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* RESPONSABILIDADE CIVIL Dano Moral Admissibilidade Evolução Código Civil de 1916 Art. 76, parágrafo único: “O interesse moral só autoriza a ação quando toque diretamente ao autor, ou à sua família.” * RESPONSABILIDADE CIVIL Código Civil de 1916 Art. 79: “Se a coisa perecer por fato alheio à vontade do dono, terá este ação, pelos prejuízos contra o culpado.” Art. 159: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.” * RESPONSABILIDADE CIVIL Zulmira Pires de Lima Argumentos contra a reparabilidade do dano moral: Falta de um efeito penoso durável; A incerteza nesta espécie de danos, de um verdadeiro direito violado; A dificuldade de descobrir a existência do dano; * RESPONSABILIDADE CIVIL A indeterminação do número de pessoas lesadas; A impossibilidade de uma rigorosa avaliação em dinheiro; A imoralidade de compensar uma dor com dinheiro; O ilimitado poder que tem de conferir-se ao juiz; A impossibilidade jurídica de admitir-se tal reparação. * RESPONSABILIDADE CIVIL Reparabilidade do dano moral na CF/88: Art. 5º, V: “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem” Art. 5º, X: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” * RESPONSABILIDADE CIVIL Reparabilidade do dano moral no CC/02: Art. 186: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” * RESPONSABILIDADE CIVIL Natureza Jurídica do dano moral Compensação ao lesado e Desestímulo ao lesante Para Orlando Gomes, trata-se de sanção materializada através de uma compensação pecuniária * RESPONSABILIDADE CIVIL Orlando Gomes (Obrigações, Forense, p.51) “esse dano não é propriamente indenizável, visto como indenização significa eliminação do prejuízo e das consequências, o que não é possível quando se trata de dano extrapatrimonial. Prefere-se dizer que é compensável. Trata-se de compensação, e não de ressarcimento... Exerce outra função dupla, a de expiação, em relação ao culpado, e a de satisfação, em relação à vítima.” * RESPONSABILIDADE CIVIL Dano Moral e Pessoa Jurídica Art. 52, CC/02: “Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.” Honra subjetiva (dignidade, decoro, auto-estima) vs Honra objetiva (Bom nome, reputação, imagem) Súmula 227 STJ * RESPONSABILIDADE CIVIL Dano Moral e Direitos Difusos e Coletivos Art. 1º Lei da Ação Civil Pública (Lei 7347/85) com as modificações da Lei 8884/94 Art. 6º, VI, Código de Defesa do Consumidor Art. 81 do Código de Defesa do Consumidor * RESPONSABILIDADE CIVIL Indenização por dano moral Sistema Tarifário Sistema Aberto Arbitramento Art. 475-C CPC * RESPONSABILIDADE CIVIL Prova do dano moral O dano moral existe in re ipsa, deriva do próprio fato ofensivo. Provado o fato, provado está o dano moral. Exemplo: Súmula 388 STJ * RESPONSABILIDADE CIVIL Legitimidade para demandar pela indenização O próprio lesionado Os herdeiros do lesionado Arts. 943, 12, parágrafo único, e 20, parágrafo único, CC/02 * RESPONSABILIDADE CIVIL Cumulatividade da reparação por danos materiais e morais Súmula 37 STJ: “São cumuláveis as indenizações por dano material e moral oriundos do mesmo fato.” * RESPONSABILIDADE CIVIL Dano Estético Previsão legal- parte final do art. 949 Deformidade física- Dano material e/ou moral Posição do STJ: Dano estético é algo distinto do dano moral, correspondendo o primeiro a uma alteração morfológica de formação corporal que agride à visão, causando desagrado e repulsa; e o segundo, ao sofrimento mental- dor da alma, aflição e angustia a que a vítima é submetida.” Súmula 387
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