Buscar

Alfabetização e Letramento Aspectos Históricos e Teóricos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

DAMARIS RIBEIRO 
RA: 8106259 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 
 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: ASPECTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS 
PROFESSORA: ALESSANDRA CORREA FARAGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VILHENA-RO 2022 
 
 
No texto de Onaide, percebemos vemos a importância de que todo professor 
alfabetizador conheça e se aproprie do conceito dá psicogênese da língua escrita, para 
que, equívocos deixem de se converter em consequências negativas. Em pleno século 
XXI, no auge de 2017, é possível notar semelhanças ou uma grande proximidade do 
real cenário da alfabetização com o texto escrito por Ferreiro há mais de 40 anos, e o 
que causa mais estranhamento é o quanto a humanidade evoluiu nesse tempo e ainda 
assim, professores não conseguem se apropriar e aplicar um processo de alfabetização 
idealizado há décadas, ou mesmo compreender os estágios de alfabetização e mediar da 
melhor forma possível. A Psicogênese da Língua Escrita, estudada por Ferreiro, tem 
bases fortes no construtivismo. Sabe-se que há mais de 20 anos o sistema educacional 
brasileiro, influenciado primeiro pela teoria piagetiana e pela concepção construtivista 
de Paulo Freire, adotou o construtivismo. Entretanto, é de conhecimento que a adoção 
do construtivismo, na rede pública de São Paulo, não teve os efeitos esperados na teoria, 
muito pelo despreparo e interpretação errônea de professores, coordenadores e gestores 
das secretarias de educação. Ferreiro, em sua teoria descreveu como o aprendiz se 
apropria de conceitos e das habilidades de ler e escrever, e que todo esse processo passa 
por fases, a primeira é a pré-silábica, depois silábico sem valor sonoro, e por fim o nível 
alfabético 
Embora, enquanto professor em formação, o indivíduo estude os níveis de alfabetização, 
há ainda uma forte tendência ao tradicionalismo, ou seja, a grande maioria dos 
professores, dizem compreender a Psicogênese da Língua Escrita, o conceito do 
construtivismo, mas ainda se pegam alfabetizando por meio de silabação ou decoração 
das famílias silábicas. O grande equívoco do professor é esquecer que, como disse 
Paulo Freire, a leitura de mundo, precede a leitura da palavra”, sendo assim, ao chegar 
na escola, a criança ou adulto alfabetizando, não vem como uma folha em branco, 
trazem consigo experiências anteriores, vivências, valores e cultura peculiares, de 
grande relevância no processo educacional. Talvez, a grande confusão que a maioria dos 
professores faça quanto ao que é o construtivismo seja o grande problema que impeça o 
processo educacional de ser mais eficiente e, consequentemente, o aluno de aprender e 
apreender efetivamente. 
Todavia, um dos grandes equívocos é considerar o construtivismo e a Psicogênese da 
Escrita como métodos, uma das consequências desse equívoco é não saber diferenciar 
alfabetização de letramento, é de suma importância para o professor saber a diferenciar 
esses processos, pois da sua compreensão dependerão os resultados da alfabetização em 
sala de aula. 
Dentre os equívocos provenientes da interpretação errônea o u da falta de conhecimento 
do real conceito da Psicogênese da Escrita e do construtivismo, alguns podem acarretar 
consequências gravíssimas para todo o processo educacional, dentre eles, “Não precisa 
ensinar, a criança aprende sozinha” , é um dos mais graves, pois se o professor 
limitar-se a responder questionamentos dos alunos, a aprendizagem da leitura e da 
escrita estarão comprometidas, uma vez que alfabetizar exige um trabalho sistemático 
com objetivos determinados, concentração, persistência e determinação. 
 
 
Esses equívocos nos levam a consequências conhecidas e criticadas por toda sociedade 
brasileira, o que vemos a cada ano, são alunos que chegam ao ensino médio, pouco 
sabendo ler, escrever e/ou interpretar textos, levando os mais velhos a questionar o 
construtivismo e se mostrarem saudosos do tradicionalismo radical de décadas 
anteriores. 
Em suma, durante o processo de aquisição da escrita o professor não pode esquecer da 
grande importância da conhecer a Psicogênese da Escrita a fundo e buscar subterfúgios 
para que o aluno aprenda e apreenda de maneira efetiva, buscando contextualizar com a 
realidade na qual os alunos estão inseridos, lembrando sempre que a significação é de 
grande relevância para que o aprendizado se dê de maneira efetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MENDONÇA, Onaide Schwartz; MENDONÇA, Olympio Correa de. Psicogênese da 
Língua Escrita: contribuições, equívocos e consequências para alfabetização. 
São Paulo: UNESP, UNIVESP.

Continue navegando