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Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto
 EFIGÊNIA RAMOS ROLIM 
 
Trabalho orientado por: Professora Pulcina do 4 ANO Nome dos integrantes: Kauane de Jesus de Souza n17 e Giovana Nicole de Araújo n12
1.1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho relata a história da artista mineira Efigênia Ramos Rolim, apresenta um pouco de sua trajetória, obras e recursos que lhe eram utilizados.
1.2 INFLUÊNCIA DA HISTORIA DA ARTE:
Conhecer a história da arte é algo que pode transformar completamente o seu olhar, possibilitando não apenas um entendimento sobre a evolução não apenas da arte, mas também sobre a sociedade como um todo. A arte, em suas diferentes manifestações e formatos, está cada vez mais presente no nosso dia a dia.
1.3 TÉCNICAS USADAS PELO ARTISTA:
Efigênia Ramos Rolim transforma papéis de bala, plásticos e outras sucatas em bonecos, animais, bolsas e roupas. Através de um falar repleto de rimas, Efigênia cria um universo fantástico e encantado, cativa seus ouvintes contando suas histórias com ajuda dos objetos que criou, dando a eles, de fato, vida. Sua produção ultrapassa as barreiras entre as Artes Cênicas e Visuais, e sua singularidade é propiciada pela forma que trabalha os “restos” da realidade.
1.4 LOCAL DE ESTUDO E ATUAÇÃO: 
Nascida em Abre Campo, Minas Gerais, em 1931, Efigênia Rolim é escultora, poeta, contadora de histórias e estilista. Hoje, vive em Curitiba e é conhecida como a “Rainha do Papel” por usar papéis de bala em suas obras. Uma de suas criações passou, recentemente, a fazer parte do acervo do Museu Oscar Niemeyer. Atualmente está sendo organizado um plantio de árvores perto da casa dela. É uma tentativa de deixar mais bonita a região onde mora com o filho, que tem paralisia cerebral. Também vão ser arrecadados alimentos e doações. Efigênia está se recuperando de um enfisema pulmonar e não tem conseguido manter a casa e o atelier em que trabalha. Não tem mais dado aquelas cambalhotas por aí. (Sim, até há pouco ela fazia isso). Os médicos pediram para que ela não mexa mais com os papéis de bala porque há o risco de comprometer mais o pulmão. Quando estava no hospital, continuava fazendo festa e rindo, contam os que iam visitá-la. A tristeza só tomou conta quando o filho adoeceu. “Aí partiu meu coração”.
1.5 INFLUÊNCIAS RECEBIDAS OU CONCEBIDAS: 
Efigênia recebeu ainda a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura, a mais alta honraria concedida pela instituição aos artistas brasileiros. Virou nome de rua. Já ganhou prêmio em dinheiro pela sua obra. Mas, a vida não tem sido fácil para ela. A artista está com problemas financeiros.
1.5 OBRAS DO ARTISTA 
A vida e a obra de Efigênia inspiraram a peça de teatro Papel Amassado, Sonho Revelado, dirigida por Eduardo Salles Ulian em 2010. É personagens de dois documentários premiados: “Rainha do Papel”, dos paranaenses Estevan Silveira e Tiomkim (1999) e “O Filme da Rainha” do argentino Sérgio Mercurio (2006).
1.7 COMPARAÇÃO ENTRE AS OBRAS DO ARTISTA COM AS OBRAS VISUAIS: 
Efigênia Ramos Rolim transforma papéis de bala, plásticos e outras sucatas em bonecos, animais, bolsas e roupas. Através de um falar repleto de rimas, Efigênia cria um universo fantástico e encantado, cativa seus ouvintes contando suas histórias com ajuda dos objetos que criou, dando a eles, de fato, vida. Sua produção ultrapassa as barreiras entre as Artes Cênicas e Visuais, e sua singularidade é propiciada pela forma que trabalha os “restos” da realidade.
1.8 CURIOSIDADES: 
Cada obra que realiza com sucata é uma reação ao mundo, uma resposta ao que sofreu, um caminho para a extrema sabedoria.
Onde muitos veem lixo, a mineira Efigênia Ramos Rolim vê a matéria-prima para construir bonecos, carros, casais prontos para ir ao altar ou imagens fantasiosas, que, em seu falar repleto de rimas, transformam-se em objetos artísticos que conquistam o observador pela capacidade de introduzir o fantástico no cotidiano.
A arte, para ela, é uma maneira de enfrentar as dificuldades que passou.
Paralelamente, desenvolveu uma habilidade ímpar para contar histórias e para falar em versos.
1.9 CONCLUSÃO: 
Com Efigênia podemos concluir que inventar é resistir às formas dominantes de um mundo que se quer homogêneo e povoado de "subjetividades para o consumo". Ela implode esse mundo, instaurando outros, heterogêneos, nos modos como afeta e é afetada pelas forças do ambiente, transformando-as em arte, em vida-criação. Efigênia nos ensina também que, além da preservação, de um "discurso conservacionista e um pensamento da conservação, ambos pautados em práticas consideradas saudáveis e comportamentos considerados adequados", podem-se construir novas "linhas de uma aprendizagem experimental, que remetem, sobretudo, àquilo que permanece indomesticável: as ecologias que a vida inventa, menores ecologias" 
2.0 REFERÊNCIAS
www.arte.seed.pr.gov.br
www.gazetadopovo.com.br
www.wikipedia.com.br