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Bloqueio do Nervo Alveolar Superoanterior

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Bloqueio do Nervo Alveolar Superoanterior 
Técnica de Anestesia Maxilar 
Bloqueio do Nervo Infraorbitário 
- O bloqueio do nervo ASA não tem a popularidade de bloqueio do 
nervo ASP, basicamente porque os profissionais não tem 
experiência com essa técnica, a qual apresenta elevada 
frequência de sucesso e é extremamente segura. 
Nervos Anestesiados 
- Alveolar Superoanterior
- Alveolar Superior Médio
- Nervo Infraorbitário 
 a. Palpebral inferior 
 b. Nasal lateral
 c. Labial superior
Áreas Anestesiadas - Polpas do incisivo central superior até o 
canino superior do lado da injeção. Em cerca de 72% dos 
pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz 
mesiovestibular do primeiro molar. Periodonto vestibular (labial) e 
osso destes mesmos dentes e pálpebra inferior, aspecto lateral 
do nariz, lábio superior. 
Indicações 
- Procedimentos odontológicos envolvendo mais de dois dentes 
superiores e os tecidos vestibulares sobrejacentes
- Inflamação ou infecção (que contraindica a injeção 
Supraperiosteal) se houver celulite, pode estar indicado o 
bloqueio do nervo maxilar no lugar do bloqueio do nervo ASA
- Quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido 
ao osso cortical denso.
Contra-Indicação 
- Áreas de tratamento discretas (apenas um dos dois dentes, 
preferência pela injeção Supraperiosteal)
- A hemostasia de áreas localizadas, quando desejável, não pode 
ser adequadamente atingida com esta injeção, a infiltração local 
na área do tratamento está indicada. 
Vantagens 
- Técnica comparativamente simples
- É segura, minimiza o volume de solução utilizado e o número de 
punções necessárias para a obtenção de anestesia. 
Desvantagens 
Psicológicas: Ao administrador -> pode haver um medo inicial de 
lesar o olho do paciente (a experiência com a técnica leva à 
segurança).
Ao paciente -> a abordagem extraoral do nervo Infraorbitário 
pode ser incômoda, contudo, as técnicas intra-orais raramente 
representam um problema.
Anatômica: dificuldade em definir pontos de referência. 
-> Aspiração Positiva: de 0.7%
 -> Essa técnica possui alternativas como a injeção 
Supraperiosteal, LPD ou IO para cada dente, infiltração para os 
tecidos periodontais e duros e o bloqueio do nervo maxilar.
Técnica - Passo a Passo
1. Uma agulha longa de calibre 25 ou 27 é recomendada, embora 
também se possa usar uma agulha curta de calibre 27, 
especialmente em crianças e em adultos menores.
2. Área de Inserção - altura da prega mucovestibular 
diretamente sobre o primeiro pré-molar superior.
 // A agulha pode ser introduzida na altura da prega 
mucovestibular, acima de qualquer dente, desde o segundo pré-
molar anteriormente até o incisivo central. O trajeto de 
penetração resultante é em direção á área-alvo, o forame 
Infraorbitário. O primeiro pré-molar geralmente proporciona o 
menor trajeto até esta área-alvo.//
3. Área-Alvo - forame Infraorbitário (abaixo da incisura 
Infraorbitário).
4. Pontos de Referência:
 a. Prega mucovestibular
 b. Incisura Infraorbitário 
 c. Forame Infraorbitário 
5. Orientação do Bisel - voltado para o osso 
6. Procedimento:
 a. Assumir a posição correta - para bloqueio do nervo 
Infraorbitário direito ou esquerdo, o administrador destro deve 
sentar-se na posição de 10h, de frente para o paciente ou 
voltado para o mesmo lado que o paciente. 
 b. Posicionar o paciente em posição supina (posição 
preferida) ou semissupina, com o pescoço ligeiramente 
estendido. Se o pescoço do paciente não estiver estendido, seu 
tórax pode interferir no cilindro da seringa.
 c. Preparar os tecidos no local da injeção (altura da prega 
mucovestibular) para a penetração. 
 (1) secar com gaze estéril 
 (2) aplicar um antisséptico tópico (opcional)
 (3) aplicar um anestésico tópico por no mínimo 1min.
 d. Localizar o forame Infraorbitário 
 (1) palpar a incisura Infraorbitária
 (2) mover o dedo para baixo da incisura, aplicando pressao 
suave sobre os tecidos.
-
 (3) o osso imediatamente abaixo da incisura é convexo (como 
uma protuberância), representando a borda inferior da órbita 
e o teto do forame Infraorbitário. 
 (4) continuando inferiormente, uma concavidade será palpada, 
este é o forame Infraorbitário 
 (5) ainda aplicando pressão, sentir os contornos do forame 
neste local. O paciente sentirá um leve desconforto quando o 
forame for palpado, já que o nervo Infraorbitário é 
pressionado contra o osso. 
 e. Manter o dedo sobre o forame ou marcar a pele neste 
ponto.
 f. Afastar o lábio do paciente, tensionado os tecidos na prega 
mucovestibular e aumentando a visibilidade. Uma gaze estéril de 
5x5cm colocada sob o dedo enluvado auxilia na retração do 
lábio durante a injeção do nervo ASA.
 g. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre 
o primeiro pré-molar, com o bisel voltado para o osso.
 h. Orientar a seringa em direção ao forame Infraorbitário.
 i. A agulha deve ser mantida paralela ao eixo longitudinal do 
dente enquanto é avançada para evitar contato prematuro com 
o osso.
 j. Avançar a agulha lentamente até que toque suavemente o 
osso. 
 (1) o ponto de contato deve ser a borda superior do forame 
Infraorbitário 
 (2) a profundidade aproximada da penetração da agulha será 
de 16mm para um adulto de altura média
 (3) a profundidade de penetração varia, evidentemente. Em 
um paciente com uma prega mucovestibular alta (profunda) ou 
um forame Infraorbitário baixo, uma menor penetração 
tecidual é necessária do que em um paciente com uma prega 
mucovestibular rasa ou um forame Infraorbitário alto
 (4) uma determinação aproximada da profundidade de 
penetração antes da injeção pode ser feita colocando-se um 
dedo sobre o forame Infraorbitário e outro sobre o local da 
injeção na prega mucovestibular, calculando-se a distância entre 
elas. 
 k. Antes de injetar a solução anestésica, verificar o seguinte: 
 (1) profundidade da penetração da agulha (adequada para 
atingir o forame)
 (2) qualquer desvio lateral da agulha em relação ao forame 
Infraorbitário, corrigir antes de injetar a solução
 (3) orientação do bisel (voltado para o osso).
 l. Posicionar a ponta da agulha durante a injeção com o bisel 
voltado para o forame Infraorbitário e a ponta da agulha 
tocando o teto do forame.
 m. Aspirar em dois planos 
 n. Depositar lentamente de 0.9 a 1,2ml (por 30 a 40 segundos). 
Pouca ou nenhuma tumefação deve ser observada enquanto a 
solução é depositada. Se a extremidade da agulha for 
introduzida adequadamente na aberta do forame, a solução 
será direcionada para frente. 
 (1) o profissional será capaz de “sentir” a solução anestésica 
sendo depositada sob seu dedo colocado sobre o forame se a 
extremidade da agulha estiver na posição correta. Ao terminar 
a injeção, o forame não deve ser mais palpável (devido ao 
volume de anestésico local nesta posição).
Neste ponto, o bloqueio do nervo Infraorbitário (produzindo 
anestesia dos tecidos moles na porção anterior da face e no 
aspecto lateral do nariz) está completo. Para transformá-lo no 
bloqueio do nervo alveolar Superoanterior (proporcionando 
anestesia dos dentes e de suas estruturas de sustenção):
 o. Manter pressão firme com o dedo sobre o local de 
injeção, durante a injeção e por pelo menos 1min depois (para 
aumentar a difusão da solução de anestésico local para o 
forame Infraorbitário)
 p. Retirar a seringa lentamente e proteger a agulha 
imediatamente
 q. Manter a pressão digital direta sobre o local da injeção 
entre 1 a 2min após a injeção
 r. Aguardar no mínimo 3 a 5min após o termino da injeção 
antes de iniciar o procedimento odontológico.
Sinais e Sintomas
- Subjetivos: formigamento e dormência na pálpebra inferior, 
lateral do nariz e lábio superior indicam anestesia do nervo 
Infraorbitário, não do nervo ASA ou ASM 
- Subjetivos e Objetivos: dormência nos dentes e tecidos moles 
ao longo da distribuição dos nervos ASA e ASM -> ocorre em 3 
a 5min, caso seja mantida a pressão sobre o local da injeção)- Objetivos: uso do teste elétrico da polpa sem resposta do 
dente à estimulação maxima (80/80)
- Ausência de dor durante o tratamento. 
ASPECTOS DE SEGURANÇA 
- O contato da agulha com o osso no teto do forame 
Infraorbitário evita a introdução excessiva inadvertida e 
possível punção da órbita. 
- um dedo posicionado sobre o forame Infraorbitário ajuda a 
orientar a agulha em direção ao forame
A agulha não deve ser palpável. Se ela for sentida, então, seu 
trajeto está muito superficial (longe do osso). Se isto ocorrer, 
retire ligeiramente a agulha e redirecione-a até a área-alvo
- Na maioria dos pacientes não será possível palpar a agulha 
através dos tecidos moles sobre o forame, a menos que esteja 
muito superficial. No entanto, em alguns pacientes com 
musculatura facial menos desenvolvida, a agulha adequadamente 
posicionada pode ser palpável. 
Precauções 
1. No caso de dor à introdução da agulha e ruptura do 
periósteo, reintroduza a agulha em uma posição mais lateral 
(afastada do osso) ou deposite a solução enquanto a agulha 
avança através dos tecidos moles.
2. Para evitar a inserção excessiva da agulha, estime a 
profundidade de penetração antes da injeção (rever o 
procedimento) e exerça pressão digital sobre o forame 
Infraorbitário. 
 a) a introdução excessiva é improvável, devido á borda de 
osso que forma a margem superior do forame Infraorbitário. 
A extremidade da agulha tocará a borda. 
Complicação 
Um hematoma pode se formar na pálpebra inferior e nos 
tecidos entre esta e o forame Infraorbitário. Para resolver 
isso, aplicar pressão nos tecidos moles acima do forame por 2 
a 3min. O hematoma é extremamente raro, porque a pressão é 
rotineiramente aplicada ao local da injeção durante e após o 
bloqueio do nervo ASA.
FEIÃO
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