Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LISTA DE EXERCÍCIOS - MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS SEGURANÇA 1. Quais são os equipamentos necessários para que o trator agrícola circule em rodovias e vias públicas? Só podem ser conduzidos na via pública, por condutores habilitados nas categorias C, D ou E. Registro e licenciamento do DETRAN, recebendo uma numeração especial. O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira. Para circulação em vias públicas, o trator deve permanecer com os faróis dianteiros acesos e estes devem ser de luz branca ou luz amarela. Os faróis traseiros, são faróis de trabalho e deverão permanecer apagados durante a circulação, pois podem atrapalhar a visão dos veículos que vêm atrás, contribuindo para a ocorrência de acidentes. Os tratores devem possuir dispositivos de sinalização traseira, tais como, lanternas e luzes de freio de cor vermelha, indicadores luminosos de mudança de direção na cor laranja, dianteiros e traseiros. Durante os deslocamentos em vias públicas, as lanternas traseiras, dianteiras e os faróis dianteiros devem permanecer acesos durante todo o trajeto. Deve também possuir sinalizadores refletivos indicando veículos de baixa velocidade, fixos no paralama traseiro, possibilitando assim que outros veículos visualizem as máquinas em distâncias seguras, principalmente em locais de pouca luminosidade. Ainda segundo o CTB, as máquinas agrícolas devem ter pneus que ofereçam boa tração para realizar as atividades agrícolas e que tenham condições mínimas de segurança. 2. O que significa a sigla EPC em tratores agrícolas? Qual a função do EPC no trator? Explique por que o operador não deve utilizar o cinto de segurança se o trator não possuir EPC e quais são os tipos de EPC? Estrutura de Proteção na Capotagem (EPC) é uma estrutura instalada diretamente sobre o trator, cuja finalidade é proteger o operador em caso de tombamento. Esta estrutura é dimensionada para suportar o peso do trator e em caso de tombamento evitará que o operador seja esmagado na plataforma de operação. Nunca use o cinto de segurança se o trator não possuir EPC, pois, no capotamento da máquina, o operador necessita pular da mesma evitando seu esmagamento. Arco, Quadro e Cabine 3. O que é TDP? O que devemos fazer para evitar acidentes com a TDP? A tomada de potência é responsável pelo acionamento de equipamentos que necessitam da potência do trator para girar seus orgãos ativos, como exemplo pode-se citar as roçadoras, pulverizadores, distribuidores de fertilizantes, etc. Ao trabalhar com equipamentos ligados na tomada de potência (TDP ou PTO), o operador deve ter sua atenção redobrada, pois um pequeno descuido pode-se tornar fatal. Apesar de ser responsável pelo maior número de mutilações e óbitos, é um mecanismo seguro se for operado de forma correta e consciente. Sempre que estiver trabalhando com a TDP e necessitar verificar ou ajustar o equipamento, desligue-a e espere que o seu eixo pare de girar, antes de proceder a verificação ou acoplar e desacoplar o equipamento por ela acionado. Somente este procedimento eliminaria a possibilidade de o operador sofrer qualquer tipo de lesão manuseando a mesma. ● Não se aproxime da TDP utilizando roupas largas ou folgadas que possam se prender em qualquer uma das partes rotativas ● Desligue sempre a tomada de potência quando esta não estiver sendo utilizada. ● Sempre utilize as capas protetoras da tomada de potência e, em caso de avaria, providencie a sua reposição. ● As improvisações chamadas de gambiarras, muitas vezes acabam contribuindo para o aumento da ocorrência de acidentes com tratores. Na operação com a tomada de potência, não improvise pinos para unir o cardã, tais como pregos, vergalhões, etc.; utilize sempre os pinos fusíveis originais, pois além de serem apropriados para este tipo de aplicação não apresentam rebarbas ou sobras. 4. Por que é importante que o operador sempre tenha a disposição o manual do trator? Que cuidados de segurança devem ser tomados antes de ligar o trator? É necessário que o operador leia atentamente todo o conteúdo do manual de operação do trator. Nele encontram-se as informações necessárias para todos os procedimentos a serem realizados com o trator. O mesmo vale para os equipamentos utilizados, pois muitos necessitam de cuidados e manuseios específicos. Acesso ao trator: O acesso ao trator deve sempre ser feito pelo lado esquerdo. Isto se deve ao fato de que os controles do hidráulico e os freios estão localizados no lado direito, evitando assim, encostar acidentalmente nos pedais e alavancas; Não efetuar mudanças de marchas com o trator em movimento, especialmente em descidas e tracionando cargas elevadas; Não se deve abastecer o tanque com o motor aquecido, em funcionamento, ou próximo a chamas; Para completar o nível de água do radiador deve-se desligar o motor ou deixá-lo funcionando em ponto morto; Nunca se deve engraxar as peças próximas ao motor em funcionamento; Não ligar o trator em local fechado; Antes de movimentar o trator, verifique se não há pessoas ou obstáculos próximos; Ajustar corretamente o assento do trator antes de iniciar os trabalhos para que o operador acesse os controles com maior facilidade, tornando a jornada menos cansativa e mais segura; Ao fazer o acoplamento do implemento ao trator, deve-se impedir que pessoas fiquem entre as máquinas; O operador deve segurar firme o volante do trator e jamais dirigir com apenas uma das mãos; Nunca conduzir o trator em alta velocidade, pois ele foi projetado para trabalhar a baixas velocidades; Ao utilizar o trator para tracionar carretas com cargas pesadas, mantenha os dois pedais de freio ligados pela trava; Evite o transporte de pessoas na plataforma ou na barra de tração; Evite subir ou descer do trator em movimento; Não trabalhar com roupa larga ou camisa de manga comprida, a fim de evitar que a roupa se prenda as alavancas ou a outras peças que estejam em movimentam; Não conduza o trator próximo a valetas ou barrancos; Os freios devem ser acionados com movimentos suaves. Em caso de deslizamento das rodas, usar os freios separadamente e procurar manter o alinhamento do trator; Quando o conjunto mecanizado (trator + implemento) é travado por algum obstáculo, acionar o freio, colocar o motor em ponto morto ou desligá-lo, antes de descer do trator; Ao rebocar um outro trator utilizar sempre a barra de tração e nunca o engate do braço superior (3° ponto); Quando o trator estiver acionando um implemento através da tomada de potência não se ficar perto da TDP. Os fabricantes recomendam o uso de proteção para a tomada de potência; Ao estacionar o trator, de preferência em terreno plano, usar sempre os freios de mão e de pé e não esquecer de retirar a chave do contato. Quando o trator estiver estacionado, os implementos acoplados no SLH devem ser abaixados; Ao trocar pneus não use macacos ou cavaletes improvisados; O trabalho noturno só deverá ser feito em terrenos conhecidos. O operador deve planejar o seu trabalho, determinando quais são as condições para realização do mesmo. Agindo assim estará economizando: a) Tempo b) Esforço c) E prevenindo acidentes, o que é mais importante. Sinalize com estacas, os lugares considerados perigosos e que poderão causar acidentes. Leia e releia atentamente o Manual de Instruções do Trator e do Equipamento que vai ser acoplado ao mesmo. Saiba quais as operaÁıes o seu trator poderá ou não realizar, aprenda a usar de maneira correta todos os controles e comandos do trator e, caso não saiba, consulte o manual. Leia as instruções contidas nas etiquetas adesivas do trator e siga-as corretamente. 5. Em que situações se usam os freios do trator destravados e em que situações se utilizam os freios travados? No trator existem dois pedais de freios, cada pedal correspondendo a uma das rodas direita ou esquerda do trator, estes servem para auxiliar na realização de manobras com o intuito de reduzir o raio de giro. Porém, durante a condução em estradas, recomenda-se o travamento dos pedais de freio para que, quando necessárioo acionamento dos mesmos, as duas rodas possam ser travadas simultaneamente, evitando a perda do controle do trator. Nas manobras de cabeceira, recomenda-se reduzir a rotação do motor e utilizar os pedais de freios destravados para auxiliar na manobra, evitando assim a perda do controle da máquina 6. Por que não podemos deixar objetos soltos na plataforma de operação? É necessário sempre manter a plataforma de operação do trator limpa, seca e livre de objetos, óleos e graxas. Isto evitará possíveis escorregões e quedas de cima do trator, e no caso de acidentes objetos soltos podem atingir o operador causando injúrias ao mesmo. ADEQUAÇÃO DO TRATOR 1. O que é adequação do trator? Quais os benefícios da adequação do trator? É o ajuste (adequação) em determinados parâmetros no trator em função da operação a ser realizada, com o intuito de otimizar as operações e obter melhor rendimento e qualidade de operação. Todos os tratores agrícolas podem ser adequados. Redução dos custos de produção; Aumento da eficiência de trabalho; Máximo rendimento útil das máquinas; Aumento da qualidade operacional. 2. Quais os problemas que ocorrem quando fazemos a lastragem de forma incorreta (excessiva e insuficiente)? Que tipos de lastros são utilizados no trator? INSUFICIENTE: • Patinamento excessivo dos rodados • Perda de potência e de tração • Desgaste acentuado dos pneus • Aumento no consumo de combustível • Redução da produtividade EXCESSIVA: • Aumento da carga sobre a transmissão • Rompimento das garras dos pneus • Compactação do solo • Aumento no consumo de combustível • Redução da produtividade LASTRAGEM SÓLIDA - Lastros metálicos EIXO DIANT. Placas de ferro fundido que se acoplam no chassi do trator e TRAS. Placas de ferro fundido nos aros dos rodados LASTRAGEM LÍQUIDA Consiste em introduzir água no pneu através da válvula de calibragem, utilizando um dispositivo apropriado. 3. Como se faz a lastragem líquida do pneu? Por que não podemos encher 100% do pneu com água? Consiste em introduzir água no pneu através da válvula de calibragem, utilizando um dispositivo apropriado (bico injetor de água). BICO NA PARTE SUPERIOR - 75% DE ÁGUA BICO A 45° NA PARTE SUPERIOR - 60% DE ÁGUA BICO NA ALTURA MEDIANA 50% DE ÁGUA BICO A 45° NA PARTE INFERIOR 40% DE ÁGUA BICO NA PARTE INFERIOR 25% DE ÁGUA Nunca encha os pneus totalmente com água! Isto os deixa inflexível para amortecer os choques (impactos) impostos pelas irregularidades do terreno. O espaço com ar (25%) é necessário para que o pneu tenha flexibilidade. 4. Como se determina a quantidade de lastro que será utilizada? Como se determina a pressão de ar nos pneus correta? 1) Tipo de operação e equipamento agrícola utilizado: LEVE, MÉDIA OU PESADA 2) Tipo de Tração: 4x2, 4x2 TDA e 4x4 3) Forma de acoplamento: MONTADO, SEMI-MONTADO ou de ARRASTO ● Tipo de Lastragem: Leve 50 kg/cv , Média 55 kg/cv Pesada 60 kg/cv ● Após definida a carga incidente em cada eixo do trator, é possível então determinar a pressão interna de ar nos pneus que será utilizada. Uso da pressão correta Contribui para um desempenho satisfatório dos pneus de máquinas agrícolas. Determinação da pressão correta Em função da carga incidente no rodado. Então divide-se a carga incidente no eixo por 2. DIMINUIÇÃO DE ATÉ 20% NO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL; ECONOMIA DE ATÉ 7,5% NO TEMPO GASTO; DIMINUIÇÃO DE ATÉ 80% NA COMPACTAÇÃO DO SOLO 5. Sobre o tema do avanço nos tratores agrícolas, responda: a) Defina o que é o avanço nos tratores agrícolas. Diferença entre o número de voltas da roda dianteira sem tração e com tração para 10 voltas completas da roda traseira, medido em tratores 4x2 TDA. b) Qual o percentual do avanço recomendado? AVANÇO RECOMENDADO 1 a 5% c) Como se faz a sua determinação no campo? Escreva a fórmula para o cálculo do avanço. Para esta análise devemos estar com o trator adequado e sem implemento acoplado. 1) Verifique a calibragem dos pneus se estão corretas conforme indicação do fabricante. 2) Escolha uma área plana e reta para fazer as medições. 3) As medições devem ser feitas com uma velocidade entre 4 e 6 km/h em baixa rotação do motor. 4) Com a tração dianteira desligada marcar uma garra do pneu dianteiro que esteja no solo e alinhado ao centro da roda dianteira e faça o mesmo com a traseira. 5) Repetir o procedimento acima com a tração dianteira acionada, anotar o valor. 6) Para fazer o cálculo do avanço utilize a seguinte fórmula: 7) Repetir este procedimento 3 vezes para tirarmos uma boa média. d) Em um trator 4 x 2 tda, com pneus 14R28 com 28 garras, foi contado em um determinado espaço 10 voltas no pneu traseiro, contabilizando 10 voltas e 15 garras no pneu dianteiro sem tração. Após retornar a marca inicial, foram novamente contadas 10 voltas no pneu traseiro, na mesma marcha e rotação do motor, e contabilizou-se 11 voltas e 5 garras no pneu dianteiro desta vez tracionado. Determine o avanço do trator. O avanço está dentro do ideal? 6. Sobre o tema da patinamento nos tratores agrícolas, responda: a) Defina o que é patinamento e sua função. Giro da roda de um veículo sem provocar deslocamento, por falta de aderência. O patinamento representa, em termos percentuais, o deslizamento da banda de rodagem dos pneus motrizes do trator sobre uma superfície de apoio. Sua função é que para que ocorra tração é necessário que exista patinamento, entretanto, caso esta ultrapasse determinados limites, pode ocorrer perda da aderência e redução da tração dos rodados. A verificação do índice de patinamento se faz necessário para conferir a correta adequação trator/implemento. Evitando: perda de rendimento; consumo elevado de combustível; desgastes prematuros do equipamento. Patinamento (%) = 𝑉𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 − 𝑉𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑉𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 * 100 b) Qual a faixa ideal? c) Descreva o método de determinação do patinamento no campo. 1) Fazer uma marca no pneu traseiro. 2) Balizar o solo junto ao pneu traseiro (com uma estaca). 3) Avançar o trator com o implemento montado em posição e velocidade de trabalho, contando dez voltas na roda traseira. 4) Balizar o solo onde completou as 10 voltas do pneu. 5) Retroceda o trator no local de origem e percorra o mesmo trajeto que foi marcado no solo, porém agora, com o implemento erguido. 6)Conte o número de voltas da roda traseira para percorrer a distância entre as balizas. d) Como é feita a identificação visual do patinamento no solo? Os rodados giram mas o trator não se movimenta Patinamento excessivo provoca um maior desgaste dos pneus, e pode indicar que o implemento está superdimensionado para o trator ou que o peso do trator é insuficiente para que o mesmo transforme a sua potência em força de tração. Um patinamento abaixo de 5% significa que o trator está carregando peso desnecessário, por uma alta relação peso/potência, e que uma grande parte da potência consumida está sendo requerida para vencer a resistência ao rolamento, ou na mesma ordem de raciocínio, que o implemento está subdimensionado para as suas características construtivas. Tais condições, além de afetarem negativamente a estrutura do pneu, podem também trazer esforços extras a alguns componentes mecânicos do trator. e) Em um trator 4 x 2 TDA New Holland modelo TM 150, com pneus 14 R 28 e 28 garras, foi contado em um determinado espaço 6 voltas no pneu. Quando acoplado a uma grade foi medido no mesmo espaço, marcha e rotação do motor 7 voltas e 25 garras. Determine o patinamento do trator. Verifique se há necessidade de colocar ou retirar o lastro. 7. Acerca do escalonamento de marchas nos tratores agrícolas, responda: a) Indique a rotação inicial, mediana e final para este motor. 1500, 2200, 2500 b) Qual a rotação na tomada de força que corresponde a 2200 RPM no motor? 540 TDP > 2200 rpm motor c) Quantas marchas a frente e quantas a ré possui esta caixa de marchas? 24 frente e 12 ré d) Quantos km/h corresponde a posição gama III, marcha 2, na tartaruga, na rotação de 2200 RPM? 12-12,5 km/h e) Quantasmilhas/h corresponde a posição gama I, marcha 3, na tartaruga, na rotação de 2500 RPM? 2,3 mph PNEUS 1. Qual a função dos rodados em tratores agrícolas? Apoio, sustentação, direcionamento, auto-locomoção, gerar esforço de tração 2. Quais os componentes de um pneu agrícola? Formado por uma mistura de borracha sobre uma estrutura de fios em camadas que podem variar em função do tipo construtivo e da finalidade de uso do pneu. Carcaça ou corpo de lonas É formada por lonas emborrachadas constituídas de cordonéis resistentes que estão dispostos de talão a talão. É ela que retém o ar sob pressão, suporta o peso total da máquina e resiste a todas as solicitações a que o pneu é submetido. Banda de rodagem É a parte do pneu que entra diretamente em contato com o solo, sendo que o desenho da banda de rodagem varia de acordo com o tipo de serviço para o qual foi desenvolvido. Ombros São os limites da banda de rodagem Talões Os talões seguram os pneus na roda. São constituídos internamente de frisos (fios de aço de grande resistência, cobertos com cobre e isolados com borracha e tecido), onde as lonas são ancoradas. Têm por finalidade manter o pneu acoplado ao aro, impedindo-o de ter movimentos independentes. Flanco É a porção do pneu entre os ombros e os talões. O composto especial de borracha dos flancos proporciona alto grau de flexibilidade e funciona como uma capa de proteção que resiste às condições climáticas, causadoras de rachaduras ou quebras. Ela também protege a carcaça contra roçamentos e cortes. Nos flancos são encontradas as inscrições que identificam os pneus. Inscrições codificadas nos flancos As inscrições encontradas nos flancos identificam os pneus nas suas medidas, resistência, finalidade de uso, fabricante, etc. 3. Diferencie os pneus diagonais, radiais e BPAF. Pneus diagonais – Cada camada é colocada de maneira que os fios que compõem formem um ângulo de 40 a 45 graus com o plano médio do pneu. Formado por diversas lonas cruzadas entre si no sentido diagonal. É um monobloco, ou seja, uma construção de uma só peça Formada por várias lonas texteis sobrepostas, Não há distinção entre a banda de rodagem e os flancos, As lonas estão sobrepostas, formando uma parede espessa e rígida A banda de rodagem e os flancos são solidários. O contato do pneu com o solo provoca Uma grande deformação Trabalho árduo das diversas partes do pneu. Quando o pneu roda, todas as flexões são transmitidas para a bdr, gerando: Deformação da superfície de contato com o solo, Superaquecimento, Fricções com o solo. Pneu radial – Construído com fios, estendidos perpendicularmente à banda de rodagem de um lado ao outro do talão, e outra camada de fios colocados longitudinalmente sob a banda de rodagem A carcaça é feita de uma única lona de cabos de aço, dispostas no sentido radial. A bdr é estabilizada por uma cinta composta de diversas lonas. Flancos e bdr são independentes. Uma construção »especializada »Os flancos são compostos de uma única lona. A bdr é rígida por toda a circunferência, graças a uma cinta estabilizadora. As flexões dos flancos não são transmitidas para a bdr. Redução da deformação da superfície de contato, Redução das fricções com o solo, Menor aquecimento. Pneu BPAF (Baixa pressão e alta flutuação) – Construído por cordonéis dispostos abaixo da banda de rodagem, igualmente ao pneu de constituição diagonal, e sobre os cordonéis existem cintas estabilizadoras, que proporcionam uma característica mais plana da banda de rodagem com a superfície, apresentando banda de rodagem radial e flanco diagonal, permitindo assim, maior flexibilidade e resistência. 4. Quais as vantagens de utilizar a pressão de interna de ar nos pneus correta? Quais problemas ocorrem devido a sobre ou sub inflação dos pneus? PRESSÃO DE INFLAÇÃO CORRETA - Ter uma adequada superfície de contato com o solo, Diminuir os deslizamentos, Melhorar a aderência-segurança, Aumentar os rendimentos Km, Desgastes regulares (favorecendo o redesenho), Diminuir a resistência ao rolamento. Diminuição n de até 20% no consumo, economia de 7,5% no tempo gasto e diminuição de 80$ na compactação. SOBRE - INFLAÇÃO Queda do rendimento quilométrico, Risco de cortes e arrancamentos na banda de rodagem, Menor conforto, Menor aderência SUB- INFLAÇÃO Queda do rendimento Km, Fadiga de carcaça, Risco de cortes nos flancos, Contato entre pneus geminados, Aumento do deslizamento, Desgaste irregular, Aquecimento, Maior consumo de combustível, Falta de estabilidade do veículo 5. Considere um pneu 18.4 R 30 R-1, explique o que significa cada termo. 18.4 = largura do pneu em polegadas R = indica carcaça radial 30 = diâmetro interno do pneu em polegadas R-1 = classificação de uso do pneu SISTEMAS DE CULTIVO 1. O que são sistemas de cultivo? O sistema de cultivo refere-se às práticas de manejo associadas a uma determinada espécie vegetal, visando sua produção a partir da combinação lógica e ordenada de um conjunto de atividades e operações. 2. Qual a principal diferença entre o Sistema Convencional, Sistema Cultivo Mínimo e Sistema Plantio Direto? Grau de mobilização do solo CONVENCIONAL - Consiste no revolvimento de camadas superficiais do solo, a fim de obter melhores condições para o crescimento e desenvolvimento do cultivo ASABE (1995). Preparo primário do solo; Preparo secundário do solo; Tratos culturais pré-plantio; Plantio; Tratos culturais pós-plantio CULTIVO MÍNIMO O cultivo mínimo é considerado um método Conservacionista desde que se mantenha os resíduos culturais em, pelo menos, 30% da superfície do solo ou em 1 t. ha-1 (ASABE, 2001). O preparo do solo é realizado apenas com o escarificador, obtendo então um menor revolvimento do solo SISTEMA PLANTIO DIRETO É um sistema de cultivo conservacionista que envolve todas as técnicas recomendadas para aumentar a produtividade, conservando ou melhorando continuamente o ambiente. Fundamenta-se na ausência de revolvimento do solo (abertura apenas do sulco para deposição da semente), em sua cobertura permanente e na rotação de culturas. 3. Que práticas devem ser realizadas no sistema convencional para reduzir as perdas com erosão e reduzir a presença de camadas compactadas? Trabalhar em diferentes sentidos e profundidades ao longo dos anos, realizar menos operações mecanizadas, 4. Defina cultivo mínimo. Qual a diferença entre cultivo mínimo e reduzido? O cultivo mínimo, como o próprio nome, consiste num preparo mínimo do solo. O objetivo do cultivo mínimo é reduzir o número de operações agrícolas necessárias ao preparo do solo que antecede uma semeadura. O cultivo mínimo é considerado um método Conservacionista desde que se mantenha os resíduos culturais em, pelo menos, 30% da superfície do solo ou em 1 t. ha-1 (ASABE, 2001). Indicado para solos não compactados, sem necessidade de correção química, ou que não hajam incidências de pragas ou áreas sujeitas à erosão. Refere-se à redução de uma ou mais operações do preparo do solo, comparado com o sistema convencional. Neste caso, esta prática é chamada de preparo reduzido do solo. 5. Como deve ser feita a implantação de um sistema plantio direto? Quais são as funções da palhada no sistema plantio direto? Quais as vantagens da rotação de cultura? Eliminação de camadas compactadas; Correção física e química do solo; Controle de plantas invasoras; Eliminação de pragas de solo; Nivelamento da área; Qualificação do Agricultor; Gerenciamento e treinamento de mão de obra; Boa drenagem de solos úmidos Cobertura de solo; Uso do picador e do distribuidor de palhas nas colhedoras; Controle de plantas invasoras (herbicidas). Reduz o impacto das gotas de chuva; Reduz o escorrimento superficial do solo; Reduz as amplitudes hídrica e térmica, favorecendo a atividade biológica; Aumenta o teor de matéria orgânica no perfil do solo; Ajuda no controle de plantas daninhas, por supressão ou por ação alelopática Rotação de culturas - Melhor controle de PD, melhor será a distribuição do sistema radicular em profundidade, possibilitar a manutenção de uma camada depalha sobre o solo ao longo do tempo,aumentar a taxa de cobertura do solo, prevenir a incidência de pragas e doenças 6. Qual a diferença entre preparo inicial e preparo periódico do solo? Preparo Inicial do Solo - Área vai ser mobilizada pela primeira vez com máquinas (desmatamento, enleiramento, destocamento, sistematização, aração, gradagem,...) Preparo periódico - São as operações realizadas após o preparo inicial do solo, e é realizada com implementos de órgãos ativos 7. Quais equipamentos agrícolas são utilizados para o preparo do solo nos sistemas convencional, cultivo mínimo e plantio direto? Por que às vezes faz-se necessário realizar mais de uma gradagem no preparo do solo? Convencional- Arado (discos ou aivecas), grade; Mínimo- Escarificador; SPD- sem preparo Devido ao tamanho dos torrões formados, se ainda estiverem grandes é necessário o destorroamento. ARADO 1. Quais são as cinco formas de classificar um arado? Tipo de órgão ativo: disco ou aiveca; Movimentação do órgão ativo: fixo ou reversível; Quantidade de órgãos ativos: monocorpo, bicorpo, tricorpo ou corpos múltiplos; Tipo de acoplamento ao trator: montado, semimontado e arrasto;Tipo de tração: manual ou mecânica 2. Quais são as formas de trabalho com o arado de disco fixo? Explique. Iniciando o trabalho de fora para dentro ou de dentro para fora, fazendo as curvas sempre para o lado esquerdo e trabalhando no sentido maior da área, de forma que o trator passe mais tempo trabalhando do que manobrando. 3. Em que situações não se recomenda o uso do arado de aivecas? Em que condições são utilizadas aivecas recortadas? Desempenho ruim em solos argilosos, pois grudam na aiveca não permitido a inversão perfeita da leiva; Uso não recomendado em solos com tocos ou pedras; Para solos pegajosos, as aivecas devem ter as chapas recortadas para reduzir a aderência ao solo 4. Quais são os constituintes dos arados de disco e aiveca e sua função? Aiveca - 1. Torre. 2. Chassi. 3. Coluna. 4. Roda limitadora de profundidade. 5. Aiveca. 6. Sega circular. 7. suporte 1. Relha: Corta e inicia a elevação da leiva. 2. Aiveca: Eleva e inverte a leiva. 3. Rasto: Absorve os esforços laterais. 4. Suporte: Reúne todos os componentes da aiveca. 5. Coluna: Tem a função de conectar ao chassi os componentes da aiveca. Disco - 1. Torre. 2. Chassi. 3. Suporte. 4. Barra transversal. 5. Roda guia. 6. Coluna. 7. Limpador. 8.Disco 5. Quais são os tipos de relha e aiveca e sua respectiva função? RELHA DE CORTE COMPLETO; RELHA DE CORTE ANGULOSO; RELHA DE ALTA SUCÇÃO. AIVECA DE USO GERAL Apresenta uma curvatura média, proporcionando uma boa inversão do solo, se adequando a maioria das situações AIVECA DE ALTA VELOCIDADE Possui uma curvatura um pouco menor, permitindo o trabalho em maior velocidade sem arremessar o solo muito longe. AIVECA PROJETADA Utilizada para trabalhos de rompimento e em solos com alta compactação onde é difícil a penetração. 6. Quais são as regulagens que devem ser feitas em um arado de disco montado? Quais são as regulagens que devem ser feitas em um arado de aivecas de arrasto? Arado de aivecas - Fixação do 3º ponto do trator na torre(Solos pesados ou compactados; Solos médios;Solos leves, com fácil penetração dos discos); Nivelamento Longitudinal( É feito através do braço do 3º ponto do trator. De forma que todas as aivecas toquem o solo ao mesmo tempo.); ALINHAMENTO HORIZONTAL (Coloca-se o arado em uma superfície plana e mede-se a distância entre a ponta da relha e na ponta da aiveca); ALINHAMENTO VERTICAL(Posicione o arado numa superfície plana e meça as distâncias verticais entre os bicos das relhas e o chassi do arado, as distancias devem ser iguais.); Arado de disco- Centralização (Consiste em fazer com que o centro de resistência do arado coincida com o eixo de simetria do trator. Com o arado erguido, soltam-se as barras estabilizadoras e após centralizar o arado, trava-se novamente as barras); Nivelamento Transversal (arados reversíveis) (O trator deve estar em local plano; Em seguida nivelar o arado através da manivela do braço inferior direito do engate hidráulico do trator.); Nivelamento Longitudinal (É feito através do braço do 3º ponto do trator. Observar que o primeiro órgão ativo do arado deve ficar aproximadamente 2 a 3 cm acima do nível do solo.); Ângulo Horizontal (Influi na largura de corte e na capacidade de revolvimento do solo. Solos argilosos – 42º; Solos médios – 45º; Solos arenosos – 60º.); Ângulo Vertical (Influi na capacidade de penetração dos discos. Solos argilosos – 15º; Solos médios – 18º; Solos arenosos – 25º); 7. Acerca dos fatores que afetam a penetração, complete as sentenças com “maior” ou “menor”. a) Ângulo vertical: maior ângulo →Maior penetração; b) Velocidade de trabalho: maior velocidade →Menor penetração; c) Peso dos discos: maior peso →Maior penetração; d) Afiação dos discos: maior afiação →Menor penetração; e) Diâmetro dos discos: maior diâmetro → Maior penetração; f) Terceiro ponto (braço superior): maior alongamento →Maior penetração; g) Mola da roda guia: maior pressão →Menor profundidade. GRADE 1. Complete a tabela de classificação das grades: Grade Leve Grade interm. Grade pesada Diâmetro 16-22” 24-28” 30-32” Peso/disco Até 50 kg/disco 50-130 kg/disco 131-180 kg/disco Esp. entre discos Até 23 cm 23-30 cm 30-40 cm 2. Complete os constituintes da grade Off – Set: 3. Complete a tabela sobre as diversas formas de classificação das grades: Quanto aos órgãos ativos 1- Dentes 2- Molas 3- Discos Quanto à fonte de potência 1- Tração animal 2- Tração mecânica Quanto ao acoplamento 1- Montadas 2- Arrasto Quanto à disposição das seções 1- Simples ação 2- Dupla ação (Tandem, Off set) 4. Por que as manobras em grade Off-Set devem ser realizadas sempre pela esquerda? 5. Indique o tipo de grade e classifique conforme a disposição das seções. ENXADA ROTATIVA 1. De acordo com a sua constituição, cite o nome de cada componente da enxada rotativa 1 -Torre; 2 - Rotor com facas; 3 - Caixa de transmissão; 4 - ; 5 - Eixo cardã; 6 - Anteparo traseiro; 7 - Patim 2. Enumere no quadro abaixo as vantagens e desvantagens da enxada rotativa em relação aos arados e grades: Vantagens Desvantagens Sem necessidade de complementação do trabalho; Executa um trabalho completo; Incorporação de restos de cultura e vegetação de cobertura. Quebra dos órgãos ativos; Danos a transmissão devido ao impacto contra pedras, tocos e raízes; Pequena largura de trabalho; Profundidade baixa (máximo 20cm) 3. Cite as principais regulagens da enxada rotativa e explique cada uma delas: 1. Velocidade de deslocamento (3) 2. Velocidade do rotor (4) 3. Altura do anteparo traseiro (3) 4. Número de pares de lâminas por flange (3) 5. Tipo de lâmina (2)= 216 regulagens Tipo de lâmina Em C ou L Número de pares de lâminas por flange Altura do anteparo traseiro Abaixado ou levantado Velocidade de Deslocamento A velocidade de deslocamento deve ser escolhida de acordo com o objetivo do trabalho. Os limites de velocidade se situam entre: 4 e 6 km/h para movimentação inicial do solo; 6 a 9 km/h para movimentação secundária; e 2 a 5 km/h para trabalhos de alto destorroamento como preparação de canteiros e estufas. Velocidade do Rotor:Combinação de engrenagens Altura do anteparo traseiro A altura do anteparo traseiro influi em maior ou menor desagregação das partículas do solo (pulverização do solo), ao mesmo tempo em que contribui para nivelar o terreno. Regulagem da profundidade de corte no solo Pelas rodas de patinação (patim ou roda); Pelo sistema de levante hidráulico do trator. 4. Descreva a função de cada componente abaixo: Facas (enxadas) São os órgãos ativos do implemento, Dispostas helicoidalmente, Apenas uma toca o solo por vez Órgãos de segurança Embreagem entre o cardan e a caixa de transmissão. São utilizados para proteger a transmissão contra choques e sobrecarga contra pedras, raízes, tocos, etc. São mecanismos que patinam automaticamente quando ocorre uma sobrecarga. Anteparo traseiro Proteção,Variação do tamanho dos torrões cortados pelas lâminas Patim Serve para auxiliar no controle da profundidade de trabalho. Mancais Suportam o eixo Cubos Torre Eixo Cardan 5. Complete o quadro abaixo: Torrões pequenos (altamente pulverizados) Torrões maiores (pouco pulverizados) Velocidade do Trator: alta ou baixa? Baixa Alta Rotação do Rotor: alta ou baixa? Alta Baixa Anteparo traseiro: abaixado ou levantado? Abaixado Levantado 6. Diferencie a lâmina em C com relação à lâmina em L: Em "L" ou Universais: Mais resistentes; Indicados para terrenos secos e limpos; Exige mais potência que os velozes; Maior profundidade de trabalho Em "C" ou Velozes: Indicados para terrenos úmidos; Tem melhor autolimpeza; Exigem menos potência que as universais; Menor profundidade de trabalho 7. A rotação das enxadas rotativas é variada a partir de qual componente? Caixa de transmissão - Combinação de engrenagens para gerar uma rotação do rotor desejada 8. Como são classificadas as enxadas rotativas? O que é o órgão de segurança da enxada rotativa? Explique sua importância para o implemento e para a segurança do operador. Enxada rotativa hortícola: São parte integrante dos tratores de rabiças (motocultivadores ou cultivadores mecanizados), sua transmissão de movimento é feita por correias, e possuem potência variando entre 7 e 14 cv. Enxada rotativa acionada pela TDP do trator: São montadas no trator, nos três pontos do sistema hidráulico, suas lâminas são fixadas a um rotor horizontal, e possuem potências de 20 cv a 100 cv. Órgãos de segurança: São mecanismos que patinam automaticamente quando ocorre uma sobrecarga. São utilizados para proteger a transmissão contra choques e sobrecarga contra pedras, raízes, tocos, etc.
Compartilhar