz declarará aberta a audiência e dará a palavra ao defensor para que ele responda (oralmente) à acusação. Somente após essa sustentação é que o juiz as recebe ou rejeita. - Recebimento da Denúncia ou Queixa - Recebida a denúncia ou queixa, o juiz ouvirá a vítima. Na sequência, ouvirá as testemunhas de acusação e depois as de defesa e, finalmente, 7 interrogará o réu. - Debates Orais e Sentença - Em seguida serão realizados debates orais de 20 minutos (para acusação e para defesa), prorrogáveis por mais 10. Depois o juiz prolatará a sentença, já saindo intimadas as partes. Da sentença cabe apelação – artigo 82. PRISÃO: É a supressão da liberdade individual mediante recolhimento. Prisão Penal - é aquela decorrente de uma sentença condenatória transitada em julgado, ou seja, quando já está formada a culpa do agente. Prisões Processuais ou Prisões Cautelares - são aquelas, que ocorrem, antes de formada a culpa do indivíduo, antes de transitar em julgado a sentença final condenatória. a) Prisão em Flagrante - 301 e 302 do Código de Processo Penal, única que não precisa de pressupostos. b) Prisão Temporária – Lei 7.960/89 c) Prisão Preventiva - propriamente dita artigos 311 e 312 do Código de Processo Penal. PRISÃO EM FLAGRANTE Espécies de Flagrante Flagrante Próprio: Real ou verdadeiro, o agente é surpreendido cometendo uma infração penal ou ao acabar de cometê-la. Flagrante Impróprio: Quase flagrante, quando o agente é perseguido logo após cometer o delito. Flagrante Presumido: Ficto, o agente é preso, logo depois de cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. O logo depois deste comporta um lapso temporal maior do que o logo após de ser flagrante impróprio. Flagrante Prorrogado ou Retardado: Lei 12.850/2013, (Crime Organizado).Consiste num retardamento da ação policial, pois constata a infração, os policiais não a realizarão em flagrante, pois poderão aguardar um momento oportuno e eficaz no que tange à formação de provas e fornecimento de informações. É concedido um poder discricionário ao policial. Só poderá ocorrer nos casos de crime organizado e trafico de drogas (Lei 11.343/06). Obs. : Aquele que se apresentar à autoridade após o cometimento do delito não poderá ser preso em flagrante, pois não existe flagrante por apresentação. Contudo, a prisão preventiva poderá ser decretada, desde que presentes seus requisitos. AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE Etapas da prisão em flagrante: 8 - Comunicação à família do preso; - Oitiva do condutor; - Oitiva das testemunhas (no mínimo duas - mas o condutor poderá ser testemunha); - Oitiva da vítima quando possível; - Interrogatório do acusado; Relaxamento do flagrante - art. 15, CPP. - Assinatura de todos; - Comunicação da prisão ao juiz competente; - Vista dos autos de flagrante ao MP; - Entrega da nota de culpa, em até 24 horas após a lavratura do flagrante. Haverá relaxamento da prisão flagrante: - Não entrega de nota de culpa; - Quando a autoridade policial, após encerrar o auto de prisão em flagrante constata que não resulta fundada suspeita contra o preso; PRISÃO TEMPORÁRIA Lei de 7.960 de 21 de dezembro de 89. Tem natureza Jurídica de Prisão Cautelar, prisão processual; A liberdade é a regra, o que faz ser uma medida excepcional; A decretação da prisão é possível quando tiver a combinação do inciso I com o III ou do inciso II com o III, do art. 1° da Lei. Tal combinação é a posição amplamente majoritária, seja na doutrina, seja na jurisprudência. Art. 1° Caberá prisão temporária: I – quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II – quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III – quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: (ver a relação de crimes na legislação). A prisão temporária só será decretada em caso de extremae comprovada necessidade. A prisão temporária é típica do INQUÉRITO POLICIAL; NÃO pode ser decretada durante o processo, durante a ação penal (trata-se de prisão voltada para os interesses da investigação); A decretação da prisão temporária SEMPRE será pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público. O Juiz NÃO pode decretar a prisão temporária de oficio; Se a decretação for mediante representação da autoridade policial, o Juiz antes de decidir, ouvirá o Ministério Público; O Juiz possui um prazo de 24 horas para análise do decreto de prisão, contados a partir do momento em que recebe o pedido (representação ou requerimento); Para esta prisão não é necessário à expedição de alvará de soltura, já que é uma prisão com tempo determinado. 9 O prazo da prisão temporária é de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. – Obs: nos casos de crimes hediondos ou equiparados o prazo será de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade (Art. 2º § 4° da Lei n° 8.072/90). ATENÇÃO: A prorrogação só se dá em caso de extrema e comprovada necessidade. O juiz não pode prorrogar de oficio. Assim como na decretação, na prorrogação é necessário a representação ou o requerimento. Prazos: - 5 dias, prorrogável por mais 5 (desde que comprovada a extrema necessidade); - 30 dias, prorrogável por igual período nos casos de crimes hediondos (Lei 8.072/90, art. 2º, § 3°). Obs: Não poderá ser decretada de ofício pelo juiz, visa facilitar as investigações, o juiz não interfere. Obs: Findo o prazo, o preso deverá ser solto, sob pena de abuso de autoridade. PRISÃO PREVENTIVA Objetiva garantir a eficácia de um determinado provimento jurisdicional, o qual poderá tornar- se ineficaz caso o acusado permanece em liberdade. Pressupostos da Prisão Preventiva: “fumus boni iures”: A prisão preventiva somente poderá ser decretada caso seja demonstrada a probabilidade do acusado ser autor do delito que se apura, prova da existência do crime (materialidade comprovada) e indícios suficientes acerca da autoria. “periculum in mora”: Necessidade processual da decretação da custódia cautelar. Hipóteses para decretação: 1) GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA: Indícios de que em liberdade o acusado continuaria a cometer delitos ou para segurança social, nos casos em que o ilícito causar grande clamor popular; 2) CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL: O agente pode impedir que provas sejam realizadas, por exemplo, ameaçar testemunhas, apagar os vestígios do crime; 3) GARANTIA DE APLICAÇÃO DA LEI PENAL: Há evidências que o acusado pretende fugir, a lei penal não poderá ser aplicada, por exemplo: o acusado não apresenta residência fixa ou emprego lícito; 10 4) GARANTIA DA ORDEM ECONÔMICA: Hipótese incluída pelo artigo 86 da Lei 8.884/94, Lei Antitruste (igual a garantia da ordem pública). Condições de Admissibilidade: - Crimes punidos com reclusão; Obs: Contra a decisão que concede a prisão preventiva poderá ser impetrado habeas corpus, contra a decisão que a denega ou a revoga caberá Recurso em Sentido Estrito. LIBERDADE PROVISÓRIA: Medida que visa a substituir a prisão provisória por outra providência, que logre assegurar a presença do acusado em Juízo sem o sacrifício da prisão. É provisória, pois o beneficiado fica sob determinadas condições e com isto poderá perder este benefício a qualquer momento. Em geral, a Liberdade Provisória é obtida mediante o pagamento de fiança, que pode ser prestada pelo próprio preso ou mesmo por outra pessoa, poderá ser requerida também em crimes não afiançáveis desde que não esteja presente nenhum dos requisitos que autorize a prisão preventiva - artigo 311 e 312 do Código de Processo Penal. Poderá ser requerida em qualquer fase do processo, enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. FIANÇA É um pagamento, caução é uma garantia para que o réu possa responder o processo em liberdade vide artigos 323 e seguintes CPP. (estudar todos os artigos em sala). Professora Lilian Barçalobre Email. lilian.manoel@fmu.br
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