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1 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 Na reprodução humana para que haja gravidez natural, o sistema reprodutor masculino e feminino devem estar funcionando perfeitamente. Homem – espermatozoide (23 cromossomos) Mulher – Óvulo (23 cromossomos) Espermatozoide + óvulo = Célula ovo (46 cromossomos) Homem deve ejacular na vagina para que os espermatozoides entrem na cavidade uterina através do colo uterino e do canal cervical. O MUCO AJUDA NESSA PASSAGEM. - Espermatozoide segue o trajeto até as trompas. - Ovário precisa fazer a liberação do óvulo, para que esse possa se encontrar com o espermatozoide. • Lembrar que o folículo cai na cavidade peritoneal e deve ser captado pelas fimbrias da trompa. Pode ocorrer problemas por apendicite supurada, endometriose e peritonite! A fecundação ocorre na trompa, onde se encontram o espermatozoide e o óvulo. A partir daí a musculatura da trompa conduz esse embrião até a cavidade uterina. Na ejaculação existem milhões de espermatozoides, mas somente algumas centenas chegam ao óvulo. Desses, somente um penetra a zona pelúcida e faz a fertilização - Os que não fecundaram, sofrem apoptose. Para que haja concepção deve haver: ↳Hipotálamo deve estar integro, liberando GnRH de maneira pulsátil e coordenada, interagindo com os esteroides sexuis; ↳Hipófise deve ser capaz de sintetizar e liberar quantidades adequadas de gonadotrofinas ↳Espermatozoides em quantidade suficiente, com capacidade migratória e fecundante adequada ↳Líquido seminal depositado nas proximidades do orifício externo do colo uterino na época apropriada ↳Ovários com boa reserva de folículos primordiais ↳Colo deve apresentar condições ótimas e funcionais ↳Trompas funcionais ↳Peritônio pélvico sem obstáculos parar a postura ovular ou para a captação tubário do oócito ↳Endométrio adequadamente preparado por estrógenos e progestógenos para nidação e para nutrição ↳Útero em condições anatômicas e funcionais para gestação ↳Embrião com constituição genética perfeita • Tabagistas, altos níveis de cortisol, trauma e rubéola podem levar a problemas nos espermatozoides • Má formação uterina não é causador de infertilidade, geralmente leva ao aborto no 1º e 2º trimestre de gestação A reprodução humana possui baixa eficiência, a taxa de fertilidade normal é de 20% a 25% por ciclo de menstruação. Primeiro ano de tentativas, podem-se supor taxas de 95% de gestação, o mesmo não acontece para os anos seguintes. Quando maior o tempo de tentativa, menor será a chance mensal. A fertilidade do casal pode variar de acordo com: idade da mulher (é o fator preponderante), idade do homem, tempo de infertilidade, frequência de relações sexuais, existência de patologias ou 2 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 cirurgias prévias que possam comprometer a fertilidade, estilo de vida. Mulher ter mais de 35 anos começa a ter um alertinha. Paciente deve estar esclarecida sobre o risco de não ter filhos de acordo com a idade em que inicie ou pretenda iniciar as tentativas para engravidar. Além de diminuir a taxa de gestação, o aumento da idade da mulher aumenta a probabilidade de abortamento espontâneo, de malformações ferais e de morte fetal, piorando as chances e o prognostico da gestação. Quando o número de folículos primordiais chega a aproximadamente 1.000, a paciente apresenta a sua última menstruação, o que ocorre em média, aos 50 anos de idade. - A idade também não poupa o homem. As variações mais importantes ocorrem a partir de 45 anos de idade. - O período mais fértil, ou a janela de fertilidade, compreende aproximadamente os 5 dias que antecedem a ovulação e o dia ovulatório. - Considerando uma única relação, o dia mais fértil é o que antecede em cerca de 48 horas a ruptura folicular. Nível de estrogênio máximo. - 2x a 3x por semana fazer sexo - Probabilidade para engravidar cresce a após o dia 7 do ciclo, e atinge o máximo ao redor do dia 15. - Muco cervical para período fértil: maior volume, fluidez, transparência e filância – ocorre em geral 2 dias antes da ovulação - Determinação do pico de LH em amostras de urina também é útil. - Monitoramento de crescimento folicular, o endométrio e o muco cervical pela ecografia, sem caráter prático. - Lubrificantes vaginais costumam atrapalhar os espermatozoides. - Café, tabaco, álcool, obesidade e drogas também podem reduzir a fertilidade A FERTILIZAÇÃO: - Espermatozoide sobrevive por 2 ou mais dias no trato reprodutor feminino - O óvulo tem apenas 24h para ser fertilizado após a ovulação • Espermatozoide fertiliza o óvulo: Zigoto começa a se dividir e vai descendo pela trompa de falópio em direção ao útero. • Embrião está confinado na zona pelúcida, as células tornam-se cada vez menores. 3 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 A IMPLANTAÇÃO: - O embrião chega ao útero 5 dias após a ovulação, já como blastocisto (entre 50 e 100 células). Ele sobre ruptura e as células passa a se implantar no endométrio (nidação); - Ocorre replicação e há produção de HCG; - Produção de HCG mantém o corpo lúteo produzindo progesterona, o que ajuda a manter a gestação. CLIVAGEM DO ZIGOTO: - A clivagem do zigoto consiste em repetidas divisões mitóticas. - Zigoto de divide em 2,4,8 blastômeros e assim por diante. - A divisão começa 30 horas após a fertilização - Após 12 a 15 blastômeros – é chamado de mórula - Mórula forma-se 3 dias após a fertilização e penetra no útero. Muco cervical: Efeito de estrogênio ↳Filância: Elasticidade do muco ↳Cristalização (1ª fase): Ocorre aumento de mucina e do cloreto de sódio no mudo cervical. Na microscopia parece folha de samambaia– efeito do estrogênio. Após a ovulação (pico de LH), esse fenômeno deixa de ser observado em virtude da produção de progesterona pelo corpo lúteo. ↳O muco fica mais branco e mais grosso: servindo para dificultar a subida do esperma • DIU de cobre e prata: Altera o muco e impede a subida do espermatozoide. 4 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 - Fase pós menstrual imediata, baixos níveis de estrogênio e efeitos da progesterona: Muco cervical espesso, viscoso e em menor quantidade - Meio do ciclo, 8º dia e a ovulação: top pra espermomigração -> Transparente e filante. VAGINA: Estrogênio - possui ação proliferativa Progesterona - possui ação de proliferação celular e apresenta poder de descamação Vagina possui quatro camadas de células: Basal, parabasal, intermediária e superficial. Primeira metade do ciclo, células eosinofilias isoladas, sem dobras nas suas bordas. É dito LIMPO e os leucócitos estão praticamente ausentes. Segunda metade do ciclo, células basófilas disposta em grupos e que apresentam dobras em suas bordas. É dito SUJO, com grande número de leucócitos. MAMAS: Fase proliferativa: Os níveis crescentes de estrogênio acarretam um rápido desenvolvimento do tecido epitelial e, por conseguinte, ocorre muitas mitoses. Fase secretora: Os níveis crescentes de progesterona, promovem a dilatação dos ductos mamários (mastalgia). Pré-menstrual: Aumento do volume mamária, aumento dos níveis de estrogênio e progesterona. Aumento do volume – Edema interlobulare de proliferação ducto-acinar. Durante a menstruação há a diminuição do número de células glandulares, redução do volume e discreta redução do volume mamário Após menstruação, queda dos níveis hormonais e diminuição do edema. Conjunto de sinais ou sintomas: Mais de 1 sinal ou sintoma Transtorno disfórico pré-menstrual: É grave e deve apresentar pelo menos 5 sintomas e gera a impossibilidade de fazer tarefas diárias. O aumento da progesterona é o maior causador de mudança de humor. Tensão ou síndrome pré-menstrual: Distúrbio crônico da fase lútea do ciclo: A cada 3 ciclos, 2 deles precisam trazer vários sintomas; Sintomas físicos, psicológicos e comportamentais; Impactos negativo na qualidade de vida. 90% - Sintoma pré-menstrual 40% - Síndrome pré-menstrual 8% - Transtorno disfórico pré-menstrual – Muito agressivo Não há hormônios ou marcadores circulantes específicos – Diagnóstico unicamente clínico por uma boa anamnese A SPM e o TDPM devem ser diferenciados de outros sintomas psiquiátricos que se exacerbam no período pré-menstrual – começa na 2ª fase do ciclo. 5 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 Tratamentos: São individualizadas e incluem intervenções no estilo de vida; ↳Boa alimentação; ↳Evitar álcool e drogas; ↳Exercícios físicos podem aumentar os níveis de endorfina. - Não adianta usar progesterona - Diuréticos: Para diminuir retenção de líquido - AINES na dismenorreia – cólica (ácido mefenâmico - Ponstan) - ACO nos sintomas físicos: Uso contínuo, sem intervalos. Pode ser usado inibidores da recaptação de serotonina (ISRS) na TPM e TDPM – pode ser usado continuamente em subdoses ou a partir do 15º dia e depois para. Climatério: Falência ovariana até parar. Transição menopáusica: Ciclos ovulatórios – ciclos anovulatórios – senescência ovariana Menopausa: Última menstruação com confirmação após 1 ano pelo menos (Ex.: parou em maio/22 e confirma em maio/23). Sintomas e complicações na menopausa: - Amenorreia - Fogacho - Secura vaginal Pós menopausa: Deficiência de estrogênio - Menopausa precoce: antes dos 40 anos - Menopausa tardia: Após 55 anos - Pós menopausa: 12 meses após a menopausa até 65 anos. - Senilidade – Após 65 anos Perimenopausa: Diminuição de estradiol, aumento de FSH - Ciclos anovulatórios - Irregularidade menstrual - Elevação de FSH - Queda de inibina - Estradiol levemente elevado no início, diminui após - Sem alteração no LH - Pode haver sangramento uterino anormal • Diagnóstico retrospectivo • Diagnóstico clinico laboratorial: FSH acima de 40, baixa dosagem de inibina, amenorreia e fogachos • Mulheres usuárias de ACO – Dosar FSH no último dia de cartela, repetir dosagem após 30 dias 6 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 Pós-menopausa: - Produção nula de estrogênio e progesterona - FSH e LH altos e queda de seus níveis alguns anos apís • SINAIS E SINTOMAS: - Amenorreia prolongada - Fogachos - Diminuição de libido - Alteração de humor - Atrofia vaginal - Sangramento uterino normal - Dificuldade de concentração - Osteoporose - Aumento do risco de doenças cardíacas TUDO É PROGESTERONA • Devido à existência do feto: Sistema de nutrição adequada • Sobrecarga hormonal: Aumento de progesterona e estrogênio • Ação mecânica pelo útero gravídico Modificações cutâneas: - Alterações atróficas: estrias gravídicas (estrias vermelhas são mais jovens devido a ruptura do colágeno pois o paciente engorda muito rápido) - Alterações vasculares cutâneas: vasodilatação pelo estrogênio - Eritema palmar: Pela vasodilatação - Telangiectasias/angiomas/aranhas vasculares - Alterações pigmentares - Linha nigrans: Linha que vem do apêndice xifoide até a linha púbica, aumento de progesterona - Cloasma ou melasma gravídico: AC também causa – aumento de progesterona. Quando há a quitação da placenta o melasma tende a diminuir. 7 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 Hipersecreção das glândulas sebáceas – Resulta de um aumento da ação da progesterona. A pele da festante torna-se mais oleosa, o que predispõe ao aparecimento de acne e queda capilar. - Muita acne, grau 3 ou 4 - Aumento explosivo da progesterona pela oitava, décima semana. Modificações osteoarticulares: - Postura e marcha: O peso do útero, feto e anexos coloca o centro de gravidade da gestante para frente. Para corrigir o eixo corporal, a gestante assume a atitude involuntária de lordose lombar. Marcha anserina (Pés abrem, aumenta o eixo de equilíbrio, faz lordose o que gera dor nas costas) - Lombalgia se dá pelas alterações posturais, por espasmos musculares e a diminuição entre as vértebras. Modificações nas mamas e aparelho genital: - Mastalgia: Congestão das mamas a partir de 5 semanas de gestação. Este aumento decorre de hiperplasia de elementos glandulares com proliferação dos canais galactotrófos e ramificação dos ductos mamários. ↳BETA-HCG começa a se multiplicar; ↳Bem no início é papel da progesterona. -Tubérculos de Montgomery: Glândulas mamárias acessórias e glândulas sebáceas hipertrofiadas. - Rede de Haller: Aumento da vascularização venosa a partir de 16 semanas de gestação. - Sinal de Hunter: Aumento da pigmentação dos mamilos, tornando seus limites imprecisos, a partir de 20 semanas de gestação. - Preparo da mama para lactação: Ocorre aumento no número de ductos intralobulares, lóbulos e alvéolos, sob efeito de estrogênio, progesterona, hormônio placentário, prolactina, cortisol, insulina. Alvéolos terminais inativos-> secretoras de leite ↳Progesterona bloqueia a prolactina, no final da gestação, há predomínio dos efeitos da prolactina. • Prolactina – produz o leite • Ocitocina – ejeta leite • Ansiedade aumenta o cortisol e diminui a progesterona Aproximadamente 3 dias após o parto há depuração de estrogênio e progesterona, possibilitando a secreção láctea (apojadura). Durante a sucção do mamilo há incremento agudo da prolactina. Ocorre também ação da ocitocina nas células mioepiteliais, fazendo a contração e ejeção de leite. - Útero: Órgão muscular que sofre hipertrofia e hiperplasia. No final da gravidez -> Aumento volumétrico de 1000x Parede uterina -> Afinamento progressivo, até 1,5cm - Tira o nenê e faz 10u de ocitocina = útero contrai e para de sangrar (artérias espiraladas) 8 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 - Colo uterino: A consistência e a coloração da cérvice se alteram pelo edema e aumento da vascularização. A cérvice torna-se amolecida (progesterona exacerbada) e roxa. Ocorre hiperplasia e hipertrofia das glândulas cervicais e eversão do epitélio colunar. O muco cervical torna-se viscoso, mais espesso e não se cristaliza quando desidratado. O colo uterino é protegido pelo tampão mucoso, que é eliminado nos dias que antecedem o parto, devido ao afinamento e encurtamento da cérvice. - Vagina: Apresenta-se violácea. As células musculares e as papilas da mucosa hipertrofiam. A vagina aumenta de comprimento e largura. Ocorre afrouxamento do tecido conjuntivo. O aumento da vascularização e da atividade glandular resulta em aumento da secreção vaginal, que assume aspecto leitoso por conter células epiteliais descamadas. O PH vaginal torna-se ácido pela ação dos lactobacilos sobre o glicogênio dasparedes vaginais. - Vulva: Violácea. Hipertrofia de grandes e pequenos lábios. Modificações respiratórias: - As alterações são mais pronunciadas após 37 semanas. Retornam ao normal após o nascimento; - Há maior movimentação do diafragma (?) e do tórax que leva a um aumento de volume corrente; - Expiração torna-se mais demorada; - Dispneia fisiológica decorre dos efeitos da progesterona – Hiperventilação, alcalose respiratória - Pode dar congestão nasal e aumento de secreções Modificações hemodinâmicas: - A síndrome hipercinética define o sistema cardiovascular da gestante – hemodiluição. - Aumento da frequência cardíaca em 10/15 bpm - Desvio do eixo cardíaco para esquerda – pela elevação do diafragma - Débito cardíaco aumenta e tinge seu pico entre 20-24 semanas. - Resistencia vascular periférica: Diminui mais acentuadamente no início da gestação • Aumento dos eritrócitos não acompanham o aumento do volume plasmático – ocorrendo uma anemia fisiológica na gestação. - Pressão arterial (PA): A redução é mais acentuada no segundo trimestre. A queda da pressão arterial diastólica é mais acentuada do que a sistólica - Pressão venosa: O útero em crescimento comprime as veias pélvicas e a veia cava inferior, o que dificulta o retorno venoso e aumenta a pressão venosa dos membros inferiores – Inchaço nas pernas, dores, hemorroidas, varizes... - Hipotensão supinada: Queda significativa do débito cardíaco, pela compressão da VCI pelo útero. Grávida em decúbito dorsal por 5 minutos – reflexo vaso-vagal: Bradicardia, hipotensão e lipotimina. - Volume plasmático: Aumenta cerca de 50% em relação aos níveis pré-gestacionais – pico em 30/34 semanas. - Eritrócitos: aumento de 20/30% no número de hemácias, aumento da demanda de oxigênio. - Leucócitos: Leucocitose relativa no segundo e terceiro trimestre de gestação. Não é útil pedir hemograma. -Plaquetas inalteradas -Fatores de coagulação: Os níveis de fibrinogênio estão aumentados em até 50%. • Aumento de incidência de TEP e TVP de até 5x durante a gestação Modificações endócrinas: - Prolactina: Aumenta 10x o seu valor normal, tendo o ápice no início do trabalho de parto. Modificações gastrointestinais: - Útero cresce e desloca o estômago. - Esvaziamento gástrico e trânsito intestinal ficam mais lentos devido a ação da progesterona (constipação e hemorroidas) 9 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 - PIROSE: Azia do meio para o final da gestação (deficiência na contração do esfíncter esofagiano) - Comprometimento da contração da vesícula biliar e maior predisposição a formação de cálculos pela progesterona Modificações urinárias: - Aumento do peso do rim e do seu tamanho - Perda de proteína e glicose na urina devido a diminuição da capacidade de filtração efetiva - Compressão do ureter – hidronefrose Identificar gestante com fatores de risco; Prevenir os agravos mais comuns; Tratar intercorrências; Educar a gestante; Preparar o casal para o novo ciclo da vida. - Verificar hipotireoidismo, glicose alterada e B9. Consultas pré-concepcional: - Ácido fólico: A partir do momento em que decide engravidar é feita a introdução. O ácido fólico evita erro no fechamento da coluna vertebral, meningocele e coluna bífida – necessário para o primeiro trimestre de gestação. - Gestação de alto risco: Diabetes tipo II: patologia cardíaca na criança e bebê GIG - Exames laboratoriais: Consultas pré-natal: - Definir estado de saúde da mãe e do feto - Avaliar idade gestacional (IG) e compará-la com o crescimento uterino - Realizar plano de cuidado obstétrico contiuado - Prevenção ou diagnóstico precoce do câncer uterino e de mama – Fazer no pré-natal mesmo – se nunca fez antes - Atenção à mulher e ao RN na primeira semana pós-parto e em 42 dias – Pré natal tem revisão no sétimo dia e no dia 42. - Depressão pós-parto=30% O Ministério da Saúde preconiza, no mínimo 6 consultas: - 1 consulta no primeiro trimestre - 2 consultas no segundo trimestre - 3 consultar no terceiro trimestre • Na carteira de pré-natal deve constar as consultas, IG, peso, altura uterina, exames, ecos • Vacinas, tipo sanguíneo (Cuidar mãe Rh negativo) Amamentação: Não existe posição correta, nem tempo correto. É necessário que o bebê faça a pega correta e esvazie a mama Alterações fisiológicas: Estrias – rompimento das fibras de colágeno. Linha Nigra – Progesterona Dor lombar – lordose, lombalgia Cãibras Náuseas e vômitos – aumento do HCG Sialorreia Pirose – Esfíncter esofagiano tem contratilidade reduzida (hidróxidos) Constipação – aumento da progesterona Varizes/hemorroidas Polaciúria – diminuição do espaço da bexiga Leucorreia – Progesterona + muco Estado nutricional – ganho ponderal Peso adequado: Ganhar de 11kgs até 16kgs Sobrepeso: 7kgs até 11kgs Obesidade: 5kg até 9kgs Bebê – estado nutricional Segundo trimestre – 400g/semana Terceiro trimestre – 300g/semana • PLACENTA: Ápice do crescimento na 37ª semana Suplementação Suplementação de ferro elementar: - 30 a 40mg/dia a partir de 20 semanas (gestante sem anemia ferropriva) - 40 a 120mg/dia se anemia ferropriva 10 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Daryane Raupp – UNISC – ATM 2026.2 Medida da altura uterina Avaliação indireta do crescimento fetal - Marcador zero: Sínfise púbica - Até o ápice da altura uterina. - Medir até 32/33 semanas Batimentos cardiofetais: - 6 semanas: Ecografia - 11 semanas: Sonar Doppler - 20 semanas: Estetoscópio de Pinard Pressão arterial: - MEDIR EM TOOOOOODAS AS CONSULTAS ↳Considerar alterado PA > 140/90mmhg ↳Duas alteradas - já entrar com medicação - Em pacientes obesas realizar cálculo de ajuste. Avaliação laboratorial: - Hemograma: Hemoglobina - Tipagem sanguínea: Rh negativo - Coombs indireto: a partir da 24 semana e, mensamente, após ↳Avalia a mãe, vê se ela tem reação contra Rh do feto. ↳Não pede no início da gestação pois é necessário que haja contato entre os sangues de mãe e feto. - Glicemia de jejum e teste de tolerância a glicose entre 24/28 semanas - Urocultura - Estreptococo do grupo B: Swab vaginal e retal entre 35/37 semanas - TSH: Hipotiroidismo Sorologia: - VLDR: Sífilis - HIV - Hepatite B: Ig para a hepatite B até 72h depois do parto para a criança não pegar - Toxoplasmose igG e igM • Rubéola não tem tratamento por isso não se pede exame • Se a mulher estiver com rubéola, esperar 3 a 4 meses para engravidar – se não for imune faz a vacina • HCV – Hepatite C não se faz pesquisa também Ecografia: - Nenhuma é obrigatória - Quando mais precoce fazer melhor para saber mais exatamente a IG - Detecta gestações múltiplas - Malformações fetais Vacinas: - Gripe A - Hepatite B - Difteria e tétano (dT) - Difteria, tétano e coqueluche (dTpa) • Dose de reforço se foi feita a mais de 5 anos • Até 36 semana gestacional tem que estar com o esquema vacinal pronto Exercícios físicos: - Prática moderada de 5/7x por semana - Reduz o risco de diabetes gestacional e pré- eclâmpsia - Melhora a função cardiopulmonar
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