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Avaliação 2- Estudos Disciplinares VI

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Prévia do material em texto

UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS
emanuela.santos10 @aluno.unip.br
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO IIESTUDOS DISCIPLINARES VI 6598-15_SEI_TC_0421_R_20221 CONTEÚDO
Usuário emanuela.santos10 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VI
Teste AVALIAÇÃO II
Iniciado 17/05/22 10:19
Enviado 17/05/22 10:56
Status Completada
Resultado da tentativa 8 em 10 pontos  
Tempo decorrido 37 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada:
e. 
Educação: sistemas de ensino. Leia o texto a seguir:
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno
Marcelo Brandão
“O ensino como forma uni"cada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar
com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos.
A proposta é implementar um ‘aprendizado adaptativo’ por meio de toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a cada
estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América Latina até o "nal de 2015. Para alcançar esse objetivo,
o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos
e suas fraquezas e de"nir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede,
proporcionará um conhecimento para o melhor caminho pro"ssional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave
de todo o projeto educacional.
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. ‘Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram
explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está
aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite’, explica Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a
ferramenta para os professores.
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre
professores que "zeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na
matéria aumentaria em 10%.
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o
desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um
avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo (...).”
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as a"rmativas:
I. A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e di"culdades de
aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível. 
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar.
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores.
 
É correto o que se a"rma em:
I, apenas.
 
Pergunta 2
 
Questão de gêneros: educação para a igualdade. Leia a charge e o texto a seguir:
 
1 em 1 pontos
0 em 1 pontos
17/05/2022 10:57
Página 1 de 8
Resposta Selecionada: b. 
Fonte: http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html. Acesso em: 15 fev. 2015.
 
Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis
“Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas quando percebeu que na
mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro ‘para garotos’, ela decidiu enviar uma carta com reclamações muito
adultas para a editora ABDO.
‘Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Eu realmente gostei da seção dos
insetos que brilham no escuro e das questões no !m. Mas quando vi que a contracapa dizia que aquele era um livro para garotos eu !quei muito
triste. Fiquei chateada por existir algo como um ‘livro para garotos’. Vocês deveriam colocar ‘para meninos e meninas’ em vez de ‘para meninos’,
pois algumas garotas também querem ser entomologistas’.
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte mensagem: ‘Você tocou em um ponto muito
importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para todos. A"nal, garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também.
Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’’.
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição – já alterada – para a garota. Em
resposta à mudança, Parker disse publicamente: ‘Se quiserem, meninos podem ter cabelos grandes e garotas, cabelos curtos’.”
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de-igualdade-de-genero-para-editora-de-
livros-infantis.html. Acesso em: 08 dez. 2014.
 
Com base nas leituras, analise as a"rmativas e assinale a alternativa correta:
I. A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin defende que há “coisas de menino e coisas
de menina” e, por isso, não quer subir na árvore.
II. A crítica da menina na carta à editora se fundamenta no argumento de que a ciência é algo que interessa aos dois gêneros,
diferentemente de outros assuntos mais especí"cos.
III. Os dois textos se posicionam contrariamente à discriminação por gênero, que pode se manifestar desde a infância.
 
É correto o que se a"rma somente em:
II e III.
Pergunta 3
Leia o texto e a charge a seguir.
Podemos modi"car a forma de ensinar – José Manoel Moran
“Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais #exibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos "xos e processos mais
abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das di"culdades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de
acesso, com o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos informações demais e
di"culdade em escolher quais são signi"cativas para nós e conseguir integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida.
A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos de forma
rápida e atraente. O papel do professor - o papel principal - é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los. 
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real signi"cação que essa informação tem para
ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a informação não "zer parte do contexto pessoal - intelectual e
emocional - não se tornará verdadeiramente signi"cativa, não será aprendida verdadeiramente.
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm
distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um
novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modi"car muitas das formas atuais de
ensinar e de aprender.”
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf. Acesso em: 18 dez. 2014 (com adaptações).
 
1 em 1 pontos
17/05/2022 10:57
Página 2 de 8
Resposta Selecionada: a. 
Fonte: http://www.cartuns.com.br/page1.html. Acesso em: 18 dez. 2014.
 
Com base na leitura, analise as a"rmativas e assinale a alternativa correta:
I. Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de ensino e aprendizagem.
II. A charge enaltece o fato de que já dispomos,hoje em dia, de pro"ssionais autodidatas, que aprenderam suas pro"ssões consultando a
internet, o que corrobora o texto.
III. A charge e o texto destacam a internet como forma de aprendizagem e consideram ultrapassadas as formas tradicionais de ensino.
IV. Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade do aluno; se não o "zer, não há a necessidade
de se ensinar tal conteúdo.
Nenhuma a"rmativa é correta.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: c. 
Leia o texto a seguir: 
“Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada ‘Ecolágua’ utiliza raios ultravioleta
(UV) para puri"car água de rios e torná-la potável em poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que revelaram mortes por
ingestão de água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter,
a iniciativa para elaboração da tecnologia veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças
causadas por água contaminada. ‘Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles disseram ‘É muito bom,
mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã’, contou. 
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias da espécie Escherichia coli somente em
2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os indígenas. 
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em contato com os raios ultravioleta tipo C,
perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um dano fotoquímico instantâneo no material genético dos
microrganismos, o que causa o efeito desinfetante. 
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode ‘limpar’ facilmente água de rios, poços e da chuva. De
acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser puri"cada
pelo equipamento, que realiza uma "ltragem prévia para conter alguns resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos. 
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do equipamento. Dessa forma, a tecnologia
garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela destruição dos microrganismos. Com o processo de "ltragem
adequado - cujo equipamento especí"co é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da
tecnologia, garante que águas turvas podem se tornar límpidas. 
A máquina garante a e"ciência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório. Uma mostra d'água coletada do Rio
Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que estão presentes no intestino humano, além de índices de turbidez
superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade
Nefelométrica de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa
Qluz Ecoenergia. De acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de que a máquina
bene"cie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo. ‘Nós temos um grande potencial de água doce, que não
é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográ"ca do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos
o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água potável de forma quase instantânea’, explicou Lavor.” 
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e-sol-para-puri"car-agua-de-rios.html.
Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a"rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. O raio ultravioleta do tipo C é usado para puri"car a água de rios por meio de danos no material genético dos microrganismos. 
II. O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de "ltros para redução da turbidez da água. 
III. O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento de uma lâmpada ultravioleta cuja função
é dani"car o material genético dos microrganismos. 
IV. O Ecolágua tem "ltros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material particulado da água em tratamento. 
V. Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que águas turvas podem se tornar límpidas
apenas pela ação solar.
I e III são corretas.
1 em 1 pontos
17/05/2022 10:57
Página 3 de 8
Pergunta 5
Resposta Selecionada: e. 
Alimentação: desperdício de alimentos. Leia a charge e a notícia a seguir: 
 
Fonte: acervo pessoal.
 
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado fora. De acordo com o órgão, o desperdício
ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições
Mônica Clica/Flickr
“São Paulo – O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é su"ciente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De
acordo com o estudo, a maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das refeições.
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos alimentos está na casca e que se perde muito
com o hábito de descascar legumes e frutas. ‘A casca da banana pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as
propriedades alimentares que ela tem’, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar
no sangue.”
Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br. Acesso em: 13 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a"rmativas:
I. A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos orgânicos, como mostram os dois textos, pois
esse tipo de produção requer técnicas que descartam partes das frutas, das verduras e dos legumes.
II. A crítica da charge se baseia na oposição entre aqueles que podem escolher o consumo de produtos mais caros e os que não têm
acesso à alimentação digna.
III. O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos, que, por serem em geral mais caros do que os não orgânicos, geram mais
desperdícios.
IV. De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil.
 
É correto o que se a"rma somente em:
II.
Pergunta 6
Com base no texto a seguir, analise as a"rmativas:
O vírus letal da xenofobia
Eliane Brum
“Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando
nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de
ebola, fato su"ciente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu.
Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o
‘estrangeiro’, a ‘ameaça’, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada.
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós.
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola.
Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi
tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver
vergonha, se envergonhará.
Ainda existe a espera de um segundo testepara o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas.
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-
conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava.
Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo.
Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não
como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
17/05/2022 10:57
Página 4 de 8
Resposta Selecionada: d. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos "quem do lado de fora, onde
sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu
com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como
necessária medida sanitária.
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros?
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi
divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era ‘preto’. ‘Ebola é coisa de preto’, desmascarou-se um no
Twitter. ‘Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola’, vomitou
outro. ‘Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente’, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem
percebem que guincham.
‘Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste
quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto
de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença’,
a"rmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre
direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). ‘Veja que este fantasma é mobilizado em
relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade
brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de
lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?’
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à
homogeneidade da ignorância – a um fora.
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: ‘Os brasileiros não sabem que
Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros’.
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no
Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identi"cado. Tornaram-se ‘os caras com ebola’, apontados na rua ‘como os negros que
trouxeram o vírus para o Brasil’.
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu
o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele "casse.
‘A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da
Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação
da doença, mas a sua contenção geográ"ca’, reforça Deisy Ventura.
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos,
ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos
reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma
oportunidade para ele, é para nós.
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano.”
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html. Acesso em: 13 out. 2014.
 
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais.
II. A xenofobia se manifesta, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado.
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados. 
 
De acordo com o texto, é correto o que se a"rma em:
I e III.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir:
Autorretrato ''mágico'' de Da Vinci foi escondido de Hitler
“Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é exibido ao público. É o autorretrato de Leonardo
da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem não apenas do fato de ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus supostos poderes
mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu autorretrato é tão intenso que aquele que o observa recebe uma força
extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado
de Turim para Roma durante a Segunda  Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph Hitler.
Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de toda a vasta coleção de
desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim. 
O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro estava escondido. ‘Para evitar que os
nazistas o levassem, colocou-se em prática uma grande operação para transportá-lo em total sigilo para Roma.’ Apesar da importância da
obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um autorretrato de Da Vinci. ‘Ele não era fã da ideia de autorretratos’, a"rma
James Hall, autor do livro ‘O autorretrato: uma história cultural’, que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. Já Saccani, diretor
da Biblioteca Real, não tem dúvidas: ‘O poder expressivo de seu rosto está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que
apenas Leonardo podia ter.’
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se pode mudá-lo de lugar com uma permissão
ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50 pessoas por hora terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais de 80
importantes obras do porte de Rembrandt e  Van Dyck, a maioria dos visitantes estará lá para ver o famoso autorretrato ‘mágico’ de Da
Vinci. E muitas delas certamente terão em mente outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes
revisam a matéria em um lugar na biblioteca que "ca diretamente em cima do ‘porão’ onde está o autorretrato. Segundo essa crença
popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela.”
Fonte: https://bit.ly/3GjWUit. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações).
1 em 1 pontos
17/05/2022 10:57
Página 5 de 8
Resposta Selecionada: e. 
 
Com base na leitura, analise as a"rmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor interessava aos nazistas.
II. Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é contagiado por sua sabedoria.III. A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que estudam perto da obra terem bons
resultados nas provas.
Nenhuma a"rmativa está correta.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: c. 
Leia a charge de autoria de Quino e o texto de autoria de Rubem Alves:
Fonte: http://blogs.sapo.pt/noauth?blog=perguntasparvas. Acesso em: 13 fev. 2015.
 
“Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geogra"a e português. Essas coisas podem ser aprendidas
nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília
Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: ‘O seu corpo era um espelho pensante do universo’. O educador é um corpo cheio de
mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo
borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava #or amarela. Eu rio vendo conchas, teias de
aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca "ca entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do
discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou
dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças.”
Fonte: http://rubemalves.com.br/site/educador.php. Acesso em: 10 dez. 2014.
 
Com base na leitura, analise as a"rmativas:
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar.
II. De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo os conhecimentos escolares necessários
ao seu desenvolvimento pessoal e pro"ssional. 
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o educador apontou.
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é essencial no ato de ensinar.
 
É correto o que se a"rma somente em:
I e III.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir:
Energia eólica no Brasil
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
17/05/2022 10:57
Página 6 de 8
Resposta Selecionada: b. 
“No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma
grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade
urgente do país em diversi"car suas fontes de energia.(...) A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de
Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para
incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (...) Desde a criação do
Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1.000MW em 2011 (quantidade su"ciente para
abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). (...) Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de
Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW.
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas,
ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à
energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as bacias
hidrográ"cas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão,
esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográ"ca dos recursos hídricos existentes no país.
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem
potencial para geração desse tipo de energia.”
Fonte: https://bit.ly/3svykXh. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as a"rmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Apenas a a"rmativa II é correta.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: d. 
Leia o texto e analise as a"rmativas a seguir:
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade
Raquel Seco
“A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos
distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a reti"car: o agente
disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas
gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de
segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas
‘rotineiramente’ a tiroteios com grupos criminosos.
O que aconteceria se ninguém tivesse "lmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular,
5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geogra"a e Estatística. 
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho
"lmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar.
Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos
no mês passado.
Em fevereiro, o país "cou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns
vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs "m à
escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas
redes sociais por ajudar ‘um delinquente’.
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de
Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou
tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das
ruas, de acordo com o jornal O Globo.
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma
loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, con"rmando que haviam pagado por tudo o que
tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu
para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia.
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José
de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: ‘Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013),
passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia’. Um jovem de 24 anos foi espancado até a
morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa "lmou
dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total,24 pessoas estão sendo investigadas.
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente
quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados.”
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html. Acesso em: 24 set. 2014.
 
I. As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do
poder público.
II. De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil.
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
I e III.
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