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ATIVIDADE Como pudemos compreender frente as leituras até aqui realizadas, o debate historiográfico passou por diferentes momentos, enfrentando diferentes críticas e propostas de renovações metodológica, ou seja, nos ficou evidente a existência de uma história da historiografia. Dito isso, uma ferramenta muito dinâmica na construção e compressão do conhecimento, sobretudo no tocante a uma perspectiva de cronologia histórica, é a criação de uma linha do tempo. Para além da produção e leitura textual, esta ferramenta também é de grande valia pedagógica na dinâmica em sala de aula, instigando e promovendo novas possibilidades interpretativas e de estudo. Nesta direção, a presente atividade consiste na criação de uma linha do tempo traçando as principais fases da historiografia, desde a antiguidade até a atualidade, dando especial ênfase para a historiografia na antiguidade, medievo, renascimento e das produções dos séculos XVIII, XIX e XX (positivista, metódica, marxista, dos Annales, da micro-história, da História Cultural e da Pós- modernidade). Assim, se deve cria uma linha do tempo (de diagramação livre) destacando os principais paradigmas historiográficos e ressaltando as principais características de cada uma delas, a exemplo dos seus métodos, fontes de pesquisa, críticas e proposto. RESPOSTA Historiografia da Antiguidade Passa por um registro com nomes (Heródoto e Turcídes) que contribuíram com discursos a cerca do seu tempo. Tem uma influencia da Grécia Antiga com a perspectiva mitológica, mas também da oralidade e dos registros, nos quais se destacam os logógrafos influentes pôr na época coletar informações dos manuais em que os marinheiros anotavam o que se observavam nos portos das costas mediterrâneas. Historiografia Medieval Apresentava uma história onde o cristianismo tinha grande influência na época por conta da Igreja Católica, ditando sempre temas, fontes, métodos, forma e intuito dessas produções. As obras produzidas e os acontecimentos só ganhavam importância se vistos como resultados dos desígnios divinos. Essas produções só continuaram até o Renascimento que permitiu novas correntes de pensamento como a iluminista, positivista e metódica, por isso foi amplamente criticada. Historiografia dos séculos 18 e 19 Ocorre o avanço do Iluminismo com nova roupagem das Universidades e surgimento da Filologia. Houve o início do positivismo historiográfico no qual visava saber se os documentos eram realmente verdadeiros. Houve o surgimento da Escola Metódica, onde os autores associados a essa escola estavam preocupados com a escrita da história nacional e o estabelecimento da identidade da nação. E por fim com Karl Marx onde a vida social, política e intelectual é condicionada ao modo de produção da vida material (materialismo). Historiografia do Século 20 A produção intelectual desse século tem uma importante parcela do que existia de mais inovador na França, por isso eram amplamente influenciados. Existiam histórias problemas, histórias políticas, atividades humanas e relações com outras disciplinas trazendo uma visão interdisciplinar. A nova História É a história das mentalidades, mas não se resume a isso, aparecem novos problemas, novas abordagens e sem um grupo de estudiosos a frente, onde autores de outras línguas e outras regiões estão presentes no contexto histórico. Ocorre um distanciamento de histórias políticas tradicionais e temas como mulher, sexualidade, prisão, doença, sonho, corpo e morte são estudados não somente sob a luz da História, mas igualmente na sua relação com a Antropologia, a Psicologia e a Sociologia.