Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anti-inflamatórios GLICOCORTICOIDES O processo inflamatório: é um mecanismo de defesa do organismo frente a um dano. Desencadeia reações vasculares e celulares. ➢ Restaurar a integridade tecidual; ➢ Eliminar o microrganismo; ➢ Desencadear a cicatrização. TIPOS DE ANTI-INFLAMATÓRIOS ➢ Anti-inflamatórios esteroidais; ➢ Anti-inflamatórios não esteroidais. ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS ➢ Produzidos normalmente por uma glândula ➢ Zona fasciculada: produz glicocorticoides- ações fisiológicas; ➢ Zona glomerulosa: produz mineralocorticoide- potencial diurético; ➢ Zona reticulada: produz androgênios ➢ Glicocorticóide: hidrocortisona (cortisol) – ele é produzido via endógena; + Metabolismo de proteína e carboidratos, efeito anti-inflamatório e imunossupressor. ➢ Mineralocorticóide: aldosterona – retenção ou liberação de líquidos; + Manutenção equilíbrio hídrico e eletrolítico. ➢ Andrógenos: desidroepiandrosterona CONTROLE DA SECREÇÃO DOS CORTICOIDES ➢ Resposta do corpo ao estresse: CLASSIFICAÇÃO DOS GLICOCORTICOIDES: ➢ Efeito anti-inflamatório e retenção de sódio (Na+) DURAÇÃO DOS EFEITOS: ➢ Rápido: hidrocortisona e cortisona. + Com ação ½ curta < 12h. ➢ Intermediário: prednisona (precisa de uma metabolização hepática); prednisolona; metilprednisolna; triacinolona. + Com ação de ½ intermediária 12-36h. Administrar por um período longo. ➢ Efeito prolongado: betametasona e dexametasona (extremamente potentes). + Com ação ½ longa 36-52h. Gatos apresentem 50% menos receptores de glicocorticoides que cães. UTILIZAÇÃO ➢ Tópica: altas concentrações em áreas restritas (mínimo efeitos colaterais). Prednisona e cortisona – precisam ativação via hepática. ➢ Orais: efeito intermediário (prednisona e prednisolona) segura em longo prazo. ➢ Intramuscular/subcutânea: menor a solubilidade, maior os efeitos (inclusive os adversos). Anti-inflamatórios REDUZ A RESPOSTA IMUNE: ➢ Reduz linfócitos e eosinófilos circulantes; ➢ Diminui Utilizar em doenças autoimunes, como exemplo: Lúpus eritrematoso; pênfigio foliáceo; anemia e trombocitopenia autoimune; isoeritrolise neonatal; transplante de órgãos; protocolos antineoplásicos. ➢ Drogas usadas: prednisona; prednisolona; dexametasona (administrada na fase inicial). Fase de indução: 2 a 4 mg/kg – VO 7 a 10 dias. Fase de manutenção: 2 mg/kg – VO 7 a 10 dias, a cada 24h/dias alternados. Excesso de corticoide exógeno: feedback negativo. ➢ Supressão do eixo hipotálamo – hipófise – adrenal. ➢ Corpo para de produzir corticoides endógenos ➢ Atrofia da Glândula Adrenal. Sindrome de Cushing’s: excesso de corticoides na circulação. Sinais clínicos: pele escamosa e fina; manchas escuras na pele; poliúria. Perda de pelos; abdômen penduloso; podipsia; acumulo de gordura; falha na cicatrização das feridas. DIMINUIÇÃO NA PRODUÇÃO DE HISTAMINAS: DOENÇAS ALÉRGICAS: • Dermatite alérgica a picada de pulga • Dermatite alérgica de contato; • Reações a picadas de inseto. ➢ Drogas usadas: prednisona; prednisolona; dexametasona (0,1 a 0,5 mg/kg). Fase de indução: 0,5 a 1 mg/kg. Fase de manutenção: 0,25 a 0,5 mg/kg. AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA DOS CORTICOIDES ➢ Redução da permeabilidade vascular; ➢ Redução do edema; ➢ Estabiliza as membranas celulares e organelas. ➔ Utilizados para traumas e edemas cerebroespinhais: com o intuito de diminuir o edema. Dexametasona – 1 a 3 mg/kg IV Prednosna – 10 a 30 mg/kg ➢ Prevenção da agregação plaquetária ➢ Reestabelecimento da perfusão tecidual; ➢ Normatização do volume intravascular ➔ Choque hemorrágico e choque séptico DOENÇAS ANTIRCULARES: ➢ Cuidado com a assepsia do local; DOENÇAS OFTÁLMICAS ➢ Ceratite ➢ Uvevíte ➢ Conjuntivites Utilizado para: ➢ Estabilização de membrana; ➢ Redução da resposta inflamatória; ➢ Epitelização da córnea Não usar em pacientes com úlcera de córnea. INDUÇÃO DO PARTO ➢ Dexametasona 20 a 25 mg DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: O problema de usar os corticoides nos problemas respiratórios é que supri o sistema de defesa do animal. ➢ Dexametasona 0,05 a 0,2 mg/kg ➢ Prednisona 1 a 2,5 mg/kg ➢ Triacinoloma 0,02 a 01 mg/kg CONTRA INDICAÇÃO AO USO DOS CORTICOIDES ➢ Prenhez -> causa o estresse do parto. ➢ Processos ulcerativos e cicatrizantes -> diminui a síntese de colágeno e proliferação de fibroblasto. Anti-inflamatórios ➢ Gastrites -> aumenta a secreção de ácido gástrico e pepsina. ➢ Diabete mellitus -> antagonista da insulina ➢ Insuficiência Renal e cardíaca -> síndrome nefrótica. Aumenta o débito cardíaco. ➢ Doenças infecciosas -> influencia na resposta imune. PRINCÍPIOS PARA O USO DOS CORTICOIDES ➢ Risco x Benefício do uso; ➢ NUNCA suspender abruptamente o uso prolongado. ➢ Menor dose e menor período possível. ➢ Monitoramento pacientes com uso prolongado. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS Diferentes estruturas químicas, mas efeitos semelhantes: uma ação anti-inflamatória (atua bloqueando os sinais da inflamação, diminuindo a dor e a febre); analgésica; antipirética CASCATA DA INFLAMAÇÃO: Membrana celular fosfolipídica que ao sofrer uma lesão à produção da fosfolipase A que vai degradar o ácido aracdônico e forma: ➢ Cicloxigenase: tem a de efeito fisiológico e de feito anti-inflamatório. - As anti-inflamatórias atuam mediando as Prostaciclinas (atuam na vasodilatação e inibição de agregação plaquetária); Prostaglandinas (sensibilidade a dor, febre, vasodilatação); Tromboxanos (agregação plaquetária e vasoconstrição) ➢ Lipoxigenases: vão ativar os leucotrienos que atuam na vasodilatação, inibem a quimiotaxia de neutrófilos e eosinófilos. O anti-inflamatório não esteroidal atua nas cicloxigenases. ÁCIDO SALICILICO Ácido acetilsalicílico: ➢ Analgésico, antitérmico e anti-inflamatório; ➢ Possui ação trombolítica pela inibição da agregação plaquetária; ➢ Bem absorvida pelo TGI. Ácido acetilsalicílico é tóxico para gatos. Para metabolizar a substância é necessário de uma enzima Glicorurilinasiterase que eles têm em pouca quantidade. Fazendo com que o agente tenha uma ½ vida elevada da medicação no organismo. Concentrações tóxicas da medicação. Anti-inflamatórios ÁCIDO ACÉTICO DICLOFENACO SÓDICO: ➢ Alta potência anti-inflamatória e analgésica; ➢ Miosites e atrites não infecciosas; ➢ Ação condroprotetora; ➢ Associação com antibióticos. ➢ Geralmente é associado a penicilinas ➢ Não é recomendando para cães, devido a capacidade de causar úlceras. ÁCIDO PROPIÔNICO CARPROFENO ➢ Osteoartrites em cães; ➢ Inibidor preferencial COX-2 (cães) – equinos nem tanto; ➢ Utilizado na analgesia pré-cirurgica. ➢ Hepatotoxicidade em cães; ➢ Não usar em pacientes idosos, doenças inflamatórias intestinais; ➢ Uso continuo -> associar com protetor gástrico. CETOPROFENO ➢ Anti-inflamatório, analgésico e antipirético. ➢ Estabilizador de membrana; ➢ Mais seguros para equinos que fenilbutazona e flunixina meglumina (não ultrapassar 5 dias de uso). ➢ Curta duração; ➢ Lesões músculo esqueléticas; ➢ Dor agudar Ibuprofeno e Naproxeno: não utilizados em animais. ÁCIDO AMINICOTÍNICO FLUNIXINA MEGLUMINA ➢ COX não seletivo; ➢ Analgesia > Fenilbutazona ➢ Processos inflamatórios e dolorosos agudos; ➢ Cólicas e distúrbio músculos esqueléticos (equinos); ➢ Choque séptico (1/4 dose); ➢ Inflamação oculares e pulmonares. ➢ Cães não ultrapassar 1 á 2 dias de tratamento. ➢ Ruminantes e equinos < 5 dias. ➢ Toxicidade renal mesmo em doses terapêutica. ➢ Não oferecer junto com alimentos quando pela via oral ➢ Gatos não utilizam. PIRAZOLONA FENILBUTAZONA: ➢ Atividade antiespasmódica (discreta); ➢ Inflamações ósseas e articulações e de tecidos moles. ➢ Experimentalmente – ação condrodegenerativa. Não é recomendado para gatos. ➢ A administração endovenosa errônea pode causar FLEBITES E NECROSES; ➢ Injeções subcutâneas ou intramuscularesdevem ser evitadas (irritação local e até necrose muscular); ➢ Em cães – distúrbios gastrintestinais e hepatopatias. DIPIRONA ➢ Analgésico, antipirético e antiespasmódico ➢ Cólica equina – hipermotilidade gastrintestinal. ➢ Dores viscerais; ➢ Sinergismo com antiespasmódicos; ➢ Evitar via intramuscular. OXICAM MELOXICAM: ➢ Inibidor seletivo de COX-2; ➢ Procedimentos cirúrgicos; ➢ Meia vida menor nos equinos (3h); ➢ Reações cutâneas e oculares adversas. Anti-inflamatórios ➢ Margem de segurança estreita: gastrite e úlceras gástricas; ➢ Não deve ultrapassar 14 dias em cães, gatos no máximo 4dias. SULFANÍDEOS NIMESULIDA: ➢ Inibe preferencial COX-2; ➢ Produz menos efeitos no estômago e no rim; ➢ Inibe a ativação de neutrófilos e possui efeitos antioxidantes; ➢ Osteoartrite e processos dolorosos; ➢ Relacionada a hepatopatias. COXIBES FIROCOXIBE ➢ 1º caxibe uso veterinário; ➢ Manejo da dor, osteoartrite e cirurgias de tecidos moles em cães. ➢ São aqueles que atuam preferencialmente na COX-2 ➢ AINE inibidor seletivos mais específicos da enzima COX-2. OUTROS AGENTES PARACETAMOL: ➢ Analgésico e antipirético – fraca ação anti- inflamatória. ➢ Fraca ação COX-1 e COX-2; ➢ Bem aceito por cães (doses humanas – hepatotóxico) – não é muito utilizado. ➢ Gatos: contraindicado. Pois a metabolização ineficiente pela enzima DIMETILSULFÓXIDO (DMSO): ➢ Redução de edema e inflamação traumáticas; ➢ Distúrbios musculo esqueléticos; ➢ Equinos ➢ Efeitos adversos: edema, eritrema, desidratação cutânea, prurido, alopecia. EFEITOS COLATERIAS: Possibilidade de: ➢ Úlceras gástricas: não são seletivos de COX-1 e COX-2; ➢ Danos hepáticos; ➢ Disfunções renais; ➢ Alterações função plaquetária:
Compartilhar