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Conclusões do problema 2 de PERCEPÇÃO

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Conclusões do problema 2 de PERCEPÇÃO
Objetivo 1 – Fluxo dorsal / Fluxo ventral / Percepção 
Fluxo dorsal : 
O córtex estriado é chamado de V1, significando “área visual 1”, porque é a primeira área cortical a receber informação do NGL.
O fluxo dorsal parece servir para a análise do movimento visual e para o controle visual da ação. Acredita-se que o fluxo ventral esteja envolvido na percepção do mundo visual e no reconhecimento de objetos.
As áreas corticais que compõem o fluxo dorsal não estão arranjadas em uma hierarquia serial estrita, mas parece realmente haver uma progressão de áreas em que representações visuais mais complexas ou especializadas se desenvolvem. Projeções a partir de V1 estendem-se para as áreas designadas V2 e V3, porém examinaremos locais mais à frente no fluxo dorsal.
Áreas Dorsais e Processamento do Movimento
Existem no lobo parietal áreas com tipos adicionais de especialização para sensibilidade ao movimento. Por exemplo, na área conhecida como área temporal superior medial (MST), há células com seletividade para movimento linear (como em MT), movimento radial e movimento circular .
Não sabemos como o sistema visual faz uso de neurônios com propriedades de sensibilidade a movimentos complexos na área MST ou das células “mais simples” seletivas ao sentido em V1, MT e outras áreas. Entretanto, três papéis têm sido propostos:
Navegação: à medida que nos movemos pelo nosso ambiente, fluxos de objetos passam por nossos olhos, e os sentidos em que se movem e as velocidades dos objetos em nossa visão periférica fornecem informação valiosa que pode ser utilizada para navegação.
Orientação do movimento dos olhos: nossa habilidade para sentir e analisar o movimento também deve ser utilizada quando seguimos objetos com nossos olhos e quando movemos rapidamente nossos olhos para objetos que, em nossa visão periférica, chamaram a nossa atenção.
 Percepção do movimento: vivemos em um mundo preenchido com movimentos, e a sobrevivência algumas vezes depende de nossa interpretação de objetos em movimento.
Fluxo ventral : 
Paralelamente ao fluxo dorsal, uma progressão de áreas desde V1, V2 e V3, correndo ventralmente em direção aos lobos temporais, parece ser especializada na análise de outros atributos visuais que não o movimento.
Uma das áreas mais estudadas do fluxo ventral é a área V4. A área parece ser importante para a percepção tanto da forma quanto da cor.
de percepção envolvendo tanto forma quanto cor. Uma síndrome clínica rara em seres humanos, conhecida como acromatopsia, é caracterizada por perda parcial ou completa da visão de cores, apesar da presença de cones funcionais normais na retina. 
Uma eferência importante de V4 dirige-se a uma área no lobo temporal inferior, conhecida como área IT. 
 Uma razão pela qual esta área é especialmente interessante é que ela parece ser a última área de processamento visual que é constituinte do fluxo ventral. Foi determnado que uma ampla variedade de cores e formas abstratas são bons estímulos para as células em IT. 
Objetivo 2- Representação espacial e temporal da informação olfatória 
Vias centrais do olfato : 
Os neurônios receptores olfatórios projetam seus axônios para os dois bulbos olfatórios.
As proteínas receptoras olfatórias pertencem à grande família de proteínas chamadas de receptores acoplados à proteína G. Os receptores acoplados à proteína G também incluem uma variedade de receptores de neurotransmissores, e os receptores para os estímulos amargo, doce e umami, descritos anteriormente neste capítulo. Todos esses receptores são acoplados a proteínas G, as quais, por sua vez, transmitem um sinal para distintos sistemas de segundos mensageiros no interior da célula.
A informação olfatória é modificada por interações inibitórias e excitatórias dentro e entre os glomérulos e entre os dois bulbos. Os neurônios nos bulbos também estão sujeitos à modulação por sistemas de axônios descendentes, oriundos de áreas superiores do encéfalo.
Enquanto é óbvio que os elegantes circuitos dos bulbos olfatórios têm importantes funções, não está inteiramente claro quais funções são essas. É provável que eles comecem a separar sinais odoríferos em categorias amplas, independentemente de suas intensidades e possíveis interferências de outros estímulos odoríferos. 
A identificação precisa de um odor provavelmente requer um processamento posterior nos próximos estágios do sistema olfatório. Muitas estruturas encefálicas recebem conexões olfatórias. Os axônios de saída dos bulbos olfatórios seguem através dos tratos olfatórios e projetam-se diretamente para vários alvos. Entre os alvos mais importantes estão a região primitiva do córtex cerebral, denominada córtex olfatório, e algumas estruturas vizinhas, no lobo temporal.
Código Olfatório de População :
Como na gustação, o sistema olfatório usa as respostas de uma grande população de receptores para codificar um estímulo específico. Na presença de um odor cítrico, nenhum dos três tipos de células receptoras pode distingui -lo individualmente de outros odores. 
Entretanto, examinando-se a combinação de respostas das três células, o encéfalo pode, sem ambiguidade, distinguir o odor cítrico do floral, da hortelã e da amêndoa. Ao usar a codificação da população, você pode ter uma ideia de como um sistema olfatório com mil diferentes receptores pode ser capaz de reconhecer tantos odores diferentes.
A via olfatória 
Neurônios I - são as próprias células olfatórias, neurônios bipolares localizados na mucosa olfatória (ou mucosa pituitária), situada na parte mais alta das fossas nasais.
Neurônios II - são as chamadas células mitrais, cujos dendritos, muito ramificados, fazem sinapse com as extremidades ramificadas dos prolongamentos centrais das células olfatórias (neurônios 1), constituindo os chamados glomérulos olfatórios

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