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PROCESSO TRABALHO -

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AULA 02 – RÉGUA PROCESSUAL e HISTÓRIA
24/02/2022
HISTÓRIA DO DIREITO DO TRABALHO: 1922, 1932 junta de conciliação e julgamento, juízes classistas, togado do empregado, classista do empregador, aqui era a junta da justiça administrativa; 1943 – CLT consolidação das leis do trabalho; 1946 CF; CLT e PJ, 1967, 1969 AI5, Emenda I, 1988 constituição cidadã, 1966 lei FGTS remissão da estabilidade descenal, CRFB 1988, art. 7º, 1999 EC 45/04 reforma o poder judiciário.
O processo está organizado em 3 ritos: ordinário, sumário e sumaríssimo.
PRINCÍPIOS
A justiça do trabalho possui princípios próprios chamadas de jus postuland, eles contêm a síntese do pensamento da área em estudo.
Constitucionalidade
Processo comum: 
· inércia da constituição
· Princípio do impulso inicial 
· Instrumentalidade da forma
· Oralidade 
Devido processo legal formal 
Devido processo substancial 
Inafastabilidade da justiça
Juiz natural
Acesso à justiça: M.Corpetti
· Barreiras econômicas; direitos difusos; celeridade
· rocesso individual homogêneo Ex.: quando 50 dos 70 funcionários entram com ação individual de mesma causa.
Duração razoável do trabalho
Vedação à prova ilícita
1ª fornte do processo = indício. Ex.: assédio sexual
AULA 03 – PRINCÍPIOS
03/03/2022
OAB – AULA 01 – RESUMO
O Direito do trabalho tem por objetivo assegurar o efetivo acesso do trabalhador à justiça. 
- Teoria monista
- Teoria dualista. Está vinculado ao direito processual comum. 
Os PRINCÍPIOS firmam diretrizes e regramentos com funções denominadas interpretativas, informadoras, integrativas e normativas. Os princípios definem de maneira lógica e racional o sistema normativo, ou seja, violá-lo é a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade. Outrossim, os princípios fundamentais dispostos no art. 5º da CF. são imprescindíveis, haja vista seus valores e normas fundamentais estabelecidos. Assim, o juiz pode lançar mão dos princípios de modo a aplica-los em caso concreto, suplantar lacunas e inspirar o legislador. 
 Função interpretativa: refere-se à função ofertada pelo princípio de interpretar e orientar o sistema jurídico quando da aplicação da lei. 
 Função informadora: o princípio possui a função de informação e inspiração na formação de normas, de modo a indicar uma filosofia para a formação e fundamentação do ordenamento jurídico. 
 Função integrativa: para o positivismo, o princípio integra de maneira suplementar e subsidiária (acessória) o ordenamento jurídico, atuando em casos de lacunas ou omissões deixadas pelo legislador. 
NOTA. Ler art. 8º da CLT e 4º LINDIB. 
 Função normativa: integra o direito nas lacunas da lei. 
POSITIVISMO x PÓS-POSITIVIMO (ou neoconstitucionalismo)	
O pós-positivismo vem trazendo autonomia aos princípios, de modo que as normas jurídicas enquanto gênero trazem como espécie os princípios e regras jurídicas; ao passo que as atribuições subsidiárias e supletivas são aplicadas no positivismo, possuem função meramente integrativa. 
 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
Aplicam-se nos princípios do trabalho todos os 8 princípios constitucionais (CF. art. 5º) Quais sejam:
(OAB)
1. Princípio do contraditório e da ampla defesa: a CF. assegura aos litigantes o princípio do contraditório e da ampla defesa, com os meios e recursos a ela pertencentes. 
2. Princípio da igualdade das partes e da imparcialidade do juiz: todos são iguais perante a lei, assim, o juiz deve assegurar às partes igualdade de tratamento em todas as fases do processo.
3. Princípio da motivação das decisões judicias: art. 93 da CF. “toda decisão judicial deve ser motivada”, de modo a garantir que a parte a quem a sentença deixou de atender possa impugna-la, assim como qualquer pessoa do povo possa aferir a imparcialidade do juiz e a legalidade das decisões. 
4. Princípio do juiz natural: consta no inciso XXXVII “não haverá juiz ou tribunal de exceção (instituto de caráter temporário criado em momento posterior ao fato que será julgado com o intuito de julgar o caso para o qual foi criado. No Brasil é proibido haja vista existência de sua imparcialidade e desamparo constitucional em face da Dignidade da Pessoa Humana e Estado Democrático de Direito ou juiz natural. Ex.: Tribunal de Nurenberg” e inciso LIII “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”. 
NOTA: não se pode conferir competência à órgãos julgadores que não esteja prevista na Constituição. A eles, devem ser conferidas a imparcialidade e independência da autoridade julgadora. 
5. Princípio do devido processo legal (due process of law): encontra-se previsto no inciso LIV. Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. 
6. Princípio da publicidade: assegurado no inciso LX, e art. 93, IX da CF. “Todos os julgamentos dos órgãos do Poder judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse à informação”.
NOTA: os julgamentos serão públicos e fundamentados sob pena de nulidade – a lei pode limitar a presença às partes e advogados se violada a intimidade do interessado – não pode haver, outrossim, prejuízo quanto ao que for de importância para o ato processual. 
7. Princípio da celeridade processual: Emenda Constitucional 45, inciso LXXVIII garante a todos, no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
8. Princípio da inafastabilidade da jurisdição ou princípio da tutela jurisdicional ou do acesso ao judiciário: inciso XXV, determina que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, não podendo o legislador infraconstitucional restringir o acesso das partes ao Poder Judiciário. 
(BITTAR FILHO)
1. Princípio da igualdade e isonomia: “aquinhoar desigualmente os desiguais na exata medida em se desigualam’ (Rui Barbosa). As partes e os procuradores devem receber tratamento igualitário dentro do processo, com a finalidade de lhes garantir as mesmas oportunidades de defesa de seus interesses. 
2. Princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário ou acesso ao Poder Judiciário (ou indeclinabilidade da Jurisdição): as tutelas de urgência (tutela antecipada e cautelar) e evidência (ainda que não haja urgência em razão da completa evidência) são fundamentais para este princípio, haja vista não poder impor ao autor o peso do tempo processual. 
3. Princípio do contraditório e princípio da ampla defesa: garante-se às partes ciência da existência da ação, bem como o direito de se contradizer os fatos alegados que lhes sejam desfavoráveis dentro de prazos pré-estabelecidos. Ampla defesa refere-se à possibilidade de defesa através de esgotáveis técnicas existentes. 
4. Princípio da imparcialidade do juiz (Estado-juiz): vincula-se ao princípio da ampla defesa e do contraditório. O Estado-juiz tem o dever de agir com total, plena e irrestrita imparcialidade, conferindo igualdade de tratamento. 
5. Princípio da motivação das decisões (sob pena de serem nulas): devem ser devidamente fundamentadas, em face da imparcialidade do juiz e legalidade das decisões. Aqui estão presentes os princípios da publicidade e da informação do processo, assim como o principio do contraditório. A decisão do juiz traz consigo condição para que as partes impugnem em face da interposição de recurso. 
Obs.: devem constar na decisão: resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão. A devida formulação da decisão possibilita aos juízes de 2º e 3º graus de jurisdição a análise da legalidade das decisões, em sede recursal. 
6. Princípio do devido processo legal (due process of law): é a condensação de vários outros princípios cujo intuito abarca amplo acesso às máximas processuais garantidoras de um processo amparado pela lei, justo, escorreito.7. Princípio da razoável duração do processo (celeridade processual): Pacto de San Jose, ratificado pelo Decreto brasileiro. “As partes tem o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa” de modo a garantir menor dispêndio de recursos e tempo. 
8. Princípio do juiz natural: é o juiz que preenche legalmente todos os requisitos para a tomada de sua posse, através de concurso público de provas e títulos. “Não haverá foro privilegiado nem tribunal de exceção”. 
9. Princípio da liceidade das provas: a prova obtida ilicitamente contamina todo o processo, de acordo com a teoria dos frutos da árvore envenenada. 
O dado probatório derivado de ato contrário ao direito. Ex.: invasão domiciliar, violação de sigilo epistolar, quebra de segredo profissional, escuta clandestina, constrangimento físico ou oral na obtenção de confissão ou depoimento testemunhal (ilicitudes materiais)
Quando a prova decorre da forma ilegítima, embora seja lícita a sua origem. Ex.: as razões de legalidade e moralidade causas restritivas de livre atividade probatória do Poder Público (ilicitudes formais)
10. Princípio da autoridade competente: é um princípio lógico já demonstrado no princípio do juiz natural e assegurado com base no principio da legalidade estrita. 
11. Princípio da publicidade dos atos processuais: de interesse social, podem também nortear o comportamento dos juristas e dos indivíduos na judicialização das controvérsias. Contudo quando o magistrado julga haver violação do princípio da dignidade da pessoa humana, bem como da intimidade pode aquele restringi-lo sob segredo de justiça, concedendo a presença às partes, advogados, MP., ou defensorias. 
12. Princípio do duplo grau de jurisdição: possibilita, via recursal, reanálise do julgamento expresso pelo juiz de 1º grau, garantindo um novo julgamento por parte dos órgãos de jurisdição superior. Refere-se este principio à teoria da substituição no processo da sentença pelo acordão. 
NOTA: o devido processo não possui relação de dependência com o duplo grau de jurisdição.
Ex.: não se admite recurso em ações de até dois salários mínimos, a não ser que haja ofensa à CF.;
Ex.: são irrecorríveis as decisões do TSE, salvo as que contrariem esta CF. as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança;
 
(BEZZERRA LEITE)
1. Princípio do juiz natural;
2. Princípio do promotor natural;
3. Princípio do duplo grau de jurisdição.
 PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL aplicados no processo do trabalho: 
 (OAB) 
1. Princípio da inércia da jurisdição: art. 2º do CPC. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 
2. Princípio da instrumentalidade das formas: art. 188 Os atos e os temas processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. 
3. Princípio da cooperação (ou colaboração foi importado do Direito europeu o qual o processo seria o produto da atividade cooperativa triangular entre o juiz e as partes): art. 6º. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. 
NOTA: o juiz apresenta-se no centro da controvérsia junto a participação ativa das partes. Aqui há presente o caráter isonômico, bem como evolução para o princípio do contraditório. 
4. Princípio da impugnação especificada: art. 341. Incumbe-se ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes na petição inicial, presumindo-se verdadeiras àquelas não impugnadas. Exceto: I- não for admissível, a seu respeito, a confissão; II- a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considera da substância do ato; III- estiverem em contradição com a defesa, considerando em seu conjunto. Parágrafo único: O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial. 
5. Princípio da eventualidade: art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. 
 (BITTAR FILHO)
1. Princípio da demanda ou da ação;
2. Princípio da concentração dos atos processuais;
3. Princípio da oralidade;
4. Princípio da instrumentalidade;
5. Princípio da cooperação.
 (BEZZERRA LEITE) 
1. Princípio dispositivo ou da demanda;
2. Princípio inquisitivo ou do impulso oficial; 
3. Princípio da instrumentalidade;
4. Princípio da impugnação especificada;
5. Princípio da estabilidade da lide;
6. Princípio da eventualidade;
7. Princípio da preclusão;
8. Princípio da economia processual;
9. Princípio da perpetuatio juridictionis;
10. Princípio do ônus da prova;
11. Princípio da oralidade;
12. Princípio da imediatidade ou da imediação;
13. Princípio da identidade física do juiz;
14. Princípio da concentração;
15. Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias;
16. Princípio da boa-fé processual.
4. Princípio do acesso individual e coleto à justiça ou da inafastabilidade do controle jurisdicional ou ubiquidade ou indeclinabilidade da jurisdição;
5. Princípio da razoabilidade da duração do processo;
6. Princípio do ativismo judicial. 
 PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO PROCESSO DO TRABALHO
(OAB)
1. Princípio do jus postulandi: art. 791 da CLT consiste no direito do empregado e do empregador de pleitear, se defender e acompanhar suas ações na Justiça do Trabalho sem a assistência de um advogado limitando-se às varas do Trabalho e aos TRTS. Não se aplica nas ações rescisórias, o mandado de segurança e os recursos de competência do TST. 
2. Princípio da simplicidade: o processo trabalhista quando comparado ao processo comum é mais simples porque visa a celeridade, informalidade, com ênfase na oralidade, na concentração dos atos em uma ou poucas audiências visando a imediatidade. 
3. Princípio da oralidade: art. 840- tem por objetivo facilitar a entrega da prestação jurisdicional, estabelecendo que a petição inicial pode ser apresentada de forma oral ou escrita. Art. 847- a defesa pode ser oferecida, quando de forma oral, dentro do prazo de 20 minutos. Art. 850- as razões finais serão oferecidas verbalmente em audiência após o encerramento da instrução. 
4. Princípio da conciliação: art. 764- “Os dissídios (ocorre quando o empregado entra com uma ação na Justiça do Trabalho contra o empregado requerendo equiparação salarial, FGTS, 13º salário, horas extras e reajuste salarial) individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação”. No procedimento ordinário (onde o valor da causa exceda 40x o valor do salário mínimo), a proposta de conciliação é feita pelo juiz laboral em dois momentos distintos: 
- na abertura da audiência, art. 846- “Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação”, e 
- a segunda art. 850- será feita após o término da instrução, antes da sentença as partes aduzirão razões finais no prazo de 10 minutos, em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizado esta, será proferida a decisão. 
5. Princípio da Proteção do Trabalhador: as normas de direito material do trabalho visam assegurar, ao empregado, superioridade jurídica em razão de sua inferioridade econômica. 
NOTA: o direito processual do trabalho atua como instrumento, ou seja, o juiz atua com igualdade contudo aplicando uma norma que seja protetiva ao trabalhador, adaptando-se à natureza da lide trabalhista fazendo atuar o direito material (este refere-se ao bem jurídico que foi violado) do trabalho. 
6. Princípio da Extra Petição (há também a ultra petição) JULGAMENTO FORA DA LIDE: há preceitos que autorizam o juiz a conceder mais do que foi pleiteado ou diverso do que foi pedido. 
Ex.: art. 496- faculta ao juiz converter a reintegração do empregado estável em pagamentos de indenização dobradasempre que entender que é desaconselhável a reintegração. 
Ex.: o estável tem ação apenas para pedir sua volta ao emprego, o que implica uma obrigação de fazer; o juiz está autorizado a conceder indenização não pleiteada, transformando a obrigação de fazer em obrigação de pagar. 
Art. 467- “Havendo rescisão do contrato individual de trabalho, o empregador deve pagar ao empregado, na data em que comparecerem ao juízo, todas as parcelas incontroversas, sob pena de ser condenado ao acréscimo de 50%, independentemente de pedido, trata-se de preceito de ordem pública, dirigido ao magistrado, determinando como deve proceder, havendo ou não pedido expresso de condenação acrescida da multa de 50% na peça vestibular. 
7. Princípio da Iniciativa ex officio: art. 765- o juiz tem ampla liberdade para designar qualquer diligência necessária ao esclarecimento do feito. 
Art. 848- o depoimento pessoal pode ser determinado de oficio pelo juiz. 
Art. 878- permiti a execução de oficio pelo juiz ou Presidente do Tribunal quando as partes não estiverem representadas por advogados.
Deve-se mencionar a autorização para que a inspeção judicial se faça de oficio. 
8. Princípio da eventualidade: as partes podem aduzir, a uma só vez, todas as matérias de ataque e defesa, com o objetivo de resguardar seu próprio interesse, sob pena de operar-se a preclusão.
9. Princípio da Busca da Verdade Real: deriva-se do princípio do direito material do trabalho, ou seja, o princípio da primazia da realidade. Art. 765- os juízos e tribunais terão ampla liberdade na direção do processo, bem como velarão pelo andamento rápido das causas trabalhistas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. 
10. Princípio da Identidade física do juiz: 
11. Princípio da Irrecorribilidade das decisões interlocutórias: visa tornar célere o processo. Art. 893, §1º as decisões interlocutórias (ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente) não são recorríveis de imediato, somente permitindo a apreciação em recurso da decisão definitiva. 
Exceção: Súmula 214 do TST acerca da possibilidade de recurso em face de decisão interlocutória em casos de decisão do Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do TST; suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo tribunal; que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para TR distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado – art. 700. 
12. Princípio da Coletivização das ações: arts. 195, §2º e 872, autoriza o sindicato propor, como substituto processual, ação na JT, em nome do empregado integrante da categoria, adicional de insalubridade e periculosidade, ação de cumprimento de normas coletivas, sem que o empregado se sujeite à pressões e discriminações por parte do empregador por ter acionado a empresa. 
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – origem das normas
(BITTAR)
NOTA: o princípio do trabalho é guiado pelos princípios constitucionais e se utiliza de alguns princípios do processo civil. 
1. Princípio do jus postulandi: assegura as ações que envolvam empregado e empregador, não se aplicando às relações de trabalho lato sensu. 
- EC 45/2004 amplia a competência material da JT.
- IN 27/2005 do TST determina que os honorários advocatícios decorrem da mera sucumbência, pressupondo presença de advogado.
- Com a utilização do PJE crê-se que o trabalhador encontrará dificuldades para postular em juízo diretamente, bem como inserir seu pleito no sistema, tendo que comparecer à Vara do Trabalho, para que o diretor desta peça por seu direito material e seja consignado em termo circunscrito, e então encaminhado ao PJE para distribuição. 
2.Princípio da Proteção: caminha junto ao principio da isonomia buscando a igualdade das partes e paridade de armas. (LER a partir daqui)
3. Princípio da conciliação: ocorrerá em dois momentos: 1º quando da abertura da audiência; 2º após a apresentação das razões finais pelas partes. No rito sumaríssimo poderá ser requerida ao longo de toda audiência. Súmula 259 do TST. 
4. Princípio da normatização coletiva: a JT possui o poder normativo de criar normas gerais e condições de trabalho para dirimir o conflito. Contudo será limitada pela CF. por matérias de natureza estritamente legais, como cláusulas contidas em acórdãos, convenções e sentenças normativas anteriormente estabelecidas. 
	
5. Princípio da ultrapetiçao: é permitido ao magistrado o julgamento fora do pedido em casos específicos. Quais sejam: 
1. litigância de má-fé (art. 80 do CPC e art. 793-A da CLT)
2. casos em que a obrigação consistir em prestações periódicas (art. 323)
3. nos casos da obrigação de fazer e não fazer (art. 497)
4. situações em que a reintegração do emprego for desaconselhável.
5. quando houver pleito de reintegração ou readmissão do empregado (art. 729 da CLT)
 Fontes materiais: são os acontecimentos, os fatos reais, de ordem social, econômica ou psicológica, que influenciam na criação da norma. 
 Fontes formais: são as formas de exteriorização do Direito, a regra jurídica já constituída. Quais sejam os exemplos dos tipos de fontes formais:
1. CF. uma vez que os arts. 5º, 111 a 116, 117 a 129 tratam especificamente de normas aplicáveis no DPT. 
2. Leis. Ex.: CLT.
3. O CPC é aplicado subsidiariamente por força do art. 769 da CLT havendo lacuna no ordenamento da JT e desde que não haja incompatibilidade com as normas e princípios de PT. 
4. Regimentos Internos dos Tribunais: estabelece o regime jurídico-administrativo daquele Tribunal quanto às funções processuais e as funções administrativas, devendo ser observadas todas as normas processuais vigentes e as garantias processuais das partes. 
NOTA: o DPT pertence ao ramo do direito púbico por esta razão, suas normas são cogentes e não podem, de outro modo, serem modificadas pela vontade das partes. Contudo há a possibilidade de convenções e acordo coletivos estabelecerem regras sobre o funcionamento das mediações, arbitragem e comissões de conciliação previa. 
Obs.: Compete à União legislar sobre o direito processual com exceção aos princípios, fontes subsidiárias e supletivas utilizadas em caso de lacunas no ordenamento jurídico processual. 
 AS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
O intérprete está autorizado a suprir lacunas existentes na norma jurídica por meio de utilização de técnicas jurídicas. Art. 8º- autorizou o juiz, na falta de disposição legal ou convencional, a utilizar a analogia e a equidade, bem como doutrinas, princípios e jurisprudências.
 APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CPC NO PROCESSO DO TRABALHO
Art. 769- Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do DPT, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. 
Art. 15- Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente. 
 EFICÁCIA DA LEI TRABALHISTA NO TEMPO
Havendo alteração da norma, esta, possuirá eficácia imediata, aplicando-se aos atos processuais ainda não praticados ou não consumados. 
Art. 912 da CLT- Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação imediata às relações, mas não consumadas, antes da vigência desta CLT. 
Art. 915 da CLT- Não serão prejudicados os recursos interpostos com apoio em dispositivos alterados ou cujo prazo para interposição esteja em curso à data da vigência desta CLT.
Art. 14- A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob vigência da norma revogada. 
Art. 1046 do CPC de 2015. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes; àqueles iniciados em sua vigência; aplica-se a leii nova sob atos não praticados (teoria do isolamento dos atos processuais). 
 EFICÁCIA DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO
Aplica-se no território brasileiro àqueles que se socorrem da JT, sejam nacionais ou estrangeiros.-------------------------------------------------------------------------------------------------------
O processo do trabalho é o instrumento do direito material pelo qual o E. faz a entrega da prestação jurisdicional, de modo a assegurar justiça efetiva ao trabalhador. 
PRINCÍPIOS 
 Princípio da informalidade (simplicidade)
 Princípio da inércia
 Princípio do impulso oficial (notificação)
 Princípio da oralidade (o depoimento tem valor na justiça do trabalho)
 Princípio da identidade física do juiz (o mesmo juiz deve prolatar a sentença)
 Princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias
 Princípio da conciliação
 Princípio da celeridade 
REVELIA: quando o empregador não comparece na audiência.
ARQUIVAMENTO: ocorre quando o trabalhador não comparece. 
 Os atos processuais do trabalho acontecem, todos, durante única audiência trabalhista. Na fase da sentença pode-se manifestar o protesto; a conciliação em qualquer momento da audiência. Na réplica pode-se ouvir testemunhas. 
Obs.: as provas são colhidas na 1ª instancia, na 2ª não se colhe provas. 
PROCESSO TRABALHISTA: 
 despacho
 decisão interlocutória
 sentença
LACUNA NORMATIVA – art. 852, CLT – rito sumaríssimo 
Funciona como um código subsidiário do processo do trabalho. 
Art. 769, CLT. Disciplina as lacunas do processo do trabalho. 
1- Omissão
 omissão pura (a lei é vazia; não diz nada)
 lacuna axiológica (é quando a aplicação da lei produz resultado injusto no caso concreto de acordo como ela é aplicada) Ex.: o valor da causa do processo é subtraído para pagamentos de custas como perito, por ex. 
 lacuna ontológica: a lei ficou velha. Ex.: a citação era feita por carta, agora pode-se fazer por e-mail. 
TEORIA RESTRITIVA: somente em caso de omissão pura
TEORIA EVOLUTIVA: pode-se buscar o CPC, uma tem em lacuna ontológica e axiológica. Art. 15, CPC. 
AULA 04 – PETIÇÃO INICIAL 
 10/03/2022 
Lacuna normativa LINDIB
Critérios antinômicos: hierárquico -> especial -> cronológico 
Art. 15, CPC (aplicação do CPC subsidiária e supletiva em todo tipo de processo) x art. 769, CLT (aplicação subsidiária ao processo comum: omissão e compatibilidade principiológica
Omissão pura: a lei nada fala 
Omissão axiológica: a lei é injusta na aplicação – art. 482, CLT Ex.: embriagues habitual e de consumo. Serviço justa causa ou dispensa c/ divertência?
Omissão antológica: a lei ficou velha – art. 841, CLT
 
Art. 15, CLT
 supletiva: é complementar
 subsidiária – art. 769, CLT
Lacunas normativas
 Corrente restritiva
 
Obs.: a renúncia resolve méritos e pode cobrar honorários. 
Jurisdição – ação – processo: 
 contencioso: lide
 voluntário: interesses particulares. Ex.: inventário
PETIÇÃO INICIAL – segue o princípio da brevidade
Reclamação trabalhista – breve exposição dos fatos e clareza no pedido.
Art. 840, CLT
Princípio da simplicidade
1. “dai-me os fatos que te dou o direito”
Não requer fundamentação jurídica
NOTA: 1º fato 2º justificativa legal (fundamentação jurídica) 3º pedido
Obs.: processo é meio de comunicação 
Requisitos da reclamação: valor da causa
Definição do rito processual ordinário
Valor da causa: 
 até 2s.m. rito sumário – 2 testemunhas
 de 2 a 40 s.m. sumaríssimo – 3 testemunhas – exige prova do convite
 acima de 40 s.m. ordinário (revogado) – não existe previsão de prova do convite de testemunhas
Obs.: processo rápido dentro do processo
Liquidação dos pedidos. Adiar quando não há testemunhas
Art. 840, CLT. Requer liquidação dos pedidos, valor da causa, define rito, busca no CPC. 
AULA 05 – NOTIFICAÇÃO
24/03/2022
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – NOTIFICAÇÃO: ART. 841, CLT
 
 São dois os atos processuais:
1. Citação do réu
2. Intimação para que pratique o ato processual
 Tipos: 
- registro postal + franquia
- carta AR
- carta simples
- carta registrada
Obs.: frente ao não comparecimento, o ônus será do destinatário – Sumula 16, TST
 A notificação presume-se recebida depois da postagem. Será considerado a data em que foi entregue. 
O tempo é contado em dias uteis, da notificação e a audiência trabalhista
* Até 2017 o tempo contado era corrido
 Após o recebimento terá 5 dias para a audiência trabalhista para contestação, esta deverá ser apresentada no dia da audiência (20 min – oral)
1. tentativa de conciliação
2. defesa 20min
Na pratica leva em média 7 meses neste tempo o advogado fará a contestação escrita e peticionará no PJE. Aqui faz-se o recebimento formal da contestação/defesa. Se a empresa não comparecer esta não será considerada e será dado como revelia
 há 3 formas de defesa para o CPC:
1.contestação
2. reconvenção
3. exceção de incompetência: com a reforma trabalhista a exceção de incompetência pode ser utilizada no prazo de 5 dias
 A incompetência do juiz se divide em:
- material
- territorial: é o local efetivamente da prestação de serviço onde a pessoa trabalha. Ex.: exceção de incompetência. Art. 651, CLT
Ex.: a empresa reclamada, citada no Nordeste pelo reclamante de SP, no intervalo de 5 dias ela pode peticionar a contestação escrita, se dentro deste prazo não haverá obrigatoriedade de vir até SP. 
 quanto a notificação referente ao local incerto e insabido (LINS), ou seja, quando não se sabe o endereço do réu. Art. 238, CPC
EXCEÇÂO: processo de ente público (o bem é indisponível, por este motivo o município, estado não concilia e também não há prova oral, porque não existe uma controvérsia de fato). Os atos pertinentes:
1. defesa (20 dias)
2. réplica (10 dias)
3. especificar provas (5 dias)
4. razões finais (10 dias)
 
Se não cumprido dentro do prazo correrá o risco de preclusão. 
 Verdade real # verdade processual

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