Buscar

conforto ambiental e luminotécnica unidade 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 1/31
introdução
CONFORTO AMBIENTAL E LUMINOTÉCNICACONFORTO AMBIENTAL E LUMINOTÉCNICA
CONFORTO AMBIENTALCONFORTO AMBIENTAL
Autor: Me. Lil ian Cristine Witicovski Guinoza
Revisor : Fernanda Delmutte de Andrade
IN IC IAR
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 2/31
Introdução
O envelope e a localização de aberturas re�etem diretamente no conforto do usuário, se
as aberturas estiverem posicionadas onde se tem uma incidência solar intensa, o usuário
utilizará mais ar condicionado e ventilador em dias com temperaturas elevadas. A
topogra�a, localização, trajetória do sol e ventos são partidos para o conforto ambiental
e qualidade de vida dos usuários. Porém, acrescentaremos como diretrizes no processo
formal arquitetônico a e�ciência energética e a qualidade da iluminação natural. Uma
vez que, a etiqueta PROCEL será obrigatória para todos os projetos a partir de 2021.
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 3/31
O reconhecimento dos impactos gerados pelo dióxido de carbono (CO2) sobre as
mudanças climáticas nos últimos anos levou à necessidade de compromissos mundiais
na redução de Gases do Efeito Estufa (GEE) (IDDON; FIRTH, 2013).
Um dos principais setores responsáveis pela emissão desses gases é o ambiente
construído, como resultado dos processos de extração, fabricação, construção,
operação, manutenção e desconstrução (IDDON; FIRTH, 2013).
No Brasil as emissões de dióxido de carbono e demais gases do efeito estufa estão
abaixo da média mundial, porém o setor da construção civil possui quantitativos de
emissões que se assemelham ao dos países desenvolvidos (TAVARES; BRAGANÇA, 2016).
É preciso ter o conhecimento holístico de materiais e processos construtivos, entender
que o envoltório é importante para a e�ciência energética e qualidade ambiental dos
usuários, e que, essas decisões, são capazes de alterar a estrutura formal do projeto.
BioclimatologiaBioclimatologia
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 4/31
A arquitetura bioclimática teve, ao longo das últimas décadas, sua importância
resgatada, sobretudo devido à inclusão da e�ciência energética na agenda mundial
(PEDRINI; TRINDADE, 2015).
Os conceitos de bioclimatologia além de buscarem o conforto térmico dos usuários,
atuam diretamente na redução do consumo energético dos edifícios(PEDRINI;
saiba mais
Saiba mais
Existem alguns exemplos de edifícios construídos a
partir de um conceito ambiental como partido
arquitetônico. O primeiro é a Casa Circular,
projetada pelos escritórios Flock design e Okna
arquitetura, construída no bairro de Pinheiros, em
São Paulo.
O projeto KODA, é um mini protótipo de casa móvel,
que pode ser transportada e adaptada a qualquer
terreno, é pré-fabricada e possui aproximadamente
25m². Foi desenvolvido pelo escritório Kodasema na
Estônia. Como estratégia de sustentabilidade, a casa
possui placas solares no telhado, as paredes de
fechamento são construídas com �nas placas de
concreto com isolamento a vácuo de sílica ativa e
acabamento interior de madeira, assim possui um
controle térmico da casa. E por �m, a PopUp House
da empresa francesa Multipod Studio em que o
estudo estrutural foi essencial para avaliar a
viabilidade do seu projeto em conjunto com o
estudo térmico para de�nir as necessidades de
aquecimento e refrigeração. A casa possui um
isolamento de 30 cm possuindo um coe�ciente de
transferência de calor muito baixo e possui zero de
consumo de energia. Para saber mais sobre os
projetos, acesse os links a seguir:
Fonte: Elaborado pela autora
ACESSAR
ACESSAR
ACESSAR
http://www.flockcircular.com.br/casa-circular-1-atelier/
https://www.kodasema.com/
http://www.multipod-studio.com/popup-house-passive-house/
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 5/31
TRINDADE, 2015).
praticar
Vamos Praticar
Segundo Goçanlvez e Bode (2015), no Brasil, o uso de ar condicionado no comércio
corresponde a 47% do total de energia elétrica consumida no país, seguido pela iluminação
arti�cial, com 22% do total. É sabido que, além da in�uência do clima, a demanda energética
derivada da climatização e da iluminação arti�cial está intrinsecamente relacionada com o
projeto de arquitetura, as características termofísicas da construção, as particularidades do uso
e ocupação e, também a e�ciência dos sistemas. O fato é que o verdadeiro desempenho
ambiental e energético de um edifício só se con�ra como tempo de uso e ocupação, o que pode
ser veri�cado em projeto são apenas tendências.
Fonte: GONÇALVES, Joana Carla Soares; BODE, Klaus. Edifício ambiental . O�cina
de Textos, 2015.
Como é caracterizada a arquitetura que busca economia de energia a partir de soluções
arquitetônicas de conforto?
a) Arquitetura Bioclimática
b) Arquitetura Vernacular
c) Arquitetura Neocolonial
d) Arquitetura Brutalista Paulista
e) Arquitetura Retro�t
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 6/31
Para Vitrúvio (1979) a orientação adequada proporciona melhores condições de
habitabilidade do edifício e da cidade, sendo que a adequação do edifício à natureza não
seria difícil, posto que a natureza nos ensina a maneira de seguir. 
Zoneamento BioclimáticoZoneamento Bioclimático
BrasileiroBrasileiro
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 7/31
O grande objetivo das construções indígenas é o abrigo noturno. A casa dos senhores de
engenho com características da arquitetura portuguesa adaptou-se ao clima ensolarado
com o aparecimento das varandas. A preocupação com a insolação nos edifícios, na
arquitetura moderna, introduz elementos de fachada para barrar os raios solares
conhecidos como brises. No mesmo período no Nordeste aparecem os cobogós. A
arquitetura nesse período buscou a adaptação climática e uma expressão plástica
própria nacional. Até que então surgem, de norte a sul, os edifícios envidraçados do
Internacional Style.
Com os excessos de vidros, aumentaram-se as demandas energéticas, tanto pelo uso do
ar condicionado pelo excesso de calor, ocasionado pelo efeito estufa, tanto pelo excesso
de luminosidade, assim as janelas se encheram de cortinas e as luzes arti�ciais são
acionadas durante o dia (BITTENCOURT, 2004).
O comportamento das temperaturas do ar de um determinado local está
diretamente relacionado com a quantidade de radiação solar direta e difusa
recebidas, com a distribuição de águas e terras, o regime de ventos, o tipo de
cobertura da superfície do solo e a massa edi�cada — que poderão gerar o
reflita
Re�ita
Sabemos que o projeto arquitetônico deve ser um projeto holístico,
com várias abordagens. A análise do entorno, da cidade e do terreno,
possuem várias diretrizes importantes ambientais como:
direcionamento dos ventos, trajetória do Sol,  a umidade relativa do ar,
dessa forma, o posicionamentos das aberturas é de extrema
importância no projeto para se alcançar um conforto do usuário, tanto
térmico, que são as sensações que o usuário vai experimentar dentro
do ambiente, tanto com o conforto lumínico, que será a quantidade de
luz natural dentro de determinados ambientes. Quando pensamos nas
esquadrias e aberturas, o conforto acústico acústico também é um
fator determinante como barreira dos ruídos externos. Quais são as
formas de determinar os materiais das aberturasde forma que os
projetos de conforto (térmico,lumínico e acústico) não entrem em
choque?
Fonte: elaborado pelo autor.
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 8/31
fenômeno das “ilhas de calor” e retardar a dissipação do calor absorvido
durante o dia (TOLEDO, 2006, p.20).
Dessa forma, a inclusão de conceitos bioclimáticos de ser feita no início do processo de
projeto arquitetônico em busca de uma estética, funcionalidade e principalmente
conforto dos usuários.
A escala microclimática, vegetação, topogra�a, tipo de solo e obstáculos materiais ou
arti�ciais, são condicionantes que irão in�uenciar diretamente na condição de conforto
da edi�cação (LAMBERTS e outros, 2014).
PORTO ALEGRE
FLORIANÓPOLIS
CURITIBA
TROPICAL DE ALTITUDE
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
BRASÍLIA
VITÓRIA
SALVADOR
MACEIÓ
RECIFE
NATAL
FORTALEZA
SÃO LUIZ
BELÉM
CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE: Neste clima as temperaturas médias se
situam na faixa de 18ºC a 22ºC. No verão as chuvas são mais intensas (entre
1.000 mm/ano e 1.800 mm/ano) e no inverno pode gear devido às massas
frias que se originam da massa polar atlântica. O clima tropical de altitude se
estende entre o norte do Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul, nas regiões
mais altas do planalto atlântico.
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlLL… 9/31
praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
A cidade de Maceió encontra-se na mesorregião da Zona da Mata Atlântica, situada na costa
litorânea nordestina. A capital alagoana está situada na latitude 9°40' ao sul do Equador e na
longitude 35°42' oeste. O clima da cidade é caracterizado como quente e úmido, com radiação
solar intensa e pequenas oscilações de temperatura, tanto diárias como sazonais. Possui
temperatura média anual de 24,8 °C e variação anual de 2,8 °C entre os valores médios mensais
da temperatura do ar. As temperaturas médias mensais variam entre 22,9 °C e 27,9 °C ao longo
do ano.Observa-se que a cidade de Maceió apresenta um elevado, e pouco oscilante, índice de
umidade relativa do ar (durante dois terços do ano com umidade sempre superior a 90%), o
que contribui para que a temperatura ao longo do ano oscile muito pouco. Por ser uma cidade
litorânea e estar sob a in�uência de grandes massas d'água, apresenta taxas de umidade
relativa do ar com média de 78,3%. A média pluviométrica anual da cidade é de 2.167,70 mm,
porém apresenta importante variação anual quanto à distribuição de chuvas (BRASIL, 1992
citado por MARTINS et. al., 2012, p.66)
MARTINS, Tathiane Agra; BITTENCOURT, Leonardo Salazar; KRAUSE, Cláudia Mariz
de Lyra Barroso. Contribuição ao zoneamento bioclimático brasileiro: re�exões
sobre o semiárido nordestino . Ambiente Construído, 2012, 12.2: 59-75. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/ac/v12n2/05.pdf
Ao analisar o texto e de acordo com a derivada da classi�cação de Köppen, a região bioclimática
de Maceió está em qual divisão do clima brasileiro?
a) CLIMA TROPICAL ATLÂNTICO
b) CLIMA TROPICAL
c) CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE
d) CLIMA SUBTROPICAL
e) CLIMA EQUATORIAL
http://www.scielo.br/pdf/ac/v12n2/05.pdf
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 10/31
A arquitetura bioclimática fomenta a integração harmoniosa entre o ambiente
construído, o clima e as suas relações de trocas energéticas passivas , buscando o
conforto ambiental do usufrutuário e podendo este ser térmico, lumínico, acústico, entre
outros (SANTOS, 2016).
Durante muitos anos, os edifícios foram condicionados arti�cialmente por
meio de aparelhos mecânicos e elétricos para aquecer, arrefecer, ventilar e
iluminar. Com isso, o envoltório do edifício deixou de ser o principal
moderador do clima exterior no ambiente interno e os projetistas passaram
a abdicar da responsabilidade da climatização natural e da su�ciência de
energia (VETTORAZZI e outros 2010 p. 1).
De acordo com Correa (2002) em muitas edi�cações não há o devido aproveitamento da
natural luz natural em abundância em muitas regiões brasileiras, em alguns casos, há a
necessidade de ligar a luz arti�cial para compensar essa falha de projeto.
Problemas de ruído urbano e poluição podem impedir o uso de estratégias
passivas em um projeto, mesmo que o partido arquitetônico, o uso e o clima
sejam favoráveis a elas. Por essa razão, num caso como esse, a iluminação
natural é mais facilmente resolvida no projeto do que a ventilação natural
(GONÇALVES; DUARTE, 2006, P.54)
Estratégias Ativas e PassivasEstratégias Ativas e Passivas
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 11/31
O uso de ar condicionado não é a única solução para os desa�os climáticos e condições
ambientais, na verdade não é a melhor solução quando há um processo de projeto
integrado com vários pro�ssionais envolvidos em busca de uma solução (GONÇALVES;
DUARTE, 2006).
A redução do uso do ar condicionado, para resfriar ou aquecer ambientes, pensando-se
na racionalização do uso da energia, parte das premissas arquitetônicas de acordo com
a análise do clima local (FROTA; SCHIFFER, 2001).
Ventilação Natural e Iluminação Natural
A ventilação nos espaços arquitetônicos pode ser produzida por meios mecânicos
(ventiladores, exaustores etc.); e por meios naturais (BITTENCOURT; CANDIDO, 2010).
Desde a antiguidade, a janela era uma modi�cação da porta. Nas casas
primitivas a luz entrava através da porta e a fumaça saía através do teto. Nos
locais de clima seco, já se encontravam dois tipos de aberturas, uma que
seria lateral para a entrada de luz e a outra seria uma espécie de poço por
onde a fumaça deveria sair (MASCARÓ, 1983 citado por LEITE, 2003, p. 19).
Segundo a NBR 15220-1 (ABNT, 2005a), ventilação natural é a passagem do ar pelo
interior do edifício, através de suas aberturas intencionais (planejadas); in�ltração de ar é
a passagem do ar por aberturas não intencionais (frestas ou aberturas inesperadas)
(TOLEDO, 2006).
Os projetos desenvolvidos pelo arquiteto João Filgueiras Lima, Lelé, utiliza como partido
arquitetônico o uso da ventilação e da iluminação natural, essa estratégia promove:
racionalização energética e diminui os impactos ambientais. Considerar o entorno e a
cidade proporciona, também, humanização dos espaços interno a partir de uma relação
com os espaços externos além do conforto aos usuários (LUKIANTCHUKI, 2010).
A ventilação natural é uma estratégia projetual que deve ser usada sempre que possível
em países de clima quente como o Brasil. Das oito zonas bioclimáticas brasileiras, esta
estratégia é indicada para sete delas, segundo aponta a NBR 15220-3 (MORAIS, 2017).
Conforte a tabela 2.1, a grande maioria das capitais exige ventilação natural como
principal estratégia no verão e mesmo ao longo do ano todo (LAMBERTS e outros, 2014). 
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 12/31
cidades com grande necessidade de ventilação no ANO TODO
cidade com grande necessidades de ventilação VERÃO
Tabela 2.1: Percentual de necessidade de ventilação natural em algumas cidades brasileiras. 
Fonte: Lamberts e outros, (2014 p. 173).
Cidade
Necessidade de
ventilação natural (%
das horas do ANO)
Necessidade de                
ventilação natural (% das
horas do VERÃO)
Belém 88,8 93,1
Brasília 17,3 36,3
Curitiba 6,84 19,9
Florianópolis 36,4 77,1
Fortaleza 85,8 92,3
São Luís 86,7 86,5
Maceió 76,4 84,9
Natal 84,2 88,7
Porto Alegre 23,3 59
Recife 67,8 76,2
Rio de Janeiro 60,9 78
Salvador 57,9 80,6
São Paulo 14,3 45,2
Vitória 60,9 87,44
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL…13/31
Fatores como topogra�a, vegetação e as edi�cações alteram a direção e intensidade do
vento (LAMBERTS e outros, 2014).
Sendo assim a ventilação natural se faz importante para o conforto térmico,
podendo diminuir as temperaturas e o calor interno, aumentando a
satisfação do usuário. Além disso, um aproveitamento apropriado das
correntes de ar naturais pode reduzir o consumo de energia dos edifícios,
por se tratar de um sistema passivo de condicionamento, uma vez que
edifícios bem ventilados não necessitam de climatização arti�cial (MORAIS,
2017).
Os experimentos com modelos em escala reduzida em túneis de vento permitem
resultados quantitativos bastante satisfatórios para o estudo da ventilação natural em
edifícios (TOLEDO, 2006).
saiba mais
Saiba mais
O protótipo físico (maquete) do museu do Amanhã,
projeto do arquiteto Santiago Calatrava para a
revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro,
passou por um ensaio em túnel de vento no
Instituto de Pesquisas Tecnológicas, em São Paulo.
 A interferência do vento é de extrema importância
para a compatibilidade com o projeto estrutural.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ASS I ST IR
O projeto arquitetônico do Museu do Amanhã prevê a utilização de recursos naturais do
local, no telhado da construção, grandes estruturas de aço, que se movimentam como
asas, servirão de base para placas de captação de energia solar (sistemas fotovoltaicos
de 1ª geração).
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 14/31
A ventilação natural pode ocorrer de duas formas distintas: movimento do ar produzido
pela ação dos ventos ou pela diferença de temperatura entre o interior e o exterior
(efeito chaminé) (LUKIANTCHUKI e outros 2016).
Segundo Lamberts e outros (2014), a ventilação cruzada é uma das técnicas mais
e�cazes de ventilação num ambiente, pois exige, basicamente, duas aberturas em
paredes diferentes e certo conhecimento de orientação dos ventos nos períodos
quentes. Vejas as simulações de ventilação cruzada apresentadas a partir das imagens
do livro E�ciência Energética:
Figura 2.1 - Esquema 1 e 2 
Fonte: Lamberts et. al., (2014, p.185)
No esquema 1 e 2, as aberturas permitem maiores velocidades do vento. No esquema 2
é possível observar uma curvatura no curso da ventilação.
saiba mais
Saiba mais
Museu do Amanhã, um desa�io arquitetônico
É possível perceber a integração da arquitetura com
possibilidades inovadoras, tanto quanto à estética e
forma arquitetônica, quanto ao uso da tecnologia a
favor da sustentabilidade ambiental. A água da Baía
de Guanabara foi utilizada para resfriar o ambiente
interno e diminuir a temperatura interna, criando
assim, um microclima.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ASS I ST IR
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 15/31
Figura 2.2 - Esquema 3 e 4 
Fonte: Lamberts et. al., (2014, p. 185)
No esquema 3 e 4, as aberturas são adjacentes, provocando uma ventilação mais efetiva.
No esquema 5, com janelas mais afastadas, tem-se uma melhor distribuição do ar. No
esquema 6, as aberturas (janelas) são muito próximas e provocam um curto-circuito na
ventilação.
Além de um bom projeto de localização e tamanho de aberturas, a correta escolha do
tipo de esquadrias também in�ui na obtenção de um ambiente interno ventilado,
devendo o projetista especi�cá-las muito bem, pois re�etem diretamente na qualidade
do �uxo de ar interno (MORAIS, 2017).
Para proporcionar altas taxas de ventilação, as janelas em regiões quentes e úmidas
deveriam ser amplas, mas sombreadas. Venezianas móveis são interessantes
(BITTENCOURT; CANDIDO, 2010). Ou Brises, que além do seu aspecto funcional, proteger
da incidência de raios solares e assegura a máxima visibilidade externa, ainda tem efeito
decorativo em muitos edifícios modernistas no Brasil (LEITE, 2003).
Figura 2.3 - Esquema 5 e 6 
Fonte: Lamberts et. al., (2014, p. 185)
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 16/31
Figura 2.4 - Brise 
Fonte: ALBERNAZ; LIMA  (1998, p. 99)
As proteções solares são bem-vindas em regiões onde há uma grande intensidade da
radiação solar. Elas atuam no sentido de permitir ou impedir a radiação direta do Sol,
amenizando a temperatura dentro dos ambientes (VANDERLEI e outros, 2019).
Figura 2.5 - Brises soleil 
Fonte: Lamberts; Dutra, Pereira (1997, p. 160) citado por Vanderlei et. al.,, (2019, p. 11).
A ventilação natural é, após o sombreamento, a estratégia bioclimática mais importante
do Brasil (LAMBERTS e outros, 2014).
praticar
Vamos Praticar
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 17/31
Foi no ano de 1936 que ocorreu um marco fundamental na história da arquitetura brasileira: a
vinda do arquiteto Le Corbusier ao Brasil, a convite do então Ministro da Educação e Saúde
Gustavo Capanema, para assessorar a equipe de arquitetos encarregada do projeto do edifício
do Ministério. Desse trabalho, resultou o célebre edifício do Ministério da Educação e Saúde,
concluído em 1943, marco da transformação decisiva da arquitetura contemporânea no Brasil.
(LEITE, 2003, p.32).
LEITE, Juliano Silva de Vasconcelos. Análises de elementos arquitetônicos de
proteção solar em edi�cações institucionais na cidade de Natal/RN Diretrizes
projetuais . Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003.
Neste período, Le Corbusier já estava modi�cando ou aperfeiçoando os conceitos de proteção
solar. Qual elemento a seguir, pode ser aplicado em fachadas como proteção?
a) Alambrado
b) Brise
c) Guarda corpo
d) Alcova
e) Insolação
Ministério da Educação e Saúde/RJ – vista interna.
Lúcio Costa e equipe. 
Fonte: (Bruand, 1999 citado por LEITE, 2003, p. 32)
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 18/31
O conhecimento do clima, aliado ao dos mecanismos de trocas de calor e do
comportamento térmico dos materiais, permite uma consciente intervenção da
arquitetura (FROTA; SCHIFFER, 2001).
Convém salientar a distinção entre desempenho térmico e comportamento
térmico. O comportamento térmico é caracterizado pela resposta física que a
edi�cação apresenta quando submetida às solicitações do clima externo
(variáveis climáticas) e às condições de uso dos ambientes, destacando-se a
geração de calor interno advindo da presença de pessoas e equipamentos
no interior dos ambientes. Esta resposta pode ser identi�cada observando-se
fatores como a variação da temperatura e umidade do ar interno ou dos
�uxos de calor transmitidos através das vedações (paredes e cobertura,
principalmente). Quando tais fatores são confrontados com parâmetros de
referência, ou seja, pré-requisitos que enfocam o atendimento das exigências
dos usuários quanto ao comportamento da edi�cação em uso, tem-se uma
avaliação do desempenho térmico (LAMBERTS e outros, 2010, p. 19).
O desempenho térmico das edi�cações é um fator relevante, que os pro�ssionais de
engenharia e arquitetura buscam adequar em seus projetos, por meio da utilização de
sistemas construtivos e materiais que apresentam desempenho adequado nas
edi�cações (CINTRA, 2017).
A transferência de calor pode ser realizada por condução, convecção e
radiação. Quando há uma diferença de gradiente de temperatura entre
Propriedades Térmicas dosPropriedades Térmicas dos
MateriaisMateriais
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 19/31
superfícies sólidas, o tipo de transmissão de calor que ocorre através do
meio é chamado de condução; quando há transferência de calor em um
�uido emmovimento o nome dado é convecção; já a radiação é
caracterizada por não necessitar de um meio para que ocorra a
transferência de calor (PEREIRA e outros, 2019, p.83).
De acordo com Ferreira e outros (2017), para garantir que as edi�cações tenham um
conforto mínimo, no Brasil, a NBR 15220 (2005) e a NBR 15575 (2013) avaliam o envelope
da edi�cação.
A NBR 15575 considera a zona bioclimática para que as edi�cações atendam às
exigências mínimas relacionadas ao conforto térmico. São três critérios: transmitância
térmica (U) de paredes externas, capacidade térmica (CT) de paredes externas e
aberturas para ventilação, para os sistemas de vedação vertical, nos ambientes internos
e externos(FREITAS; LORENZO, 2016).
Carta Solar
As representações grá�cas em um plano, conhecidas como Carta Solar, Diagrama Solar
ou Grá�co Solar, são as projeções do percurso solar na abóboda celeste da terra
(BITTENCOURT, 2004). A carta solar correspondente de cada cidade refere-se à latitude.
A de�nição dessas projeções, são variações dos ângulos de altura e de azimute solar e,
são diferentes de acordo com as horas e os períodos do ano (LAMBERTS et. al.,, 2014).
De todos os elementos climáticos, a radiação solar é o de comportamento mais
conhecido, bastando marcar a altura e o azimute solar em uma CARTA SOLAR para saber
onde está o Sol em determinado período do ano. A carta solar de uma determinada
localidade é uma função  da latitude do local  (LAMBERTS et. al., 2014).
A parcela que atinge diretamente a Terra é chamada radiação direta e sua intensidade
depende da altura solar (H) e do ângulo de incidência dos raios solares em relação à
superfície receptora  (Evans e Schiller 1994 citado por LAMBERTS et. al., 2014).
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 20/31
Para se saber o posicionamento exato do sol, basta então dispor da carta solar e
construir uma malha para os possíveis azimutes e alturas solares, facilitando a leitura
destes ângulos (LAMBERTS et. al., 2014).
Temos assim linhas radiais que representam os azimutes solares (ângulos medidos no
sentido horário a partir do norte que indicam a diferença entre este e a projeção do sol
no plano horizontal) e círculos concêntricos que representam as alturas solares (ângulos
que medem a diferença entre o sol e o horizonte) (LAMBERTS et. al., 2014).
Figura 2.6 - Trajetória do sol nos solstícios e equinócios 
Fonte: LAMBERTS et. al., (2014, p.73)
Figura 2.7 - Trajetórias solares durante todo o ano 
Fonte: LAMBERTS et. al., (2014), p. 123.
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 21/31
Figura 2.8 - Carta solar para a latitude de 27,6° Sul (27˚35¢48²S - Florianópolis) 
Fonte: LAMBERTS et. al., (2014, p. 123)
Quantitativamente a intensidade da radiação solar, em nível macro, é determinada
principalmente pela latitude, e na microescala, pelo ângulo de incidência sobre o plano
considerado. A escolha do terreno, em sua relação com a topogra�a e os aspectos
relativos à orientação solar do edifício são determinantes nesse aspecto. Assim, o
conhecimento da geometria da insolação é essencial para a sustentabilidade. Ele se
desdobra em aspectos que abrangem a inclinação do eixo de rotação da Terra e a
mudança dos ângulos de insolação ao longo do ano, marcado pelos solstícios e
equinócios (OLIVEIRA et. al., 2009).
A implantação das edi�cações no terreno, a distribuição interna do edifício, a disposição,
a dimensão e a forma dos vãos de iluminação e ventilação e a adequação de
determinados elementos e materiais de construção dependem da insolação no terreno
em que será construído o edifício (ALBERNAZ; LIMA, 1998, p. 314).
Figura 2.9 - insolação no terreno 
Fonte: ALBERNAZ; LIMA (1998, p. 314)
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 22/31
praticar
Vamos Praticar
As soluções de sustentabilidade desa�am os pro�ssionais que projetam os ambientes, além de
suscitar neles e em todos os usuários que representam a sociedade uma importante re�exão.
Essas soluções devem ser consideradas prioritariamente e estar sempre vinculadas às
características geográ�cas regionais pertinentes à diversidade climática do Brasil. A seguir,
algumas soluções sustentáveis que podem e devem ser aplicadas a edi�cações hospitalares
(ANVISA, 2014, p.22 e 23):
Ao observar a �gura, qual a solução adotada para melhorar o conforto ambiental?
a) Soluções paisagísticas
b) Utilização de telhados verdes.
c) Uso da captação da energia solar
d) Soluções de umidi�cação.
e) Brises
Fonte: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Conforto Ambiental em Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde. Série - Tecnologia em
Serviços de Saúde Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, 2014.
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 23/31
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 24/31
indicações
Material
Complementar
FILME
Seremos história?
Ano: 2016
Comentário: O início do �lme é uma análise bem interessante
de um quadro. A pintura chama-se o Jardim das Delícias
terrenas é um tríptico de Hieronymus Bosch, ele foi pintado por
volta do ano de 1500. Os painéis contam uma história e são
divididos em três cenários. O primeiro cenário remete-se ao
Jardim do Éden onde tem um bela paisagem com muitos
animais e possui uma temática religiosas. O segundo painel,
apresenta uma superpopulação, os pecados Mortais são
introduzidos no cenário. E por �m, no último painel, a paisagem
está destruída, apodrecida e retorcida; o paraíso foi
completamente degradado e destruído. Seria essa pintura, a
trajetória do que estamos vivendo atualmente? Nós,
pro�ssionais da construção civil temos um papel importante na
sociedade em busca de um mundo mais sustentável. Vale a
pena a re�exão e como participação do elenco temos o ator
Leonardo DiCaprio.
https://www.youtube.com/watch?v=I0pxnF5JMME
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 25/31
TRA ILER
LIVRO
101 REGRAS BÁSICAS PARA EDIFÍCIOS E CIDADES
SUSTENTÁVEIS
Heywood,Huw
Editora: Marca: GG
ISBN: 8584520953
Comentário: A dica de leitura é de um pequeno manual, um
livro bem prático, rico em ilustrações e que apresenta vários
desenhos como forma de auxiliar nas decisões projetuais. É um
pequeno passo a passo, ideal para alunos que estão
experimentando melhores decisões pensando em um planeta
melhor, na e�ciência energética (para uma arquitetura de baixo
consumo energético) e sustentabilidade ambiental, devemos
então, pensar nos limites dos recursos naturais e nas escolhas
dos materiais.
https://www.youtube.com/watch?v=I0pxnF5JMME
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 26/31
conclusão
Conclusão
Devemos pensar a arquitetura em todo o seu ciclo de vida, as origens dos materiais, o
processo de fabricação, uso e manutenção, reaproveitamento ou �m de vida das
demolições. Todos impactos ambientais que a edi�cação causa ao meio ambiente e nas
fases iniciais de projeto, tentar torná-la sustentável. Ao mesmo tempo, a arquitetura
deve ser funcional, adaptável e e�ciente, tanto nos ambientes internos como no seu
envoltório. Tentar ao máximo inserir estratégias passivas e analisar a bioclimatologia e o
microclima. E por �m, aliar a beleza, é possível, sim, desenvolver uma arquitetura
fortemente expressiva e principalmente, adequada à realidade brasileira.referências
Referências
Bibliográ�cas
ALBERNAZ, Maria Paula. LIMA, Cecília Modesto. Dicionário ilustrado de arquitetura . 1ª
reimpressão / São Paulo: ProEditores, 1997-1998.
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Conforto Ambiental em
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Série - Tecnologia em Serviços de Saúde
Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2014. Disponível em: <
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271892/Manual+-
+Conforto+ambiental+em+estabelecimentos+assistenciais+de+sa%C3%BAde/1972dd59-
4a12-44a8-8d11-7ac348433fba >. Acesso em: 23 jan. 2020.
BITTENCOURT, Leonardo. Uso das cartas solares diretrizes para arquitetos . 4 ed.
UFAL, 2004.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271892/Manual+-+Conforto+ambiental+em+estabelecimentos+assistenciais+de+sa%C3%BAde/1972dd59-4a12-44a8-8d11-7ac348433fba
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 27/31
BITTENCOURT, Leonardo; CANDIDO, Chisthina. Ventilação Natural em Edi�cações .
PROCEL EDIFICA - e�ciência energética em edi�cações. UFAL. 2010.
CORREA, Celina Britto. Arquitetura bioclimática: Adequação do projeto de
arquitetura ao meio ambiente natural . Vitrúuvios, drops 004.07ano 02, abr. 2002.
Disponível em: < https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/02.004/1590 >.
Acesso em: 23 jan. 2020.
CINTRA, Laura Borges. Avaliação das propriedades térmicas de concretos com ar
incorporado. Dissertação, UFU. 2017. Disponível em:
<http://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20167>. Acesso em: 23 jan. 2020.
FERREIRA, Camila Carvalho; SOUZA, Henor Artur de; ASSIS, Eleonora Sad de. Discussão
dos limites das propriedades térmicas dos fechamentos opacos segundo as normas
de desempenho térmico brasileiras . 2017. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212017000100183 >.
Acesso em: 23 jan. 2020.
FREITAS, Ygor; LORENZO, Raydel. Análise de desempenho térmico de edi�cações: Um
estudo de caso na Cidade de Palmas–TO . DESAFIOS-Revista Interdisciplinar Da
Universidade Federal Do Tocantins , 2016, 3.2: 14-25. Disponível em:<
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/desa�os/article/view/1705/9274 >.
Acesso em: 23 jan. 2020.
FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 5 . ed. —
São Paulo: Studio Nobel, 2001.
GONÇALVES, Joana Carla Soares; DUARTE, Denise Helena Silva. Arquitetura
sustentável: uma integração entre ambiente, projeto e tecnologia em experiências
de pesquisa, prática e ensino. Ambiente construído , v. 6, n. 4, p. 51-81, 2006.
Disponível em: < https://www.seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/3720 >.
Acesso em: 23 jan. 2020.
GONÇALVES, Joana Carla Soares; BODE, Klaus. Edifício ambiental . O�cina de Textos,
2015.
IDDON, C. R.; FIRTH, S. K. Embodied and operational energy for new-build housing: A
case study of construction methods in the UK . Energy and Buildings , v. 67, p. 479-488,
2013. Disponível em:<
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378778813005380 >. Acesso em: 23
jan. 2020.
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/02.004/1590
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212017000100183
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/desafios/article/view/1705/9274
https://www.seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/3720
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378778813005380
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 28/31
LAMBERTS, Roberto; GHISI, Enedir; PEREIRA, Cláudia Donald; BATISTA, Juliana Oliveira.
Casa e�ciente: Bioclimatologia e desempenho térmico . Florianópolis : UFSC/LabEEE; .
v. 1 (123 p.), 2010. Disponível em: <
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/�les/publicacoes/livros/CasaE�ciente_vol_I_WEB.pdf
>. Acesso em: 23 jan. 2020.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA., F. O. R. E�ciência energética na arquitetura . São
Paulo: PW, 1997.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. E�ciência Energética na Arquitetura . Editora
ELETROBRAS/PROCEL. Ano: 2014. Disponível em: <
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/�les/apostilas/e�ciencia_energetica_na_arquitetura.pdf
>. Acesso em: 23 jan. 2020.
LEITE, Juliano Silva de Vasconcelos. Análises de elementos arquitetônicos de proteção
solar em edi�cações institucionais na cidade de Natal/RN Diretrizes projetuais .
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003.
LUKIANTCHUKI, Marieli Azoia; CARAM, Rosana Maria. A evolução das estratégias de
conforto térmico e ventilação natural na obra de João Filgueiras Lima, Lelé:
hospitais Sarah de Salvador e o Rio de Janeiro . 2010.
LUKIANTCHUKI, Marieli Azoia, et al. Sheds Extratores e Captadores de Ar: in�uência
da geometria e da dimensão das aberturas no desempenho da ventilação natural
nas edi�cações . Ambiente Construído, 2016, 16.1: 83-104.
OLIVEIRA, Léu Soares e outros. Sustentabilidade e e�ciência energética no ambiente
construído . Grupo de Trabalho sobre o tema da sustentabilidade do CREA/MG. 2009.
Disponível em: < http://www.crea-mg.org.br/images/cartilhas/Sustentabilidade-e-
E�ciencia-Energetica-no-Ambiente-Construido.pdf >. Acesso em: 23 jan. 2020.
PEDRINI, Aldomar; TRINDADE, Sileno Cirne. Aplicação de Conceitos da Arquitetura
Bioclimática como exemplo de E�ciência Energética no Clima Quente e Úmido .
2015. Disponível em: <
https://www.usp.br/nutau/sem_nutau_2010/metodologias/pedrini_aldomar.pdf >. Acesso
em: 23 jan. 2020.
PEREIRA, Daniel Machado Alves; PRAT, Bernat Vinolas; TEIXEIRA, Flaviana Tavares Vieira.
Conforto térmico de um cômodo construído com diferentes tipos de revestimentos
. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 6, n. 12, p. 81-92, 2019.
Disponível em: < http://revista.ecogestaobrasil.net/v6n12/v06n12a06a.html >. Acesso
em: 23 jan. 2020.
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/livros/CasaEficiente_vol_I_WEB.pdf
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura.pdf
http://www.crea-mg.org.br/images/cartilhas/Sustentabilidade-e-Eficiencia-Energetica-no-Ambiente-Construido.pdf
https://www.usp.br/nutau/sem_nutau_2010/metodologias/pedrini_aldomar.pdf
http://revista.ecogestaobrasil.net/v6n12/v06n12a06a.html
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 29/31
SANTOS, Darllan Fabiani da Silva. Arquitetura Bioclimática: A integração do cobogó
ao ambiente construído como ferramenta geradora de conforto térmico e lumínico
em regiões quentes e úmidas . 5° Seminário de Construções   Sustentáveis, 2016.
Disponível em: < https://www.imed.edu.br/Uploads/5_SICS_paper_75.pdf >. Acesso em:
23 jan. 2020.
TAVARES, S. F.; BRAGANÇA, L. Índices de CO2 para materiais de construção em
edi�cações brasileiras . SBE16 Brazil & Portugal: Sustainable Urban Communities
Towards a Nearly Zero Impact Built Environment, Vitória, ES, 2016. ISBN: 978-85-92631-
00-0. Disponível em: < http://sbe16.civil.uminho.pt/app/wp-
content/uploads/2016/09/SBE16-Brazil-Portugal-Vol_2-Pag_927.pdf >. Acesso em: 23 jan.
2020.
TOLEDO, Alexandre Márcio. Avaliação do desempenho da ventilação natural pela
ação do vento em apartamentos: uma aplicação em Maceió/AL . 2006. Disponível
em: < https://core.ac.uk/download/pdf/30370016.pdf >. Acesso em: 23 jan. 2020.
VANDERLEI, Paula Sardeiro; GONÇALVES, Rosana Bacicheti; DA SILVA, Lucas Cardoso.
Diretrizes para projetos arquitetônicos visando o aproveitamento da iluminação e
ventilação natural em salas de aula: estudo de caso . Brazilian Journal of Development ,
2019, 5.9: 16426-16441. Disponível em: <
http://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/3440/3267 >. Acesso em:
23 jan. 2020.
VETTORAZZI, Egon; RUSSI, Madalena; SANTOS, Joaquim CP. A utilização de estratégiaspassivas de conforto térmico e e�ciência energética para o desenvolvimento de
uma habitação unifamiliar . In: Congresso Internacional Sustentabilidade e Habitação de
Interesse Social, Porto Alegre . 2010. Disponível em: < http://w3.ufsm.br/geese/wp-
content/uploads/2010/09/1.pdf >. Acesso em: 23 jan. 2020.
https://www.imed.edu.br/Uploads/5_SICS_paper_75.pdf
http://sbe16.civil.uminho.pt/app/wp-content/uploads/2016/09/SBE16-Brazil-Portugal-Vol_2-Pag_927.pdf
https://core.ac.uk/download/pdf/30370016.pdf
http://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/3440/3267
http://w3.ufsm.br/geese/wp-content/uploads/2010/09/1.pdf
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 30/31
17/05/2022 14:25 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=qsz%2fVipIP0qqc9QZ4iHojQ%3d%3d&l=l6C7%2fZZnG2pOo5Exv4aSFA%3d%3d&cd=NlL… 31/31

Continue navegando