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Resumo: “Da natureza da cultura ou da natureza à cultura” Este capítulo Laraia vem tratar dessa imensa diversidade cultural humana, ele cita um dilema: A conciliação da unidade biológica e a grande diversidade cultural da espécie humana, onde se utilizando de vários exemplos de pensadores e pesquisas sobre as culturas, vem basear sua ideia de que algo que é considerado um ação de repudio a alguns povos, a outros é algo normal e parte de sua cultura. Se baseando da ideia de Confúcio, que viveu quatro séculos antes de Cristo relatava: “A natureza dos homens é a mesma, são seus hábitos que os mantêm separados.” Ou seja, todos os homens são provenientes da mesma natureza, o que difere são suas culturas e costumes; Ao estudar os Lícios, Heródoto (484-424 a.C) percebeu que a linha feminina era de maior importância, ou seja, usavam do seu nome e após usavam o da mãe para se identificar, diferindo das culturas e costumes das outras nações que tinham o pai como o principal dentro de sua cultura; Tácito (55-120) vem com muita admiração, observando as tribos Germânicas, onde era costume um homem ser de apenas uma mulher e este pagava o dote a mulher, há as exceções, onde homens devido ao seu posto recebe oferta de varias mulheres. Marco Polo (1271-1296) observando aos Tártaros, fala sobre as suas moradias que são móveis e carregam sobre carroças para onde querem, suas mulheres fazem tudo compram, vendem e mais o que for necessário para seus maridos e suas casas, ao homem compete à guerra, a caça, a alimentação e do não tocar a mulher do próximo. Padre José de Anchieta (1534-1597) ficou surpreso com os índios Tupinambás, que observou que o verdadeiro grau de parentesco vinha do pai, e que as mães são apenas um recipiente para que se crie a criança, assim os filhos nascidos de pais livres seriam livres mesmo com as mães escravas. Montaigne (1533-1572) não se surpreendendo com o comportamento dos Tupinambás, dizendo que não os considerava bárbaros, pois para ele, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra.
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