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PQM: é a etapa do tratamento endodôntico que visa a limpeza, desinfecção e modelagem do canal radicular principal. O preparo do canal radicular é a obtenção de um canal cirúrgico, realizado através da instrumentação, com instrumentos manuais e rotatórios, que apresente conicidade, paredes divergentes para oclusal ou incisal e lisas, que contenha em toda sua extensão o canal anatômico, de modo a não alterar a forma original do canal radicular e que mantenha o forame apical, também na sua posição original. remove interferências dentinárias do terço cervical e médio do canal radicular, permitindo o acesso franco e direto dos instrumentos endodônticos na região apical favorece a manutenção da forma e posição espacial do forame apical, um dos princípios básicos do PQM que influencia direto no sucesso do tratamento endodôntico. favorece a determinação do diâmetro anatômico do canal radicular prévio ao PQM de forma mais fidedigna diâmetro anatômico (diâmetro do canal radicular prévio ao PQM). Diâmetro cirúrgico (diâmetro do canal radicular após o PQM). diminui o número de contaminantes passíveis de estruir para a região periapical durante o PQM. facilita o preparo do terço apical. possibilita maior fluxo de solução irrigadora. facilita a obturação radicular. facilita o preparo do canal para retentores protéticos. .LOCALIZAÇÃO DA ENTRADA DO CANAL RADICULAR acesso coronário esta manobra é executada por meio de inspeção e da exploração por sondagem. com um explorador fino, resistente, rígido, pontiagudo e com as partes ativas retas, como a sonda endodôntica tipo Rhein ou similar. DETERMINAR O COMPRIMENTO DE TRABALHO PROVISÓRIO determinar o comprimento aparente do dente (CAD) comprimento do dente medido na radiografia inicial. Um dos pontos de referência da medida é na coroa dental e o outro o final radiográfico do dente. subtrair do valor do CAD 2mm como margem de segurança CTP- transferir esta medida para a sequência de limas manuais que serão utilizadas no PQM na lista de material as LM são de 25mm. Se o CTP é inferior a 25mm; temos que transformar com auxílio de cursores no valor obtido. as ranhuras em preto no intermediário representam possíveis comprimentos. EXPLORAÇÃO OU EXPLORAÇÃO E NEUTRALIZAÇÃO DO CANAL RADICULAR Exploração- é o contato inicial do profissional com a anatomia interna de um canal radicular. ter por finalidade: verificar o número, a direção e o diâmetro dos canais e a possibilidade de acesso à região apical Nas Biopulpectomias por não ter infecção no interior do sistema de canal radicular podemos explorar o canal radicular principal sem preocuparmos de levar contaminantes para a região periapical Instrumentais realizado com instrumentos de pequeno diâmetro de aço inoxidável e acionados manualmente. devem possuir pequenos diâmetros, pequenas conicidades e propriedades mecânicas que permitam o seu avanço em sentido apical com segurança e eficiência. devem apresentar flexibilidade e resistência a fratura por torção e por flexão rotativa (fadiga) exemplos: c+ (Maillefer, Suíça), C PILOT (VDW, Alemanha), Limas Target (Easy- Brasil) Preparo químico-mecânico Comportamento Elástico na Flambagem (Resistência): Flambagem é a deformação elástica apresentada pelo instrumento quando submetido ao carregamento compressivo na direção do seu eixo (axial). Durante este tipo de carregamento, o instrumento encurva e forma um arco. Produzida em aço inoxidável recomendada para a negociação de canais radiculares atrésicos e calcificados por ter alta resistência à flambagem. Possui o mesmo protocolo de uso das limas C+ e CPilot. Características: produzida nos diâmetros #.6, #.08, #.10, #.15 produzida em aço inoxidável alta resistência à flexão (flambagem) com marca de profundidade para melhor identificação do operador com cursos de silicone comprimentos: 21 mm e 25mm Movimento de exploração ou cateterismo é realizado imprimindo-se ao instrumento pequenos avanços em sentido apical, conjuntamente com discretos movimentos de rotação à direita e à esquerda, com pequenos retrocessos até atingir o CTP. introduzir o instrumento lentamente, sem forçar, com movimentos no sentido horário e anti-horário em sentido apical até o CTP definido. limas de menor diâmetro e movimentos devem ser delicados, de forma a não empurrar o tecido pulpar em direção apical. meios químicos e físicos indispensáveis, fundamentais e obrigatórios. Exploração e neutralização nos casos de Necrose pulpar há presença de microrganismos no sistema de canal radicular. Nestes casos ao mesmo tempo em que exploramos, devemos neutralizar o conteúdo séptico o movimento de exploração ou cateterismo em um canal radicular de um dente com Necrose pulpar é realizado imprimindo-se ao instrumento pequenos avanços em sentido apical, conjuntamente com discretos movimentos de rotação à direita e à esquerda, com a retirada completa do instrumento do canal radicular seguida da irrigação/ exploração e inundação do canal radicular segue a repetição desta manobra com avanços a cada 2mm até atingir o CTP preparação em terços. feita na mesma sessão do PQM. selamento triplo:uso do tricresol formalina como medicação na câmara pulpar- bolinha de algodão sem nenhum excesso, só o “cheirinho” Explorar ou explorar e neutralizar: manobra técnica muito similar comprimento de trabalho provisório: CAD - 2mm limas de menor diâmetro devem ser utilizadas irrigação copiosa durante a manobra operatória (Bio- NaOCL a 1%, Necro NaOCl à 2,5%) evitar extravasamento no periápice e ou compactação de material orgânico no ápice radicular. (Bio- tecido pulpar. Necro: tecidos em decomposição) a diferença está que na exploração nas Biopulpectomias só recuamos o instrumento, enquanto nas Necropulpectomias ocorre a remoção do instrumento. PREPARO DO TERÇO CERVICAL E MÉDIO Sinônimos: Alargamento Cervical, Preparo da Porção Reta do Canal Radicular, Acesso Radicula.r Em canais retos e amplos esse preparo poderia ser dispensado. Entretanto, em canais finos e finos e curvos ele propicia uma chegada menos tonuosa ao terço apical, permitindo que os instrumentos trabalhem nessa área com mais facilidade. Além disso, nos canais com polpa necrosada, esse procedimento elimina pane do conteúdo do canal e minimiza o risco de sua compactação para a região apical ou de extrusão para os tecidos periapicais. A preparação do terço cervical visa obter um preparo na forma de um funil, com base coronária, sem realizar desgastes excessivos que comprometam, por exemplo, a área da furca nos molares ou a resistência do dente. amplia o terço cervical e elimina as interferências sobre os instrumentos, facilitando sua ação no terço apical. possibilita que a agulha irrigadora penetre profundamente, irrigando efetivamente e criando áreas de escape para a solução irrigadora, permitindo uma melhor circulação do líquido no interior do canal. libera o cone de guta-percha (principal) dos ajustes no terço cervical e médio proporcionando, dessa maneira, melhor percepção de sua adaptação ao terço apical. cria espaços que possibilitam o refluxo do cimento obturador, reduzindo a pressão sobre o stop apical e a possibilidade de extravasamento. facilita o uso dos espaçadores, melhorando a qualidade da obturação pela técnica da condensação lateral. reduz o tempo necessário à instrumentação e, por consequência, o cansaço do paciente e do profissional. "O preparo do terço cervical prévio estabelece uma linha direta para uma instrumentação mais fácil e eficiente da porção apical." Albert Goerig e colaboradores' O preparo do terço cervical, independentemente do instrumento empregado, não deve criar um terço cervical com diâmetro muito maior e desproporcionalem relação ao resto do canal. Isso poderá determinar o aparecimento de degraus que, ao contrário do desejável, dificultariam a modelagem. Deve ser feito antes da odontometria. Não havendo o preparo, a instrumentação tende a retificar o canal e diminuir o CT. Orifice Shaper 15/10 � 17mm Orifice Shaper 15/08- 19mm LM 25.05- 25mm Lima Target 10 ou similar Técnica 1. Irrigação/aspiração/inundação do canal Radicular 2. Orifice Shaper 15/10 3. Irrigação/aspiração/inundação do canal Radicular 4. Lima Target ou similar no CTP 5. Orifice Shaper 15/08 6. Irrigação/aspiração/inundação do canal Radicular 7. Lima Target ou similar no CTP 8. Irrigação/aspiração/inundação do canal Radicular 9. Lima M25/05- 2mm Observações: nenhum Instrumento utilizado no Preparo do Terço cervical e médio deve ultrapassar o CTP. Coloque a lima Target ou similar 10 e a Lima M 25/05 25mm no CTP Presença de sangue na câmara, em decorrência da remoção da polpa, exige cuidadosas irrigações. A penetração de sangue nos túbulos dentinários, localizados na coroa dental, poderá provocar seu escurecimento. DETERMINAÇÃO DO COMPROMENTO REAl de trabalho (crt) - odontometria Considerações Anatômicas: a JCD é um ponto essencialmente histológico, sob o ponto de de vista clínico Uma vez que o forame apical encontra- se, em média, deslocado 0,5 mm aquém do ápice radicular e que a JCD está em média a 0,5 mm do forame apical, o limite de instrumentação tanto no tratamento de dentes polpados quanto no tratamento de despolpados deve ser firmado preferencialmente 1 mm aquém do ápice radiográfico. Esta medida é referida como comprimento de trabalho (CT). Isto permite criar um batente apical mantendo instrumentos de maior diâmetro e o material obturador no interior do canal radicular. (Lopes, HP e cols., 2015) Comprimento Real de Trabalho (CRT) Comprimento de Trabalho (CT) Considerações Histopatológicas Dentes com vitalidade Pulpar, Biopulpectomia, ausência de infecção limpeza do canal cementário 1mm do vértice radiográfico Dentes com Necrose Pulpar, necropulpectomia, presença de infecção 1mm do vértice radiográfico Tecidos do cemento parecem ser mais uteis no processo de reparo da polpa Coto pulpar pode originar uma infecção. Os autores entendem que um método não invalida o outro - há uma soma. a corrente elétrica existente no canal radicular completaria o circuito no momento em que o eletrodo (lima) tocasse no fluido tecidual, indicando a porção mais apical do canal radicular o forame apical. perde-se o isolamento da ponta do instrumento pela parede do canal (dentina) e a corrente pode se espalhar bruscamente, em todas as direções, para apical. sonorização de orientação, aumenta a frequência conforme aproxima do ápice radicular. Em zero mm o sinal se torna contínuo. Ultrapassando o ápice emitirá “bips” curtos de alta frequência, com a indicação de over piscando na tela. se o canal é curvo ou calcificado, não há fechamento do circuito. TÉCNICA DE USO: 1. Realiza-se o acesso cirúrgico e preparo cervical e médio dos canais; 2. Eliminação de qualquer interferência metálica ou contato com saliva; 3. Ligar o aparelho e teste do circuito encostando a alça labial na presilha porta lima; 4. Posicionamento da alça no lábio do paciente; Ajuste o dipe na altura da cornissura labial do paciente. Para evitar leituras equivocadas, é importante que ele não toque em nenhuma estrutura metálica como, por exemplo, grampo do isolamento, restaurações de amálgama, coroas metálicas, armação metálica de próteses removíveis, etc. 5. Irrigação e aspiração dos canais, tomando o cuidado de manter os canais úmidos e a câmara pulpar seca; 6. Prender um instrumento de diâmetro compatível com o diâmetro anatômico; 7. Penetrar a lima com movimentos oscilatórios até a marcação de “APICE” (forame) no aparelho; 8. Ajuste do “stop” de borracha na referência oclusal. 9. Medição em uma régua milimetrada; 10. Descontar 1,0mm do comprimento para obtenção do comprimento de trabalho para instrumentação. O Localizador Apical Finepex – Schuster apita no zero. VANTAGENS: precisão da localização quando a posição do forame apical não coincide com o ápice radiográfico. menor tempo para obtenção do comprimento real do dente. não sofre interferências de estruturas anatômicas adjacentes ao dente. fácil manipulação dos aparelhos. não apresenta riscos à saúde, diminuindo a quantidade de radiação aos pacientes. odontometria dinâmica (pode ser feita durante a instrumentação dos canais com o localizador acoplado a lima. CONTRA-INDICAÇÕES:: dentes com rizogênese incompleta, devido ao diâmetro acentuado do forame apical; apita de imediato restaurações metálicas, devido a sua interferência no circuito eletrônico; pacientes portadores de marcapasso, onde o circuito eletrônico poderia interferir no funcionamento e na vida do paciente, apesar de em um trabalho apresentado, não haver interferência de quatro localizadores apicais eletrônicos de cinco testados. ausência de patência apical. reabsorção apical avançada. canais calcificados - Ausência de patência apical persistência de exsudato fluindo do canal (câmara pulpar cheia). CAD: comprimento aparente do dente. Medida do vértice radiográfico até um ponto de referência na coroa dentária medido na radiografia CRI: Comprimento Real do Instrumento. Medida do instrumento prévio a inserção deste no canal radicular. CAI: medida da distância do ápice radiográfico a ponta do instrumento. Medida realizada na radiografia CRD = CRI + CAI No CTP foi realizado: exploração nas biopulpectomias; exploração e neutralização nas necropulpectomias. LIMITAÇÕES: o forame frequentemente não coincide com o vértice raclicular e a sua posição lateral nem sempre pode ser visualizada; complexidades anatômicas, tais como dilacerações apicais, podem não ser observadas, especialmente quando o desvi o ocorre no p lano vestíbulo-lingual ou palatal; dentes com reabsorções apicais s ignifi cativas ou contorno radicular ímpreciso; a superposição de imagens de estruturas anatômicas (sobretudo nos molares superiores) pode dificultar ou ímpedir a visuali.zação adequada da região apical. subjetividade na interpretação da imagem racliográfica, revelam o baixo índice de concordância entre vários observadores. Técnica 1. CAD= medida do dente na radiografia inicial: 2. CAD-2mm = CTP 3. Inserir o instrumento no canal radicular 4. Realizar Radiografia Digital ou analógica O término da instrumentação de um canal radicular tem sido proposto entre 1 a 2 mm aquém do vértice do ápice radiográfico tanto no tratamento de dentes polpados quanto no de dentes despolpados. - Lopes e cols., 2015 Uma vez que o forame apical encontra-se, em média, deslocado 0,5 mm aquém do ápice radicular e que a JCD está em média a 0,5 mm do forame apical, o limite de instrumentação tanto no tratamento de dentes polpados quanto no tratamento de despolpados deve ser firmado preferencialmente 1 mm aquém do ápice radiográfico. (Lopes, H e cols., 2015). Esta medida é referida como comprimento real de trabalho (CRT). Qual a Lima que devemos selecionar para realizar a Odontometria Eletrônica ou Radiográfica? Sugestão: Selecionar a Lima de maior diâmetro passível de entrar no canal radicular no comprimento desejado. Na técnica radiográfica no CTP, na eletrônica no CAD. Dentes com o CAD superior a 25mm deverá ser utilizado as LK de 31mm. Colocar a Lima Target e as Limas M .03 de 15/40 no CTP. Neste exemplo: 21mm NEUTRALIZAÇÃO DO CANAL NO CRD – DETERMINAÇÃO DA LIMA DE PATÊNCIA Limite apical de Neutralização do canal radicular nas Necro.: Instrumento (lima) de patência: equivale ao último instrumento utilizado em todo comprimento do canal radicular(comprimento de patência) Patência do forame apical: é a manutenção do forame principal desobstruído. Sinônimos de lima de patencia: manobra para manter o canal cementário desobstruído; evita a compactação de raspas de dentina, o que resultaria em perda dos comprimentos de patência e de trabalho. realizada durante instrumentação com instrumentos de aço inox de pequeno calibre. nas Necropulpectomias, microrganismos e tecido pulpar presentes na porção mais apical do canal radicular devem ser reduzidos por meio da ação dos instrumentos endodônticos, da ação química da solução química auxiliar e pela ação da irrigação/aspiração. A permanência destes irritantes em segmentos apicais não instrumentados representa a principal causa do fracasso da terapia endodôntica. nas Biopulpectomias torna-se difícil saber se o tecido correspondente ao coto pulpar ficará necrosado ou continuará normal frente aos procedimentos endodônticos. favorece a reparação tecidual pós-tratamento por meio do tecido do ligamento periodontal, que tem melhor estrutura histológica para este fim. quando começa a perda do comprimento de trabalho, fica difícil a patência. DETERMINAÇÃO DO IAI é o primeiro instrumento inserido no interior do canal radicular no CRT previamente determinado que transmite ao operador a sensação de estar ligeiramente ajustado as paredes do canal radicular corresponde ao Diâmetro Anatômico. Etapas prévias: preparo do terço cervical e médio e determinação do CRT. O quanto devo ampliar o canal radicular? O diâmetro anatômico que corresponde ao Instrumento apical inicial serve de referência; o quanto alargar, se não tenho a informação do diâmetro inicial? 1. Colocar as limas M de 15/40 no CRT; 2. Inserir no canal radicular do menor (15) ao maior diâmetro, até que a lima inserida fique ligeiramente firme no canal radicular. Exemplo: DA= IAI= Lima M Easy 25 : Limas de diâmetros crescente são introduzidas no interior do canal por movimentos de rotação no sentido horário e anti- horário. Normalmente quando prepara o 1/3 apical já pode entrar com a 25. Preparo da porção apical e modelagem dos terços Cervical e Médio A técnica abaixo descrita foi baseada na técnica proposta pela equipe de professores da disciplina de Endodontia da UFRGS , tendo em vista a experiência do uso das Limas M no ensino aos alunos de Graduação . a conicidade das Limas M Easy, permitem ao mesmo tempo que preparamos o terço apical ocorre o alargamento, preparo dos terços cervical e Médio; o que permite um PQM com um menor número de instrumentos e em menor tempo de trabalho. Na clínica (especialmente em canais finos) não há limite entre o fim do esvaziamento e o início da modelagem do canal. A passagem de uma para outra fase é imperceptível. O esvaziamento vai sendo completado durante a modelagem. A lima de passagem pode ser utilizada como complemento de qualquer técnica de modelagem de canais com polpa necrosada Como a polpa, geralmente, está necrosada em toda a extensão do canal, os dentes com necrose pulpar não apresentam coto apical. Esse fato, por si só, justifica a realização do esvaziamento, já explicado, em toda a sua extensão. A flexibilidade dos instrumentos que fazem a modelagem do canal é inversamente proporcional ao seu número. Independentemente do número de instrumentos utilizados, ao final da modelagem o canal deve apresentar paredes lisas. O uso de instrumentos finos deslizando contra as paredes de dentina permitirá identificar irregularidades e a necessidade de melhorar a qualidade da modelagem. Classe I: canal amplo ou mediano, reto ou com curvatura suave, tendo raio igual ou maior que 20 mm. A exploração do canal é acessível até a abertura foraminal. facilidade de atingir o limite do canal acessório. Limas M no CRT Limas T no CP= CRT + 1mm Limas M no CRT Limas T no CP= CRT + 1mm Determinar a extensão lateral de dilatação: IAI Fatores que determinam a Seleção do Instrumento apical final ou diâmetro cirúrgico: anatomia do segmento Apical condições Histopatológicas: Vitalidade ou Necrose Pulpar A ampliação de canais infectados ou não deve ser compatível com anatomia radicular, para evitar o enfraquecimento da estrutura dentária e a ocorrência de acidentes e complicações, como degraus, perfurações e fraturas radiculares. Preparos amplos potencializam a desinfecção, mas um meio-termo tem que ser atingido para evitar o enfraquecimento demasiado da estrutura dentária, que poderia predispor à fratura quando o dente se submeter aos esforços mastigatórios. liga metálica do instrumento Limas de aço inox- flexibilidade ótima 25/ 30; Limas de NiTi- flexibilidade ótima 35/ 40 Até 25-30 pode ir, desde que a anatomia permita. anteparo criado durante o PQM no CRT, para conter o material obturador no interior do canal radicular. durante a instrumentação, o aumento do diâmetro dos instrumentos no CRT, irá estabelecer um canal cirúrgico com maior diâmetro que o anatômico, criando um stop apical (Batente apical, ombro apical ) isto permite criar um batente apical mantendo instrumentos de maior diâmetro e o material obturador no interior do canal radicular. O uso intencional e repetido, no mesmo nível, dos instrumentos com calibres que aumentam gradativamente, terminará por estabelecer um canal cirúrgico com diâmetro maior do que o do canal anatômico, criando o stop apical. Canais constritos: M 30.03 Canais amplos ou medicanos: M 30.05 Devemos selecionar uma Lima M que fique ligeiramente pressa no CRT. Deve-se então: colocar as limas de diâmetro superior no CRT. inserir em ordem crescente no interior do canal radicular até encontrar a lima que fique ligeiramente presa. realizar a cinemática de movimentação de forma a criar o batente apical para o cone de guta-percha com o diâmetro similar. é o nome dado ao material depositado nas paredes dentinárias, toda vez que a dentina é cortada por brocas ou limas endodônticas. O smear layer encontrado na superfície das paredes dentinárias do canal radicular, apresenta aproximadamente 1-2 μm de espessura e pode penetrar até 40 μm para o interior dos túbulos dentinários. a remoção da smear layer é indicada , pois ela pode conter bactérias, impedir ou retardar a ação em profundidade da medicação intracanal e interferir na adaptação do material obturador às paredes do canal. Ácido Etileno diamino tetracético Toalete final é uma etapa operatória que consiste na utilização de substâncias químicas e equipamentos para auxiliar na remoção da smear layer produzida sobre a parede de dentina no interior do canal radicular, durante o PQM. Protocolo solução Líquida do EDTA Trissódico à 17% 1. o canal deve ser lentamente irrigado com 5 ml de EDTA. 2. concluída a irrigação, ele deverá ficar preenchido com a solução por um período variável entre 2 a 3 minutos. 3. sugere- se a agitação mecânica com limas manuais 4. passado esse tempo, o canal deverá ser irrigado, por exemplo, com hipoclorito de sódio e seco com cones de papel absorvente estéreis. Protocolo EDTA GEL 24% 1. com o auxílio dos bicos aplicadores, colocar uma pequena quantidade do E.D.T.A, Trissódico gel na entrada do conduto radicular no início da instrumentação 2. aguardar 2 a 3 minutos durante o qual o produto começa a fazer efeito, para se iniciar a instrumentação. Após 5 a 6 minutos o produto vai perdendo seu efeito, pois já reagiu com a dentina e se neutralizou 3. irrigar e, se necessário, repetir a operação tantas vezes forem necessárias, injetando-se nova quantidade do produto 4. manter o canal umedecido com o E.D.T.A, trissódico GEL durante todo o ato operatório 5. após o término da instrumentação, irrigar o canal com uma solução irrigadora (p.e.x Líquido de Dakin, Líquido de Milton, Soda Clorada,Tergipol e Tergencal). É um instrumento que promove a agitação da substância química no interior do canal, principalmente, no terço apical. Ela deve ser utilizada após o preparo ou mesmo durante, desde que o canal esteja com diâmetro superior a #25, pois esse é o tamanho da ponta da EC, senão, ela prende e distorce. Se distorcer, pode ser usada sem problemas. o instrumento deve ser utilizado da seguinte forma: após preparo do canal, você introduz a Easy Clean sem acionar, marca onde ela chegou sem travar. Por se tratar de um instrumento sem corte, a agitação pode ser em movimento reciprocante (horário e anti-horário). De plástico, esterilizadas, promovem a limpeza das paredes do canal através da agitação mecânica das sustâncias irrigadoras. não fratura, deforma antes Protocolo: Introduza o Easy Clean e acionar, na seguinte sequência: 3 x 20 segundos com NaOCl 3 x 20 segundos com EDTA 17% Repetir novamente NaOCL Lavagem final com água destilada, secar e obturar. Após a irrigação-aspiração, fazemos a aspiração final para conseguirmos a secagem do canal. Nesta fase, as agulhas de maior diâmetro são substituídas pelas de menor diâmetro, à medida que a cânula avança em sentido apical. A secagem final do canal é completada com cones de papel absorvente. O diâmetro do cone deve ser próximo ao do canal radicular A presença de umidade é um dos fatores que pode influenciar no selamento apical e, consequentemente, no êxito da obturação do canal radicular. A secagem final do canal é completada com cones de papel absorvente. O diâmetro do cone deve ser próximo ao do canal radicular O selamento do dente após o PQM é de extrema importância: promover o vedamento do sistema de canais radiculares entre sessões, selamento coronal para evitar a reinfecção do dente tratado endodônticamente a infiltração de fluidos bucais, bactérias será responsável pelo insucesso do tratamento endodôntico empregar materiais restauradores que selem hermeticamente a abertura coronária. “A blindagem coronária fundamental importância para ao sucesso do tratamento endodôntico, tanto em casos de sessão única como em múltiplas sessões. A ausência da blindagem ou sua realização deficiente, pode ser mais determinante no insucesso do tratamento do que a qualidade da obturação. Os materiais restauradores temporários não têm capacidade de impedir totalmente a micro infiltração, sendo necessária a realização da restauração definitiva o mais rápido possível.” : pode ser pela sobreinstrumentação, existência de fragmentos de tecido pulpar no interior do canal, presença de um canal lateral volumoso (nesse caso, é comum que o cone de papel. usado para secar o canal, tenha a sua ex tremidade limpa e apresente uma mancha de sangue na altura do canal lateral) a última possibilidade é que a hemorragia seja consequência natural da extirpação. Irrigar abundantemente o canal, aspirá-lo e secá-lo com o uso de alguns cones de papel absorvente esterilizados. A irrigação com uma solução vasoconstritora (anestésica) pode apresentar bons resultados. Se, ainda assim, a hemorragia persistir, o preenchimento do canal com uma pasta de hidróxido de cálcio pelo período de 24 horas é uma opção. Ao final do Preparo químico- mecânico o canal radicular deve preencher os seguintes requisitos: forma afunilada com menor diâmetro apical; o canal deve ser ampliado na medida de 1 mm aquém do ápice radiográfico ou 1 mm aquém do forame, onde deve ser criado o Patente apical (ombro ou stop apical) o segmento apical do canal até o forame apical deve ser idealmente limpo e mantido livre de detritos através do emprego das limas de patência de pequeno calibre. forame deve ser mantido na sua posição original Resumo da Técnica de Preparo Químico-Mecânico com Limas M Easy Abertura coronária 1. CTP = CAD - 2mm 2. Localização dos canais 3. Exploração (Bio) ou Exploração e neutralização ( Necro) com limas Target ou similar 10 4. Preparo cervical e Médio com instrumento M 15.10e M 15.08 e 25.05 5. Recapitulação LTarget 10 no CTP- 6. Odontometria- CRT (1mm aquém do ápice radicular, como a elecondutometria CRD + 1mm) 7. Determinar IAI (verificar qual lima K se ajusta no CTP iniciaremos o preparo) 8. Definir a Lima de Patencia: CRT + 1mm 9. PQM Canais amplos: M 20.03, M 20.05, M 25.05, M30.05 (respeitando a anatomia)- Canais constritos: M 20.03, M 25.03, M 30.03 (intercalar a lima de patência) 10. Definir IAF 11. Etapas Finais
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