Buscar

Revestimento mielínico dos neurônios

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFIPMOC/AFYA - MEDICINA 2º PERÍODO 
TIC’S: TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 
MARIA FERNANDA SANTOS ANDRADE 
 
SEMANA 1: Revestimento mielínico dos neurônios. 
Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios? 
 
A bainha de mielina é uma estrutura presente tanto no sistema nervoso central quanto 
no sistema nervoso periférico. É constituída por uma membrana de lipídeos, rica em 
glicofosfolipideos e colesterol. Ela é um revestimento mielínico que atua recobrindo os 
axônios dos neurônios, sendo que no sistema nervoso central é formado pelos 
oligodendrócitos e no sistema nervoso periférico pelas células de Schwann. 
O revestimento mielínico dos neurônios, conhecido como bainha de mielina tem um 
papel importante na comunicação entre os neurônios e as células receptoras, visto que, 
a bainha de mielina funciona como isolante elétrico, permitindo maior velocidade aos 
potenciais de ação por impedir a dissipação da energia elétrica e acelerando a condução 
do impulso nervoso. Ou seja, a velocidade que o potencial de ação percorre o axônio 
está diretamente relacionada ao diâmetro da fibra nervosa e a sua mielinização. 
O calibre da fibra, a espessura da mielina e a quantidade de nódulos de Ranvier são 
diretamente proporcionais à essa velocidade. Os nódulos de Ranvier são os locais sem 
bainha de mielina por onde flui a corrente despolarizante. Eles funcionam como 
replicadores e o impulso é fortalecido e enviado de nódulo em nódulo, onde íons de Na+ 
invadem o nódulo e em seguida os canais de K+ se abrem para propulsionar o impulso 
até a nódulo seguinte, propagando o impulso “saltatório”. 
Os neurotransmissores dependem do potencial de ação para serem liberados: o 
potencial de ação sinaliza para a abertura dos canais de Ca²+ esse cálcio entra pela 
membrana pré-sináptica e faz com que as vesículas sinápticas se desloquem até a 
membrana pré-sináptica, permitindo que os neurotransmissores possam ser liberados 
na fenda sináptica. 
Desse modo, a comunicação entre os neurônios depende do potencial de ação, o qual 
depende da mielina para percorrer o axônio e chegar ao terminal axonal. Assim, a 
bainha de mielina é crucial para que o potencial de ação chegue de maneira eficaz a este 
terminal. 
 
Referências: 
 
 TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Grupo GEN, 
2016. 
 MENDES, Priscilla Balestrin; DE MELO, Silvana Regina. < b> Origem e 
Desenvolvimento da Mielina no Sistema Nervoso Central-Um Estudo de 
Revisão. Saúde e Pesquisa, v. 4, n. 1, 2011.

Outros materiais