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RAIVA Antropozoonose – transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura ou lambedura. Encefalite progressiva e aguda Letalidade: 100% Rhabdoviridae, Lyssavirus – formato de bala de Revólver Tropismo pelo SNC -> O vírus necessita entrar em contato com terminações neurais, penetrando nas fibras nervosas. 2 antígenos principais Glicoproteína – antígeno de superfície que é responsável pela formação dos anticorpos neutralizantes e entrada na célula Nucleoproteína – antígeno especifica APENAS MAMÍFEROS TRANSMITEM E SÃO ACOMETIDOS PELOS VÍRUS DA RAIVA Morcegos: responsáveis pela manutenção da cadeia silvestre - não só transmitem, possuem período maior de latência. Animais de Produção também fazem parte da raiva silvestre. Necessita de contato íntimo - contato de saliva infectada com áreas mordidas ou mucosas (conjuntival ou olfativa). Vírus penetra pela lesão provocada e se replica no local de inoculação inicialmente nas células musculares ou nas células do tecido subepitelial, até que atinja concentração suficiente para alcançar as terminações nervosas, sendo este período de replicação extraneural responsável pelo período de incubação relativamente longo da raiva. Nas junções neuromusculares, por meio da glicoproteina, se liga especificamente ao receptor nicotínico da acetilcolina. Após essa fase, os vírus atingem os nervos periféricos, seguindo um trajeto centrípeto, em direção ao sistema nervoso central SNC). O vírus segue o fluxo axoplasmático retrogrado e o transporte e célula a célula. A partir da intensa replicação no SNC, o vírus da raiva segue em direção centrifuga, disseminando-se através do sistema nervoso periférico e autônomo para diferentes órgãos (pulmões, coração, rins, bexiga, útero, testículos, folículo piloso, etc.) e glândulas salivares, sendo eliminado pela saliva. Multiplicação e eliminação nas glândulas -> paralisia na musculatura de face e pescoço -> não tem deglutição -> sente sede mas não consegue beber Período de Incubação Varia com o local da mordida - +- 3 a 6 semanas à MENOR em cabeça e pescoço. Eliminação de vírus pela saliva -> de 2 a 5 dias antes dos aparecimentos dos sinais clínicos Morte do animal -> entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. SINAIS CLÍNICOS Pródromos: sinais inespecíficos (de 2 a 10 dias) – Mal estar geral, febre baixa, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, irritabilidade, inquietude e sensação de angústica. A infecção profride, surgindo manifestações de encefalite: Irritabilidade, excitabilidade, hiperatividade,tremores, hiprestasia, vocalização anormal, aumento da libido PARALISIA DA MUSCULATURA FARINGOLARINGEANA – Disfagia (dificuldade na deglutição) Forma furiosa: excitação, prurido no local da inoculação, agressividade, alterações da tonalidade do latido, dificuldade de deglutição, sialorreia, contrações musculares involuntárias, incoordenação motora, crises convulsivas, paralisia, coma e morte Forma paralítica: é a variante do morcego. Há a predominância de sintomas paralíticos, o animal vai se afastar das pessoas e procura lugares escuros. Após 24 a 48h surge a paralisia do posterior até a morte do animal.
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