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AVALIAÇAÕ PSA UNI 2022

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AVALIAÇÃO PSA 
ADMINISTRAÇÃO UNIP 2022
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Crônica de um ano que nunca deveria ter existido
Nove e dez da noite, eu no petshop para comprar fraldas para as minhas cachorras (aqueles tapetes para cães fazerem xixi).
Peguei um pacote de tapetes, circulei um pouco pela loja, fui à fila do caixa. Tranquilo, meio avoado, estava pensando em “só Deus sabe” (na morte do genial Quino semanas atrás, talvez?) quando o moço da frente me disse algo que eu não entendi. Sabe, só depois de ter de usar essas máscaras contra a covid-19 é que eu me dei conta do quanto há de leitura labial na minha comunicação. Não sei vocês, mas eu me sinto bem mais surdo agora do que em fevereiro de 2020.
Eu disse “Ãh?” ao rapaz, e ele repetiu o que tinha dito. Novamente eu não entendi. Mas, como das duas vezes em que ele falou olhava para baixo, eu pensei: “pisei um cocô de cachorro?”; “minha bermuda está rasgada?”; “deixei cair alguma coisa e ele está me avisando?”.
Bem, não era nada disso. Da terceira vez, compreendi o pedido em tom de ordem: “Você pode ir mais pra lá?” Foi essa a pergunta dele, solicitando que eu me afastasse. Ele olhava para baixo enquanto falava porque estava me apontando as marcas na fila, aquelas que indicam que as pessoas fiquem a um metro de distância umas das outras.
Mais que depressa, dei um passo para trás, constrangido pela minha distração. Em nenhum momento me ocorreu discutir com o rapaz ou querer ter razão (mesmo tendo achado seu tom um pouco ríspido); afinal de contas, fosse como fosse, ele estava certo. Essa é uma das medidas sanitárias necessárias neste momento e eu havia infringido (sem querer, juro!) uma regra.
Voltei para casa triste. Pouco saio, vou aos lugares que preciso em horários de menor movimento, sempre estou com a droga da máscara. Voltei para casa cabisbaixo porque senti o que já desconfiava que aconteceria: eu achando que me olhavam como pessoa enquanto me viam como um mero transmissor de vírus. Independentemente do que a ciência diz, a pandemia trará um custo psicossocial muito maior do que estamos supondo.
Nossas interações em sociedade, que nunca foram das melhores e nem eram livres de inúmeros problemas antes, vão piorar. Vamos ficar cada vez mais distantes uns dos outros fisicamente, e o vírus nos deu a todos a desculpa perfeita para ficarmos ainda mais imersos em nossa própria arrogância, carentes de afeição e fingindo que somos o máximo.
Sei que o vírus está aí e que a pandemia é um fato sério. Mas, sei lá... O meu olhar de profissional de Humanas me vaticina que as doenças sociais podem ser ainda piores que a enfermidade física (com outros efeitos muito mais graves, para além dessa mera trivialidade que eu narrei aqui). Vamos migrar cada vez mais para a virtualidade das telas, enquanto a vida real, a vida de fato, presencial e tátil, a vida que vibra e que pulsa, que tem cheiro e que faz disparar hormônios, vai ficar, paradoxalmente, mais longe de nós.
E o nosso país, então? É um contrassenso sem fim, né? Escolas e teatros fechados, mas aviões funcionando, trens, metrôs e ônibus lotados. Tudo que educa e faz pensar fechou. Tudo o que transporta as pessoas para servirem à lógica do capital continua funcionando. Em novembro de 2020, fui duas vezes votar numa escola em que não havia sequer aferição de temperatura. Estudar não pode, mas aglomerar para votar pode? Faz sentido? E assim vamos nós, rumo a uma pandemia eterna...
E quem quiser aproveitar o pouco de paquera que nos resta, vá aos restaurantes nos próximos dias, antes que um novo tranca-rua nos enclausure outra vez. Os restaurantes são os novos points do flerte presencial, pois só lá as pessoas podem estar sem máscara – pelo menos enquanto comem.
Não gosto do momento que estamos vivendo, não gostaria de voltar ao passado se pudesse (porque foram vários dos nossos comportamentos estúpidos de antes que nos levaram a estas dificuldades que estamos vivendo agora), e, principalmente, não faço a menor ideia de que armadilhas o futuro nos reserva. Morro de inveja das gentes que vomitam certezas nas redes sociais, da cor tendência do verão às mazelas da política. A vocês, meus parabéns. Seus simulacros são impressionantes. Espero que vocês sejam, nas suas vidas reais, pelo menos 5% do que pregam online.
Disponível em <www.ondalatina.com.br >. Acesso em 16 fev. 2022.
 
A partir das informações do texto, conclui-se que
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	D. A PARTIR DO RELATO DE UM ACONTECIMENTO BANAL, O AUTOR FAZ UMA CRÍTICA A VÁRIOS ASPECTOS DA VIDA COTIDIANA E REVELA SUAS INCERTEZAS COM RELAÇÃO AO FUTURO.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a figura.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Assinale a alternativa que traduz em linguagem verbal a mensagem da figura.
		RESPOSTA SELECIONADA:
	B. A COOPERAÇÃO É O MELHOR MEIO PARA REALIZAR AÇÕES.
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
  Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana de Arte Moderna
“Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação do público resumem bem o significado do evento que mudou para sempre o panorama das artes brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para tamanha revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas tendências de arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências, recitais de poesia e apresentações musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe definitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua influência é sentida até hoje na criação artística nacional.
Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922?
A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo Theatro Municipal de São Paulo.
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às novas estéticas e formas de representação que o modernismo propunha. Aliás, ao longo do evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna. Durante seu conturbado discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa frase que ficou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a execução de três peças de Heitor Villa-Lobos.Em mais um fato que entrou para a história da conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois justificou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens e revolucionários. Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem recebidos pelo público brasileiro em geral.
II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no evento.
III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional.
É correto o que se afirma em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	B. III, APENAS.
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A Constituição Federal brasileira fixa como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a redução das desigualdades sociais e regionais, conforme artigo 3º e seus incisos I e III. A Constituição Federal brasileira entrou em vigor em 5 de outubro de 1988 e, evidentemente, as dimensões de liberdade, justiça e solidariedade, bem como de desigualdades sociais e regionais, são diferentes em 2022 do que eram naquele momento, embora, infelizmente, alguns problemas possam ter permanecido sem solução.
Sobre as desigualdades e os direitos da população brasileira, avalie as afirmativas.
I. O acesso à internet não é homogêneo e constitui uma nova forma de desigualdade social, conforme se comprovou durante a pandemia de COVID-19.
II. A disseminação de fake news, ou seja, notícias falsas, nas redes sociais, é uma nova forma de liberdade de expressão.
III. A transição de gênero é reconhecida como um direito, pois permite às pessoas autodeterminarem sua identidade, independentemente dos aspectos biológicos de nascimento.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	E. I e III.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 A ditadura do algoritmo
Considerando que, na política, uma ditadura caracteriza-se por um governo autoritário ou totalitário, não vejo diferença entre a ditadura política e viver em um mundo onde um robô ou uma inteligência artificial interpreta, aprende e provoca contínua e quase naturalmente emoções humanas a partir de um volume monstruoso de informações publicadas a cada segundo. É a ditadura do algoritmo. Por sinal, nunca a expressão “escravo do sistema” fez tanto sentido.
No caso das redes sociais, o objetivo do “ditador algoritmo” é apresentar a melhor experiência possível a quem estiver navegando, disponibilizando algum conteúdo que seja agradável à pessoa e bloqueando o que não a agrade, garantindo fidelidade ao aplicativo e a todas as suas variantes. Mas isso vai além de proporcionar uma boa experiência, pois o perfil de consumo também é mapeado, facilitando a oferta de produtos e serviços aderentes aos anseios da pessoa.
Essa ditadura do “soberano algoritmo” chega a ser até mais cruel que a ditadura política, pois é camuflada por imagens agradáveis, frases de incentivo e áudios que tornam o pensamento dos que consomem tudo isso alinhado aos anseios daqueles que criam armadilhas que levam a uma interpretação equivocada do mundo, conduzindo a decisões irracionais que atendam às expectativas do “algoz algoritmo”. Que triste estar em um mundo em que tudo é feito para que se leia, ouça ou veja somente aquilo que queremos ler, ouvir e ver. A ausência do contraditório, da discrepância e do discordante infantiliza qualquer relação e impede que se mantenha a visão sobre o mundo e sobre a vida em evolução contínua.
MORAES, E. S. A ditadura do algoritmo. Folha, publicado 21 ago. 2021. Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/08/a-ditadura-do-algoritmo.shtml>. Acesso em 21 fev. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. A ditadura imposta pelo “soberano algoritmo”, como ocorre nos regimes políticos autoritários, impossibilita que as pessoas tenham uma experiência prazerosa, com acesso a vários conteúdos de interesse em plataformas de comunicação.
                                                                                               PORQUE
II. O caráter ditatorial do algoritmo refere-se à indução de determinada interpretação da realidade baseada em informações selecionadas de acordo com objetivos definidos.  
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	D. A ASSERÇÃO I É UMA PROPOSIÇÃO FALSA, E A ASSERÇÃO II É UMA PROPOSIÇÃO VERDADEIRA.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Para que serve o saber Mario Sergio Cortella
Clarice Lispector, grande escritora nascida na Ucrânia e que viveu no nosso país, tem uma frase magnífica que, sintetizada, dizia: “o melhor de mim é aquilo que eu não sei”. Isso significa que aquilo que eu não conheço é a minha melhor parte. Porque aquilo que eu já sei é mera repetição. Aquilo que eu não sei é o que me renova, o que me faz crescer. O conhecimento é algo que reinventa, que recria, que renova.
Essa noção é importante, pois estabelece a natureza da nossa relação com o conhecimento e suas nuances. O gênio, por exemplo, não é aquele que julga já saber. Gênio é aquele que sabe que não sabe tudo e continua na busca do saber. Gênio é aquele que se faz. O gênio não desiste de conhecer. Cuidado com gente que acha que já sabe, que já conhece. Cuidado com gente que acha que o conhecimento é algo a ser concluído.
Afinal, para que serve o conhecimento? Qual é o poder do saber? Não podemos perder a perspectiva que a finalidade do poder é servir. Servir à vida, servir a uma comunidade, servir às pessoas. Todo poder que, em vez de servir, serve a si mesmo, é um poder que não serve. O poder da informação, o poder da ciência, o poder da arte é servir.
O que fazemos com o poder do nosso saber? Nós repartimos, partilhamos, o usamos para crescer? Ou eventualmente o utilizamos para dominar? Para tornar o outro ser humano menor? Para diminuir a vida?
Conhecimento tem a finalidade de servir à vida. Mas à vida de quem? De todas e todos. À vida coletiva.
Disponível em <http://www.mscortella.com.br/para-que-serve-o-saber-artigo-de-mario-sergio-cortella-7a>. Acesso em 03 fev. 2022.
  
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O texto afirma que o conhecimento não tem utilidade nem finalidade na vida coletiva.
II. O processo de conhecimento estabelece uma relação de natureza cumulativa de saberes, e, dessa forma, é finito.
III. O objetivo do texto é mostrar que mesmo os grandes escritores não sabem tudo e, por isso, suas obras não trazem conhecimento.
IV. De acordo com o texto, o conhecimento é importante para servir à vida de todos.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	E. IV.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos e o texto. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Disponível em<http://sites.correioweb.com.br/app/noticia/encontro/atualidades/2015/03/09/interna_atualidades,2136/conheca-o-ilustrador-que-da-vida-a-armandinho-que-e-sucesso-no-facebo.shtml>. Acesso em 24 mar. 2022.
 
Para compreender o que Foucault entendia por “poder”, é preciso ter uma ideia de como os filósofos antes dele interpretavam o conceito: o pai da sociologia, MaxWeber, por exemplo, acreditava que o poder do Estado consistia no “monopólio do uso legítimo da força física”; já o inglês Thomas Hobbes acreditava na possibilidade de um “Estado Soberano”, em que todos abdicariam de sua liberdade em favor da paz civil, e chamou isso de Leviatã.
Seguindo a lógica hobbesiana, Foucault concebia a ideia de violência exercida pelas corporações sobre os trabalhadores; da violência dos homens sobre as mulheres no patriarcado; e da violência dos brancos sobre os negros através do racismo estrutural. Para ele, essas demonstrações de força são amostras do poder soberano descrito por Hobbes. Mas ele duvidava que o poder só poderia assumir uma forma única, e chegou a propor outras formas que podem coexistir ou mesmo entrar em conflito umas com as outras.
No livro em que disserta sobre como a sexualidade persiste em uma sociedade que a reprime, “História da Sexualidade”, volume um, o filósofo apresenta uma dessas formas de poder: o biopoder, o qual não proíbe o sexo, mas o reduz a questões de reprodução e saúde. Para ele, a ideia de classificar a homossexualidade como “perversão”, no século 19, por exemplo, foi uma manifestação desse biopoder. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Filosofia/noticia/2019/09/michel-foucault-ideias-de-poder-e-filosofia-do-pensador-frances.html>. Acesso em 24 mar. 2022. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com texto, para o filósofo Michel Foucault, o poder permeia as relações sociais, não se limitando, assim, ao poder estatal.
II. O objetivo da tirinha é evidenciar como os alunos se desviam do tema dado pelos professores.
III. O personagem Armadinho apresenta, em sua fala, uma perspectiva que contraria o pensamento de Foucault porque o menino mostra uma visão crítica em relação ao poder.
IV. No pensamento de Foucault, o poder constitui binômios de opressores/oprimidos na sociedade.
É correto o que se afirma apenas em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	C. I e IV.
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, publicado em 04 de fevereiro de 2022 no site da BBC News Brasil.
 A surpreendente queda na desigualdade no trabalho que mascara um problema econômico do Brasil
Ocimar dos Santos Mattos Junior começou a trabalhar no ano passado como operador de serviços gerais, fazendo limpeza em uma empresa. Morador do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o rapaz de 20 anos é parte do contingente de quase 6 milhões de pessoas pretas ou pardas que conseguiram uma ocupação desde o segundo trimestre de 2020, quando a pandemia chegou com força ao país, interrompendo parte da atividade econômica e levando o desemprego a nível recorde.
Mas, para Ocimar, isso não é motivo de comemoração, e sim uma consequência da crise. Com a pandemia, seu pai perdeu o emprego de pintor automotivo. Diante disso e dos problemas de saúde da mãe, ele se viu forçado a abandonar o cursinho que fazia, sonhando em cursar Nutrição ou Fisioterapia.
"Tive que assumir o papel de homem da casa e correr atrás para ajudar. Isso acabou atrapalhando meus estudos", conta o jovem, que agora ajuda a sustentar a família, enquanto o pai faz bicos pintando carros quando aparece serviço.
O caso da família de Ocimar, que antes da pandemia tinha uma pessoa ocupada (o pai) e agora passou a ter duas (o filho e o pai, agora trabalhando informalmente), ajuda a explicar uma estatística inusitada.
No terceiro trimestre de 2021, a diferença no nível de emprego entre brancos e negros no Brasil atingiu o menor patamar desde o terceiro trimestre de 2015. O dado surpreende porque, há menos de dois anos, em consequência da dinâmica desigual do desemprego na pandemia, essa diferença tinha atingido nível recorde.
No segundo trimestre de 2020, momento mais forte de paralisação da atividade econômica, o percentual de pessoas brancas ocupadas em relação à população branca total em idade de trabalhar era de 52,8%. Entre os negros (soma de pretos e pardos), essa taxa chegou então a 46,9%. Com o forte impacto da pandemia sobre o emprego informal e a população de baixa renda, a diferença no nível de ocupação entre brancos e negros chegou naquele momento a 5,9 pontos percentuais, maior nível da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve início em 2012.
No terceiro trimestre de 2021, pouco mais de um ano depois, o nível de emprego dos brancos subiu para 55,8% e o dos negros, para 52,7%. O dado do terceiro trimestre é o mais recente disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Trimestral do IBGE, que traz estatísticas de emprego em mais detalhes do que o levantamento mensal, com dados por idade, gênero, raça e cor.
Assim, a diferença entre as taxas caiu a 3,1 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2021, menor patamar desde os 2,9 pontos registrados em meados de 2015, quando o mercado de trabalho vinha de um dos momentos mais aquecidos de sua história, mas já começava a sentir os efeitos da recessão de 2015-2016.
Essa diferença chegou a 2,4 pontos no terceiro trimestre de 2014, logo antes de a taxa de desemprego atingir o patamar historicamente baixo de 6,6% ao fim daquele ano.
Lá em 2014, a redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros tinha uma explicação clara: com o mercado de trabalho superaquecido, era fácil tanto para brancos, como para negros — que tradicionalmente têm mais dificuldade para se empregar —, conseguir trabalho.
Mas e em 2021? O que explica a queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros, em um momento em que a taxa de desemprego estava em 12,6%, vindo de um recorde de 14,9% em 2020?
"Também foi uma surpresa para mim", diz Daniel Duque, pesquisador do mercado de trabalho no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Para ele, a explicação mais plausível é o aumento da informalidade na reabertura da economia, após a fase mais dura de distanciamento social.
"Analisando os dados por setores da economia, idade, gênero, nada disso explica a redução da diferença. O que explica de fato é que o emprego informal se recuperou muito mais rápido do que o formal", observa o economista.
Entre o terceiro trimestre de 2020 e igual período de 2021, foram criados 9,5 milhões de empregos no Brasil, segundo o IBGE. Mas, desse total de pessoas ocupadas a mais, 7 milhões estavam na informalidade.
"Como a população não branca geralmente acessa mais os empregos informais, isso acabou reduzindo a diferença no nível de emprego com relação à população branca, que em geral tem mais empregos formais, que não se recuperaram tão rapidamente".
Ou seja: a redução da diferença racial é resultado de uma piora na qualidade do emprego, com aumento da informalidade e queda da renda. Essa situação deve ser transitória, explica Duque, e deve ser revertida quando o emprego formal se recuperar.
"A situação que estamos vendo agora não é estrutural, é uma circunstância devido ao momento da recuperação econômica do mercado de trabalho na pandemia", avalia.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60148613>. Acesso em 07 fev. 2022 (com adaptações).
De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas.
I. A queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros em 2021 é causada pela diminuição da desigualdade racial no Brasil.
II. No segundo trimestre de 2020, foi observado o maior patamar de diferença no nível de ocupação entre brancos e negros da série histórica do IBGE, que teve início em 2012.
III. Os motivos da redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros observada em 2014 são os mesmos da redução observada em 2021, já que os cenários econômicos eram parecidos em ambas as datas.
IV. A diminuição da diferença do nível de emprego entre brancos e negros revela uma mudança estrutural na sociedade brasileira.
É correto apenas o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	B. II.· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do texto intitulado “Trabalho escravo contemporâneo”, do professor de sociologia Francisco Porfirio.
O trabalho escravo, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas no Brasil e no mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, no mínimo, 20,9 milhões de pessoas escravizadas, enquanto um levantamento promovido pela ONG estadunidense “Free the Slaves” estima um total de 27 milhões de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão no mundo.
Existem duas convenções de trabalho da OIT, uma de 1930 e outra de 1957, que visam a regulamentar as condições de trabalho e erradicar o trabalho escravo. No Brasil, o artigo 149 do Código Penal Brasileiro define as condições de trabalho análogo à escravidão que incluem o trabalho forçado e as condições degradantes de trabalho e prevê punições para quem for condenado pela prática de escravização e aliciamento de pessoas para trabalhos forçados. Vale ressaltar que a ONU e a OIT reconhecem o conceito de trabalho escravo disposto no Código Penal Brasileiro.
Existe um ciclo do trabalho escravo que inclui: a miséria em que muitas pessoas se encontram; o aliciamento dessas pessoas com promessas de mudança de vida; e o trabalho que elimina as condições de desligamento entre o trabalhador e o patrão. Esse ciclo somente pode ser encerrado com a denúncia e a fiscalização.
Ciclo do trabalho escravo contemporâneo
Por não ser uma prática legalmente aceita em quase todo o mundo e ser condenada por organismos internacionais, a escravização de pessoas pode ser resumida em um ciclo que se repete na maioria dos casos. Esse ciclo tem seis etapas cíclicas e uma única saída possível para que ele seja encerrado. Os tópicos a seguir explicam melhor como o ciclo do trabalho escravo funciona.
Vulnerabilidade socioeconômica. As vítimas do trabalho escravo contemporâneo são pessoas com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, que procuram uma saída para as condições precárias em que vivem. Muitas delas estão nas zonas rurais ou em pequenas cidades.
Aliciamento e migração. Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis por aliciar as pessoas em situações vulneráveis ao trabalho escravo. Como convencimento, os gatos prometem uma boa remuneração e boas condições de trabalho. As pessoas aliciadas são levadas para longe de seus locais de origem, muitas vezes até para outros países. Essas pessoas acumulam, ao longo de sua trajetória, dívidas impossíveis de serem quitadas com o ordenado que receberão dos patrões. A primeira dívida é adquirida pela passagem que levará a pessoa até o seu local de trabalho. Muitas das vítimas são crianças, e uma grande parcela, de crianças ou não, é explorada sexualmente. Em muitos casos, a exploração sexual acontece sem sequer a vítima saber que estava sendo levada para a prostituição.
Trabalho escravo. Ao chegarem aos seus destinos, as vítimas deparam-se com as reais condições a que serão submetidas. Condições degradantes de trabalho, alimentação e alojamento; aquisição de dívidas, além da passagem, com ferramentas, alimentação, alojamento; e a retenção dos documentos, até que as vítimas quitem as suas dívidas. Junto a todas essas violações dos Direitos Humanos, vem a baixa remuneração, que impossibilita que a dívida seja paga.
Fuga. Em geral, existem casos de pessoas que conseguem fugir dos locais de trabalho e dos patrões criminosos que as escravizam. Essas pessoas colocam suas próprias vidas em risco, pois há os criminosos ligados ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas (os quais montam um arsenal) e vários capatazes para manterem as vítimas sob controle. Se as vítimas que fogem conseguirem êxito, elas poderão denunciar a sua situação para as autoridades, o que nos leva ao próximo ponto do ciclo.
Fiscalização e libertação. Ao receber uma denúncia, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público, as polícias ou qualquer autoridade estatal têm o dever de acatar a denúncia e investigar aquilo que foi denunciado. Esse tipo de fiscalização é importante, pois é o que leva à libertação das vítimas do trabalho escravo.
Pagamento de direitos. No Brasil, os criminosos responsáveis pela escravização de pessoas podem sofrer até penas de reclusão. Além de qualquer punição legal, que pode, inclusive, ser branda, os condenados devem realizar indenizações pela situação gerada à vítima e pagamento de direitos trabalhistas retroativos, como salário mínimo compatível com a jornada trabalhada e com o que estabelece a convenção trabalhista que rege a função exercida. Também devem ser pagos direitos, como férias remuneradas, adicional de férias, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) e décimo terceiro salário.
Vulnerabilidade socioeconômica.: Infelizmente, muitas vítimas do trabalho escravo retornam para as suas terras natais e para a situação de penúria em que se encontravam no início do ciclo, ou seja: o desemprego, a baixa remuneração, a miséria, a fome etc. No entanto, essa situação pode ser revertida com a atuação de setores (governamentais ou não) que promovam a erradicação do trabalho escravo ou a assistência às vítimas.
Disponível em <https:/brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo contemporâneo é observado somente em países que utilizaram a mão de obra escrava durante o período de colonização, como o Brasil.
II. Atualmente, a instalação do trabalho considerado escravo envolve um ciclo composto por variáveis que incluem a miséria e o desrespeito aos direitos humanos.
III. O aliciamento e a migração constituem etapas cíclicas que caracterizam o trabalho escravo e envolvem a ação dos chamados “gatos”, que agem em grupos sociais vulneráveis.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	B. II e III, APENAS.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 Campanha alerta sobre os riscos do feminicídio
“Os riscos do feminicídio” é o tema da campanha lançada neste sábado (20), com o slogan “Violência contra a mulher: sua evolução leva ao feminicídio. Observe os sinais. Denuncie”. A iniciativa, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), integra as ações dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.(...) A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto, explica que, segundo o Código Penal brasileiro, o feminicídio consiste no assassinato cometido em razão do sexo feminino. Em resumo, é quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher.
“Lembro a todos que o feminicídio é o final do chamado ciclo da violência. Até chegar nessa situação, geralmente começa com algo considerado por muitos como simples, seja um empurrão ou agressão verbal, por exemplo. Nós, mulheres, precisamos estar atentas aos sinais que envolvem violência física, psicológica, moral, sexual, patrimonial e as situações de risco”, alerta a gestora.
Entre os fatores de risco para o feminicídio, estão o isolamento social, a ausência de rede de serviços de saúde e proteção social bem estruturada e integrada, a pouca consciência de direitos, histórico de violência familiar, transtornos mentais, uso abusivo de bebidas e drogas, dependência afetiva e econômica, presença de padrões de comportamento muito rígidos, exclusão do mercado de trabalho, deficiências, vulnerabilidades relacionadas a faixas etárias e escolaridade. Disponível em <https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-11/campanha-alerta-sobre-os- riscos-do-feminicidio>. Acesso em 01 fev. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O feminicídio tem a dependência econômica como um de seus fatores de risco. Por isso, é um tipo de crime que afeta exclusivamente as camadas de baixa renda da população brasileira.
II.A denúncia do feminicídio é um fator de risco para as mulheres.
III. O processo de violência quase sempre tem início antes da prática do crime de feminicídio, razão pela qual a denúncia é muito importante.
IV. As mulheres em situação de risco nem sempre dispõem de condições objetivas para se protegerem durante o ciclo de violência.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	C. III e IV.
	
	
	
· Pergunta 11
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a imagem.
A inclusão de pessoas com deficiência nas escolas comuns na rede regular de ensino coloca novos e grandes desafios para o sistema educacional. Talvez nos últimos tempos esse seja um dos temas que mais provoca professores das escolas comuns, professores do ensino especial, pais e comunidade a realizar discussões tão acaloradas a respeito de modificações que devem ser realizadas na escola que nem mesmo as três leis de diretrizes e bases conseguiram... Entender a diferença não como algo fixo e incapacitante na pessoa, mas reconhecê-la como própria da condição humana ainda é muito distante e complexo para a maioria dos professores que trabalha com o conceito de que todos os alunos são iguais e que as turmas são homogêneas. A diferença que se materializa não somente pela deficiência, mas também pelas diferenças de raça, sexo, religião, existe em todos nós, em todas as salas de aula, tendo alunos com deficiências ou não... A transformação de todas as escolas em escola inclusiva é um grande desafio que teremos que enfrentar. A redefinição do papel das escolas especiais como responsáveis pelo oferecimento de atendimento educacional especializado e das escolas comuns como o local onde os alunos através dos conhecimentos possam questionar a realidade e coletivamente viver experiências que reforcem o sentimento de pertencimento é condição para que a inclusão aconteça. Nesse contexto, o redimensionamento no enfoque da formação dos professores é imprescindível, e o objetivo não deve ser o de adquirir conhecimentos, mas, sim, de desenvolver a capacidade de adquirir conhecimentos. Tanto quanto os seus alunos, os professores também têm que se sentir incluídos. Nos projetos de formação, duas realidades precisam ser consideradas: a pessoa do professor e a equipe (professor/escola). É preciso que os problemas de aprendizagem deem lugar ao estudo e à reflexão dos problemas do ensino, assim como, em vez de preocuparmos sobre como devemos ensinar, precisamos estudar como os nossos alunos aprendem. Atividades tão comuns como ditar e escrever, falar e ouvir devem ser totalmente eliminadas pelos professores que nos seus espaços de formação precisam refletir suas práticas e criar alternativas que reconheçam que educar é muito mais do que preparar os alunos para fazer exames, decorar a tabuada ou reproduzir fórmulas e conceitos que não entendem.
Disponível em <http://www.fmss.org.br/artigo-inclusao-escolar-um-direito-de-todosalunos-com-e-sem-deficiencia/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Disponível em <https://pasc.pt/actividades/clusters-tematicos/inclusao-social/>. Acesso em 16 fev. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O conceito de que todos os alunos são iguais e as turmas são homogêneas deve ser a base para a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas.
II. Fazer ditados, realizar provas e decorar tabuada são atividades essenciais para o aprendizado e para a inclusão dos alunos com deficiência.
III. A figura ilustra a ideia, também afirmada no texto, de que é necessário respeitar e acolher as diferenças.
É correto o que se afirma somente em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	C. III.
· Pergunta 12
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 A mulher, pioneira da vacinação, que foi esquecida pela história
 Tom Solomon – 26/12/2021
Muitos conhecem a história da descoberta da vacinação contra a varíola por Edward Jenner em Gloucestershire, na Inglaterra, cerca de 250 anos atrás. Mas poucas pessoas ouviram falar de Lady Mary Wortley Montagu - a socialite que, com seus experimentos pioneiros de inoculação, definiu as bases para a descoberta de Jenner, mas cuja contribuição foi quase totalmente esquecida.
Nascida Mary Pierrepont em 1689, ela era uma mulher vivaz e obstinada, autora de cartas e poemas, que detinha ideias progressistas sobre o papel das mulheres na sociedade. Para evitar um casamento arranjado, ela fugiu de casa com 23 anos de idade e casou-se com Edward Wortley Montagu, neto do primeiro Conde de Sandwich.
Em 1716, Edward tornou-se embaixador inglês em Istambul (ou Constantinopla, como se chamava na época), capital do Império Turco-Otomano. Foi dali que Wortley Montagu escreveu descrições vivas da vida no oriente, especialmente das mulheres turcas, cujas roupas, estilo de vida e tradições a intrigavam.
Mas a mais notável dessas descrições foi o método usado pelas mulheres turcas para inoculação contra a varíola.
Havia muito tempo, observava-se que as pessoas somente contraíam essa temida doença uma vez. Se elas sobrevivessem, ficariam imunes pelo resto de suas vidas.
Para não correr o risco de uma infecção natural com alta taxa de mortalidade, as mulheres turcas mais idosas buscavam induzir um caso suave nas crianças com o que elas chamavam de "enxerto".
A varíola causa bolhas e cascas sobre a pele das pessoas afligidas pela doença. As mulheres retiravam o pus da bolha de um paciente, faziam um corte no braço da pessoa que elas desejam proteger e esfregavam o pus naquele corte. Isso normalmente gerava sintomas suaves, seguidos por proteção por toda a vida.
"Existem algumas mulheres idosas [aqui]", escreveu Wortley Montagu, "que se ocupam de realizar a operação todos os anos, no outono... milhares passam por isso... [e] não há nenhum caso de alguém que tenha morrido no processo".
A própria Wortley Montagu havia sobrevivido à varíola, mas ficado com cicatrizes no rosto. O seu irmão havia morrido com a doença. Ela estava empenhada em proteger seu jovem filho contra a varíola e convenceu o cirurgião da embaixada a inoculá-lo.
"O garoto foi enxertado na última terça-feira", escreveu ela em uma carta ao seu marido, "e está agora cantando e brincando, muito impaciente à espera do jantar".
Wortley Montagu decidiu "trazer essa invenção útil para que seja adotada na Inglaterra".
Depois de dois anos, ela voltou para casa. Em 1721, houve uma epidemia de varíola e Wortley Montagu pediu ao médico da embaixada, que havia viajado para Londres com ela, que enxertasse sua filha, que ainda não havia sido inoculada.
Receoso pela sua reputação, o médico pediu a diversos médicos que observassem o procedimento como testemunhas. Em abril de 1721, ele inoculou a jovem Mary Alice - foi a primeira vez em que o procedimento foi realizado na Grã-Bretanha.
Embora os observadores tivessem ficado impressionados, outros ficaram céticos a respeito dessa prática exótica e perigosa.
Wortley Montagu e sua filha visitaram residências de pessoas afetadas pela varíola para demonstrar que Mary Alice estava protegida. Mas muitos médicos permaneciam cautelosos. Não seria um procedimento arriscado? E se ele causasse doença grave ou fatal?
A princesa de Gales, amiga de Wortley Montagu, ficou convencida e fez com que seus próprios filhos fossem inoculados. A realeza do restante da Europa seguiu seus passos, bem como a classe alta da região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, onde a varíola estava se espalhando.
Embora surgissem ocasionalmente casos de doença grave após a inoculação, e às vezes fatais, o procedimento salvou milhares de vidas. A contribuição de Wortley Montagu foi celebrada, entre outros, pelo poeta francês Voltaire, e a inoculação tornou-se um ponto de convergência para o Iluminismo.
Setenta e cinco anos mais tarde, o médico inglês Edward Jenner, que havia sido inoculado quando criança, levou o processo adiante. Ele percebeu que as pessoas que haviam sofrido de varíola bovina - uma doença similar que atinge as vacas, mas é muito suave em seres humanos - tornavam-se imunes à varíola humana.
Por isso,Jenner injetou material de varíola bovina nas pessoas e comprovou que injetar varíola bovina utilizando a abordagem de variolação de Wortley Montagu era eficaz contra a varíola humana.
Comprovou-se, assim, a segurança da vacinação - termo derivado da palavra latina vacca que passou a designar o procedimento de Jenner -, que foi então adotada mundialmente. Jenner recebeu muitos prêmios e homenagens, e seu trabalho acabou por levar à erradicação da varíola em 1976.
Todos os estudantes de medicina em qualquer parte do mundo aprendem sobre Jenner - e o seu retrato está exposto no Colégio Real de Medicina, em Londres.
Já Wortley Montagu, cujos esforços pioneiros estabeleceram as bases para os experimentos de Jenner, foi esquecida. Só nos resta imaginar se o seu trabalho seria lembrado se ela fosse um homem médico e não uma mulher socialite. Mas, agora, 300 anos depois, o Colégio Real de Medicina de Londres está estudando a forma mais apropriada de reconhecer sua contribuição.
Disponívelem <https://www.bbc.com/portuguese/internacional59750201>. Acesem04 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Lady Mary Wortley Montagu inventou o processo de variolação, mas sua descoberta foi esquecida com a introdução pelo método desenvolvido pelo médico Edward Jenner.
II. De acordo com o texto, Edward Jenner baseou seus experimentos na abordagem de Lady Wortley Montagu.
III. A descoberta de Edward Jenner não estava relacionada à prática desenvolvida por Lady Wortley Montagu, pois ele observou que as pessoas que contraíam a varíola bovina ficavam imunes à varíola humana.
É correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	C. II.
	
	
	
· Pergunta 13
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
A era da dispersão
Fernando Schüler – 20/01/2022
O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e quando menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você decide fazer aquela pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira à noite, no meio da aula, está perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou bisbilhotando a vida de um monte de gente que você mal conhece, no Instagram.
Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular. Achei incrível isso. Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a coisa vem crescendo. Fui somando tudo com o que as pessoas presumivelmente fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou quem sabe ler alguma coisa) e a conta não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo um especialista animado dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou mesmo um Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo.
Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. A psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela diz que “estar o tempo todo conectado é melhor do que usar drogas”. Achei fraco o argumento. Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para debaixo do tapete.
Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na Universidade Carnegie Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus aparelhos ligados, em testes padronizados, é 20% menor do que o de alunos inteiramente focados. Outra pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central.
O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade e Resistência na Economia da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente na área de “programação persuasiva”. Era pago para criar estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia perdido o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido isso. No ensino médio, se meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de sucesso, na indústria da tecnologia, focado em “fidelizar” usuários, até perceber que ele mesmo havia sido fisgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o problema.
Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita com técnicas sofisticadas de inteligência artificial, uso de cookies, de clickbaits, aqueles conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do tipo. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou-se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga como o “grande desafio da nossa época”.
A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção.
Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do debate público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner Moura com os sem-teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A lista dos trend topics do Twitter é um bom mostruário do besteirol infinito, mas está longe de ser o único. O resultado está aí. A política transformada em um exercício permanente de incomunicabilidade, em que cada um tem a sensação de ganhar alguma coisa, no curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente.
O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e realização pessoal. Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo numa pousada, no interior, escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e desliga seu acesso à internet. Ele entra em flow. Um estado de completa imersão no que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de autodomínio e a sensação de que realmente está fazendo o que havia decidido fazer. O modo dispersivo dos meios digitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de recompensas de curto prazo, em geral inúteis.
Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que mostram a conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da ansiedade e do estresse. A permanente comparação de sua vida real com a vida “editada”, dos outros; a raiva que dá, todas as manhãs, ao checar as opiniões do político que você odeia e dos queridos amigos que gostam dele. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo identificando “uma significativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da depressão”. Eu me lembrei da definição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo.
Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse problema todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão seus algoritmos, ou que algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por duas ou três gerações. O mercado e o avanço tecnológicotratarão de despejar mais e mais informação sobre a nossa cabeça.
De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: larguem um pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro com isso, mas não são muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. Esse bem fugidio, que apenas vai escorregando, sem que a gente perceba, e cujo preço, no final, vem na conta de uma tristeza morna por tudo aquilo que deixamos de viver.
Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O autor propõe o fim da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das pessoas e pelas suas alterações de humor, que geram a depressão.
II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de “programação persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários.
III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de informações faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede impede o envolvimento com drogas.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		RESPOSTA SELECIONADA:
	B. II.
	
	
	
· Pergunta 14
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e o infográfico a seguir.
 Nióbio e grafeno: admiráveis materiais de um mundo novo
O uso do grafeno e do nióbio tem impulsionado o avanço tecnológico no mundo e aumenta a demanda por esses materiais. O Brasil, pioneiro nas pesquisas com ambos, ocupa posição de destaque no cenário mundial. O grafeno é composto de nanopartículas de carbono e tem propriedades como alta resistência, flexibilidade, transparência e elevada capacidade de conduzir eletricidade e calor. O Brasil detém 90% do mercado mundial, o que sugere grande potencial de exploração do material pelo país.
Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela primeira vez em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros a processar o grafeno por meio da esfoliação mecânica do grafite. A partir daí, começaram a desenvolver outros métodos de produção do grafeno e, em 2010, o material começou a ser sintetizado por meio da esfoliação química do grafite, processo que favorece a obtenção de maiores quantidades. Quem conta essa história é o professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG (...), que pesquisa a mistura de grafeno e nanotubos de carbono com diversos tipos de materiais, a fim de melhorar as suas capacidades mecânicas. Os nanotubos de carbono são obtidos quando o grafeno é enrolado em cilindros nanométricos. “Um nanotubo de carbono é 100 mil vezes menor, em espessura, que um fio de cabelo”, compara Pimenta.
Disponível em <https://ufmg.br/comunicacao/noticias/niobio-e-grafeno-admiraveis-materiais-de-um-mundo-novo>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações).
 
                                        Potencialidades de uso do grafeno
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O grafeno é o único material natural que reúne as características necessárias para ser usado pela medicina no enfrentamento de sérios problemas de saúde, como no caso do câncer.
II. O grafeno é um material que apresenta aplicação em diversas áreas, como a odontologia e as telecomunicações.
III. Embora o grafeno seja fruto de uma tecnologia recente, o Brasil é uma das lideranças mundiais na pesquisa e na produção desse material.
É correto o que se afirma em:
		RESPOSTA SELECIONADA:
	C. II e III, APENAS.
· Pergunta 15
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Observe o mapa a seguir.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas.
I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições de vida para sua população.
II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia.
III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior índice de desemprego.
É correto o que se afirma em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	D. III, APENAS.
· Pergunta 16
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Em 2022, a Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, comemora 100 anos. O evento marcou oficialmente o nascimento do movimento modernista no país.
Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira, um dos grandes nomes do Modernismo brasileiro.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O texto expõe princípios estéticos que defendem a liberdade formal na expressão poética.
II. O poeta posiciona-se contra o funcionalismo público e as ações governamentais, propondo a libertação do povo brasileiro.
III. O poeta critica o engessamento da poesia e, para isso, cria versos com métrica (número de sílabas) e rima regulares.
É correto o que se afirma somente em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	A. I.
· Pergunta 17
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Fundado em 1909, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) vem criando um amplo acervo de registros e estudos relativos ao clima no Brasil. Parte desse acervo é o conjunto de registros diários das temperaturas máximas e mínimas medidas em muitas localidades do nosso país.
Com os valores máximos e mínimos registrados a cada dia, é possível calcular os valores das temperaturas médias diárias e, também, as mais diversas médias, tais como médias anuais, médias mensais, médias para verão, para inverno, para outono ou primavera, entre outros.
A figura abaixo apresenta a variação da média anual das temperaturas nas últimas 3 décadas, tanto para as temperaturas máximas registradas a cada dia quanto para as mínimas e suas médias.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Com base nas informações, avalie as afirmativas.
As variações das médias anuais das temperaturas máximas e mínimas registradas na década de 1990 foram mais acentuadas do que as registradas nas décadas seguintes.
As médias anuais das temperaturas máximas, mínimas e médias, no Brasil, vêm crescendo sistematicamente ao longo das últimas três décadas.
A diferença entre a temperatura média máxima e a temperatura média mínima em 1989 é a mesma observada em 2000.
É correto o que se afirma em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	A: I, II e III
· Pergunta 18
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto da Forbes e analise o gráfico da Newzoo nele inserido.
2022 promissor: mercado de games ultrapassará US$200 bi até 2023
Receita da indústria foi de US$175,8 bi em 2021, ligeira queda em relação a 2020, mas nada que afete previsões.
Luiz Gustavo Pacete – 03/01/2022
A indústria global de games movimentou US$175,8 bilhões em 2021, de acordo com os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Esse montante apresentou uma ligeira queda de -1,1% em relação a 2020, mas nada que afete o desempenho de alta dos próximos anos que deve levar um dos principais segmentos do entretenimento a movimentar mais de US$200 bilhões em 2023.
Para os motivos dessa quebra no ritmo de crescimento, a Newzoo aponta uma alta fora da curva em 2020, em função da pandemia e a alta demanda por entretenimento virtual. Naquele ano, o mercado cresceu 23,1%, alta recorde já registrada pela consultoria. Os lançamentos do PlayStation 5 e do Xbox Series X | S também contribuíram para esse movimento expressivo.
 
Jogos para PC
A Newzoo alerta para um ritmo de queda nos jogos voltados a PC que devem cair 2,8% nos próximos anos. Em 2021, esse segmento movimentou US$35,9 bilhões, do total, US$33,3 bilhões foram destinados a jogos baixados e US$2,6 bilhões em jogos de navegador. Para os consoles, a perspectiva também é de um declínio que chega a 8,9%, para US$49,2 bilhões. Isso ocorre principalmente pelo atraso no desenvolvimento de alguns games que acabam por afetar toda a lógica de consumo.
Escassez de chips
O impacto negativo também afeta o hardware, já que a escassez global de chips significa a falta de suprimentos para muitos produtos eletrônicos de consumo, incluindo consoles de próxima geração e componentes necessários para jogos de PC de última geração.
O mobile segue em alta
A Newzoo prevêque os jogos para celulares tenham movimentado US$90,7 bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do que o de jogos para PC e console.
Qual é a perspectiva do mercado global de jogos?
O mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando US$200 bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% entre 2019 e 2023 para US$204,6 bilhões. Os jogos para celular serão o segmento de crescimento mais rápido nos próximos anos.
Abaixo, o quadro da Newzoo com as perspectivas para 2023.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I-Com base na pesquisa da Newzoo, conclui-se que o mercado global de games em 2021 movimentou um montante quase 22% maior do que em 2019.
II-O aumento do consumo de games em 2020 está relacionado ao maior isolamento social.
III-Segundo a pesquisa da Newzoo, existe uma tendência de leve queda no consumo de games para PC, consoles e celulares nos próximos anos, como ocorreu em 2021.
É correto o que se afirma em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	C. I E II, APENAS.
· Pergunta 19
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as afirmativas.
I-O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro do pago no litro de diesel.
II-Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos.
III-Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos.
É correto o que se afirma em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	E. I, II e III.
· Pergunta 20
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Em uma simples ida ao supermercado, notamos que os produtos sofrem variações de preço. Alguns desses produtos são considerados básicos para a alimentação de uma família e compõem a chamada cesta básica.
Considere o gráfico a seguir, que indica a variação do custo da cesta básica na cidade do Rio de Janeiro.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Com base no gráfico, avalie as afirmativas a seguir, referentes ao período representado na figura.
I-A menor variação do preço da cesta básica no Rio de Janeiro ocorreu entre novembro e dezembro de 2019.
II-O menor valor da cesta básica ocorreu em janeiro de 2019.
III-Em julho de 2020, o custo da cesta básica era um pouco mais de R$500,00.
É correto o que se afirma apenas em
		RESPOSTA SELECIONADA:
	E. III.

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