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Avaliação cardiorrespiratória: anamnese, exame físico, ausculta pulmonar - O resultado da avaliação é um achado fisioterapêutico; - Achados → conhecimento técnico-científico → diagnóstico fisioterapêutico (problemas) → Objetivos → prática baseada em evidências → Condutas. - Trazer de volta à mente todos os fatos relacionados ao paciente e à doença. - Queixa principal/listagem de sinais e sintomas/limitações funcionais. - História da doença atual e pregressa. - Fatores de risco (história ocupacional, tabagismo, uso de drogas, alimentação, etilismo, nível de AF/sedentarismo). - História familiar. - Histórico de internações, exacerbações, procedimentos cirúrgicos. - Medicamentos em uso, sondas, oxigenioterapia, VNI. - Estado geral: BEG, REG, MEG; - Nível de consciência: LOC (lúcido, orientado, compactuante), escala de coma de Glasgow, RASS (sedação); - Sinais vitais (PA, FC, temperatura, FR, SpO2); - Coloração e aspecto da pele (cianose, vermelhidão, palidez, icterícia); - Temperatura e coloração de extremidades; - Edema (generalizado ou localizado); - Panturrilhas (empastamento, edema, temperatura, dor); - Sudorese; - Formato das unhas (aumento da angulação das unha - baqueteamento); - Sonda, cateter, acesso. - Cianose central: origem pulmonar ou cardiovascular; - Respondem a oxigenioterapia; - Ex: FiO2 reduzida, respiração superficial, obstrução das vias aéreas, EAP (edema agudo de pulmão), SDRA (síndrome do desconforto respiratório agudo), etc. - Cianose periférica: fluxo sanguíneo reduzido. Ex: frio, trombose. - Mobilidade/funcionalidade: - posicionamento no leito; - Mobilidade no leito/transferências; - Deambulação; - Força muscular. - Ângulo de Charpy: ângulo formado pelas últimas costelas, sendo utilizado para caracterização da morfologia do tórax e do biotipo do paciente. - Cirtometria torácica: repouso, inspiração máxima, expiração máxima. - bom que tenha duas medidas (duas respirações) em cada ponto; - Dor torácica: - Cardíaca: localização retroesternal; - Aguda, em queimação; - Piora ou surge aos esforços; - Pode irradiar. - Pleurítica: localizada; - Aspecto de pontada; - Piora com inspiração profunda; - Piora com a tosse. - Musculoesquelética: localizada; - Piora com os movimentos; - Desencadeada por pressão. - Esofágica: região epigástrica; - Sensação de queimação. - Ângulo de Lovibond: é medido na junção da lâmina ungueal. O ângulo de implantação da unha na cutícula é menor ou igual a 160º, enquanto nos casos de hipocrastismo digital é superior a 180º. - Frêmito toracovocal: pedir ao paciente fale “33”; simétrico; - aumentado: consolidação de espaços aéreos; - Reduzido: atelectasia, DP, pneumotórax. - Percussão abdominal: até 3 repetições em cada local; - Maciço: regiões desprovidas de ar; - Timpânico: regiões que contenham ar. - Frequência respiratória: - Eupneia: 12-20 ipm - Bradipneia: ≤ 10 ipm; - Taquipneia: ≥ 20-24 ipm. - Apneia: parada temporária da respiração ao final da expiração (>15s). - Frequência cardíaca: - FC normal: 60-100 bpm; - Bradicardia: ≤ 60 bpm (atletas ou beta-bloqueadores); - Taquicardia: ≥ 100 bpm (ansiedade, febre, exercício, anemia, hipóxia). - Padrão respiratório: - Torácico/costal/apical: movimento predominante da porção superior da caixa torácica; - Diafragmático/abdominal: movimento predominante da porção inferior do tórax e abdômen superior; - Misto: compartimento abdominal e torácico movem-se com mesma amplitude; - Paradoxal: retração da parede abdominal e projeção externa do tórax na fase inspiratória. - Esforço respiratório: - Uso da musculatura acessória - Retração de fúrcula; - Contração da musculatura expiratória; - Batimentos das asas de nariz; - Tiragens intercostais, subcostais ou supraclaviculares; - Dispneia/taquipneia; - Padrão ventilatório assíncrono. - Dispneia - Repouso e/ou a pequenos, médios e grandes esforços; - Ortopneia; - Trepopneia; - Dispneia paroxística noturna. - Processo de escutar e interpretar os sons produzidos dentro do tórax; - Sons provocados pelo fluxo turbulento na traqueia e grandes vias aéreas, que abrangem alta, média e baixa frequência. - Som traqueal: ruído intenso, audível sobre a traqueia; - Som bronquico: som traqueal audível na zona de projeção dos brônquios de maior calibre - próximo ao esterno, na região anterior; - Som vesicular ou murmúrio vesicular: sons mais suaves e de tons mais baixos, resultantes da atenuação das mais altas frequências pelo tecido pulmonar; - Murmúrio vesicular reduzido: ↓ na geração inicial do som ou ↑ na atenuação do som; - Ex: pctes com dificuldade para inspirar, enfisema pulmonar, obstrução de brônquios por tumor, secreção ou broncoespasmo, acúmulo de ar ou líquido no espaço pleural. - Ruídos adventícios: sons anormais; - Cornagem/estridor: estenose ou obstrução de laringe ou traqueia; secos ou contínuos. - som grave, de grande intensidade; - ocorre as fases inspiratória e expiratória. - Sibilo: secos ou contínuos; som agudo, sugestivo de broncoespasmo; - inicialmente expiratório, mas pode estar presente tanto na inspiração quanto na expiração; - Ronco: secos ou contínuos; som grave relacionado à presença de secreção em vias aéreas de maior calibre; - presente nas fases inspiratória e expiratória. - Estertores crepitantes ou finos: úmidos ou descontínuos; som fino, relacionado à dificuldade de abertura de vias aéreas de menor calibre (congestão e infiltrados pulmonares) - não se altera com a tosse; - final da expiração. - Estertores subcrepitantes ou bolhosos: úmidos ou descontínuos; som fino, relacionado a presença de secreção em vias aéreas de menor calibre; - altera-se com a tosse; - do início da inspiração até a expiração. - Atrito pleural: processo inflamatório entre pleuras; - som grave, áspero; - inspiratoŕio. - Tosse técnica: - Tosse - características: - Espontânea, (auto) assistida, estimulada; - Eficaz, ineficaz; - Produtiva, improdutiva.
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