Buscar

INFLAMAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO 
* Mecanismos projetor cujo objetivo biológico é diluir, 
isolar e eliminar a causa da lesão e repara o dano 
tecidual dela resultante. 
* Inflamação aguda ou crônica. 
* Diferenças na duração do processo, nos mecanismos 
envolvidos. 
* Inflamação crônica pode decorrer da inflamação 
aguda. 
 
ASPECTOS BENÉFICOS DA INFLAMAÇÃO 
* Diluição e/ou inativação de toxinas biológicas e 
químicas. 
* Morte ou sequestro de microrganismos patogênicos, 
material estranhos, tecido necrófilo e células 
neoplásicas. 
* Degradação de materiais estranhos. 
* Fornecimento de fatores necessários à cicatrização 
de feridas. 
* Restrição de movimentos: favorece a ocorrência da 
cicatrização e reparo. 
* Aumento de temperatura: vasodilatação e inibição da 
replicação de alguns agentes patogênicos. 
 
ASPECTOS DANOSOS DA INFLAMAÇÃO 
* Respostas exacerbadas podem aumentar a gravidade 
da enfermidade. 
 
INFLAMAÇÃO 
* Pode ser iniciada por substâncias endógenas ou 
exógenas que provocam lesões nos tecidos 
vascularizados. 
* Resposta à lesão: inicia-se hiperemia ativa - dilatação 
de arteríolas e capilares → RUBOR E CALOR. 
* Velocidade de fluxo vascular diminui, extravasamento 
de fluidos → DOR E TUMOR, PERDA DE FUNÇÃO. 
 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
* Primeiro principal evento: aumento da 
permeabilidade do endotélio do leito capilar. 
* Efeitos complexos de citocinas e mediadores 
inflamatórios: ativam direta e simultaneamente 
endotélio e leucócitos. 
* Endotélio ativado leva diretamente à exsudação dos 
leucócitos e das proteínas plasmáticas dos vasos para 
o tecido intersticial. 
* Albumina, fibrinogênio, globulina e mais proteínas 
plasmáticas lançadas nos tecidos. 
* Células endoteliais são ativadas. 
* Luz dos capilares se dilata. 
* Mastócitos liberam histamina e outros fatores pró-
inflamatórios. 
* Dilatação arteriolar aumenta o fluxo sanguíneo – 
edema endotelial e hemoconcentração retardam o 
fluxo sanguíneo. 
* Desenvolve-se extravasamento vascular por meio de 
diferentes mecanismos: 
✓ Contração da célula endotelial – espaços 
interendoteliais. 
✓ Lesão direta – morte e descolamento da 
célula endotelial. 
* Leucócitos abandonam a corrente sanguínea. 
 
 
SINAIS CLINICOS E LESÕES 
* Sinais cardeais da inflamação. 
* Rubor, calor, tumor, dor e perda da função: 
✓ Rubor: hiperemia resultante da 
vasodilatação. 
✓ Calor: temperatura aumentada no tecido 
resultante do aumento de fluxo sanguíneo. 
✓ Tumor: inchaço decorrente do 
extravasamento de fluido decorrente do 
aumento da permeabilidade vascular. 
✓ Dor: excitação das terminações nervosas 
por citocinas e outros mediadores da 
inflamação. 
✓ Perda da função: relacionada diretamente à 
extensão da lesão. 
* Ao examinar lesões inflamatórias, buscar alterações 
em linfonodos regionais: oferecem pistas da 
gravidade do processo inflamatório. 
* Linfangite: grave sinal clínico, sugere que o processo 
inflamatório se estendeu para o sistema linfático 
regional. 
* Linfadenite (inflamação do linfonodo) quando sempre 
está presente. Edema de linfonodo e do tecido 
circundante pode gerar dor. 
* Exsudatos: 
✓ Serosos: exsudatos iniciais das primeiras 
fases da maioria das lesões inflamatórias. 
✓ Vazamento se restringe a fluidos, albumina 
e pequena quantidade de outras proteínas 
plasmáticas. 
✓ Histologicamente, observa-se material 
eosinófilos granular homogêneo devido a 
grande quantidade de albumina. 
✓ Serve para diluir o irritante e facilitar a 
migração de células inflamatórias que virão 
a seguir. 
✓ Na inflamação aguda, as proteínas 
plasmáticas passam através do endotélio 
em quantidades diferentes de acordo com 
seu peso molecular. 
✓ A análise proteica da composição do 
exsudato dá a ideia do grau de lesão 
endotelial – albumina e globulinas. 
* Edema tecidual progressivo: provoca dor. 
* Além do edema, ação do prostaglandina E2 (PGE2) e 
outras substâncias vasoativas. 
* Exsudatos: 
✓ Fibrinosos: lesões graves no endotélio e nas 
membranas basais possibilitam o 
extravasamento de fibrinogênio (fora do 
vaso, forma fibrina). 
✓ Macroscopicamente: trama castanho-pálido, 
emaranhado e filamentosa, nas superfícies 
teciduais. 
✓ Microscopicamente: rosa-brilhante. 
✓ Redes de fibrina ao redor dos vasos 
sanguíneos impedem a passagem de 
proteínas plasmáticas e cria uma rede nos 
espações intersticiais para prevenir a 
disseminação de irritantes. 
✓ A deposição de fibrina também gera a 
trama onde proliferam as células endoteliais 
e os fibroblastos levando à cicatrização. 
* Exsudatos: 
✓ Mucosos: inflamação dos epitélios 
respiratório e intestinal. 
✓ Liberação de grande quantidade de 
glicosaminoglicanos e glicoproteínas pelas 
células produtoras de muco. 
✓ Inunda as superfícies epiteliais, protegendo-
as. 
✓ Origina o material firme que, quando 
expectorado, remove a maioria dos detritos 
e dos irritantes. 
✓ No trato respiratório, o efeito irritante 
sobre os nervos sensitivos induz o reflexo 
da tosse. 
✓ Exsudatos mucosos são antibacterianos – 
lisozima. 
✓ Anticorpos presentes no muco inibem a 
colonização dos microrganismos. 
* Exsudatos: 
✓ Purulentos: neutrófilos no local da 
inflamação transformando o exsudato 
seroso transparente em espessa, opaco e 
de cor cremosa. 
✓ Macroscopicamente: lesão purulenta ou 
supurativa. 
✓ Microscopicamente: exsudato neutrófilo. 
✓ A maioria causada por bactérias: produtos 
bacterianos estimulam a degranulação de 
neutrófilos – microscopicamente, estão 
mortos e muitos contêm bactérias. 
* Febre: 
✓ Lesões inflamatórias graves e infecções 
sistêmicas. 
✓ Neutrófilos e outros leucócitos liberam 
citocinas potentes que induzem febre 
quando agem no cérebro. 
✓ Resposta sistêmica complexa: aumento da 
temperatura corporal, aumento da 
frequência respiratória e da frequência 
cardíaca, supressão da perda de calor 
corporal, vasoconstrição cutânea, aumento 
da produção de calor e calafrios. 
* Dor: 
✓ Estimulação direta dos nervos e efeitos 
indiretos dos exsudatos inflamatórios 
crescentes nos nervos – no local da lesão. 
✓ Nos estágios iniciais, suprime-se a maior 
parte da dor com endorfinas. 
✓ Mialgia (dor muscular) é um efeito sistêmico 
comum de lesões inflamatórias locais. 
✓ Fatores envolvidos na produção da dor 
podem levar também a sonolência e 
anorexia. 
* Perda de peso: 
✓ Inflamação prolongada acarreta a redução 
do peso corporal. 
✓ Lise de glóbulos de gordura e liberação de 
ácidos graxos pelos adipócitos. 
✓ Processo mediado por citocinas potentes. 
 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS 
* Cininas: bradicinina, calicreína. 
* Eicosanoides: leucotrienos, prostaglandinas. 
* Citocinas. 
* Proteínas da fase aguda: fibrinogênio, proteína C 
reativa, complemente, lisozima, interferon, 
fibronectina, ceruloplasmina, haptoglobina, alpha 1-
tripsina, glicoproteínas ácidas alpha 1, proteínas 
captadoras de ferro na inflamação. 
 
CÉLULAS INFLAMATÓRIAS 
* Neutrófilos: 
✓ Células moveis agressivamente fagocitárias. 
✓ Primeira linha de defesa contra 
microrganismos invasores. 
✓ Remoção inicial de células mortas, 
fragmentos de fibrina e detritos necróticos 
que aparecem em queimadura, 
traumatismos e outras lesões físicas. 
✓ Movimentos ameboides rápidos, atividade 
fagocitária intensa, elaboração de grânulos 
com enzimas potentes. 
✓ Baixa estabilidade e baixa tolerância a pH 
ácido e alta temperatura em lesões 
inflamatórias graves. 
✓ Atividades exterminadoras de 
microrganismos também podem causar 
lesão a células normais nos focos 
inflamatórios. 
* Neutrófilos tóxicos: 
✓ Aparecem no sangue circulante durante 
infecção grave. 
✓ Vacúolos citoplasmáticos e grânulos tóxicos. 
✓ Atividade quimiotática e efeito bactericida 
reduzidas. 
✓ Animais gravemente queimados. 
* Monócitos: 
✓ Número circulante na corrente sanguínea é 
menor, reprodução e liberação baixas. 
✓ Quando ativados, emigram para a lesão 
inflamatória e se transformam em 
macrófagos. 
✓ Seu aumento pode revelar recuperação de 
infecção bacteriana,é a característica dos 
estágios agudos de algumas doenças. 
* Eosinófilos: 
✓ Células fagocitárias grandes, amebeoides e 
lentas. 
✓ Granulo único de funções especializadas → 
especialmente toxico para larvas de 
parasitas. 
✓ Seu aumento na circulação é comum em 
infecções parasitárias. 
* Linfócitos: 
✓ Correspondem a 20-40% dos leucócitos 
circulantes. 
✓ Linfócitos menores são células em repouso 
com resposta fraca ou ausente. 
✓ Linfócitos maiores são encontrados em 
esfregaços de sangue normal. 
✓ Aumento de linfócitos circulantes: respostas 
transitórias a exercícios musculares 
intensos, febres e outros estresses. 
✓ Redução de linfócitos circulantes: doenças 
virais com ataque ao sistema linfoide, 
terapias com agentes linfolíticos. 
* Basófilos: 
✓ Quantidade reduzida no sangue. 
✓ Seu aumento, quando notado, raramente é 
significativo. 
✓ Em geral, componentes de lesões que 
surgem de reações imunes. 
 
FASE DE CICATRIZAÇÃO DA INFLAMAÇÃO AGUDA 
* Assim que a inflamação aguda se reduz no tecido 
lesado, os processos associados à reparação 
começam a dominar a ferida. 
* Alteração na matriz extracelular, fagocitose de 
detritos e células necróticas. 
* Formação de tecido de granulação (sinal típico de 
regeneração). 
✓ Histologicamente: presença de vasos 
sanguíneos e fibroblastos. 
✓ Tecido mole e esponjoso. 
✓ Novos vasos e fibroblastos oferecem 
estrutura de apoio para futuras 
reorganização e regeneração do tecido 
lesado. 
* Fibrose: 
✓ Formação de tecido fibroso que se inicia 
logo após a ocorrência da lesão. 
✓ Ativação dos fibroblastos e produção de 
colágeno. 
✓ O aumento da formação das fibrilas de 
colágeno no tecido conjuntivo ocorre em: 
inflamações, cicatrizações, atrofias e 
degenerações. 
✓ Fibrose progressiva pode acontecer se não 
existir colagenases e elastases ou se estas 
forem anormais. 
✓ Fibrose hepática: secundaria a lesão grave 
no fígado. 
✓ Fibrose pulmonar: sequela de lesão aguda 
grave nos pulmões → relevante causa de 
morbidade e mortalidade em animais. 
* Inflamação granulomatosa: 
✓ Processo inflamatório crônico que 
compreende macrófagos e vasos 
sanguíneos neoformados. 
✓ Não apresenta sinais cardeais da inflamação. 
✓ Se assemelha a processos neoplásicos → 
dúvida se resolve por exame 
histopatológico. 
✓ Dominada por monócitos e macrófagos 
ativados. 
✓ Bactérias, fungos, parasitas aberrantes, 
partículas inertes (sílica) são notórios 
iniciadores das lesões granulomatosas. 
✓ Lesões que se desenvolvem mais 
lentamente que as purulentas. 
 
 
CICATRIZAÇÃO E REPARAÇÃO TECIDUAL 
* Utilização dos fluidos e células que exsudaram para o 
tecido durante a fase aguda da inflamação. 
* Diferenças nos processos: capacidade regenerativa 
própria da espécie, limpeza ou contaminação do local 
da lesão, tecido onde ocorre o reparo. 
* Superfícies mucosas tendem a se regenerar mais 
rápido. 
* O tecido de granulação é necessário para a 
epitelização. 
 
CICATRIZAÇÃO 
* Cicatrização por primeira intenção: 
✓ Incisões cirúrgicas: penetrantes, livres de 
grande número de bactérias e detritos 
teciduais. Vasos ligados e bordas da ferida 
aproximados, pouco sangue livre → 
reparação rápida. 
✓ Fibroblastos interligam a área em 12 horas. 
✓ Em 4-5 dias o epitélio cresceu sobre a 
ferida, a inflamação aguda cessou. 
✓ No fim da primeira semana, todos os 
componentes da cicatrização estão 
presentes, mas a resistência da ferida é 
carca de 10% daquela da pele normalmente 
não ferida. 
✓ Ao final de 2 semanas, a fibroplastia é 
máxima. 
✓ Formação de miofibroblastos e contração 
posterior confere à ferida um aspecto 
descorado ou branco. 
* Cicatrização de ferida aberta ou por segunda 
intenção: 
✓ Lacerações de tecidos não suturáveis. 
✓ Tecido de granulação. 
✓ Microscopicamente: células endoteliais 
invasoras, novos brotos capilares, 
fibroblastos e fibras colágenas em arranjo 
paralelo. 
✓ União regular e uniforme pelo tecido 
conjuntivo. 
✓ Colágeno constantemente remodelado. 
✓ A formação de escaras retarda a 
epitelização. 
* Doença sistêmica e fatores locais inibem a 
cicatrização: envelhecimento, deficiência de 
proteínas, deficiência de vitamina C, deficiências 
endócrinas (diabetes mellitus), ambiente, 
contaminação, imunodeficiências. 
 
CONSEQUÊNCIAS DA INFLAMAÇÃO 
* Hiperplasias: 
✓ O fator irritante persiste. 
✓ Causa proliferação do tecido que requer 
atenção clínicas. 
✓ Queloide/carne esponjosa prolifera 
maciçamente. 
✓ Lembra a formação de um tumor. 
✓ Na pele, esta resposta é comum nas 
infestações parasitarias → pele espessada, 
sem pelos e com extrato córneo expandido 
(impede a interação do parasita e suas 
toxinas com o tecido subcutâneo). 
✓ Nas vísceras, pode levar a lesões 
proliferativas que influenciam sua função → 
pulmões, intestino. 
* Atrofia: 
✓ Destruição do tecido ou supressão da 
regeneração epitelial. 
✓ Por exemplo: atrofia das vilosidades 
intestinais. 
 
REPARO EM TECIDOS ESPECIAIS 
* Ossos: 
✓ A inflamação induzida pelo traumatismo 
leva monócitos à área da fratura, se 
transformam em macrófagos e atuam 
ativamente na reparação do osso. 
✓ O coágulo é invadido por células 
osteogênicas da camada profunda do 
periósteo, do endósteo e da medula óssea. 
✓ Proliferam nas margens da fratura e 
rapidamente invadem o coágulo e as áreas 
necróticas adjacentes. 
✓ Formação do calo: massa tecidual que 
conecta as extremidades ósseas fraturadas. 
✓ Formação de cartilagem e novo osso 
formado à medida que a cartilagem se 
desintegra. 
* Cápsula articular: 
✓ Artrite: inflamação da articulação → produz 
claudicação nas fases aguda e crônica. 
✓ Exsudação extensiva nas formas mais 
agudas de artrite distorce e desfaz a 
arquitetura da membrana sinovial. 
✓ Bactérias que invadem a cavidade articular: 
fagocitada por células sinoviais de 
revestimento. 
✓ Artrite crônica: fibrose e hiperplasia de 
células sinovial da membrana sinovial → 
tendem a ser irreversíveis e 
autossustentadas. 
* Cérebro: 
✓ Encefalite, meningite e mielite → 
inflamações do cérebro, meninges e medula 
espinhal. 
✓ Eventos iniciais da inflamação (acúmulo de 
líquidos) são críticos no cérebro porque 
este órgão não pode se expandir além dos 
limites do crânio. 
✓ Encefalite purulenta: geralmente causada 
por bactérias. 
✓ Encefalite linfocítica é característica de 
infecção viral. 
✓ Reparo se dá com a proliferação de 
fibroblastos e células da glia ao longo da 
rede vascular.

Outros materiais