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HIV - diagnóstico e tratamento

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Meta = 90, 90, 90: 
 
• Base: estrutura viral: 
 
 
Algumas proteínas do vírus serão bases para 
alguns testes diagnósticos (blost, hemeblost) → 
irão usar epítopos clássicos conservados nas 
estruturas virais, como: 
Proteínas do envelope (gp160, gp120 e gp41) 
Proteínas do Gag (p55, p24 e p21) 
Proteínas da polimerase (p66, p31 e p51) 
• Marcadores virais: 
Analisar a sequência de aparecimento dos 
marcadores 
1º marcador que aparece na infecção pelo HIV: 
RNA 
2º marcador: P24 
3º → aparecem os anticorpos = IgM 
4º marcador = anticorpo IgG total 
 
 
❖ Teste ELISA: princípios 
Detecta anticorpos, gruda com o antígeno e vai 
marcar esse contato; relação antígeno-anticorpo 
= vai corar. 
Uma vez que o paciente teve contato com elisa e 
deu elisa +, ele terá ELISA positivo pro resto da 
vida → mesmo que esteja em terapia 
antiretroviral (pois há a pesquisa de 
ANTICORPOS, e não de epítopos virais). 
• No Brasil: 
Disponível ELISA de 4ª geração: P24 e anticorpos 
anti HIV 
Consegue mais precocemente identificar o 
paciente com HIV → a janela imunológica é 
menor → 15 dias 
Sensibilidade e especificidade: aprox. 99% 
• Teste ELISA falso positivo: 
Quando o anticorpo é cruzado com outras 
doenças; 
Cenários falso + = gestantes; doença autoimune 
(ex: lúpus, AR = podem produzir anticorpos que 
cruzam com a infecção pelo HIV); doença de 
chagas, parasitoses; imunizações recentes/ síflis; 
❖ Teste Western Blot: princípios 
Eletroforese que vai avaliar as proteínas nativas 
❖ Testes rápidos: Elisa feito “rapidamente” 
Princípio de antígeno-anticorpo 
Imunoensaio simples → resultado em até 30min 
Feito através de: punção digital/ saliva oral 
Sensíveis e específicos para diagnóstico (99%) 
Obs: teste rápido é importante em: acidentes 
com material biológico (para saber se a fonte do 
acidente tem HIV – para oferecer antiretroviral 
em até 72h); gestante sem pré-natal, sem ter 
feito testes antes → evitar a transmissão vertical 
• Como fazer diagnóstico de HIV com 
testes rápidos no Brasil: 
2 testes rápidos positivos de fabricantes 
diferentes = fazem o diagnóstico 
Se – amostra reagente para HIV = INICIA TERAPIA 
ANTIRRETROVIRAL 
❖ Suspeita de infecção aguda: 
ELISA não rápido de 4ª geração 
Carga viral do HIV → padrão ouro 
Pesquisar sintomas 
Dúvida: repetir em 4 semanas 
 
❖ Outros fluxogramas: 
Amostra (soro ou plasma) → realizar IE 3ª G (T1) 
→ resultado reagente? Sim = realizar teste WB ou 
IB ou IBR (T2); Não = amostra não reagente para 
HIV 
• Fluxograma com ELISA e WB: 
Realizar teste WB ou IB ou IBR (T2) → resultado 
reagente? NÃO = realizar teste molecular – NÂO = 
amostra indeterminada para HIV 
Resultado reagente? SIM → Amostra reagente 
para HIV = Resultado > 5000cópias/ml → NÃO = 
amostra indeterminada para HIV 
❖ Tratamento – HIV: 
• Terapia anti retroviral – Princípios gerais: 
Associação de 3 drogas; 
2 classes diferentes; 
Menor toxicidade; 
Tempo: infinito 
• Classes dos antiretrovirais: 
 Inibidores TR: 
Tenofovir; lamivudina; abacavir; efavirenz 
(ITRNN) 
 Inibidores protease: 
Darunavir/r 
Atazanavir/r 
 Inibidores da integrasse: 
Raltegravir 
Dolutegravir 
• O tratamento com ART inicia com que 
contagem de TCD4? 
Início imediato, independente de contagem de 
TCD4 
• Toxicidades/ eventos adversos dos ART: 
 Tenofovir: perda de massa óssea; função 
renal; perda de apetite; acidose lática 
 Efavirenz: insônia, pesadelo 
 Inibidores protease: dislipidemia; 
alteração de colesterol 
 Dolutegravir: insônia; ganho de peso 
❖ Esquemas iniciais para início de terapia 
ART: 
 
• Objetivos do tratamento: 
-Contagem de linfócitos CD4 e carga viral 6 meses 
após o início do esquema ARV; 
-Carga viral do HIV = detecção do RNA do HIV 
pela técnica de PCR quantitativa (polimerase 
Chain reaction) 
Objetivo: CV indetectável após 6 meses 
 Adesão acima de 95% - carga viral 
indetectável 
CV < 400/350 cópias/ml 
 Falha virológica – após 6m TARV = carga 
viral não está indetectável: 
Pensar em: 
-Baixa adesão ao tratamento 
-Esquemas inadequados 
-Fatores farmacológicos 
-Resistência viral 
Conduta na falha = pedir genotipagem para guiar 
a troca de esquema retroviral 
❖ Síndrome da reconstituição imunológica: 
A introdução de terapia antirretroviral na 
presença de infecção oportunista = pode 
desencadear reação inflamatória exuberante → 
doença oportunista pode piorar como resposta 
clínica; 
-Febre e piora das manifestações clínicas da 
infecção oportunista algumas semanas após o 
início da terapia antirretroviral; 
 Sempre que suspeitar de SIRI ou IRIS: 
diferenciar de recidiva da infecção 
oportunista; afastar toxicidade por 
drogas; afastar nova infecção 
oportunista.

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