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Proteínas São polímeros formados por 20 tipos de aminoácidos ligados por ligação As proteínas são formados por 100 ou mais aminoácidos (chamados de Não armazena-se no corpo. Monômeros: aminoácidos – macromoléculas. Macronutrientes – 15 a 20% VET. Composto por C H O N 1g – 4 kcal São 20 tipos de aminoácidos (aas) peptídica. padrão) Estrutura do aminoácido Classificação nutricional dos aminoácidos Classificação dos aminoácidos de acordo com a solubilidade da cadeia lateral em pH=7 Os aminoácidos classificados como polares: - NEUTRO: sem carga – asparagina, glutamina, cisteína, serina, treonina e tirosina - CARGA POSITIVA: básica (amina no radical) – lisina, arginina e histidina - CARGA NEGATIVA: ácido (carboxila no radical) – aspartato e glutamato Ligação Peptídica Ligação covalente que une os aminoácidos para formar os peptídios e as proteínas Une a carboxila de um aminoácido à amina do seguinte, com remoção de uma molécula de água Após a ligação peptídica, o aminoácido passa a ser chamado de resíduo Proteínas – polímeros de aminoácidos São polímeros formados por 20 tipos de aminoácidos ligados por ligação peptídica; As proteínas são formados por 100 ou mais aminoácidos; Não armazena-se no corpo proteína ou aminoácido As proteínas podem ser formadas por uma ou mais cadeia polipepitídica ou subunidades; Dipeptídeo – 2 aminoácidos Tripeptídeo – 3 aminoácidos Oligopeptídeo – 4 a 10 aminoácidos Polipeptídeo – mais de 10 aminoácidos Peptideos: < 50 aminoácidos muitos com atividade biológica Polipeptidios: >50 e <100 aminoácidos Proteínas: a priori > 100 aminoácidos Classificação de Proteínas As proteínas podem ser classificadas das seguintes formas: Classificação de Proteínas – quanto a composição Formadas apenas por aminoácidos. Exemplos: insulina, albumina, queratina, fibrinogênio. Proteínas simples Quando sofrem hidrólise, liberam aminoácidos e um radical não peptídico. Esse radical é denominado de grupo prostético, como, por exemplo, as glicoproteínas e lipoproteínas, cujos grupos prostéticos são, respectivamente, um glicídio e um lipídio Exemplos: glicoproteínas, lipoproteínas Proteínas conjugadas Não são encontradas na natureza e são obtidas pela degradação, por meio da ação de ácidos, bases ou enzimas, de proteínas simples ou conjugadas. Exemplos: proteoses e as peptonas formadas durante a digestão. Proteínas derivadas Classificação de Proteínas – quanto ao número de cadeias polipeptídicas Proteínas Monoméricas Formadas apenas por UMA cadeia polipeptídica. Exemplos: mioglobina, albumina, caseína. Proteínas Oligoméricas De estrutura e função mais complexas. Formadas por mais de uma cadeia polipeptídica. EXEMPLOS: hemoglobina, enzima, alostéricas Classificação de Proteínas – quanto a forma Maioria são insolúveis em água e tem alto peso molecular. Formadas normalmente por longas moléculas de formato quase retilíneo e paralelas ao eixo da fibra. Exemplos (proteínas estruturais): colágeno do tecido conjuntivo, a queratina do cabelo, a miosina dos músculos Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas. Geralmente são solúveis em meio aquoso. Exemplos: proteínas ativas, como as enzimas e as transportadoras, como a hemoglobina. Proteínas Fibrosas Proteínas Globulares Níveis de organização das proteínas Estrutura primária de glucagon A cadeia principal da proteína formada pela ligação dos aminoácidos e que mostra a sequência em que eles aparecem é chamada de estrutura primária da proteína. É a mais simples. Estrutura secundária – queratina e colágeno A estrutura secundária geralmente é resultante de ligações de hidrogênio que ocorrem entre o hidrogênio do grupo – NH e o oxigênio do grupo C ═ O. Assim, formam-se estruturas como as mostradas a seguir, que são parecidas com uma mola (um exemplo ocorre com a queratina de nossos cabelos) Estrutura terciária – mioglobina Quando as estruturas primárias das proteínas dobramse sobre si mesmas, elas dão origem a uma disposição espacial denominada de estrutura terciária. Ela ocorre geralmente como resultado de ligações de enxofre, conhecidas como pontes dissulfetos (estabiliza a proteína) Ponte dissulfeto é formada entre dois resíduos de cisteína, por uma reação de oxidação catalisada por enzimas específicas. Frequentes no meio extracelular – insulina (estrutura molecular consiste em duas cadeias polipeptídicas ligadas por três pontes dissulfeto. Tais ligações mostram-se essenciais, uma vez que sua ruptura irá provocar a perda total da atividade biológica da molécula de Insulina. Estrutura quaternária - hemoglobina A estrutura quaternária corresponde a duas ou mais cadeias polipeptídicas, idênticas ou não, que se agrupam e se ajustam para formar a estrutura total da proteína. Por exemplo, a molécula da insulina é composta por duas cadeias interligadas. Enquanto, a hemoglobina é composta por quatro cadeias polipeptídicas. Desnaturação proteica Para que possam desempenhar suas funções biológicas, as proteínas precisam apresentar sua O calor, acidez, concentração de sais, entre outras condições ambientais podem alterar a estrutura Quando isso ocorre, chamamos de desnaturação das proteínas. A desnaturação não afeta as ligações peptídicas entre os aminoácidos, a estrutura primária é mantida. conformação natural. espacial das proteínas. Com isso, suas cadeias polipeptídicas desenrolam e perdem a conformação natural. Quando usamos o álcool como desinfetante, ele penetra e dissolve permanentemente a estrutura Ovo frito ou cozido -no seu aquecimento ocorre a aglutinação e a precipitação da albumina, que é a proteína da clara do ovo, é por isso que ela se torna branca. Outro exemplo ocorre quando fervemos o leite, a nata é proteína desnaturada Quando nossa temperatura corpórea se eleva muito na febre, é preciso controlá-la para que não haja perda de funções em proteínas essenciais em nossas vias metabólicas. Temperaturas acima de quarenta graus podem levar a inatividade de algumas enzimas, causando danos irreversíveis ao nosso corpo Situações comuns: proteica de uma bactéria. Algumas proteínas globulares desnaturadas conseguem voltar à sua estrutura terciária natural, quando expostas às condições nativas para sua atividade. É o processo de renaturação. Ex: experimento da ribonuclease que perde sua função na presença do solvente orgânico e dobra espontaneamente à sua estrutura tridimensional, quando ele é retirado do meio Destinos protéicos As proteínas fornecem aminoácidos que terão três destinos: – Catabolismo: fornecimento de energia: 4 Kcal/g; – Anabolismo: síntese protéica, reparação tecidual, etc; – Síntese de compostos de pequeno peso molecular: creatina (fosfato muscular), carnitina( transporte de AG para mitocôndrias). Funções das proteínas Reparação de tecidos; Construção de novos tecidos; Formação de fluidos e secreções (muco, leite, esperma); Manutenção do balanço osmótico; Manutenção do equilíbrio ácido-base do sangue e tecidos. diminuição das proteínas plasmáticas hipoproteinemia edema) - ALBUMINA Papel biológico da proteína Catalíticas (enzimas): Estrutural: - catalisam as reações bioquímicas (reações intra ou extracelulares importantes que ocorrem nos animais e vegetais). - sem as enzimas, essas reações não ocorreriam num tempo hábil e a vida acabaria. - Ex.: amilase (amido); pepsina (proteína); lipase (triglicerídeo). - constituintes básicos das fibras musculares, cabelo, ossos, dentes e pele, com função de sustentação e/ou proteção. - Exemplo: colágeno, queratina, elastina. - A fenilalanina é precursora da tirosina, que produz a melanina, molécula responsável pela cor dos cabelos e da pele. Papel biológico da proteína Defesa: Regulatória: Transporte: - anticorpos/imunoglobulinas - coagulação sanguínea - fibrina e fibrinogênio - Regulam a atividade celular ou fisiológica - Ex.: insulina, glucagon, hormônio do crescimento - no sangue (hemoglobina – O2; lipoproteína – lipídeos) - na membrana (transportadores de moléculas para dentro ou para fora das células – chamadasproteína de membrana – aminoácidos, glicose, Na+ , K+) Armazenamento ou reserva: Contrátil: - Ferritina (ferro) - localizada essencialmente no fígado. A ferritina é a mais importante proteína de reserva do ferro e é encontrada em todas as células, especialmente naquelas envolvidas na síntese de compostos férricos e no metabolismo e na reserva do ferro. - responsável pelo movimento, permitindo que as fibras dos músculos se contraiam. - Ex.: actina e miosina. Fontes alimentares Carnes, aves, peixes Leite e derivados Ovos Leguminosas Cereais Proteínas nos alimentos Quantidade Qualidade Biodisponibilidade Quantidade de aminoácidos essenciais Digestibilidade proteica (biodisponibilidade) Qualidade Proporção de NITROGÊNIO que será absorvido após a digestão ↑ PROTEÍNAS ANIMAIS X ↓PROTEÍNAS VEGETAIS As proteínas de origem animal são normalmente de melhor qualidade (Valor Biológico): - Melhor distribuição aminoácidica (qualidade e quantidade) - Melhor digestibilidade. A síntese proteica não vai acontecer na falta de um dos aas. Existe uma quantidade adequada de aas no organismo O aas que estiver em menor proporção será o aminoácido limitante da dieta. Proteína Complementar: 2 ou + fontes que juntas “cobrem” as deficiências. Ex: Cereais + Leguminosas: Cereais → arroz (baixo teor de lisina) Leguminosas → feijão (baixo teor de metionina) A combinação de cereais e leguminosas resulta em uma proteína final de melhor qualidade nutricional DIETA BRASILEIRA Recomendações DRI (2002): 10 a 35% do VET; SBAN (1990): 10 a 12% do VET; OMS (2003): 10 a 15% do VET; DRI-RDA (2002) 0,8 a 1,0g/Kg/dia. Atletas de elite: 1,2 a 2,0 g/kg/dia 1 concha de feijão cozido c/ caldo (86g) = 9g. 1 unidade de bife grelhado (90g) = 32,3g. 1 copo de leite integral = 7,6g. 1 fatia de queijo tipo minas = 8,7g. Total = 57,6g
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