Buscar

Resumão - reprodução humana, aspectos clinicos, sindrome pré-menstrual, climatério e menopausa e pré-natal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
 Na reprodução humana para que haja 
gravidez natural, o sistema reprodutor masculino 
e feminino devem estar funcionando 
perfeitamente. 
Homem – espermatozoide (23 cromossomos) 
Mulher – Óvulo (23 cromossomos) 
 
Espermatozoide + óvulo = Célula ovo (46 
cromossomos) 
 
Homem deve ejacular na vagina para que os 
espermatozoides entrem na cavidade uterina 
através do colo uterino e do canal cervical. 
 
O MUCO AJUDA NESSA PASSAGEM. 
 
- Espermatozoide segue o trajeto até as trompas. 
- Ovário precisa fazer a liberação do óvulo, para 
que esse possa se encontrar com o 
espermatozoide. 
 
• Lembrar que o folículo cai na cavidade 
peritoneal e deve ser captado pelas 
fimbrias da trompa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode ocorrer problemas por apendicite supurada, 
endometriose e peritonite! 
 
A fecundação ocorre na trompa, onde se 
encontram o espermatozoide e o óvulo. A partir 
daí a musculatura da trompa conduz esse 
embrião até a cavidade uterina. 
 
Na ejaculação existem milhões de 
espermatozoides, mas somente algumas 
centenas chegam ao óvulo. Desses, somente um 
penetra a zona pelúcida e faz a fertilização 
- Os que não fecundaram, sofrem apoptose. 
 
Para que haja concepção deve haver: 
 ↳Hipotálamo deve estar integro, liberando 
GnRH de maneira pulsátil e coordenada, 
interagindo com os esteroides sexuis; 
 ↳Hipófise deve ser capaz de sintetizar e liberar 
quantidades adequadas de gonadotrofinas 
 ↳Espermatozoides em quantidade suficiente, 
com capacidade migratória e fecundante 
adequada 
 ↳Líquido seminal depositado nas proximidades 
do orifício externo do colo uterino na época 
apropriada 
 ↳Ovários com boa reserva de folículos 
primordiais 
 ↳Colo deve apresentar condições ótimas e 
funcionais 
 ↳Trompas funcionais 
 ↳Peritônio pélvico sem obstáculos parar a 
postura ovular ou para a captação tubário do 
oócito 
 ↳Endométrio adequadamente preparado por 
estrógenos e progestógenos para nidação e para 
nutrição 
 ↳Útero em condições anatômicas e funcionais 
para gestação 
 ↳Embrião com constituição genética perfeita 
 
• Tabagistas, altos níveis de cortisol, trauma 
e rubéola podem levar a problemas nos 
espermatozoides 
 
• Má formação uterina não é causador de 
infertilidade, geralmente leva ao aborto 
no 1º e 2º trimestre de gestação 
 
 
A reprodução humana possui baixa eficiência, a 
taxa de fertilidade normal é de 20% a 25% por 
ciclo de menstruação. 
 
Primeiro ano de tentativas, podem-se supor taxas 
de 95% de gestação, o mesmo não acontece para 
os anos seguintes. Quando maior o tempo de 
tentativa, menor será a chance mensal. 
 
A fertilidade do casal pode variar de acordo com: 
idade da mulher (é o fator preponderante), idade 
do homem, tempo de infertilidade, frequência de 
relações sexuais, existência de patologias ou 
 
2 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
cirurgias prévias que possam comprometer a 
fertilidade, estilo de vida. 
 
Mulher ter mais de 35 anos começa a ter um 
alertinha. 
 
Paciente deve estar esclarecida sobre o risco de 
não ter filhos de acordo com a idade em que 
inicie ou pretenda iniciar as tentativas para 
engravidar. 
 
Além de diminuir a taxa de gestação, o aumento 
da idade da mulher aumenta a probabilidade de 
abortamento espontâneo, de malformações 
ferais e de morte fetal, piorando as chances e o 
prognostico da gestação. 
 
Quando o número de folículos primordiais chega 
a aproximadamente 1.000, a paciente apresenta 
a sua última menstruação, o que ocorre em 
média, aos 50 anos de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A idade também não poupa o homem. As 
variações mais importantes ocorrem a partir de 
45 anos de idade. 
 
- O período mais fértil, ou a janela de fertilidade, 
compreende aproximadamente os 5 dias que 
antecedem a ovulação e o dia ovulatório. 
 
- Considerando uma única relação, o dia mais 
fértil é o que antecede em cerca de 48 horas a 
ruptura folicular. Nível de estrogênio máximo. 
 
- 2x a 3x por semana fazer sexo 
 
- Probabilidade para engravidar cresce a após o 
dia 7 do ciclo, e atinge o máximo ao redor do dia 
15. 
 
- Muco cervical para período fértil: maior volume, 
fluidez, transparência e filância – ocorre em geral 
2 dias antes da ovulação 
 
- Determinação do pico de LH em amostras de 
urina também é útil. 
 
- Monitoramento de crescimento folicular, o 
endométrio e o muco cervical pela ecografia, sem 
caráter prático. 
 
- Lubrificantes vaginais costumam atrapalhar os 
espermatozoides. 
 
- Café, tabaco, álcool, obesidade e drogas 
também podem reduzir a fertilidade 
 
A FERTILIZAÇÃO: 
 
- Espermatozoide sobrevive por 2 ou mais dias no 
trato reprodutor feminino 
 
- O óvulo tem apenas 24h para ser fertilizado 
após a ovulação 
 
• Espermatozoide fertiliza o óvulo: Zigoto 
começa a se dividir e vai descendo pela 
trompa de falópio em direção ao útero. 
• Embrião está confinado na zona pelúcida, 
as células tornam-se cada vez menores. 
 
 
 
 
3 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
A IMPLANTAÇÃO: 
 
- O embrião chega ao útero 5 dias após a 
ovulação, já como blastocisto (entre 50 e 100 
células). Ele sobre ruptura e as células passa a se 
implantar no endométrio (nidação); 
 
- Ocorre replicação e há produção de HCG; 
 
- Produção de HCG mantém o corpo lúteo 
produzindo progesterona, o que ajuda a manter a 
gestação. 
 
CLIVAGEM DO ZIGOTO: 
 
- A clivagem do zigoto consiste em repetidas 
divisões mitóticas. 
 
- Zigoto de divide em 2,4,8 blastômeros e assim 
por diante. 
 
- A divisão começa 30 horas após a fertilização 
 
- Após 12 a 15 blastômeros – é chamado de 
mórula 
 
- Mórula forma-se 3 dias após a fertilização e 
penetra no útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muco cervical: 
Efeito de estrogênio 
 ↳Filância: Elasticidade do muco 
 ↳Cristalização (1ª fase): Ocorre aumento de 
mucina e do cloreto de sódio no mudo cervical. 
Na microscopia parece folha de samambaia– 
efeito do estrogênio. 
 
Após a ovulação (pico de LH), esse fenômeno 
deixa de ser observado em virtude da produção 
de progesterona pelo corpo lúteo. 
 ↳O muco fica mais branco e mais grosso: 
servindo para dificultar a subida do esperma 
 
• DIU de cobre e prata: Altera o muco e 
impede a subida do espermatozoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
- Fase pós menstrual imediata, baixos níveis de 
estrogênio e efeitos da progesterona: Muco 
cervical espesso, viscoso e em menor quantidade 
 
- Meio do ciclo, 8º dia e a ovulação: top pra 
espermomigração -> Transparente e filante. 
 
VAGINA: 
 
Estrogênio - possui ação proliferativa 
 
Progesterona - possui ação de proliferação celular 
e apresenta poder de descamação 
 
Vagina possui quatro camadas de células: Basal, 
parabasal, intermediária e superficial. 
 
Primeira metade do ciclo, células eosinofilias 
isoladas, sem dobras nas suas bordas. É dito 
LIMPO e os leucócitos estão praticamente 
ausentes. 
 
Segunda metade do ciclo, células basófilas 
disposta em grupos e que apresentam dobras em 
suas bordas. É dito SUJO, com grande número de 
leucócitos. 
 
MAMAS: 
 
Fase proliferativa: Os níveis crescentes de 
estrogênio acarretam um rápido 
desenvolvimento do tecido epitelial e, por 
conseguinte, ocorre muitas mitoses. 
 
Fase secretora: Os níveis crescentes de 
progesterona, promovem a dilatação dos ductos 
mamários (mastalgia). 
 
Pré-menstrual: Aumento do volume mamária, 
aumento dos níveis de estrogênio e 
progesterona. 
Aumento do volume – Edema interlobulare de 
proliferação ducto-acinar. 
Durante a menstruação há a diminuição do 
número de células glandulares, redução do 
volume e discreta redução do volume mamário 
Após menstruação, queda dos níveis hormonais e 
diminuição do edema. 
 
 
 
 
Conjunto de sinais ou sintomas: Mais de 1 sinal 
ou sintoma 
 
Transtorno disfórico pré-menstrual: É grave e 
deve apresentar pelo menos 5 sintomas e gera a 
impossibilidade de fazer tarefas diárias. 
 
O aumento da progesterona é o maior causador 
de mudança de humor. 
 
Tensão ou síndrome pré-menstrual: 
Distúrbio crônico da fase lútea do ciclo: A cada 3 
ciclos, 2 deles precisam trazer vários sintomas; 
Sintomas físicos, psicológicos e comportamentais; 
Impactos negativo na qualidade de vida. 
 
90% - Sintoma pré-menstrual 
40% - Síndrome pré-menstrual 
8% - Transtorno disfórico pré-menstrual – Muito 
agressivo 
 
Não há hormônios ou marcadores circulantes 
específicos – Diagnóstico unicamente clínico por 
uma boa anamnese 
 
A SPM e o TDPM devem ser diferenciados de 
outros sintomas psiquiátricos que se exacerbam 
no período pré-menstrual – começa na 2ª fase do 
ciclo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
Tratamentos: 
São individualizadas e incluem intervenções no 
estilo de vida; 
 ↳Boa alimentação; 
 ↳Evitar álcool e drogas; 
 ↳Exercícios físicos podem aumentar os níveis de 
endorfina. 
 
- Não adianta usar progesterona 
- Diuréticos: Para diminuir retenção de líquido 
- AINES na dismenorreia – cólica (ácido 
mefenâmico - Ponstan) 
- ACO nos sintomas físicos: Uso contínuo, sem 
intervalos. 
 
Pode ser usado inibidores da recaptação de 
serotonina (ISRS) na TPM e TDPM – pode ser 
usado continuamente em subdoses ou a partir do 
15º dia e depois para. 
 
 
Climatério: Falência ovariana até parar. 
 
Transição menopáusica: Ciclos ovulatórios – ciclos 
anovulatórios – senescência ovariana 
 
Menopausa: Última menstruação com 
confirmação após 1 ano pelo menos (Ex.: parou 
em maio/22 e confirma em maio/23). 
 
 
 
Sintomas e 
complicações na 
menopausa: 
- Amenorreia 
- Fogacho 
- Secura vaginal 
 
 
 
 
 
 
 
Pós menopausa: Deficiência de estrogênio 
 
- Menopausa precoce: antes dos 40 anos 
- Menopausa tardia: Após 55 anos 
- Pós menopausa: 12 meses após a menopausa 
até 65 anos. 
- Senilidade – Após 65 anos 
 
Perimenopausa: Diminuição de estradiol, 
aumento de FSH 
 
- Ciclos anovulatórios 
- Irregularidade menstrual 
- Elevação de FSH 
- Queda de inibina 
- Estradiol levemente elevado no início, diminui 
após 
- Sem alteração no LH 
- Pode haver sangramento uterino anormal 
 
 
• Diagnóstico retrospectivo 
• Diagnóstico clinico laboratorial: FSH acima 
de 40, baixa dosagem de inibina, 
amenorreia e fogachos 
• Mulheres usuárias de ACO – Dosar FSH no 
último dia de cartela, repetir dosagem 
após 30 dias 
 
 
 
 
 
 
6 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
Pós-menopausa: 
 
 - Produção nula de estrogênio e progesterona 
- FSH e LH altos e queda de seus níveis alguns 
anos apís 
 
• SINAIS E SINTOMAS: 
- Amenorreia prolongada 
- Fogachos 
- Diminuição de libido 
- Alteração de humor 
- Atrofia vaginal 
- Sangramento uterino normal 
- Dificuldade de concentração 
- Osteoporose 
- Aumento do risco de doenças cardíacas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUDO É PROGESTERONA 
 
• Devido à existência do feto: Sistema de 
nutrição adequada 
• Sobrecarga hormonal: Aumento de 
progesterona e estrogênio 
• Ação mecânica pelo útero gravídico 
 
Modificações cutâneas: 
- Alterações atróficas: estrias gravídicas (estrias 
vermelhas são mais jovens devido a ruptura do 
colágeno pois o paciente engorda muito rápido) 
- Alterações vasculares cutâneas: vasodilatação 
pelo estrogênio 
- Eritema palmar: Pela vasodilatação 
- Telangiectasias/angiomas/aranhas vasculares 
- Alterações pigmentares 
- Linha nigrans: Linha que vem do apêndice 
xifoide até a linha púbica, aumento de 
progesterona 
- Cloasma ou melasma gravídico: AC também 
causa – aumento de progesterona. Quando há a 
quitação da placenta o melasma tende a 
diminuir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
Hipersecreção das glândulas sebáceas – Resulta 
de um aumento da ação da progesterona. A pele 
da festante torna-se mais oleosa, o que predispõe 
ao aparecimento de acne e queda capilar. 
- Muita acne, grau 3 ou 4 
- Aumento explosivo da progesterona pela oitava, 
décima semana. 
 
Modificações osteoarticulares: 
- Postura e marcha: O peso do útero, feto e 
anexos coloca o centro de gravidade da gestante 
para frente. Para corrigir o eixo 
corporal, a gestante assume a 
atitude involuntária de lordose 
lombar. Marcha anserina (Pés 
abrem, aumenta o eixo de 
equilíbrio, faz lordose o que gera 
dor nas costas) 
- Lombalgia se dá pelas 
alterações posturais, por 
espasmos musculares e a 
diminuição entre as vértebras. 
 
 
 
Modificações nas mamas e aparelho genital: 
- Mastalgia: Congestão das mamas a partir de 5 
semanas de gestação. Este aumento decorre de 
hiperplasia de elementos glandulares com 
proliferação dos canais galactotrófos e 
ramificação dos ductos mamários. 
 ↳BETA-HCG começa a se multiplicar; 
 ↳Bem no início é papel da progesterona. 
 
-Tubérculos de 
Montgomery: Glândulas 
mamárias acessórias e 
glândulas sebáceas 
hipertrofiadas. 
 
 
 
 
- Rede de Haller: 
Aumento da 
vascularização venosa 
a partir de 16 
semanas de gestação. 
 
 
 
- Sinal de Hunter: 
Aumento da 
pigmentação dos 
mamilos, tornando 
seus limites 
imprecisos, a partir 
de 20 semanas de 
gestação. 
 
 
- Preparo da mama para lactação: 
Ocorre aumento no número de ductos 
intralobulares, lóbulos e alvéolos, sob efeito de 
estrogênio, progesterona, hormônio placentário, 
prolactina, cortisol, insulina. 
Alvéolos terminais inativos-> secretoras de leite 
 ↳Progesterona bloqueia a prolactina, no final da 
gestação, há predomínio dos efeitos da 
prolactina. 
 
• Prolactina – produz o leite 
• Ocitocina – ejeta leite 
• Ansiedade aumenta o cortisol e diminui a 
progesterona 
 
Aproximadamente 3 dias após o parto há 
depuração de estrogênio e progesterona, 
possibilitando a secreção láctea (apojadura). 
Durante a sucção do mamilo há incremento 
agudo da prolactina. Ocorre também ação da 
ocitocina nas células mioepiteliais, fazendo a 
contração e ejeção de leite. 
 
 
- Útero: Órgão muscular que sofre hipertrofia e 
hiperplasia. 
No final da gravidez -> Aumento volumétrico de 
1000x 
Parede uterina -> Afinamento progressivo, até 
1,5cm 
- Tira o nenê e faz 10u de ocitocina = útero 
contrai e para de sangrar (artérias espiraladas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
- Colo uterino: A consistência e a coloração da 
cérvice se alteram pelo edema e aumento da 
vascularização. A cérvice torna-se amolecida 
(progesterona exacerbada) e roxa. Ocorre 
hiperplasia e hipertrofia das glândulas cervicais e 
eversão do epitélio colunar. 
O muco cervical torna-se viscoso, mais espesso e 
não se cristaliza quando desidratado. 
O colo uterino é protegido pelo tampão mucoso, 
que é eliminado nos dias que antecedem o parto, 
devido ao afinamento e encurtamento da cérvice. 
 
- Vagina: Apresenta-se violácea. As células 
musculares e as papilas da mucosa hipertrofiam. 
A vagina aumenta de comprimento e largura. 
Ocorre afrouxamento do tecido conjuntivo. O 
aumento da vascularização e da atividade 
glandular resulta em aumento da secreção 
vaginal, que assume aspecto leitoso por conter 
células epiteliais descamadas. 
O PH vaginal torna-se ácido pela ação dos 
lactobacilos sobre o glicogênio dasparedes 
vaginais. 
 
- Vulva: Violácea. Hipertrofia de grandes e 
pequenos lábios. 
 
Modificações respiratórias: 
- As alterações são mais pronunciadas após 37 
semanas. Retornam ao normal após o 
nascimento; 
- Há maior movimentação do diafragma (?) e do 
tórax que leva a um aumento de volume 
corrente; 
- Expiração torna-se mais demorada; 
- Dispneia fisiológica decorre dos efeitos da 
progesterona – Hiperventilação, alcalose 
respiratória 
- Pode dar congestão nasal e aumento de 
secreções 
 
Modificações hemodinâmicas: 
- A síndrome hipercinética define o sistema 
cardiovascular da gestante – hemodiluição. 
- Aumento da frequência cardíaca em 10/15 bpm 
- Desvio do eixo cardíaco para esquerda – pela 
elevação do diafragma 
- Débito cardíaco aumenta e tinge seu pico entre 
20-24 semanas. 
- Resistencia vascular periférica: Diminui mais 
acentuadamente no início da gestação 
• Aumento dos eritrócitos não 
acompanham o aumento do volume 
plasmático – ocorrendo uma anemia 
fisiológica na gestação. 
 
- Pressão arterial (PA): A redução é mais 
acentuada no segundo trimestre. A queda da 
pressão arterial diastólica é mais acentuada do 
que a sistólica 
 
- Pressão venosa: O útero em crescimento 
comprime as veias pélvicas e a veia cava inferior, 
o que dificulta o retorno venoso e aumenta a 
pressão venosa dos membros inferiores – Inchaço 
nas pernas, dores, hemorroidas, varizes... 
 
- Hipotensão supinada: Queda significativa do 
débito cardíaco, pela compressão da VCI pelo 
útero. Grávida em decúbito dorsal por 5 minutos 
– reflexo vaso-vagal: Bradicardia, hipotensão e 
lipotimina. 
 
- Volume plasmático: Aumenta cerca de 50% em 
relação aos níveis pré-gestacionais – pico em 
30/34 semanas. 
 
- Eritrócitos: aumento de 20/30% no número de 
hemácias, aumento da demanda de oxigênio. 
 
- Leucócitos: Leucocitose relativa no segundo e 
terceiro trimestre de gestação. Não é útil pedir 
hemograma. 
 
-Plaquetas inalteradas 
 
-Fatores de coagulação: Os níveis de fibrinogênio 
estão aumentados em até 50%. 
 
• Aumento de incidência de TEP e TVP de 
até 5x durante a gestação 
 
Modificações endócrinas: 
- Prolactina: Aumenta 10x o seu valor normal, 
tendo o ápice no início do trabalho de parto. 
 
Modificações gastrointestinais: 
- Útero cresce e desloca o estômago. 
- Esvaziamento gástrico e trânsito intestinal ficam 
mais lentos devido a ação da progesterona 
(constipação e hemorroidas) 
 
9 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
- PIROSE: Azia do meio para o final da gestação 
(deficiência na contração do esfíncter esofagiano) 
- Comprometimento da contração da vesícula 
biliar e maior predisposição a formação de 
cálculos pela progesterona 
 
Modificações urinárias: 
- Aumento do peso do rim e do seu tamanho 
- Perda de proteína e glicose na urina devido a 
diminuição da capacidade de filtração efetiva 
- Compressão do ureter – hidronefrose 
 
 
Identificar gestante com fatores de risco; 
Prevenir os agravos mais comuns; 
Tratar intercorrências; 
Educar a gestante; 
Preparar o casal para o novo ciclo da vida. 
 
- Verificar hipotireoidismo, glicose alterada e B9. 
 
Consultas pré-concepcional: 
- Ácido fólico: A partir do momento em que 
decide engravidar é feita a introdução. O ácido 
fólico evita erro no fechamento da coluna 
vertebral, meningocele e coluna bífida – 
necessário para o primeiro trimestre de gestação. 
- Gestação de alto risco: Diabetes tipo II: 
patologia cardíaca na criança e bebê GIG 
- Exames laboratoriais: 
 
Consultas pré-natal: 
- Definir estado de saúde da mãe e do feto 
- Avaliar idade gestacional (IG) e compará-la com 
o crescimento uterino 
- Realizar plano de cuidado obstétrico contiuado 
- Prevenção ou diagnóstico precoce do câncer 
uterino e de mama – Fazer no pré-natal mesmo – 
se nunca fez antes 
- Atenção à mulher e ao RN na primeira semana 
pós-parto e em 42 dias – Pré natal tem revisão no 
sétimo dia e no dia 42. 
- Depressão pós-parto=30% 
 
 
O Ministério da Saúde preconiza, no mínimo 6 
consultas: 
- 1 consulta no primeiro trimestre 
- 2 consultas no segundo trimestre 
- 3 consultar no terceiro trimestre 
 
• Na carteira de pré-natal deve constar as 
consultas, IG, peso, altura uterina, 
exames, ecos 
• Vacinas, tipo sanguíneo (Cuidar mãe Rh 
negativo) 
 
Amamentação: Não existe posição correta, nem 
tempo correto. É necessário que o bebê faça a 
pega correta e esvazie a mama 
 
Alterações fisiológicas: 
Estrias – rompimento das fibras de colágeno. 
Linha Nigra – Progesterona 
Dor lombar – lordose, lombalgia 
Cãibras 
Náuseas e vômitos – aumento do HCG 
Sialorreia 
Pirose – Esfíncter esofagiano tem contratilidade 
reduzida (hidróxidos) 
Constipação – aumento da progesterona 
Varizes/hemorroidas 
Polaciúria – diminuição do espaço da bexiga 
 Leucorreia – Progesterona + muco 
 
Estado nutricional – ganho ponderal 
Peso adequado: Ganhar de 11kgs até 16kgs 
Sobrepeso: 7kgs até 11kgs 
Obesidade: 5kg até 9kgs 
 
Bebê – estado nutricional 
Segundo trimestre – 400g/semana 
Terceiro trimestre – 300g/semana 
 
• PLACENTA: Ápice do crescimento na 37ª 
semana 
 
Suplementação 
Suplementação de ferro elementar: 
- 30 a 40mg/dia a partir de 20 semanas (gestante 
sem anemia ferropriva) 
- 40 a 120mg/dia se anemia ferropriva 
 
 
 
 
 
10 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 
Medida da altura uterina 
Avaliação indireta do crescimento fetal 
- Marcador zero: Sínfise púbica 
- Até o ápice da altura uterina. 
- Medir até 32/33 semanas 
 
Batimentos cardiofetais: 
- 6 semanas: Ecografia 
- 11 semanas: Sonar Doppler 
- 20 semanas: Estetoscópio de Pinard 
 
Pressão arterial: 
- MEDIR EM TOOOOOODAS AS CONSULTAS 
 ↳Considerar alterado PA > 140/90mmhg 
 ↳Duas alteradas - já entrar com medicação 
- Em pacientes obesas realizar cálculo de ajuste. 
 
Avaliação laboratorial: 
- Hemograma: Hemoglobina 
- Tipagem sanguínea: Rh negativo 
- Coombs indireto: a partir da 24 semana e, 
mensamente, após 
 ↳Avalia a mãe, vê se ela tem reação contra 
Rh do feto. 
 ↳Não pede no início da gestação pois é 
necessário que haja contato entre os sangues de 
mãe e feto. 
- Glicemia de jejum e teste de tolerância a glicose 
entre 24/28 semanas 
- Urocultura 
- Estreptococo do grupo B: Swab vaginal e retal 
entre 35/37 semanas 
- TSH: Hipotiroidismo 
 
Sorologia: 
- VLDR: Sífilis 
- HIV 
- Hepatite B: Ig para a hepatite B até 
72h depois do parto para a criança não pegar 
- Toxoplasmose igG e igM 
 
• Rubéola não tem tratamento por isso não 
se pede exame 
• Se a mulher estiver com rubéola, esperar 
3 a 4 meses para engravidar – se não for 
imune faz a vacina 
• HCV – Hepatite C não se faz pesquisa 
também 
 
 
 
Ecografia: 
- Nenhuma é obrigatória 
- Quando mais precoce fazer melhor para saber 
mais exatamente a IG 
- Detecta gestações múltiplas 
- Malformações fetais 
 
Vacinas: 
- Gripe A 
- Hepatite B 
- Difteria e tétano (dT) 
- Difteria, tétano e coqueluche (dTpa) 
 
• Dose de reforço se foi feita a mais de 5 
anos 
• Até 36 semana gestacional tem que estar 
com o esquema vacinal pronto 
 
Exercícios físicos: 
- Prática moderada de 5/7x por semana 
- Reduz o risco de diabetes gestacional e pré-
eclâmpsia 
- Melhora a função cardiopulmonar

Outros materiais