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1 momento de tensão, apreensão ou influência desagradável, onde o animal se sente desagradado. Não está confortável. Natural na vida de todos os animais. Ex: alimentação pode gerar estresse, umidade, grade, etc. É um processo fisiológico neuro-hormonal, pelo qual os seres vivos passam para enfrentar uma mudança ambiental e portanto, desfavorável (CUPAS). Frente a uma situação de estresse, se divide em 3 etapas Resposta fisiológica frente a um agente estressor/agressor. Quando sentimos o agente - momento de alarme: - momento imediato, onde o corpo, fisiologicamente prepara a resposta para a situação estressante. Em seguida – 2º momento que é de adaptação: momento de – 2 caminhos ou se adapta ou não se adapta a nova realidade e então chega ao estágio 3 - exaustão/ com óbito do animal : momento de alarme. Bom para o animal, está atento ao que vai fazer mal a ele. O organismo regula o funcionamento do sistema. Reação de luta ou fuga. não temos controle sobre ele – resposta imediata. Se divide em 2 áreas (sistema nervoso autônomo simpático – adrenalina e sistema nervoso parassimpático – responde a acetilcolina) são 2 sistemas opostos. Sistema Nervoso simpático com descarga de adrenalina e inconscientemente ocorre: Midríase, taquicardia, taquipneia, liberação de glicose (glucagon libera a glicose no corpo para energia para fugir ou lutar, impede que o trato digestório funcione então não há peristaltismo) – ALERTA! Sistema nervoso parassimpático com descarga de acetilcolina: miose, armazenamento de glicose nas células, trato digestório funciona melhor. – Tranquilo. Homeostase do corpo: funcionamento dos 2. Síndrome geral da adaptação – eustresse – alerta: luta ou fuga. : problema quando esse momento de adaptação não passa. Quando o agente agressor não sai de cima, não vai embora. É o momento de transição entre o bom e o ruim. Tentativa de adaptação ao estímulo (suportar as demandas fisiológicas) – tentativa de adaptação. Se o animal se adapta – homeostase do animal, se não se adapta ele vai para a 3ª etapa distresse. : falência do organismo, incapacidade de adaptação. A persistência do estresse gera exaustão do sistema de defesa, queda de imunidade, perda de peso, inapetência, estereotipia (comportamentos repetitivos), doenças e até óbito. Herbívoros sofrem com a miopatia de captura ou doença do músculo branco ou mau da segunda feira: necropsia vê que após a morte os músculos traseiros estão esbranquiçados Medo/cansaço: liberação de catecolaminas pelas adrenais no sit. Circulatório, aumentando o metabolismo celular, liberando (aumentando) mais glicemia, aumento da glicemia e aumento do tônus muscular -> produção maior de ácido lático pelos músculos, que começa a se acumular na célula, que entra em acidose e vai entrar em hipóxia, sem O2 entra em necrose com morte celular. Com a morte há liberação de mioglobina e potássio extravasado, que leva a fibrilação cardíaca, com insuficiência cardiovascular e necrose tubular (IRA) Fisiopatologia: fator estressante vem de fora do animal (imagem, som, T, toque, alimentação inadequada, ambiente para o animal). Recebe essas informações através dos neurônios aferentes (visão, audição, toque) e essa informação é encaminhada ao hipotálamo (liga o que é neuro com o que é endócrino) aumenta a liberação de hormônio corticotrófico (CRH – age nas adrenais, para liberarem adrenalina) e 2 diminui a liberação de hormônio gonadotrófico (GnRH diminuição da resposta reprodutiva do animal) então animais estressados não conseguem reproduzir. Não há ação nas gônadas, a hipófise não libera LH e FSH, fêmeas não ovulam e os machos não produzem espermatozoides. -> CRH agem na hipófise, que responde ao hormônio corticotrófico liberando o ACTH, que vai agir na medula da gl. Adrenal, aumentando a produção de adrenalina – luta ou fuga. No córtex da adrenal: liberação de cortisol e glicocorticoides são esteroidais, que são anti- inflamatórios naturais e levam a queda da imunidade. Se o agente estressor não sair de perto -> animal sempre liberando ACTH, adrenalina (n se alimenta direito, tem gastrite) não tem liberação de acetilcolina, cortisol e glicocorticoide, levando a baixa imunidade. Processo de degradação interna. Resposta imediata: SNSimpático (Voluntário motor): Segundos a minutos após ação do agente estressor - > Nervos sensitivos aferentes -> Estímulo encaminhado ao SNC (área motora) -> Resposta imediata através de feixes nervosos motores -> Órgão-alvo. SNSA Simpático – adrenais: O agente estressor pode atuar sobre neuro receptores que estimulam o SNA, fazendo com que as gl. Adrenais liberem catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, dopamina). - > RESPOSTA: estado de alerta (aporte de energia para órgãos vitais). : Resposta tardia: relacionada a situações onde o agente estressor persiste -> Causa: Estimulação hipotalâmica (corticotrofina); Estimulação hipofisária (ACTH); Adrenal (glicocorticoides). -> Resultado: mobilização de aa e ácidos-graxos de reservas– para síntese de glicose. : Aumento do aporte de sangue Aumento do catabolismo Alteração de comportamento (agressividade) Hipertensão Redução da conversão alimentar Redução da capacidade reprodutiva Imunossupressão Referências: anotações de aula da UC de Medicina de Animais Silvestres da USJT 2022.
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